Obs. Este conto é fictício.
Olá a todos! Me chamo Rafael, 12 anos.
Ainda me lembro da chuva batendo na vidraça e o telefone tocando insistentemente.
Minha mãe atende o telefone, e após alguns minutos, ela desliga o telefone em prantos.
Ela não conseguia parar de chorar, ela veio em meu encontro e me abraçou forte.
-Seu pai morreu!
Meu chão caiu naquele momento, e em prantos abracei ela e ali chorávamos com os choros abafado pelo barulho da chuva.
Meu pai era autônomo, nunca pagou INSS, ou qualquer plano de aposentadoria.
Eu era magrinho, pele branquinha, tinha o cabelo até os ombros, visto que não ganhávamos muito, então era raro cortar o cabelo.
Os dias passavam, as contas se acumulavam, minha mãe trabalhava de diarista, mal conseguia pagar as despesas da casa.
Eu não tive muita alternativa, também fui procurar emprego deixando assim a escola.
Sendo castigado por um sol escaldante, sai a procura de emprego.
Procurei em construções na esperança de achar um trabalhar de servente, porém, eles diziam que eu era muito fraquinho, que não iria aguentar, eu suplicava por uma chance, mas eles se recusavam.
Tentei entrar no campo de jardinagem, com uma enxada nas costas, fui de casa em casa, perguntando se queriam carpina o terreno, mas, me deparava com uma jardinagem impecável, ou com pisos totalmente em cimentados.
A comida em casa acabava, o credito que minha mãe tinha já não existia mais, a dificuldade cada vez maior, então me deparei com um ateliê de costura.
Eu toquei a campainha e me atende uma senhora com afeição muito gentil.
- Que coisinha fofa! O que posso te ajudar?
- Estou procurando um emprego. Preciso ajudar minha mãe, meu pai morreu, e nossa situação está muito difícil.
Ela me examinou de cima a baixo, eu estava com uma roupa esfarrapada, com olhar de rejeitado, mas ainda com esperança, ela me olhava com aquele olhar de pena.
- E você sabe fazer o que?
- Posso varrer o chão, posso servir café! O que a senhora precisar!
Ela podia sentir meu desespero.
- OK então gracinha! Vamos então fazer um teste, você pode começar amanhã na parte da manhã.
- Sério mesmo?
- Sim! Não posso recusar em ajudar um rostinho lindo desse!
- Muito Obrigado!
Ela me olhou meio confusa enquanto eu desaparecia no horizonte. Fui correndo para casa contar a novidade para minha mãe.
- Mãe! Mãe! Consegui um emprego!
Ela feliz da vida, me falou
- Que bom filho! Onde é?
- É em um ateliê, vou começar amanhã, na parte da manhã.
- Que legal! Eu consegui um emprego para você também, na parte da tarde.
- Uáu! De que?
- É de babá do neném de uma colega minha.
Eu arregalei os olhos.
- Babá? Mas, não é coisa de menina?
- Ah filho, porque esse preconceito? É só um trabalho, e não temos muito luxo para escolher serviço hoje.
Realmente ela estava certa, em momentos de desespero, é necessário medidas desesperadas.
A noite caiu, era hora de dormir, o dia seguinte aparentava ser um dia cansativo, eu estava entusiasmado a ponto de perder o sono.
Vesti meu pijama surrado, com alguns remendos, olhava pela vidraça da janela, o céu estava estrelado, eu admirava as luzes do céu, então vejo uma estrela cadente passando, e faço um desejo, eu desejei que conseguisse ser o melhor nos empregos que viria no dia seguinte.
E assim, eu adormeci.
Acordei com o raio de sol travessando a janela e atingindo meu rosto, me defendo colocando o braço na frente para bloquear.
Me levanto, vou até a cozinha colocar uma chaleira para esquentar para tomar banho, visto que não tínhamos condições de pagar a conta de luz, nós nos viramos com velas para as noites escuras e com um balde que misturávamos água quente para tomar banho de caneca.
Minha mãe passava o café, o qual deixava um aroma delicioso no ar, nosso café da manhã era apenas um café coado, e ficamos gratos por ainda ter aquele café.
Procuro minha melhor roupa para trabalhar, o que não era muito diferente do restante, tinha alguns remendos o qual minha mãe costurava na mão com agulha e linha, meu sapato com as solas presa com uma fita, a calça tinha quase 10cm a menos, chegando na canela.
Dei um beijo na bochecha da minha mãe o qual me retribuiu com outro beijo.
- Boa sorte filho!
