Divã - As confissões da senhora Telles (parte 1 de 4)

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Gay
Contém 3933 palavras
Data: 26/05/2021 19:32:36

Existem sessões que ficam marcanas na memória de um terapeuta. Umas de minhas mais intensas foram as que tive com a senhora Telles, esposa de riquíssimo empresário da Zona Oeste, dono de uma grande rede de comércio na região.

Como ela chegou até mim, é um mistério. Disse ter sido indicada por outro paciente, o qual jamais revelou a identidade. E quando chegou, cheia de receios, não imaginei que nossa consulta seria tão rica. Em nosso primeiro encontro, era minha última paciente do dia, uma sexta feira e eu havia dispensado minha secretária mais cedo pois a mesma ia viajar para a casa de parentes naquele feriado prolongado na segunda.

Quando a recebi, senti receio em seus olhos, ela vasculhou todo o consultório, parecendo olhar atentamente cada milímetro cúbico.

- Está sozinho? - foi a primeira coisa que me perguntou, antes mesmo de responder minha saudação.

- Tive de dispensar minha assistente, então somos apenas eu e você. A maioria das salas já encerraram o expediente por conta do feriado prolongado. - e tentei relativizar - Se não se sentir a vontade, e desejar agendar um outro dia e horário, vou ent...

- Está perfeito assim - atropelou minha explanação. E entrou e continou a olhar toda a sala, como se procurasse alguém escondido atrás de algum móvel.

Seu perfil de paciente era muito comum, vestia roupas discretas, apesar de boa marca, usava óculos escuros e mantinha os cabelos presos. Além do que, agarrava a bolsa rente ao corpo como se por medo de alguém lhe tomar. Pessoas assim chegavam cheias de travas, tinham muito o que falar, mas séria difícil arrancar qualquer coisa, ainda mais em um primeiro encontro.

Porém, como todo o trabalho de garimpo, com o esforço e técnicas certas, sabia que tiraria ouro de lá. Obviamente aquele não era meu maior plano para uma sexta a noite, porém, amo meu trabalho e senti que seria uma consulta bastante proveitosa.

Ela sentou, sem se deitar no divã, ficou reta, estática.

- Prefere que eu lhe chame como? - perguntei, sem rodeios.

- Sra Telles - respondeu bastante enfática.

- Certamente. O que a trouxe hoje, senhora Telles?

- Meu marido... Descobri que ele vem tendo casos com... Outros homens...

Falou de forma baixa be rápida, como se tivesse medo de estar sendo gravada. Logo então se calou, como se imediato estivesse arrependida.

No mesmo momento, ela criou barreiras em torno de si mesma, e eu decidi decidi que o caminho direto não seria o certo. Achei melhor, acalmar primeiro.

- Senhora Telles. Longe de mim querer influenciar sua narrativa, mas sugiro que comece aos poucos. Por que não me conta como conheceu seu marido, como é a relação dos dois? Conforme for se sentindo a vontade, pode seguir dai. Não se preocupe, você é minha última paciente do dia e não seremos interrompidos. Vale lembrar que a relação médico paciente é estritamente pessoal, a qual, não sou autorizado a revelar a ninguém, nem mesmo em juízo, sem as devidas autorizações - e sorri, como em cumplicidade.

Senti que ela relaxava, talvez pelo reforço da garantia do sigilo, algo intrínseco a esse tipo de convívio, mas que nem todos acreditam de imediato. Ou então, era possível que sua mudança devesse ao fato de eu parecer ter lhe tratado com algum tipo de exclusividade. tendo em vista o horário promissor e a perspectiva de um atendimento além do horário combinado

Seja o que fosse, o fato é que ela sotriu e tirou os óculos escuros, excelente sinal.

*

Muito bem, doutor. Acho melhor começar assim, por onde o senhor propôs.

Acontece que eu e meu marido fomos... Digamos destinados um ao outro. Digo isso sem medo de parecer uma romântica imatura. Pois minha afirmação se deve a toda a maneira como nosso relacionamento se desenvolveu.

Fomos amigos desde a infância, nossas famílias sempre se deram muito bem e nossos pais jamais esconderam o prazer que teriam se elas se unissem através de nosso matrimônio.

Cristian sempre foi um homem bonito, tanto na infância quanto na adolescência, e eu... Bem, modéstia a parte, não ficava nem um pouco atrás.

