Houveram uns dias de negação entre o dia que experimentei o vestido de Ana, soutien e calcinha e a vontade de repetir. Era muito novo, mas tinha algum arrependimento, medo, não saber o que realmente acontecia, por que fazia.
Creio que não deu dez dias, casualmente na sala, assistindo televisão, vi um flash de reportagem de travestis, era no SBT, Telma Lip e Roberta Close, algo assim, bem novas, meu pensamento na hora foi de admirar pois tinham corpo ainda em formação como o meu, mas tinham ele feminino embora a reportagem dizia que eram meninos.
Mostrou algumas revistas que elas estavam em destaque, acho que era Manchete. Na hora não liguei muito, mas três dias depois passando por uma banca de jornal, percebi revistas masculinas, revista Cruzeiro, Manchete, fui vendo as capas e escondido ao fundo, pequenas revistas tinha Fiesta e MiniFiesta, pra cada uma das revistas pornôs tinha uma pequena tipo de bolso. Sabia que não tinha idade para as revistas eróticas então só vi a capa sem pegar e folhei a Manchete.
Havia um ensaio nesta com algumas sambistas, estava próximo ao carnaval, vi o preço, sabia que tinha dinheiro para comprar e sai dali certo que iria comprar naquela semana. Meu foco eram as mulheres seminuas ou nuas no carnaval.
Fui criando este habito, na quinta feira geralmente, saia da escola, desviava o caminho pela praça, lá tinha essa banca, as vezes comprava o gibi, barato, ou comprava 1 pacote de figurinha e assim fui gerando com o vendedor um vínculo que na minha cabeça poderia favorecer no futuro.
Em casa apenas ficava olhando minhas irmãs e a Ana, poucas vezes ela chegava antes de eu ir pra aula, mas algumas vezes ou no caminho ou em casa via ela chegando, a primeira coisa que fazia era cumprimentar, ver seu sorriso e a roupa que vestia antes de trabalhar, pois a que ela usava na casa, é obvio que nem conseguiria usar, visto que estava com ela.
Certo dia ela chegou chorando, havia sido assaltada, fora mais susto pois apenas levaram a mochila com roupas dela, isso deixou minha mãe preocupada, triste e ela tomou uma decisão. Naquele mesmo dia levou a Ana até em casa, com o propósito de propor que ela deixasse um certo nr de roupas lá em casa, assim não precisaria carregar e ser "alvo" de pilantras, assim seria mais fácil, inclusive as roupas que ela iria para a aula, facilitaria para ela.
Ana não queria aceitar, mamãe insistiu, mas só lá na casa de Ana mamãe percebeu por que, Ana não tinha um vestuário grande que comportasse dividi-lo entre sua casa, as outras que trabalhava e a nossa. Mamãe não sabia aonde pôr a cara, mas como ainda era cedo, convidou Ana para ir numa loja ali perto que mamãe pelo menos iria repor as roupas roubadas.
A surpresa que mamãe só não repôs como fez um enxoval para Ana deixar lá em casa, calcinhas, soutien, roupas de sair, roupas de trabalho, tops, shortinhos, roupas de inverno. Dizia que era uma gratificação pelo esforço e cuidado de Ana conosco, deixou ela escolher quais levar pra casa e algumas ficou lá para seu uso.
Voltou em casa e um dos quartos, um armário, ficou em 2 portas todas as roupas de Ana, mas mamãe ainda passou nos guarda roupas de minha irmã e retirou coisas que já não serviam, para deixar com Ana para ela distribuir entre usas irmãs na casa ou vizinhas.
Ali com essa facilidade, eu comecei a pegar lingeries de minhas irmãs, e fui vestido dia sim, dia não, noite sim noite não. Nem era seguido, a vontade vinha aos poucos as vezes durava 2 dias e o arrependimento durava mais dias, as vezes alternava.
Ana nos dias seguintes, aos poucos levou as roupas intimas e num certo dia fez uma limpeza no armário, levando tudo que era de minhas irmãs, um cunhado dela veio de carro, perdi a viagem aquela noite, fui lá e só tinha as roupas agora dela, como algumas eram novas não quis arriscar usando e deixando cheiro de suor ou algum cabelo, ou mesmo estragar.
