Um bom papo pode ser uma cantada

Um conto erótico de netossa2016@gmail.com
Categoria: Homossexual
Contém 1121 palavras
Data: 29/05/2021 07:42:08

Eu estava preparando um conto baseado numa antiga experiência minha quando ontem me aconteceu um episódio que resolvi narrar para vocês.

Eu tinha um compromisso à noite e como o trânsito se torna caótico em horários de pico, resolvi pedir um Uber quase duas horas antes para evitar imprevistos. Solicitei a corrida e, como sempre, olho a avaliação do motorista, os comentários e a foto do cidadão. No último quesito não era um homem que chamaria a atenção e então não criava grandes expectativas. Antes mesmo do tempo que marcava o aplicativo, ele chegou; percebi que o banco da frente estava posicionado como dando espaço para o passageiro, mas, como recomenda as novas instruções, eu sentei no banco de trás. Ele confirmou o destino, iniciou a corrida e puxou conversa, eu aproveitei e comentei do banco da frente, no que ele justificou que na verdade havia esquecido naquela posição porque tinha levado a esposa para trabalhar e atendeu à minha corrida logo em seguida. Na posição em que eu estava dava pra perceber que ele tinha pernas grossas, as coxas pelo menos pareciam ser, isso me excitou, então comecei a conduzir o assunto para o terreno da libido. Depois de um papo inicial, eu arrisquei falando do calor em pleno inverno em Salvador, ele concordou, e eu segui:

- Eu gosto muito do verão, mas o que mais gosto é ir à praia para ver a rapaziada em trajes de banho. Ele sorriu (um bom sinal!), mas não comentou e resolvi ir mais longe.

- Acho que o calor deixa as pessoas mais intensas e na praia elas se liberam, além da cerveja que acaba contribuindo com a desinibição delas. Eu acho lindo os caras de sunga, pernas peludas...

Ele me interrompeu.

- Eu vou de short à praia, minhas pernas são muito grossas, então a sunga fica apertando as coxas.

- Eu acho lindo homem de pernas grossas!

- Sério? Ele perguntou olhando pelo retrovisor interno do carro.

- Me chama a atenção, ainda mais quando são bem peludas, isso me tira o juízo!

Ele riu, então continuei.

- Eu sempre vou com um amigo e ele me diz que fica 'secando' o pacote dos caras, mas eu não tenho essa coragem.

- Não tem coragem por quê? perguntou.

- Fico com medo do cara não gostar e vir me tirar pergunta, armar barraco, essas coisas.

- Como eu uso short ou bermuda na praia, acho que ninguém nem nota isso em mim.

Eu fiquei surpreso com o comentário, me pareceu uma espécie de 'deixa' e eu aproveitei.

- Nesses trajes só se o cara for bem dotado pra fazer volume. Provoquei.

- Então não vou ser notado mesmo, comentou rindo.

- Essa coisa de tamanho é mais fetiche, comigo não funciona desse jeito.

- Funciona como? Com essa pergunta percebi que consegui a interesse no assunto.

- Eu gosto da química, da abordagem, de sentir que a pessoa tem interesse em prazer, em dar prazer, fazer uma troca, sem cobrança, controle, intimidação ou possessividade. Gosto que role naturalmente, mas não sendo uma coisa pegajosa, que seja algo com o compromisso de ser um momento importante, depois a gente pensa no amanhã.

Houve um breve silêncio como se ele parasse para avaliar o que eu tinha dito, então fui mais adiante.

- Esse amigo que sai comigo às vezes, é uma boa companhia, uma pessoa divertida, Ele me conta suas aventuras e uma delas foi interessante. Ele me contou que deu carona a um rapaz e foram conversando, no meio da viagem ele perguntou se o cara gostava de sexo oral e o rapaz concordou e sacou o que meu amigo queria, então abriu a bermuda e colocou o pau pra fora dizendo - Se você não estivesse dirigindo poderia cair de boca aqui!

O motorista olhou pelo retrovisor e perguntou:

- Mesmo? E o que aconteceu depois?

- Meu amigo foi parar no motel com esse estranho. Segundo ele, o cara volta e meia liga querendo sexo e eles saem.

- Minha mulher não faz sexo oral.

Quando ele enfiou esse comentário na conversa senti como se mandasse a mensagem - Pede e eu deixo você me mamar. Então categorizei!

- Acho que todo homem gosta de sexo oral!

- O senhor gosta também?

- Sim, mas eu gosto muito de fazer sexo oral na pessoa.

- Nunca um cara me chupou. Dizem que chupam melhor que uma mulher, né?

- Aí só você experimentando pra tirar essa dúvida, mas tem um lance...

- O quê? Ele perguntou e eu senti que o macho estava aguardando só que eu avançasse o sinal.

- No dia que um te chupar, primeiro, você vai querer outras vezes, e, segundo, capaz de você evoluir para querer anal também e ai não tem mais volta.

- Desde que o senhor começou a falar que eu fiquei excitado.

- Sério? Fiz a pergunta já percebendo onde ele queria chegar.

- Sim.

Confesso que não havia percebido quando aquele homem abriu a calça, mas ele me olhou pelo retrovisor, acenou com a cabeça e, com a mão esquerda, levantou a camisa e me deixou ver a caceta dura pulsando.

- Será que essa o senhor chuparia?

- Não tenha dúvida! Ainda mais que adoraria ver essas suas coxas.

- Posso entrar à direita ali? Ele perguntou e eu concordei sem nem me importar com o meu compromisso e para onde ele estaria me levando.

Chegamos a um local que eu conhecia, tipo um condomínio de casas relativamente tranquilo. Ele me chamou pro banco da frente e liberou mais a pica. Fiz o que ele pediu e peguei no mastro dele, punhetei-o um pouco e baixei para mamar...Senti que ele estava apreensivo pela situação como um todo e também observando se viria alguém. Me concentrei em fazê-lo ter o melhor orgasmo com sexo oral que ele já tivesse tido, então só o ouvi dizer que ia gozar e soltou os jatos de porra em minha boca; guardei o seu néctar e o cuspi em minha mão voltando para dar mais um trato naquele pedaço de nervo que aparentava ter uns 16 centímetros e de médio calibre.

Terminado o serviço, ele comentou.

- Boa parte da viagem eu fiquei de pau duro imaginando alguém me chupando...

- Gostou?

- Nossa, muito gostoso, e o senhor tem a boca macia; gostei mais quando eu tava gozando e o senhor passando a língua na cabeça da minha pica.

Voltei para o banco de trás e conversamos banalidades; ele pareceu mais leve e até arriscou a contar um pouco de sua vida, parece que esses machos sempre seguem esse roteiro depois de uma aventura assim. Parecem justificar para si mesmos que o prazer foi mais importante que os dogmas que os acompanham.

Peguei o contato dele e me despedi insinuando que a na próxima corrida eu poderia deixá-lo viciado...Espero que ele tenha captado a mensagem.

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