Acordei meio aturdido, sem distinguir muito bem sonho de realidade. Acontecera mesmo aquele inusitado encontro de corpos, ou fora apenas mais uma peça onírica de Morfeu? O quentinho daquele corpo jovem ainda agarrado ao meu, sua pica duríssima, enquanto ele dormia feito um anjinho, apenas ressonando, mas estremecendo de vez em quando, trouxeram-me a certeza de que não fora sonho.
Eu me sentia incrivelmente bem. Feliz e em paz comigo mesmo, com meu corpo, e principalmente com minha consciência, pois não fora nada premeditado nem forçoso; a natureza apenas agiu, sem questionar nossa diferença de idade ou o fato de eu ser um hóspede na casa de seus pais, e que deveria, teoricamente, estar tomando conta dele, enquanto o casal amigo viajara, para aproveitar a sós o fim de semana.
A paz celestial reinava naquele ambiente mágico. A chuva, lá fora, amainara um pouco, e somente um contínuo d’água se derramava constantemente por sobre aquela madrugada quase manhã; o digital do relógio sobre a tv, também chuviscando, avisava-me ser cinco e meia.
Cautelosamente, para não acordar Arthur, desvencilhei-me de seu corpo, agasalhei-o com a manta e me levantei. Dei uma arrumada básica na pequena bagunça que fizéramos na noite anterior, desliguei a tv, fui até o chuveiro.
A certeza de estarmos apenas nós dois encorajou-me a praticar o nudismo in door; caminhava completamente nu, pelos cômodos da confortável casa da chácara, sentindo na minha pele a frieza da manhã, deliciando-me com o arrepio da pele e a semidureza da rola, a abrir caminho.
Fui ao banheiro, tomei uma ducha quentinha, o vapor inundando de brancas nuvens todo o ambiente. Saí revigorado, o corpo úmido, dirigi-me à cozinha, preparei dois sanduíches, deixando um para Arthur, na sanduicheira quente; servi-me de um delicioso suco de graviola e me fui para a varanda, sentando-me numa das confortáveis cadeiras de vime, para acompanhar o aguaceiro da noite e a natureza agradecida pela carícia líquida. Parecia que ela também, a natureza, gozara a noite toda, sendo penetrada pela força do temporal. Estávamos os dois ali, gozados, limpos, cheirosos e felizes.
Pelo vidro da porta, vi o edredom da sala se remexendo e Arthur brotando de dentro dele, corpo branquinho e nu, rola duríssima, cabelo assanhado. Espreguiçou-se longamente, sensualmente... bocejou e se dirigiu ao banheiro. Em seguida, ouvi o barulho da água no chuveiro. Minutos depois, característicos sons vindos da cozinha; o rapazinho se alimentava.
Levantei e me debrucei sobre o pequeno muro que circundava a varanda, para melhor apreciar o pé d’água que voltara a cair. Apesar de eu não estar manipulando minha rola, nem pensando coisas eróticas, a ereção mantinha-se firme. Toquei-a e a senti pulsante. Passei a me acariciar suavemente, sem pressa, sem vontade de gozar – apenas sentindo meu corpo reagindo ao meu toque...
– Bom dia!
A voz ainda meio sonolenta de Arthur trouxe-me à realidade. Retribuí o cumprimento sem tirar os olhos da chuva nem a mão da pica. Senti-o aproximar-se de mim e me abraçar por trás, recostando sua cabeça no meu corpo. Também estava completamente nu e sua rola dura espremia-se contra minha bunda.
Assim ficamos algum tempo. Não sei se segundos ou mesmo minutos. Em silêncio, apenas deixando o barulho dos pingos da chuva e dos galhos retorcendo-se ao vento.
Foi quando senti algo bulindo na entrada do meu cu; dedos finos e suaves mexiam delicadamente, fazendo minha rola pular. Um frio viscoso me besuntava o buraquinho, através daqueles dedos – Arthur estava me lubrificando. Eu não acreditei que seria enrabado tão cedo.
Com muito cuidado, ele passava o gel em minhas pregas, massageando com um carinho incrível. Eu dobrava levemente ora um, ora outro joelho, provocando um sinuoso rebolar dos quadris, o que, provavelmente, o deixou louco de tesão, porque em pouco tempo os dedos foram substituídos pela cabeça de sua rola.
Levantei um pouco a perna, apoiando um pé numa parte mais alta do murinho, e escancarando-me para meu comedor. Senti sua rola sendo pressionada contra meu cu e deslizando suavemente para dentro de mim. Gemi de satisfação, ao sentir sua barriga encostar nas minhas nádegas.
Ele começou um delicado bailado de vaivém, em suaves estocadas. Tudo era suave naquele garoto. Ele prendeu os braços a minha frente, buscando segurança e passou a me foder firmemente, gemendo gostoso, e também me fazendo ronronar de prazer, com aquela pica tão jovem entrando em mim e saindo para entrar de novo.
Em determinado momento, senti uma enfiada mais vigorosa e uma parada. A cabeça de sua rola parecia tocar minha próstata. Arthur me apertou com mais força, gemeu mais alto e senti sua pica pulsar nas minhas entranhas. Jatos de seu leite invadiram meu interior, enquanto meu amiguinho urrava atrás de mim.
Após ele retirar, devagarinho, a pica de dentro de mim, senti meu cu piscando e expulsando golfadas de sêmen, que desciam, quentinhas pelas minhas coxas, enquanto seu corpo cansado e arfante apoiava-se em minhas costas.
A chuva dava mais uma paradinha...