E assim fui em direção do Ateliê, o sol já raiva no céu, cigarras cantavam nas árvores, o dia estava lindo.
Toquei a campainha do Ateliê, onde a senhora me atendeu.
Ela me olhou novamente me analisando e perguntou.
- Querida, você não tem outra roupa?
Eu baixei a cabeça e disse.
- Não, tia, essa é a melhor roupa que tenho e eu sou menino.
Ela me olhava com uma cara de quem está sentindo pena.
- Nossa. Desculpe, achei que você era uma menina com esse cabelo e esse corpinho. Aliás você daria uma ótima menina.
Eu fiquei roxo na hora.
- Entre querido, mas, você não poderá trabalhar assim, vou te dá uma muda de roupa.
Entrei meio encabulado.
Espere aqui, vou pegar uma muda de roupa para você.
Ela então trouxe um shortinho estilo balonê e uma blusinha baby look e uma sapatilha, era preta com detalhes em rosa e uma meia branquinha com bordados em rosa.
Eu arregalei os olhos.
- Tia, não posso usar isso! Isso é de menina!
- Bom, é que só temos roupas femininas, e você não pode trabalhar assim, com esses farrapos. Se não puder usar, eu não vou poder te contratar.
No meu desespero eu disse.
- Tudo bem! Tudo Bem, eu visto!
Então entro no trocador com a muda de roupa, eu tirei as roupas e meu tênis ficando só de cueca, o qual estava cheio de furos, o tecido já estava se desmanchando, já tinha passado de sua idade.
Coloco aquele shortinho, era apertadinho, exalava um cheirinho de roupa nova, apertava minhas coxas e minha cintura, deixando todo o resto parecendo um balão, o que fez minha bunda dobrar de tamanho.
Então coloquei a blusinha baby look, era totalmente coladinho no corpo, também exalava um cheirinho de tecido novo, era um tecido gostoso.
Coloquei a meia e a sapatilha, era o número perfeito, podia ser de menina, mas, era uma roupa nova, coisas que eu já não lembrava da vez que tinha ganho uma, minhas roupas eram de brechó ou ganhadas.
Eu saí do trocador a senhora exclamou de boca aberta.
- Uáu! Você realmente parece uma menina! Que fofa que você ficou! Vontade de te amassar toda!
Eu fiquei roxo, não sabia onde enfiar a cabeça.
Então ela me pediu para varrer todo o ateliê.
Aos poucos chegavam as funcionárias e clientes.
Cada uma que entrava falava.
- Nossa! Funcionária nova! Que gracinha, nessa idade já trabalhando!
Eu fiquei roxo, pensei em até explicar que eu era um menino, mas, achei melhor não falar nada.
As clientes simplesmente tiravam as roupas na minha frente para experimentar as roupas.
Se elas descobrissem que eu era um menino, elas me matariam.
E assim varri o ateliê todo.
Eram 10 horas da manhã, eu fui fazer um café, era especialista em café, visto que era a única coisa que tomávamos a manhã toda.
Levei uma bandeja com café, os copos, açúcar e uma jarrinha de leite.
A cada uma que eu oferecia dizia:
- Que fofa! Que educadinha! Gostei dela!
Eu ficava roxo, mas feliz pelos elogios.
Tudo varrido, café servido, já era quase meio dia, minha missão estava feita.
Fui pegar minhas roupas para ir embora e não encontrava.
- Tia você viu minhas roupas?
- Não vi, eu deixei no balaio perto do banheiro.
Então passou a Michele, uma das funcionárias.
- Ichi! Eu peguei aquelas roupas e joguei fora, achei que era pano velho.
Eu fiquei apavorado.
- E agora? Como vou para casa?
Ela me olhou e disse.
- Ué, porque não vai como está? Estais linda!
Ela não sabia que eu era menino.
A senhora me olho com um sorrisinho sem graça e disse.
- Não tem jeito, você pode ficar com essa roupa como desculpas.
Eu falei baixinho para ela.
- Tia, mas eu sou menino, não posso chegar em casa assim.
- Que é isso! Você está muito melhor assim!
Ela me pagou o dia.
- Vou te pagar o dia de hoje, te espero amanhã!
Eu não tinha muito o que fazer, mas tinha adorado aquelas roupas novas.
Então voltei para casa com o sol do meio dia sobre mim.
Caminhava com aquele shortinho balonê apertando a cintura e as coxas, a camiseta baby look que moldava meu corpo e a sapatilhas me dava a sensação de estar caminhando nas nuvens.