Mas no dia seguinte ela veio com uma mochilinha pequena tira colo, vi ela entrando em casa com ela quando estava saindo pra aula.
Voltei da escola, fui me trocar, rotina diária, Ana foi embora a tarde e fui no quarto, abri e por minha alegria havia roupas intimas dela, a Ana era um pouco mais ousada que minhas irmãs, suas calcinhas eram fio dental ou sensuais. Peguei logo um conjunto preto e fui pro meu quarto.
Aquele fio dental, realmente me despertou para um novo mundo de sentimentos, além de experimentar e gostar, eu estava excitado comigo, tinha na semana anterior visto na banca uma revista sobre carnaval, algumas passistas tinham roupas pequenas como eu estava ali vestindo. Não deu outra, no dia seguinte fui na banca, vi que a revista não era censurada, comprei ela, 2 gibis e um álbum de figurinhas. Foi meu maior gasto na Banca, o rapaz não fez menção nenhuma, para ele era um comprador normal.
Em casa vi, li e reli a revista, o mais incrível que além dos biquínis haviam alguns topless e é claro alguma fotos que na legenda indicavam quais modelos ali eram mulheres e quais eram homens, chamados de travesti ou Bonecas conforme cada uma se designava.
Na terceira vez que folheava, me vi hiper excitado, parei, esperei acalmar, fui no quarto de Ana, era assim que chamávamos agora aquele quarto e esperando achar meu pretinho favorito, não achei, Ana devia ter saído com ele, pois ali no canto havia um pacote com 2 roupas intimas usadas, uma vermelha de igual tamanho e uma branca quase transparente um pouco mais comportada. Pegue é logico a vermelha e fui pro quarto.
Entrei, tranquei quarto, liguei um som me despi, vesti o conjunto vermelho e fui deitar com a revista. Neste dia tive um desejo de encostar um dedo em meu anus, nossa a eletricidade provocada foi imediata, doeu, não tinha ideia de como fazer apenas o tesão e o desejo de vestida assim, vendo as travestis e colocando a pontinha do dedo, deixei a revista do lado, me ajoelhei na cama e voltei ao dedinho, agora fora mais que uma ponta, quando dei por mim todo dedo atolado, eu com a outra mão me masturbando e sentindo o maior orgasmo que já havia sentido, nossa, além de forte, intenso foi longo. Mesmo parando com a masturbação, mão melada, retirei o dedo, molhei na mão e coloquei de volta, fiz umas três vezes isso e meu pintinho teve um novo gozo. Bambas das pernas, guardei revista na mochila, juntei com papel a meleca, que caiu na cueca que havia deixado ali para isso e voltei pra cama vestida de lingerie e dormi.
Acordei eram umas 23hs, assustado com o sonho, na verdade hiper assustado pois pela primeira vez sonhei que havia transado, mas eu de mulher, e um homem fazendo eu chupar e dar a bunda, foi muito nítido e real o sonho, acordei melada, não era gozo era pouco de pré gozo, peguei a revista e fui olhando as bonecas, em poucos minutos gozei, ralo, mas pouco, cobriu parte da mão, instantaneamente levei ao nariz, cheirei, não resisti e encostei a língua, um pouco grudou, experimentei, não deu pra sentir nada, peguei o restante e ai sim senti o primeiro gosto de gozo em minha boca, agora não perdia mais nada não sujava, sempre que gozava eu dava um jeito de tomar, lamber e engolir tudo, era um vício como o de só gozar com alguma roupa feminina, as vezes só soutien, as vezes calcinha meia coxa e por algumas apenas tirava o dedinho do anus pra mão fazer conchiinha e capturar todo aquele leitinho que eu amava.
Com medo ou cuidado, só usava as roupas usadas de Ana, por um lado era estranho, algumas tinham cheiro forte, inclusive de cor mais clara, um filhete, umas 2 vezes senti o cheiro nítido de esperma como eu sentia as vezes em minhas roupas e em outras as vezes um buque de sua vagina ou seios que me deixava alucinado por ela, ai eu não me entendia, será que eu gostava da Ana, de ser a Ana ou eram ambas as coisas, pois no dia a dia, era nítido que eu me aproximava mais dela, sentia nela também essa proximidade, mas éramos contidos.