Na noite seguinte, um pequeno séquito caminhou cerimoniosamente em direção à Alcova Dourada que situava-se na ala oeste da Cidadela; ante a imponente porta da alcova, o séquito estancou; o Regente fez um sinal para o Conselheiro-mor que sem perda de tempo destrancou e abriu a porta, permitindo o acesso de algumas servas que cuidaram dos preparativos finais para o que estava para acontecer naquele recinto.
Assim que elas saíram, dois lanceiros perfilaram de cada lado da porta; Victor voltou-se para o casal e depois de um pausa solene proferiu seus ditames: “Entrem, meus caros …, a noite e apenas ela testemunhará o que está para acontecer dentro desse recinto …, vejo-os pela manhã ou quando o sino soar!”. Andrey e Raphaella deram-se as mãos e entraram na Alcova vendo a porta fechar-se atrás deles.
-Pensar que minha sorte está nas mãos desse casal! – comentou o Regente com o Conselheiro em tom preocupado.
Bóris permaneceu em silêncio, ocultando sua apreensão com o resultado daquela noite. No interior da Alcova, Raphaella aproximou-se da cama e voltou seu olhar para o Monge; deu um sorriso insinuante sentando-se na beirada do dossel. “Então, cá estamos nós …, me diga, Andrey …, o que você tem que tanto alarde causa nas fêmeas do reino?”, perguntou ela em tom desafiador.
-Melhor que responder a sua pergunta é exibir a razão! – respondeu ele, livrando-se da Túnica e ostentando sua nudez escultural.
Raphaella ao vislumbrar o enorme dote do Monge não foi capaz de esconder a estupefação; sentindo sua boca salivar ela admirava o instrumento cujas dimensões eram estonteantes e inacreditáveis. “Como pode existir um homem com tal virilidade?”, pensava ela ainda saboreando a visão que se descortinava diante de seus olhos. Retomando o controle sobre suas emoções, a cortesã empertigou-se mirando o oponente com imponência; livrou-se ela também de sua túnica, ostentando sua nudez de formas delirantes que faziam todo e qualquer macho mortal pôr-se de joelhos dominado pelo desejo de possuir tal monumento de graça e beleza.
Andrey, por sua vez, também viu-se surpreendido por tanta beleza e sensualidade, emanadas de uma única mulher; Raphaella portava-se com tal exuberância, que seria impossível não ver-se sob o domínio de seus desejos, querendo satisfazê-los todos de uma só vez. Sabedor de que o momento não permitia recuos ou mesmo fraquezas inoportunas, o Monge procurou concentrar-se no que realmente era importante naquele momento. Eles, então, se aproximaram e um abraço selou uma interminável sequência de beijos e carícias cada vez mais voluptuosas.
Andrey tomou Raphaella no colo e levou-a para a cama, onde a depositou cuidadosamente; cobriu-a com seu corpo e ambos retomaram beijos e carícias; Andrey deixou a boca, mordendo o queixo e depois descendo até encontrar os mamilos intumescidos que pareciam gritar para que fossem saboreados como mereciam; ele não se esquivou da doce tarefa, tomando um de cada vez em sua boca e fazendo sua língua passear sobre eles ao mesmo tempo em que os prendia entre os dentes, levando a cortesã a tal estado de êxtase que impunha gemidos e suspiros estimuladores.
Do mesmo modo, o Monge prosseguiu em sua exploração oral, lambendo a barriga e o ventre, até que tivesse ao seu alcance a vulva quente e tão úmida que vertia copiosamente; com a ponta da língua ele se divertiu em provocações na fêmea que se contorcia segurando a cabeça do parceiro tencionando impedi-lo de recuar de sua obrigação, o que sequer passava pela cabeça do macho excitado. E após muita provocação, Andrey tratou de desfrutar do sabor da gruta feminina que vertia caudalosamente, incitando o macho a lamber e sugar com imensa voracidade; a resposta corporal da fêmea foi imediata, pois, contorcendo-se sob o domínio oral, Raphaella experimentou profusos orgasmos que a deixavam submetida ao domínio do macho cujo regojizo era manifestado por insistentes lambidas entremeadas por mordiscadas no clítoris que latejava involuntariamente, fazendo de Raphaella refém de uma boca masculina sequiosa.
