Sonhei que estava numa praia parte 1

Um conto erótico de Alfredo Ausgut
Categoria: Homossexual
Contém 1191 palavras
Data: 01/06/2021 00:16:12

" - Sonhei que estávamos numa praia."

" - Rapaz! Há coisas, melhores a fazer do que ir na praia neste momento.

E, não deu outra coisa, pulei em cima dele, havia muito tempo, que eu esperava por aquele momento, já era umas três horas da manhã, e eu ainda não tinha pregado o olho, estávamos ali, um ao lado do outro, numa cama de casal, num quarto de hotel, numa orla dessas praias do nordeste, escolhida a dedo por mim, ele teve até a oportunidade de dormir na cama de solteiro, que quando eu reservei o quarto, fiz questão que fosse com as duas, pra não deixar nenhuma suspeita,sempre procurei esconder os meus desejos, e que ansiava por aquele momento, e pra minha felicidade, na hora de deitar, ele preferiu que dormissemos na mesma cama, eu até questione, se não era melhor eu dormir na cama de solteiro, ele disse-me que não tinha problema, que a cama era espaçosa, e não tinha nenhum perigo, e deu uma risada, e disse-me que éramos adultos, e imagine a minha felicidade, quando ele disse aquilo, meu coração quase sai pela boca, imagine se ele sentisse o meu cuzinho piscando, mas não tive a coragem de me aproximar, mantive a distância, ele dormiu, e eu fiquei ali, sem saber o que fazer, e o que eu tinha perdido, uma pilha de nervo só, todo tremendo, desejando que ele acordasse, e me pegasse de jeito. Chamo-me, Paulo, e ele José, nos conhecemos num supermercado, ele um repositor, e , eu um conferente e fiscal de loja naquela época, hoje trabalho como gerente de uma bomboniere, e ele motorista de aplicativo, na capital de nosso estado, a primeira vez, que eu o vi, tínhamos tudo pra ser inimigo de fogo a sangue, eu estava numa tremenda raiva, daquelas que se você pudesse, botava todo mundo pra correr. O tempo, foi passando, fomos tornando-se amigos, de bebedeira, ele já experiente, e eu um principiante, comecei por incentivo dele, e de outros colegas, começamos a sair juntos, em finais de semana, ele começou a andar na minha casa, conheceu minha esposa, e meus dois filhos, sim, sou casado, tenho quarenta e oito anos, e sou mais velho do que ele, e nunca passou pela minha cabeça, trair minha esposa, e principalmente com um homem muito mais novo que eu. O tempo foi passando, e a cada dia que passava, a nossa amizade só foi crescendo,e nos tornando um próximo do outro, trocas de mensagens pelo WhatsApp, uma ligação aqui, outra ali, pra saber como estávamos, e nos finais de semana, quando nao chegávamos a sair, ambos ligavam um pra o outro, procurando saber, como estávamos, e o que tinhamos feito, e assim, a nossa amizade, so aumentando, e nos aproximando sempre mais, os amigos, já começaram a sentir ciúmes, e muitos começaram a questionar, como poderia, eu um cara mais velho, ter amizade com um cara mais novo, temos uma diferença de vinte anos de um pra o outro, e ainda, ele solteiro, muitos diziam que uma amizade dessa não daria certo. E, o tempo, como é o melhor remédio, só solidificava mais a nossa amizade, e aumentando a minha necessidade de sempre estar juntos,, até que um dia, ele começou a me chamar de irmãozinho, e eu reciprocamente comecei a chamá-lo também de irmãozinho, até hoje, só nos chamamos assim, já temos oito anos de amizade, e espero que ela , perdure por muito tempo, até o dia que for possível, ou melhor, até o ultimo dia de nossas vidas. Um certo dia, recebo uma mensagem dele, no meu WhatsApp, ele dizendo: que o tempo poderia estar ruim, que poderia estar difícil, que ele poderia estar de cabeça quente, cheio de dívidas, de problemas, mas quando ele estava perto de mim, eu parecia um Deus pra ele, que em palavras, ele não poderia dizer o carinho, o amor, que sentia por mim, e que não teria livros suficiente que pudesse escrever a nossa história. Isso, foi a gota d'água, foi uma grande surpresa pra mim, e ao mesmo tempo, o começo do meu martírio, a minha maior batalha, a minha maior guerra fria existente dentro de mim, passei-me a questionar sobre sentimentos abstratos, que até aquele momento eu não acreditava, e que passei a vida inteira negando, como: amor, paixão, e esperança, e que afirmava, com unhas e dentes, que tudo não passava de necessidades físicas e psicológicase, e que esses sentimentos não passavam de balelas de livros de auto-ajuda, daquelevdia em diante, comecei a ver ele com outros olhos. foi a minha perdição, depois dali em diante, não o via como mais um brother, um parceiro, passei a desejá-lo diariamente, e ao mesmo tempo perdendo o meu irmãozinho, o meu amigo e só querendo torná-lo meu amante, o tirador da virgindade do meu cu, o rasgador de minhas pregas, e passava dias e dias, e eu só pensando como seria aquele momento, mas pelo o outro lado, eu tinha medo, tinha receio, de como seria a reação dele, quando soubesse da minha tara por ele, e ainda mais por ele achar que eu era um Deus, e se o mesmo teria a coragem de sair comigo, e saciar os meus desejos mais íntimos, e mais pervertidos possíveis, já que, ele poderia ter diante de ti, a figura de seu pai, já que ele tinha perdido o seu aos quinze anos, bem no dia de seu aniversário, ele faz aniversário, no dia oito de outubro, data essa, que não maioria das vezes, procuro colocar nas minhas senhas, ele é um cara bem bonito, tem olhos castanhos, altura mediana, um corpo bem saradinho, quando o conheci estava no auge dos seus dezenove anos, mais parecia um menino de quinze, gostava de usar bonés, camisas apertadas para realçar o tórax, deixar os músculos a mostra, gostava de calças justas, hábito ate que fazem parte de seus modelitos parece que ele já fazia de propósito para mostrar que era bem dotado, tanto de saco, como pênis pra as mulheres, o bicho,:não posso negar, tirava a atenção delas, e quando dava o seu sorriso, não tinha como não sentir algo por ele, o cara sabia, e sabê cativar qualquer um que se aproxima dele, é bom de papo, introvertido, espontâneo, e acima de tudo, é bastante cativante e prestativo, foram essas qualidades que sempre me atraiu, e principalmente por ele falar aos quatros canto do mundo: ser um homem bem preparado na arte de fazer sexo, e como ele mesmo dizia , que sabia fazer bem, e botava pra lá, sem pena e sem piedade, e era isso, que eu desejava dele, que me pegasse de quatro, de frango assado, que chupasse o meu cuzinho, e que me fizesse um puto vadio, e fizesse de mim, um depravado na arte de fuder, como aqueles caras que eu via nos vídeos em site de sexos,,que depois que eu passei a desejá-lo, via sempre, que era pra eu saber, como eu poderia fazer com ele, se um dia eu tivesse a oportunidade de sair com ele, e se ele pudesse matar os meus desejos... Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive August Ostentação a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Por favor, para que a leitura do conto seja melhor a presença de parágrafos se faz necessário.

Sem parágrafos perde um pouco o tesão da leitura.

0 0
Este comentário não está disponível