Vou tentar contar as coisas da forma como recordo, mas tomei a liberdade de mudar alguns nomes resumir diálogos que eu não lembro completamente. Essa história começou quando entrei para a faculdade, estava para fazer 18 anos quando recebi a notícia que fui aceito em uma ótima faculdade. A oportunidade de me mudar para um lugar completamente diferente e onde teria a chance de conviver o tempo todo com pessoas da minha idade, já que moraria em um dormitório na faculdade. Finalmente me senti livre para ser eu mesmo, mas não sabia a pessoa que me tornaria.
Meu apelido é feijão, tenho 29 anos e na época da história que relato tinha 1,80, 103kg, olhos castanhos escuros e cabelo também castanho, mas bem claro. Nasci e cresci em uma pequena cidade do interior de minas, sempre cercado de pessoas mais velhas e muito religiosas, não tive muitas oportunidades de me conhecer ou explorar meus interesses já que minha cidade não tinha nem cinema. Talvez por conta disso fiquei ansioso ao saber sobre a faculdade e com o que poderia vir, decidi me mudar um mês antes das aulas começarem com a desculpa que indo antes poderia conhecer melhor a faculdade e me habituar com o dormitório.
Chegando no campus percebi que era bem afastado da cidade e que só ele já era quase do tamanho da minha cidade. Meus pais me levaram para comprar coisas para o quarto como lixeira, mesa para o computador e outras coisas do tipo já que os únicos moveis fornecidos pela faculdade foram duas camas e um armário embutido na parede para guardar as roupas. Ao chegar ao quarto, tivemos uma baita surpresa ao encontrar o quarto já arrumado com uma tv e um frigobar, o armário também já estava com a roupa do meu colega de quarto, logo presumi que ele já fosse veterano ou tivesse chegado mais cedo como eu. Depois de me despedir da minha família subi, terminei de arrumar minhas coisas e fui procurar um lugar para fumar um cigarro antes de dormir, já que no dormitório é proibido e no campus não.
Eram umas 4 horas da manhã quando acordei querendo mijar e percebi que tinha alguém deitado na cama ao lado da minha, pela pressa e pelo sono acabei correndo para o banheiro e logo voltei a dormir presumindo que meu colega de quarto tinha entrado e eu nem vi. Na manhã seguinte acordei com ele jogando videogame deitado em sua cama, o jogo estava mutado, então fiquei deitado mais um pouco até acordar de vez e pude observa-lo, era um cara de 24 anos, um pouco mais alto que eu, talvez 1,83, ombros bem largos e um corpo bem grande e com o cabelo castanho e os olhos de um azul claro. Quando percebeu que acordei começou a falar comigo ainda olhando para o jogo que percebi ser algo de luta.
Qual é teu nome?
André, mas pode me chamar de feijão.
Prazer, Matheus... mas por que feijão?
Os moleques lá da rua que me chamavam assim, era besteira de criança, mas acabou pegando – Respondi rindo
Saquei
Fui me trocar e sai para almoçar já que pretendia andar pelo campus, passei o dia inteiro passeando de um lado para o outro daqueles prédios e tentando conhecer o máximo de lugares que conseguia. Logo descobri que o dormitório dos meninos fica de um lado do campus e o das meninas do outro, para evitar o sexo nos quartos há um porteiro e um segurança que barram a entrada de qualquer mulher no nosso dormitório após as 5 da tarde e se há alguma lá dentro eles vão no quarto pedir para que saia, assim se foram minhas expectativas de sexo fácil com várias garotas. Cheguei no quarto umas 17 horas e dei de cara com o Matheus de cueca, na hora recuei um pouco pela vergonha, achando que entrei enquanto ele se trocava, mas ele explicou que gostava de ficar assim no quarto e perguntou se tinha algum problema, prontamente disse pra ele relaxar e ficar à vontade, só tinha me assustado,
Pude perceber que apesar de largo e grande, ele não era gordo e nem forte, ele tinha o peito definido, braços grossos e uma pequena barriga de chope. Já havia tido uma experiencia com outro menino e não foi muito boa, não me considerava gay ou bissexual, mas seu corpo me chamou muito a atenção. Fui mexer no computador um pouco e pouco tempo depois ele veio falar comigo:
É o seguinte, como é um banheiro só, punheta é só na cama fechou?
Beleza. -respondi rindo- E pelo jeito vai ser osso, fiquei sabendo que os dormitórios são separados, achei que ia ser mais fácil transar.
O jeito é arruar um lugar escondido ou bancar um motel, mas vai ser foda mesmo, o campus é cheio de câmera e só pra chegar no motel já é uma baita caminhada.