Começamos a namorar aos 14 anos e jamais nos separamos. Brigamos, era óbvio, inúmeras vezes, mas nada digmo de nota. Acho até que nossas brigas eram mais uma tentativa de nos enquadrar do que própriamente fruto de algum desentendimento. Afinal, que casal não briga, não é mesmo, doutor?

O fato é que Cristian sempre me tratou com muito respeito... Mais do que isso. Sempre me tratou com devoção. Ele parece o Gomes da família Addans, Rsrs. Desculpe, é que me lembrei que no colégio ele, inclusive, ele me chamava de "Cara mia"

O fato é que eu era muito feliz e muito invejada também. Minhas amigas morriam de inveja e não havia uma pessoa em nosso colégio ou bairro que não conhecesse o casal de ouro, Cristian e Renata. Bons tempos o do colégio.

Cristian e eu crescemos, noivamos, casamos. Seguimos a risca todo o protocolo. Nunca tive outro homem, doutor e sei que ele nunca me traiu com outra mulher...

Nós mulheres sabemos... Sempre sabemos quando nossos homens estão interessados em outras. Podemos ignorar, fingir naturalidade, mas sabemos. Nenhuma de nós é pega despercebida... Agora... Homens com atração em homens... Bem... Acho que não fomos treinadas pra isso, não é mesmo?

Cresci lendo romances, assistindo novelas e me expecializei na arte da investigação de possíveis traições. O cheiro de um perfime diferente, um fio de cabelo, observar alguma troca de olhares suspeita com outra mulher... E nunca identifiquei nada.

E bem... Para ser sincera... Como poderia suspeitar que eu devia ter me atentado para suas companhias masculinas? Como te falei, a literatura não preparou nós mulheres para esse tipo de situação. E Cristian foi sempre tão viril... Nunca me faltou na cama

Nossa relação? Sempre foi ótima. Porque me olha assim, doutor? Tudo bem, nem sempre ótima, mas... Satisfatoria. O senhor não espera que 15 anos de casamento guarde o mesmo vigor dos tempos de namoro, não é?

Mas Cristian ainda me procurava. E haviam noites especiais em que ele chegava, aparentemente possuido por algum espírito sátiro, e me tomava de um jeito que eu não entendia. Era... Mágico.

Acho que nossa relação só não era mais intensa muito por culpa minha, sabe? Eu nunca foi muito ativa na intimidade. Mamãe sempre ensinou que o papel de uma boa mulher era aguardar a investifa de seu homem.

*

- É muito comum para pessoas traidas, culparem a si próprias pela infidelidade do cônjuge - comentei.

- Eu sei... Mas eu não me sinto culpada.

- E se sente traída? - perguntei rapidamente e senti que, sem querer, havia me atropelado. Aquela pergunta deveria vir depois

- Como assim? - senti seus olhos faiscarem, não de raiva, mas de curiosidade. Ainda era cedo, achei melhor contornar a situação e fazer com que ela voltasse seu relato.

- Me diga, quanto de fato a senhora começou a desconfiar de Cristian?

*

Bem... A verdade é que nunca desconfiei... Eu o flagrei.

A posição de meu marido exigia inúmeras viagens, algumas eu o acompanhava, outras não. Antes que pergunte, ele nunca me impediu ou insinuou de qualquer forma que eu não devia acompanha-lo. Sempre deixou a decisão pra mim.

Naquela noite em específico, ele voltaria de viagem a noite. Fui para a cozinha lhe preparar um bom jantar. Temos empregados para isso, mas gosto de fazer a comida eu mesma quando a ocasião é especial. Sempre fui boa nisso.

Naquela semana, em específico, eu estava um tanto quanto indisposta. Peguei uma dessas viroses de verão. Na verdade, meu marido estava chegando de véspera, pois antecipou seus compromissos para estar comigo. Eu acabei melhorando, mas não o avisei, pois estava saudosa de sua companhia. Então, aquele jantar seria uma surpresa.

Mas a surpresa foi minha. Quando chegou do aeroporto, por volta das 22h, me enviou mensagem alertando. Eu não o respondi, o que ele imaginou significar que eu estava nos meus aposentos, recolhida.