Em dado momento, Raphaella desvencilhou-se do domínio do Monge, fazendo com que ele se deitasse permitindo que ela o cobrisse com seu corpo quente e vibrante; passou a utilizar sua boca da mesma forma como o macho lhe fizera, não tardando em chegar ao falo que ela quase não conseguiu cingir com uma das mãos, sentindo toda a sua exuberância pujante que tanto latejava que fazia sua mão pulsar em delirante sincronia. Retribuindo o que recebera, Raphaella envolveu a glande com seus lábios e sugou-a com força, causando uma sensação deliciosamente escruciante no macho que sentiu-se sob o domínio daquela boca abusada.
Mesmo esforçando-se ao máximo, a cortesão não foi capaz de agasalhar o mastro dentro de sua boca, mas com parte dele chegando a quase provocar engasgos, ela dedicou-se a uma felação tão veemente que fez o Monge gemer continuamente. Mais algum tempo decorreu até que ambos tomassem uma posição que lhes permitisse um sexo oral mútuo, recheado com apalpações e muitos orgasmos. Raphaella tinha ciência de que aquela não era uma noite comum e que muita coisa estava em jogo; porém, Andrey era um homem sedutor, envolvente e também um macho requintado.
Tomando a iniciativa de suplantar uma eventual reação do parceiro, a cortesã subiu sobre ele e tomando posição, desceu até que sua vagina engolisse o mastro colossal; ela gemeu muito ao sentir-se preenchida por um membro tão devastadoramente volumoso que ocupara todo o interior de sua vagina, encaixando-se com perfeição; quando conseguiu recobrar a consciência, Raphaella também retomou o controle do momento, passando a cavalgar o macho com um sobe e desce frenético e incessante.
Andrey deleitou-se com o ruído das nádegas da fêmea batendo sobre seu ventre, ora engolindo, ora cuspindo seu mastro sempre com uma enorme tensão provocativa; nem mesmo quando ele a puxou para si, tomando os mamilos em sua boca, Raphaella arrefeceu, inclinando-se de modo provocante e fazendo que sua cintura e seus quadris prosseguissem movimentando-se para cima e para baixo. E foi nesse clima insano de uma deliciosa cavalgada que a fêmea usufruiu de uma caudalosa sucessão de orgasmos que fustigavam seu corpo e sua mente; embora não pudesse admitir, Raphaella descobrira em Andrey um amante digno de louvor, já que desempenhava o papel com um entusiasmo incomum para os machos, alternando vigor e carinho, doçura e virilidade, tudo ao mesmo tempo.
Até mesmo quando ele, impetuosamente, segurou-a com firmeza girando os corpos ao mesmo tempo possibilitando que ele a cobrisse, sem perder o ritmo e a intensidade dos movimentos; agora era Raphaella que sentia o açoite viril e incessante do macho golpeando cada vez mais fundo, impondo a ela orgasmos tão veementes que a faziam gritar de prazer; vez por outra, Andrey sufocava seus gritos com longos beijos em que línguas e salivas transitavam concupiscentes alimentando a fornalha que ardia dentro de seus corpos.
Da mesma forma com que assediava a gruta alagada de Raphaella, Andrey lhe impingia ainda a delirante sensação de ter seus mamilos lambidos, sugados e mordiscados impiedosamente, amplificando a comoção que dominava a fêmea fazendo-a delirar ante um prazer jamais experimentado, ora gemendo, ora gritando, ora murmurando incontáveis palavras de desejo.
A madrugada avançava inexorável, enquanto o casal persistia na cópula que exauria seus corpos drenando energia e transformando-a em intenso prazer; de quatro sobre a cama, Raphaella recebia o macho atrás de si, golpeando o mastro imponente contra sua vagina que já ardia ante tanto assédio que recebera e que parecia infindável. As provocações e incitações também não deixavam de acontecer de um lado e de outro, embora ambos soubessem que em algum momento aquele périplo sexual os condenaria a uma terminação inegável. Ao sentir o membro cutucar seu ânus, Raphaella tentou ocultar seu desespero em ter aquela rija monstruosidade despedaçando seu pequeno orifício que teimosamente piscava de excitação!