A única coisa que tirava minha felicidade era a reação que minha mãe teria ao me ver vestido daquele jeito.
Então cheguei em casa, o ranger do portão anunciava minha chegada.
Minha mãe observava de dentro com uma cara de uma pessoa confusa, acho que ela não me reconheceu.
Abro a porta e falo.
- Bom dia Mãe! Cheguei!
Eu estava totalmente em pânico, minhas pernas tremiam.
Então minha mãe veio com os olhos de surpresa.
- Nossa! É Você Rafael!
- Sim! Falo totalmente envergonhado e tento explicar.
- A tia do Ateliê não me deixou trabalhar com minhas roupas por estarem velhas, então me deu essas e no final uma funcionária jogou minhas roupas fora.
- Entendi! Mas Você ficou muito fofa!
Ela me abraçou forte e me beijou na bochecha.
- Para com isso mãe! Isso foi um acidente apenas, e já vou tirar essa roupa.
- Ah não filho, você vai com ela trabalhar na casa da Aline, você está bem apresentável assim!
- Mas mãe! Eu sou menino, o que ela vai pensar?
- Vai pensar que você é menina, horas! E o que tem, pelo menos não vai como mendigo.
refletir no que ela disse, aquela roupa eram muito melhores que as minhas.
Eu apenas acenei com a cabeça positivamente.
Então fomos almoçar, era um pão dormido com ovo e um copo de água da torneira.
Eu entreguei o dinheiro que recebi do Ateliê para minha mãe, o qual abriu um sorriso lindo.
Dei um beijo no rosto dela e fui para casa da Aline, para meu segundo emprego.
Ouço minha mãe gritando.
- Boa sorte filha!
Eu engoli a seco com os olhos arregalado, caminhei meio desconsertado pelas palavras de minha mãe.
O Sol forte fazia eu suar, a blusinha baby look estava já ensopada de suor.
Chegando na casa da amiga da minha mãe, toco a campainha.
Atende uma garota linda, deveria ter uns 25 anos, cabelos negros até a cintura, pele perfeita e branca como a neve.
- Posso te ajudar querida?
Eu estava roxo com a palavra queria, meio gaguejando falei.
- Minha mãe me mandou, eu vim pelo emprego de babá.
- Ah, você é a filha da Cintia? Achei que ela tinha um menino
Eu sem graça disse.
- Sou eu, me chamo Rafael.
Ela olhou meu confusa e disse.
- Tudo bem! Você deve ser aquela espécie de criança que nasceu em um corpo diferente, vou te chamar então de Rafaela tudo bem? Eu me chamo Amélia.
Eu não tinha entendido direito, mas, como precisava do emprego apenas concordei.
- Entre querida, tome um banho que você está toda suada, vou pegar uma roupa limpa para você.
Entrei meio envergonhado, e meio sem entender a conversa anterior.
Ela me levou até o banheiro.
- Coloque suas roupas no sexto, depois lave elas na máquina e estende ela para secar.
Ela me deu uma toalha rosa bebê, fazia muito tempo que não tomada um banho de chuveiro.
Tirei a sapatilha depois a meia e coloquei no sexto, depois tirei blusinha baby look e a cheirei, mesmo suada, ainda tinha aquele cheirinho de roupa nova, joguei ela no sexto de roupa suja, e depois tirei o shortinho, e também o cheirei para sentir o cheirinho de roupa nova, podia ser de menina, mas, era fantástico usar aquela roupinha, era uma sensação diferente.
Tirei a cueca que já estava se rasgando, joguei no sexto de roupa suja, e depois fui para o chuveiro, deixando a água quente cair no meu corpo.
Que delícia, a muito tempo que não sentia a sensação de um banho de chuveiro, passei shampoo no cabelo, as espumas corriam pelo meu corpo, enchendo o assoalho com espuma como se fosse um dia de neve.
Depois de tirar toda aquela espuma, passei um condicionador, meus cabelos pareciam lisos, como se tivesse um óleo, era uma sensação incrível.
A fragrância do sabonete pelo meu corpo espalhava pelo ar, deixando o banheiro com cheiro de lavanda.
Após tomar um delicioso banho, me enxuguei com aquela toalha, podia sentir a macies dela tocando meu corpo, a toalha deslizava pelo meu corpo me secando, após isso, sequei o máximo dos meus cabelos e só após isso, enrolei a toalha no quadril e sai do banheiro revitalizado.
Ela me esperava no quarto, trouxe um creme para pele, passando por meu corpo todo, sentia um calafrio quando sua mão entrava por dentro da toalha, chegando quase no meu pinto, me lambuzando de creme.