Esperei avidamente sua chegada. Não haviam empregados na casa. Seriamos somente eu e ele

Cauã, nosso motorista, foi buscá-lo. Meu marido odeia pegar táxis. Então quando escuto o som do carro estacionando na garagem, vou ao seu encontro. Aguardo na cozinha, de frente para a porta de acesso da garagem. Mas ele não entra de imediato. E eu escuto uma conversa.

Sim doutor, um dos meus grandes pecados sempre foi a curiosidade. Não me orgulho, mas assumo. Eu me acheguei na porta, a tempo de ouvir parte do que era falado..

- Está tudo tão quieto. Sabe se ocorreu alguma coisa? - meu Cristian havia perguntado.

- Sinceramente não sei, senhor. A patroa tem andado indisposta e nos dispensou cedo hoje. Deve ter ido se deitar.

- Sim, por isso vim logo. Estava preocupado. E morrendo de saudades também... Dela... E de ti.

Acho que repassei umas dez vezes esta frase em minha cabeça sem conseguir entender. Eu tinha certeza que tinha ouvido cada palavra, cada letra, mas ainda assim, não fazia sentido.

- Senhor... - nosso motorista hesitou - não sei se é uma boa idéia... Sua esposa.

- Eu vou ter com ela agora. Só preciso de uns poucos minutos contigo. Matar a saudade, não estou a pedir muito

E estutei o som estalado de lábios acompanhado do desavivelar de cintos.

Naquele instante, quebrei a inércia que me abatia e corri para dar a volta e adentrar, pelo quintal e chegar à janela que dá acesso a garagem. Foi uma cena que ficou gravada em minha mente.

Meu marido de joelhos, sua cabeça e seus cabelos castanhos bem seguros pela mão negra de nosso motorista. Cauã estava vom a camisa do uniforme aberta, as calças arriadas até o joelho. Era um homem forte, um belo corpo. Os músculos de seu peito retraiam a cada respiração forte. Não conseguia ver a expressão de meu marido, mas a julgar pela de Cauã, deveria estar se deliciando sugando todo seu órgão.

Engraçado, pois minhas amigas já brincaram comigo inúmeras vezes que eu tinha um caso com nosso motorista. Nos divertiamos em comentar os seus atrativos, e imaginavamos o tamanho que ele deveria ostentar entre as pernas. Bem, naquela noite eu pude constatar. Quando meu marido parou de chupar, e se levantou, virando de costas e arriando as próprias calças.

Não sei dizer o que mais me surpreendeu: se o tamanho do pênis do motorista, ou a facilidade com que ele o enfiou por inteiro em Cristian.

Rapidamente meu marido foi subjugado. Penetrado como uma égua no cio. E gemendo mais do que uma.

Cauã o penetrava com força , seu rosto logo ficou cheio de goticulas de suor. Cristian jogava suas mãos pra trás, tentando alisar o corpo musculoso de quem lhe comia tão bem.

Não sei por quanto tempo fiquei estática ali. Creio que só me dei conta de onde estava, após o gozo de Cristian. Ele me despertou e eu, imediatamente, corri de volta pra casa, sem fazer barulho. E subi as escadas. Me deitei na cama e ali, tentei refletir e organizar a turbulência de pensamentos que me acometeu.

***

- E o que a aenhora sentiu? - questionei.

- Ora - e riu, como se tratasse de uma pergunta idiota - o que acha que uma mulher em minha condição sentiria? Ciumes, não?

- Não estou aqui para dizer a senhora o que pensar, mas sim para ajudar a entender o que pensa. Permita ajudar então - comecei - Ciume, é o sentimento de medo ocasionado pela perspectiva de perder algo para alguém. Você temeu que seu marido estivesse te trocando por outro?

Nesse instante, ela titubeou.

- Eu... Não. Cristian jamais me trocaria por ninguém.

- Então... Temos a inveja, que é o desejo de ter aquilo que outra pessoa tem. De estar no lugar dela.

- Eu não sou uma mulher invejosa - dessa vez respondeu repleta de convicção.

- Então percebo que seus sentimentos naquela noite são mais complexos do que a senhora mesmo imaginou de cara, ou está tentando passar - deduzi e nesse momento, mais uma coisa mudou na senhora Telles.

Ela então riu. De forma baixa e comportada, levando a mão a boca em sinal de etiqueta.