Bastou uma vigorosa arremetida para que o intruso rompesse o anel, laceando-o dolorosamente e provocando reações desesperadas na fêmea que tentava resistir à invasão que parecia rasgá-la de dentro para fora, queimando, ardendo e fazendo se seu corpo uma marionete a disposição da voluptuosidade animalesca de seu parceiro cuja impetuosidade se mantinha pertinaz e irrefreável. Raphaella sabia que não era o momento de recuar ou dar-se por vencida, e rangendo os dentes fez o inesperado: jogou seu traseiro contra o bruto invasor provocando que a penetração se desse de modo mais contundente.
Andrey, que não esperava uma reação de tal magnitude, viu-se surpreendido permanecendo imóvel enquanto seu membro irrompia por completo dentro de sua parceira, enluvando-se com justeza e causando sensações indizíveis. Por alguns instantes, o casal quedou-se inerte sem movimentos, como se antegozassem o conclave carnal. Todavia, o Monge logo mostrou-se impaciente, retomando as rédeas da situação e passando a estocar com movimentos vigorosos. Raphaella resistiu sem gritos ou gemidos, mas logo viu que a dor dava lugar ao prazer e logo ela experimentava a situação de mais um gozo proveniente não apenas da curra como também de seus hábeis dedinhos.
Finalmente, após tantos decursos carnais ao longo de uma noite de delicioso embate, Andrey derrotado por sua fisiologia, atingiu seu clímax, expelindo sua carga viscosa nas entranhas da cortesã que ao seu turno mostrava evidentes sinais de exaurimento e fadiga crônica. Deitados sobre a cama de lençóis ainda úmidos de suor e líquidos, eles se olhavam desfrutando de uma sensação que ambos jamais haviam sentido. Raphaella tomou a iniciativa e colou seus lábios no ouvido do Monge confidenciando-lhe suas ideias sobre o que viria a seguir …, após ouvir atentamente as palavras da parceira, ele fitou seus olhos e sorriu …
Após um merecido descanso, o casal tornou a atracar-se com beijos, carícias e findando com cada um tendo na boca o sexo do outro, deixando-os ao sabor de seu desejo, entregues até que os primeiros raios de sol denunciassem a chegada de um novo dia …, um dia repleto de expectativas e também de surpresas …, subitamente, os soldados foram acordados com o som do sino que badalava estridente; um deles olhou para o a porta e com uma expressão estupefata pôs-se a correr em desabalada carreira até o gabinete do Regente.
Pouco depois, uma comitiva composta pelo Regente, Conselheiro-mor, Arquiduque e mais nobres apressou-se em dirigir-se para a Alcova Dourada; sob os olhos sempre atentos do Regente, o Conselheiro tomou nas mãos a chave introduzindo-a na fechadura da porta do recinto. E assim que a porta de abriu o casal surgiu …, de mãos dadas, Andrey e Raphaella tinham enormes sorrisos em seus rostos, deixando todos os presentes confusos e também ansiosos.
-Afinal, digam-me! Quem sagrou-se vencedor desta contenda? – perguntou o Regente com expressão tensa e arfando derrotado pela curiosidade que o consumia – Sejam rápidos! Digam logo o que precisamos e queremos ouvir!
-Na verdade, meu senhor Regente …, eu e o Monge chegamos a uma conclusão – respondeu a cortesã com tom comedido e suave – E creio que essa conclusão o surpreenderá, assim como também surpreenderá a todos os presentes …
-Mas, então, o que está esperando? – tornou a questionar o mandatário claramente irritado com a demora em obter uma resposta – Diga logo que conclusão é essa! Quem venceu?
-Ninguém venceu, meu Senhor! – respondeu o Monge com um tom enfático – Tivemos sim, um delicioso e inesquecível empate!
(NOTA: Grigori Yefimovich Rasputin, o todo-poderoso da Rússia do Czares antes de ser morto foio castrado e seu “instrumento” de 28 centímetros encontra-se em no Museu do Sexo e Erotismo em São Petersburgo) https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/historia-rasputin-o-grande-penis-do-conselheiro-do-czar-esta-exposto-em-museu-russo.phtml