Passou creme nos meus braços, barriga, peito, rosto, tudo que tinha direito.
Exalava um cheiro doce, sentia minha pela macia e hidratada.
Me fez sentar na frente de uma penteadeira e começou a secar meu cabelo com um secador de cabelos, e uma escova.
Ela fica elogiando meu cabelo dizendo que era um cabelo saudável e cheio de vida.
Então pegou uma pranchinha e começou a alisar ele
Eu só lembrava do ateliê, quando dona Rosa falou que não poderia me contratar se eu estivesse vestido como mendigo, então com medo de perder o emprego, deixa Amélia fazer o que queria.
Olhava para o espelho, meu cabelo lisinho, parecia uma menina.
Então ela falou.
- Nossa! Ficasse linda! Irá combinar com a roupa que trouxe para você.
Olhei para a cama, e vi uma sainha plissada com uma blusinha ciganinha.
Pensei em protestar, mas, voltou a lembrança da dona Rosa na cabeça.
Engoli a seco, e caminhei até as roupas, olhei para ela, ela me observava com um sorriso enorme.
- Você vai ficar aí me observando? Perguntei-a.
- Sim! Você não se sente uma menina? Porque teria vergonha de uma mulher?
Eu precisava muito daquele emprego, achei melhor deixar ela pensando que eu queria ser uma menina.
Peguei a primeira peça, era uma calcinha rosinha bebê com bolinhas brancas.
Engoli seco, e tirei a toalha de costa para ela, e comecei a vestir a calcinha.
Sentia ela deslizando pelas minhas coxas totalmente sensíveis pelo creme, encaixando perfeitamente no meu quadril, que tecido delicioso, confortável, justinho, sentia o elástico pressionando minha pele.
Então peguei a blusa ciganinha, e vesti, deslizando pelos braços, tinha uma espécie de franja na parte de cima, deixava meu ombro totalmente descoberto.
E finalmente coloquei a sainha, ela apertava o meu quadril de forma justa, e a parte de baixo parecia que eu não usava nada, podia sentir o ar fresco entrando por baixo da saia.
Vesti uma meinha branca e coloquei minha sapatilha novamente.
Amélia salta um uáu.
- UÁU! Ficou muito linda!
- Só falta uma coisinha.
Levanta e veio perto de mim, pediu para fazer biquinho, e passou um boton rosinha bebê nos meus lábios, pegou duas presilhas de borboleta, e pegou meu cabelo prendendo as laterais atrás das orelhas e me levou para frente do espelho.
Eu arregalei os olhos, parecia uma patricinha.
Comecei a fazer pose, virando de lado e costa, até cheguei a fazer um biquinho, era incrível, estava apaixonado por mim mesmo.
- Tá bom! Agora é ora de trabalhar! Pegue suas roupas no banheiro para lavar e secar.
Eu prontamente peguei minhas roupas do banheiro, era estranho andar com aquelas roupas, a saia parecia me deixar vulnerável, a blusa mostrando meus ombros, me deixava constrangido, e a cada passo, os elásticos da calcinha fazia me lembrar dela.
- Você sabe lavar roupa? Pergunta Amélia.
- Não, minha mãe lava no cocho.
- Ah não, aqui temos máquina de lavar roupa, vem vou te ensinar.
E assim, fomos para a área de serviços, eu carregando minhas roupas nos braços.
Ela me ensinou como funcionava a máquina de lavar roupas, onde colocava o sabão em pó e o amaciante e a dosagem.
Então fui dando as roupas para ela.
Ela pegou minha cueca e rasgou, dizendo.
- O que é isso? Isso nem para pano de chão serve.
As lágrimas corriam em meus olhos.
- Era minha cueca, como vou voltar para casa sem cueca?
Ela me olha com um sorriso dizendo.
- Bobinha! Eu não te disse? Você pode ficar com essas roupas, elas são suas agora, inclusive a calcinha, não precisa mais usar cueca velha.
- Mas, eu não posso voltar para casa assim!
- Porque não? vai me dizer que sua mãe não sabe ainda?
Eu baixei a cabeça, e só acenei positivamente.
- Mas você quer ser menina né?
Eu não poderia dizer que só queria o dinheiro dela.
- Sim eu quero. (não sei se foi a melhor resposta que poderia dar).
- Ok então, não se preocupa, vou ligar para sua mãe, você não precisa mais se esconder.
Eu engoli seco e pensei. Depois explico a situação para minha mãe.
Assim ela colocou minhas roupas para bater.