- Você é bom... - falou simplesmente, não sei se comigo ou consigo mesma - De fato... Muito bom. Bem que me falaram do senhor... - e me olhou com os olhos repletos de um brilho misterioso.

*

Eu de fato não entendi o que estava sentindo exatamente. Até hoje tenho dúvidas se sei. Mas eu fiquei naquele quarto, deitada no escuro, sozinha, por um tempo mínimo, que provavelmente não passou de cinco minutos, mas me pareceram 5 horas.

Quando meu marido chegou, eu fiquei imóvel. Fingindo dormir.

Ele me abraçou com carinho e me beijou o rosto.

Não consegui fingir e acabei me mechendo. O que ele perguntou:

- Desculpe. Te acordei?

- Ah... não. Eu apenas estava descansando.

- Vi a mesa posta e estranhei. Não vi nenhum dos empregados

- Sim... Estela fez o jantar e o deixou pronto... Eu estava indisposta - menti.

- Entendo. - e me abraçou novamente - E como está agora?

- Um pouco melhor - continuei. Mesmo com raiva, não pude deixar de sentir o prazer de seu corpo quente.

O deixei me abraçar, prendendo seu corpo rente ao meu. Foi então que senti a reação dentro de suas calças me tocar o traseiro.

- Estava com saudades - sussurrou ao meu ouvido.

Num primeiro momento, senti mais raiva de sua hipocrisia. Como um homem que acabava de ser cavalgado por nosso motorista podia me dizer coisas daquele tipo?

Mas então, ele tocou meu seio. Suavemente, por dentro do robi. E aquele leve toque, me acendeu como sempre consegue.

- Pelo menos não aparenta febre - e riu baixinho, beijando meu pescoço. - mas se estiver indisposta, vou entender...

Seus dedos alisavam suavemente meu mamilo, em doces movimentos circulares.

Mesmo irada e confusa, aquilo me deixou excitada.

- Acho que... Ainda não estou totalmente recuperada - arfei, procurando me desvencilhar.

- Uhum - ele apenas fez isso, enquanto alisava a mão por minhas nádegas e circulava de forma a entrar no short. - Acho que preciso falar algo contigo...

Tentei, mas não terminei a frase, Quase gritei quando ele tocou meu caroço.

Cristian nunca teve dificuldades em achar o clitóris.

Ele não estava ouvindo minhas recusas. Por um lado, eu o entendo. Fica dificil levar a sério minha boca pedindo "não" ao mesmo tempo em que minhas mãos alisavam seus braços fortes e minha traseira insistia em se contorcer apertando contra seu órgão, não é mesmo?

Acho que nunca me senti assim antes doutor. Era como se um duelo forças estivesse sendo travado. Uma força quente, outra fria. Como se meu corpo estivesse a toda hora sendo banhado com águas de diferentes temperaturas.

Ao fechar os olhos, só conseguia ver meu marido naquela posição, debruçado sobre o capô do carro, ancas empinadas, sendo penetrado por Cauã. Mas então seu lábio locava meu pescoço e uma enchurrada quente me incentiava. E a mesma imagem continuava na minha mente, mas enfocada em outros detalhes, não no ato em si. Mas na forma como seus braços fortes se agarravam ao carro para se segurar. Como uma bunda rígida recebia as estocadas sem sequer oscilar, como seu gemido grosso e contido demonstrava prazer...

Ah doutor, como ele conseguia fazer isso? Àquela era sem dúvidas umas daquelas noites inspiradas, em que Cristian me tomava cheio de desejo, como um demônio cheio de luxuria. E por mais que eu não estivesse disposta, era capaz de me acender como um mestre sabia operar sua máquina.

Foi então que me atentei e, instintivamente liguei a luz do abajur.

No mesmo instante, o rosto de meu marido se iluminou e sorriu surpreso.

- O que houve? Você nunca gosta que acenda as luzes.

De fato, não gostava. Fazer o que, fui educada assim. Tinha vergonha de intimidades. Ainda mais naquele estado em que eu me encontrava, tão desconjuntada, com os dois seios postos pra fora e a mão de meu marido dentro de minhas partes.

Mas eu queria, eu precisava ver seu rosto.