Com esse tampo nem compensa
Sei lá, não consigo ficar sem mulher, pelo menos duas vezes por semana preciso dar uma aliviada.
Falando isso ele se esticou para pegar algo na prateleira e pude ver um volume bem aparente em sua cueca, sem reação tentei desviar os olhos pro computador, quando ele foi pra janela percebi que estava fumando um cigarro.
Não é proibido fumar aqui?
Desculpa, você não gosta do cheiro? Eu apago.
Não, é que eu tava indo na praça pra fumar.
Agora é tranquilo porque não tem ninguém, o guarda pode até sentir o cheiro, mas ele não vai saber de onde ta vindo por causa do pano em baixo da porta, mas quando tiver mais gente no prédio o pessoal pode reclamar.
Me empresta o fogo então.
Acendi um cigarro e fui na janela fumar com ele. A 10 anos não havia tanta tecnologia, passamos a conversar durante o dia e as vezes até jogava com o Matheus, nunca fui muito bom nessas coisas, mas ele tentava me ensinar. Passávamos o dia todo no mesmo quarto e ainda íamos almoçar e jantar juntos no restaurante da faculdade, foi inevitável que uma amizade surgisse. Mas eu ainda tinha muita vergonha dele, ficava de samba canção o tempo inteiro, mas sempre com uma camiseta.
Matheus batia punheta quase todo dia e um dia aproveitei o momento em que ele batia punheta pra criar coragem e fazer isso também já que ele não teria motivo para me julgar. Pude ver que ele se masturbava tranquilamente em baixo das cobertas e dava alguns suspiros mais profundos, então me virei para a parede e comecei a me masturbar também. Ficamos uns 20 minutos nisso até que ouvi o gemido de tesão de Matheus ao gozar e acabei gozando também, logo depois eu dormi todo gozado. O restante daquela semana foi basicamente isso, minha vida se resumia a fumar, conversar e bater punheta antes de dormir.
Domingo passei o dia dormindo e durante a tarde sai pra tentar ver um pouco mais da cidade, quando cheguei percebi que estava só o porteiro dormindo. Subi para o quarto e chegando na porta pude sentir um cheiro estranho, quando entrei que o Matheus tava fumando e logo perguntei o que era aquilo:
É maconha, nunca fumou?
Mano, se alguém te pegar fumando isso aqui você é expulso. Tá louco?
Estourou um cano aí o Seu Odair foi atras de alguém pra arrumar, ele ainda deve demorar uma hora pra chegar, ninguém vai sentir o cheiro não. Não quer dar um trago?
Tô tranquilo, mas pode fumar aí de boa, só coloca uma camisa na maçaneta pra fumaça não sair por ela.
Ou, provavelmente não vão conseguir ninguém hoje, o porteiro falou que podíamos pegar água na pia do refeitório que ainda ta funcionando.
Mó preguiça de ir lá, vou tomar banho só amanhã mesmo.
Daqui a pouco vou lá buscar, se quiser pego pra você também, mas vamos ter que tomar banho de caneca.
Beleza mano, valeu.
Fui ver meu facebook e logo Matheus estava de volta com duas mochilas e um balde, ele encheu as mochilas com garrafas e trouce tentro do balde uma panela com agua quente. Depois de ir para o banheiro ele me chamou e disse que era melhor tomarmos banho juntos pra não gastar tanta agua e aproveitar que estava quentinha. Não vendo nenhum problema, coloquei uma cueca e fui pro banheiro, mas ao chegar lá me deparei com o Matheus pelado. Fiquei muito envergonhado principalmente ao ver seu o tamanho do pau dele. Começamos a tomar banho, mas não conseguia tirar os olhos dele, tentei terminar o banho o mais rápido possível e fui fumar um cigarro, ele saiu logo depois e acendeu a ponta do baseado dele. Conversa vai conversa vem, ele começou a zombar de mim na brincadeira:
Não quis tirar a cueca né? Vergonha do piruzinho?
Para mano, -respondi rindo- tava com vergonha.
É por isso que teu apelido é feijão?
É
E é tão pequeno assim?
Não, me deram esse apelido quando eu era criança, ele cresceu um pouco.
Só um pouco? Hahahaha
Infelizmente –respondi rindo também.
Mas você é viado né? - eu gelei com essa pergunta.
Não mano, desculpa por olhar àquela hora, só fiquei curioso... o teu parecia grandão.
Sossega, eu nem vi que você olhou, é que eu ia te fazer uma proposta, mas deixa quieto então.
Dizendo isso Matheus foi dormir e eu também fui deitar, mas nçao dormi com a curiosidade do que poderia ser essa proposta.
Continua...