Capítulo 5 – O Fim do LOA
- Here is your 5 dollars, slut. Yo no ablo espanhol, sua putita de mierda.
E meu cliente vai embora depois de jogar a nota em cima de mim e eu tento me limpar e me preparo para o próximo.
Quanto tempo faz que eu estava ali?
Não me deixavam sair e eu também não tinha mais acesso a celular nem nada. Se alguém me dissesse que eu estava servindo de puta a uns 3 anos ininterruptos eu acreditaria nesse intervalo de tempo.
E o próximo cliente entra no quarto dos fundos com cheiro de mofo onde eu morava e que sequer janela tinha.
- Hola mi querido. Siéntete libre y...
Quando eu olho pra cima eu nem acredito no que eu vejo.
- ¡¡Hermano!! ¡¡Hermano!!
Meu irmão Joe estava ali depois de anos e na minha frente em um puteiro no meio do Paraguai.
- Eu demorei para te achar. Aqueles canalhas sumiram com a grana e com vocês e traíram o acordo. Mas finalmente eu consegui te achar, minha irmãzinha.
Foi só ao processar isso enquanto abraçava o meu irmão que eu noto a incoerência.
- Como você sabe? Como você sabe que nós fomos sequestrados?
Eu me afasto dele e o ódio e lembrança daquele horror antigo faz eu fechar a minha mão e preparar um soco.
- Calma, Alyssa. Eu posso explicar.
- Então se explique! ¡Hijo de puta!
Ele fecha a porta e começa a se explicar.
- Olha. O Raul me ameaçou. Ameaçou até a nossa mãe. Ele não aceitou ser derrotado pelo LOP e ter perdido o LOD. Aí então ele surgiu com uns milicianos e amigos criminosos do pai policial corrupto da PF. Só depois do fracasso e de o Raul perder contato com o grupo de interceptação que ele me falou que isso era tudo por causa do dinheiro que você pegou da cama dos pais do Raul. E desde então eu estive atrás de você. Nossa mamãe entrou em depressão profunda e meu pai pediu ao Itamaraty para trabalhar em Brasília para ficar mais próximo de nós. Você foi dada como desaparecida. Todos vocês. Gente branca e de classe média demais em um grupo, então saiu até no Fantástico uma matéria enorme sobre. O pai do Raul foi preso e tudo. Enfim, o Pedro, o Murilo, você e a Dani continuam com o status de desaparecidos. Mas eu só consegui achar e contactar você. E então? Onde estão os outros? Em puteiros aqui em Assunção?
Eu teria que reviver toda a dor que eu tinha enterrado bem profundo. Ser socada por rolas o dia inteiro enquanto as mulheres dessa casa ficavam com todo o dinheiro dos meus programas me serviu como uma terapia distorcida e que ajudou a apagar o meu passado.
- Mortos. Todos. Pedro morreu quando eles nos atropelaram com uma van e o banco do motorista foi esmagado. Eles o enterraram em algum lugar entre Cabo Frio e Arraial do Cabo. Murilo também. Cortaram a garganta dele e eu nem sei se enterraram ou deixaram o pobre MuriMuri apodrecer ao vento salino do litoral e das dunas. Eles viajaram então comigo e a Dani por semanas e tals. Fomos estupradas várias vezes por todos eles. A Dani pedia e implorava para que focassem nela e não em mim. Algumas vezes isso dava certo e ela sofria em dobro.
- Cacildas... a Dani não está aqui então... E o que aconteceu com ela? A Daniela? Onde ela está?
Escutar o Jonathan só se importando com ela (por mais que a Dani fosse um anjo de pessoa em vida) e não com o Pedro e o Muri só me deixa com mais raiva.
- Viemos para o Paraguai e atravessamos uma balsa clandestina na Cidade del Leste. E em um matagal fechado longe da cidade os nossos sequestradores deixaram o dinheiro com uns homens com fuzis e trajes militares, deviam ser traficantes ou paramilitares das FARC, não sei. Eu só sei que junto com a grana eles nos entregaram juntas como se nós fôssemos um presente extra. E assim eu e a Dani passamos a servir de putas para o líder deles. O Domingo.
- No domingo?
- Não. Esse é o nome dele. Homem cruel e sádico. Tudo que os outros que mataram o Pedro e o Murilo fizeram comigo e a Dani, o Domingo Martínez fez bem pior e por muito mais tempo. Não sabíamos espanhol e ele não sabia português, então a cada ordem dada que a agente não compreendia ele nos espancava. Durante mais de um ano eu e a Dani vivemos em acampamentos móveis de tropas, servindo de escravas sexuais para ele e seus homens. Tinha dias que éramos presas com uma corda em um tronco e encarávamos batalhões inteiros de guerrilheiros paraguaios que aliviavam seu estresse com nossos corpos.
Durante a minha fala eu olho para a calça do meu irmão.
Isso é uma ereção?
- Entendi. E depois, Aly?