Seus olhos brilhavam como fogo. E ele me olhava... Sim, sua atenção estava toda voltada a mim. Vendo meu corpo despido e o desejando

Se por um segundo eu imaginei que ele estivesse comigo pensando na transa que acabara de fazer... Aquele pensamento se dissipou. Não, Cristian estava ali, comigo e era só meu.

Mas não podia negar que, aquele seu impeto muito se assemelhou ao de outras noites. E assim, não pude evitar tecer uma relação de causa yr efeito entre as duas coisas

A aventura proibida e o desejo carnal pelo convencional. Seria esse o segredo? Seu elixir de vigor? Seu afrodisíaco?

Em um espaço de segundos, ele se convertera no amante passivo da garagem ao dominador ativo ali na cama. Ele foi se colocando sobre mim, seu corpo quente já nu. Órgão duro como rocha. Tirou meu short e minha calcinha e tocou apenas a entrada com a cabeça em forma de cogumelo. Senti meu caminho umedecer e se abrir, como uma flor para as luzes da manhã.

Ele sorriu, sentindo-se bem vindo. Chegou seu rosto junto do meu, eu queria beija-lo, mas ele não o fez

Parecia muito entretido vendo meu rosto. Como se o estivesse vendo pela primeira vez.

- Você fica linda quando está excitada - falou - por favor, permita as luzes acessas mais vezes.

Mesmo naquele momento tão intimo, Cristian ainda era um cavaleiro. E presenciar ele me tratando com tanto respeito, olhando pra mim com tanta devoção, foi a cereja do bolo que me faltava.

Não havia mais raiva, não havia mais dúvidas. A imagem dele sendo domado pelo motorista ainda povoava minha mente, e permaneceu durante todo o ato. Inebriando meus pensamentos e me causando sensações as quais eu sequer sou capaz de explicar.

Então, agarrei sua bunda e a apertei. Sempre admirei a bunda de Cristian a distância. Era linda, redonda, lisa. Mas nunca ousei tocar. Afinal, homens tem seu orgulho, não é mesmo? Tocar a bunda de um homem, era algo que uma mulher descente jamais devia fazer.

Mas naquele momento, que se explodissem as convenções. Era meu marido, seu corpo era meu. Se um motorista podia apreciar aquilo na integra, eu, mais que todos, tambem tinha direito. E meu Deus... Como sua bunda era gostosa de apertar. Pele lisa, macia. Carne firme, onde os dedos enterravam apenas o bastante para gerar aquela sensação de conforto.

- Está animada hoje - ele me felicitou e eu não senti nenhum tipo de repulsa em sua voz. Nenhum constrangimento.

Cristian não era e nunca foi o tipo de homem machista, daqueles que necessitam gritar sua masculinidade aos quatro ventos. Mas mesmo assim, jamais tinha me permitido aquele tipo de ousadia. Porém, ele gostou. Sim, ele gostou muito.

- Estou cansada de me privar do que é meu. Tu é meu marido, teu corpo por inteiro é meu.- declarei

E apertei mais forte.

E nesse momento, abrindo um longo sorriso, ele afagou suavemente meus cabelos, circulado sua mão pesada, então, me agarrou com firmeza pela nuca, o bastante para me deixar a sua mercê, mas longe de me causar qualquer desconforto.

E começou a penetrar. Sorrindo sem o menor pudor, gingando com delicadeza. Cada movimento serpenteante...

Meu Deus, como era bom. Eu mantinha meus olhos bem abertos. Não queria perder nada. Seu belo corpo sob o meu, minhas pernas abertas.

Eu fechava minha boca com força, tentando conter o grito.

- Geme, mulher - ele mandou - estamos só eu e você. E mesmo que não estivessemos, a casa é nossa. Por quê se segurar?

Ele tinha razão. Por quê, afinal, eu não podia gemer! Por quê, nós, mulheres de respeito, não podiamos gritar para o mundo que estávamos felizes dando para nossos maridos?

Então eu abri a boca, e o primeiro grito saiu escandalizado. Eu ri e ele também, pois nenhum esperava tamanho afoito.

Mas não me calei novamente. Era penetrada e ia gritar para o mundo. Eu não conseguia tirar os olhos de Cristian e ele de mim.

E foi então que começou. Uma sensação estranha, a qual jamais experinentei.