- Agora vou te apresentar minha filha, a Laurinha.
Eu e ela se dirigimos para o quarto da Laura, ela ao ver a mãe, começou a chorar e levantar as mãos, deveria ter alguns meses de vida.
Ela pegou a Laura sentou na cadeira, aconchegou-a no colo, então tirou a teta para fora. Que teta linda, branquinha, com o biquinho rosadinho com gotas de leite saindo.
A Laurinha caiu de boca naqueles peitos maravilhosos, sugando com força.
Fiquei vermelho vendo aquela cena, enquanto ela sorria olhando para a Laurinha.
Nos conversamos, ela falava muitas aventuras da Laurinha, enquanto dava de mama para a bebê.
Depois trocou de peito, para que a Laura mamasse o outro.
Ela explicava que a Laurinha não chupava bico, nem outra comida, era só peito, e tinha o horário dela mama, logo, eu teria que fazê-la parar de chorar até o horário de mama.
Eu teria que trocar ela, passear, e dar o peito para ela mama quando não fosse o horário, uma espécie de bico para ela parar de chorar.
- Mas eu não tenho peito!
- Bobinha, não tem problema, nós resolvemos isso.
Então ela pediu para sentar, e baixar a blusa para aparecer o mamilo, e me entregou a Laurinha.
Eu me curvei um pouco para juntar pele com os dedos, fiz um bico no meu peito que era mais pele que teta, e dei para a Laurinha que dava mordidas com a boca banguela no meu peito, era meio dolorido.
Amélia colocou seus fartos seios dentro do sutiã, e falou.
- Já volto.
Eu fiquei lá com a Laurinha tentando mama meu peito.
Amélia me trouxe um copo de água com um comprimido, falou que ele resolveria meus problemas.
Não sei qual era o problema que ela estava se referindo, então apenas tomei o comprimido.
Passei a tarde com a Laurinha brincando de boneca e assistindo programação infantil, Barbie, meu querido pônei, e a clube das winx.
E assim passei minha tarde de babá.
Hora de ir embora.
Ela me trouxe uma bolsa e umas sacolas de roupas.
- Pega essas roupas, sei que vocês estão passando por uma situação difícil, coloquei suas roupas dentro da sacola.
- Eu pensei em trocar de roupa.
- Não precisa, eu já conversei com sua mãe, pode ir assim para casa.
Não tinha escolha, para não me entregar, eu aceitei a oferta e sai para casa extremamente envergonhado.
Sai da casa da Amélia, o dia estava terminando e o por do sol coloria o horizonte com uma cor laranjada.
Eu caminhava para casa, com o coração na mão, minha respiração ficava pesada, a calcinha apertava minha pele.
Um vento sobrava em minha direção o que fazia meus cabelos bailar no ar e refrescava minha pela macia e cheirosa pelos cremes que Amélia passou em mim.
O vento sobrava por baixo da saia, eu tinha que segurar para não a levantar.
Os meninos que cruzavam meu caminho assobiavam, ou até me chamavam de gostosa.
Eu ficava cada vez mais roxo.
E enfim cheguei em casa, cheirosa, com cabelo liso pela pranchinha, e até o batom rosinha que Amélia me passou e eu já tinha esquecido que estava usando o batom.
Ainda estava com a sainha plissada e a blusinha ciganinha e de calcinha.
O ranger do portão avisava minha mãe que eu tinha chegado.
- Filha você chegou! Você está linda! Parece até uma menina rica.
Eu fiquei mais roxo ainda.
- Vou para meu quarto me trocar!
- Não mocinha! Você vai jantar primeiro, com o dinheiro que você me deu hoje no almoço, comprei frango, arroz e até um refrigerante, hoje vamos ter uma janta especial.
E assim, fomos jantar, entreguei o dinheiro que Amélia me deu.
Na janta contei como foi meu primeiro dia como babá, e terminamos de jantar, minha mãe me pediu para ajudar ela a lavar a louça.
- Mãe, lavar louça é coisa de menina.
- Eu sei! Vamos lá mocinha! Vamos lavar louça, ela fala rindo.
Eu olhei para um espelho, estava linda, acho que entrei no clima, então fui lavar a louça.
Levei as sacolas para o quarto, tirei a blusa ciganinha e a sainha plissada, ficando só de calcinha. Coloquei um pijama todo remendado e fui dormir.
Continua....
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Miguinhos... quem não se inscreveu no meu canal no youtube e puder se inscrever e curtir o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=a3PISLFfqsg .
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Peguem leve com os comentários.
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