- Depois disso o chefe do cartel passou a enjoar de nós duas e assim ele me vendeu para esse puteiro, o Las Diablitas aqui em Asunción. Da última vez que eu vi a Dani eles tinha a fodido antes como sempre e um dos soldados quis ir mais longe e cortou um dedão do pé dela fora e os outros riram disso. Ela consequentemente pegou uma infecção e da última vez que a vi ela estava acamada e suando muito. Domingo possivelmente já deve ter abandonado ela pra morrer na floresta ou ainda quem sabe fodendo a Daniela até que ela caísse dura na terra. Daniela definitivamente morreu. Impossível que ele tenha cuidado dela e levado a um médico.
Meu irmão então me abraça e beija a minha testa.
- Calma, minha Alyssa. Minha maninha, vai ficar tudo bem.
Agora sim colado em mim eu sentia que o pênis dele estava duro mesmo e roçando de leve na minha barriga.
- Joe? O que você está fazendo?
O abraço fica mais apertado e ele começa a cheirar o meu cabelo. Fora que para tirar qualquer dúvida de que as intenções dele fossem meio eróticas o meu irmão estava roçando claramente a rola dele no meu corpo.
- Irmãzinha caçula, vai ficar tudo bem. Se só sobrou você, então eu posso recomeçar o LOD do zero com unicamente a putinha mirim da minha irmã. Será o League of Alyssa, que tal? Eu vou te comprar da dona dessa espelunca que chamam de puteiro e começarei o meu novo clan. Sabia que tem um servidor no Chile de LOL? Talvez o ping seja melhor que o que eu jogava antes.
Ele começa a me arrastar pra baixo e a descer a calça.
- Para, maninho! Você não precisa fazer isso! ¡Detener!
Já esfregando sua rola no meu rosto ele não recua e continua a me pressionar.
- Não preciso? Só me restou isso. Eu estar tendo uma ereção monstra fazendo isso com a minha própria irmã (meu próprio sangue) explica o meu ciúme com você se relacionando com o Pedro. Agora não há mais League of Daniela e League of Pedro. Todo mundo morreu e esses clans morreram. A terceira via é a melhor. Nem um nem o outro. O Clan League of Alyssa é o vencedor. Eu serei o líder desse clã e vou morar e me manter aqui no Paraguai prostituindo a minha irmã por uns Guaranis, dólares, reais ou euros de turistas ou moradores locais. Única condição será a pessoa jogar um Lolzin.
E finalmente ele encontra o caminho da minha boca e começa a me forçar a chupar o seu pau.
- Glohglohglohgloh!!!
(Nem adianta me encarar assim, que eu não vou parar)
- Que coisa linda. Minha própria irmã submissa a mim e mamando o seu irmão mais velho. Quem sabe o LOP não teria acabado se eu que fosse o líder e todos vocês tivessem se ajoelhado e implorado pra engolir a minha rola. Que olhar de repreensão! Só está me excitando mais e mais! Oh!!
- Glohglohgloh!!! Glohgloh!!!
Meu irmão não recua e continua aquele boquete até gozar na minha boca.
- Isso. Bebe tudo, Alyssa Marinho. Agora eu vou negociar com a Dona do puteiro.
Jonathan Marinho se ajeita e depois de guardar o pau ia se preparar para propor à minha Dueña que eu fosse vendida pra ele.
- Joezito, e pensar que o pior eu imaginei que tinha ficado pra trás. Depois de ver todos que eu amei morrendo e após uma vida de escrava sexual na selva com a Dani servindo a milicianos paraguaios eu vim parar nesse prostíbulo. E com meu espanhol meia boca a dona do espaço me garantiu que uma parcela do dinheiro ficaria comigo e eu no futuro poderia voltar pra casa e pro meu país assim que eu pagasse os débitos e custos de alimentação. No final eu só passei a receber o dinheiro e ela a tomar tudo. A minha Dueña procura até nos meus orifícios se eu não escondo dinheiro para fugir. Mas na real? Eu já esperava que isso fosse acontecer e nem importei. Comparado ao que veio antes, ser uma puta explorada e presa em cativeiro num bordel do Paraguai foi um alívio. Até o meu próprio irmão aparecer e me estuprar em um boquete forçado. Porém isso não é o pior. Ele vem agora.
(E pensar que isso aqui não foi o que de tão ruim me ocorreu nesses anos todos...)
- Do que você está falando, Aly?
- Disso.
E com toda a minha força eu pego um luminária velha e dourada toda descascada e enferrujada e bato em cheio na cabeça do Jonathan até ele parar de se mexer.
E rindo no chão em meio ao cadáver do meu irmão eu deito no sangue e fico ali.
- Lalalá!! Take me home!! Leve-me pela estrada, Pedro. Leve-me para longe disso! Larilalá! Leve-me pra casa.
E esse foi o meu fim e o da minha liga.
O LOA termina aqui.
Muito obrigado por lerem (^-^)/
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