A medida que seu órgão entrava, era como se algo em mim começasse a se romper, como um fio muito forte, mas que estivesse chegando ao limite. Eu me esforçava para ajudar meu marido a romper, sabendo, não sei como, que o resultado seria bom. Eu o enlacei com minhas pernas e fiz pressão para que seu órgão entrasse mais. Que me perfurasse por completo. Os espasmos estavam aumentando. Estava rompendo... Estava rompendo.

E de fato, foi como se alto tivesse sido quebrado em mim. Como uma represa, liberando suas águas por todos os lados, devastando tudo.

Por seguntos, esqueci quem eu era, meu nome, endereço, tudo... Fui lancada para fora do meu corpo, voltando suavemente logo depois.

Então, rapidamente, voltei a realidade e sentia o órgão de meu marido entrar mais rápido. Meu interior estava mais lubrificado que nunca, fazendo seu pênis deslizar com facilidade

Mesmo mais irrigada, a sensação de segundos antes me tornara mais sensível. Começava a doer, mas não era uma dor incômoda. Era como... Como coçar. Uma coçeira que não parava, e por mais que a pele estivesse ferida de tanto atrito, você tinha que coçar, pois o alivio era intenso demais.

Eu me agarrava a ele, o apertava, mordia seu ombro. E ele não parava. Parecia uma máquina e meus gemidos eram seu combustível.

E então, a senti chegar novamente. Refonheci os sinais, e me apertei a ele espetando o novo impacto, quando eu rompi pela segunda vez...

Minhas pernas doiam, etentei falar, mas minha voz saia chorosa

- Pare, por favor... Estou... Estou no meu limite.

Cristian então parou, deixando seu órgão ainda dentro de mim, enquanto permitia o peso do seu corpo me esmagar.

Nossos corpos suados, quentes... Era tão confortável.

Deixei seu órgão dentro de mim de bom grado, me contraindo para massagea-lo em meu interior.

Cristian gemia enquanto eu estrangulava seu membro com minha genitália. Não me pergunte de onte tive essa idéia. Foi inspiração divina.

Demorei muito para recuperar o fôlego e Cristian também.

Quando conseguiu falar, questionou:

- O que você queria falar comigo?

- Não tem importância - foi tudo o que consegui dizer...

*

A senhora Telles continuou deitada no divã, completamente entregue aos devaneios que trouxe a tona. Era visível que a onda de sensações afloravam em seu corpo naquele instante, tais como ocorreram no dia narrado. Eu não seria leviano em dizer que era possível que ela tivesse acabado de ter um novo orgasmo.

- Acho que jamais havia entendido aquele dia, até poder narrar para alguém... - e riu, ainda perdida entre o passado e o presente - de fato o senhor me foi muito bem recomendado - falou e mais uma vez, fez mistério com relação ao intermediário.

E nesse instante, como despertada abruptamente de um agradável sonho, ela olhou em torno e para mim, parecendo enfim ter percebido quem era, onde estava e o que tinha acabado de fazer.. então se ergueu com pressa, visivelmente corada, e foi arrumando a bolsa e os óculos. Ao falar, tentava manter o tom despreocupado:

- Peço desculpas. Abusei de seu tempo. Vejo agora que passei em muito do tempo da consulta.

Havíamos passado apenas dez minutos. Embora eu já a houvesse alertado que aquele não seria um problema, uma vez que era minha última paciente, sabia que tal atenção era um leve pretexto. Ela queria apenas sair, ação de fuga comum a um paciente que, logo numa primeira consulta, revela tanto de si mesmo. Teria de aguardar ela estar pronta para continuar. E sabia que isso ocorreria.

- Não se preocupe, vou pagar por cada segundo extra em que estive aqui. Mas não vou mais tomar seu tempo. Aproveite o feriado prolongado, doutor

E saiu sem se despedir ou, ignorando a regra de etiqueta, esperar que eu abrisse a porta para ela.

Continua...

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Comentários

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Andei sumido da CDC mas, de regresso, a primeira coisa que fiz foi procurá-lo. E a surpresa não podia ser melhor.

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Perfeitooo!! Como sempre!! Ansioso p próximo =}

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Amo uma história cucold mais sei q nao e so isso

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Uau fabio que lucura boa a da senhora Telles, precinto que ela ainda tem muita historia pra contar .

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Adorei muito bom nota mil Maravilha parabéns

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