Notas do Autor: Opa galera, eu primeiramente fico muito grato ao feedback que alguns colocaram no chat, e mais grato ainda pelos detalhes que eu podia melhorar. Eu sinceramente não faço ideia de como tem pessoa que está gostando dos meus contos, mas de qualquer forma eu sou extremamente grato.
Oi, se você não leu os últimos contos você não vai entender nada, recomendo que entrem no meu perfil e leia as outras partes.
Se você já leu e está atualizado te desejo bom conto, adoro que você bata punheta ou siririca pro meu conto, bom divertimento.
Continuando:
Eu havia acabado de acordar Julia, logo após minutos adormeceu novamente, encantado fiquei com tamanha beleza mesmo em sono profundo, a cobri novamente com o edredom que nós estávamos cobertos. Olhei o relógio, eram 6:24, sabia que brevemente Emilly ia despertar, logo pensei em fazer seu café da manhã, o típico pão na chapa que ela sempre comia. Dei mais uma arrumada na casa, queria que ela aproveitasse bem o ultimo dia útil da semana, sexta-feira sempre é cansativo, e queria que ela não se cansasse tanto, no fim de semana iriamos viajar para o lugar que elas haviam dito ontem.
E lá estava Emilly, dessa vez havia posto uma camisa de noite, pra mim era um pouco estranho a ver com roupas, mesmo que ela estivesse sem nada por baixo. Logo ela me vê, vou em direção do seu abraço.
-Dormiu com a Julia? – Perguntou Emilly.
-Sim, fez calor essa noite – Disse com malicia.
-Pra vocês, confesso que fiquei com inveja de vocês dormindo juntinhos.
-Pode ser a gente hoje à noite – Disse com malicia nos olhos.
-Você podia experimentar sua cama, desde que você chegou aqui não passou sequer uma noite nela.
-Eu só durmo nela se você vier comigo.
Nós dois nos olhamos com malicia e desejo. Comecei a estranhar eu mesmo, sempre muito tímido e envergonhado com mulheres, hoje totalmente a vontade pra convidar uma mulher pra dormir comigo, uma completa mudança em menos de uma semana.
Logo meus pensamentos são interrompidos por Emillly:
-Você que fez esse pão na chapa pra mim? – Perguntou surpresa e contente.
-É uma forma de retribuir o presente que você me deu.
-Você é tão fofo, se tivesse minha idade eu já estaria casada.
Nessa hora me vi completamente vermelho e tímido, não estava acostumado a receber esse tipo de elogio.
Logo quando ela acabou de comer, brevemente foi tomar seu banho matinal, subia as escadas lentamente em direção ao banheiro, parecia desfilar numa passarela, ver seu quadril sem nada cobrindo era apaixonante. Assim como a filha ela não tinha esforço nenhum em fechar a porta sanfonada do banheiro, dava vontade de entrar e desfrutar de um gostoso banho com ela, mas não queria a atrasar.
O dia dessa vez parecia estar bem mais tranquilo, como sempre, nos dias de semana eu e Julia ficávamos sozinhos, mas já não tínhamos mais aquele fogo de sempre, apenas uns beijos e abraços. Julia parecia gostar muito de mim, além de apenas amigos que transavam, eu sentia o mesmo por ela, desde as nossas primeiras experiências intimas juntos, tudo parecia ser mais carnal, hoje em dia, quando transamos é tudo mais romântico e carinhoso. Não entendi muito o que estava acontecendo entra a gente, puberdade ,hormônios a mil, sentimentos e amores nos deixavam muito confusos.
Essa sexta-feira estava bem diferente dos outros, era um misto de bem-estar, ansiedade pela viagem do fim de semana, paixão e muito mais. Estava começando a esfriar, vi uma cena rara, Julia estava vestida, a única vez que a vi vestida foi quando fomos para o shopping.
Seus lindos cabelos negros e ondulados escorriam e se curvavam com o molde do seu rosto, ela estava muito linda nessa sexta.
Passamos o dia inteiro praticamente agarrados um no outro. A tarde estávamos a sós na sala, tentei quebrar o gelo:
-Você já namorou? – Pergunto bem curioso.
-Não, na verdade nunca cheguei perto. – Diz ela meio tímida, como se aquilo fosse ruim. – Pra ser bem franca eu nunca beijei alguém, sempre fui tímida e muito introvertida.
Eu pensei que ela estivesse brincando, como poderia ser tão assanhada enquanto tão tímida como dizia?
-Ah, conta outra Julia – Disse bravo pensando que era uma piada.
-É sério, sempre me senti muito constrangida, cresci em um ambiente em que namorar era errado, era motivo de chacota. – Dava pra ver nitidamente seriedade em suas palavras.
-É eu te entendo. – Disse cabisbaixo. – Meus pais nunca me apoiaram, ou me ajudaram e muito menos me entenderam quanto a isso.
-Se você se apaixonasse muito por uma menina hoje em dia, você namoraria ela? – Perguntou Julia.
Nessa hora nos olhamos firme um pro outro, parecia que eu tinha respondido além do que precisava apenas com o meu olhar, em seguida senti a adrenalina em minhas veias, peguei a Mão dela e nos beijamos, senti o gelo de seus lábios encostando-se aos meus, senti os hormônios correndo as veias do meu corpo, logo sinto ela se deitando em mim enquanto nos beijávamos, todas as desilusões e angustias amorosas que eu já tive naquele beijo foram saciadas. Aquele beijo foi mais prazeroso que muitos orgasmos que tive com Julia, parecia que tinha um ingrediente secreto que tornava o momentos muito mais bonito. Após o beijo ela me olhou e saiu correndo, não parecia ser um momento especial só pra mim. A deixei ir visualizava a cena a cada segundo na minha mente, na expectativa de tornar aquelas emoções no meu corpo novamente.
Com o passar da tarde fui tentando me distrair com outras coisas para parar de pensar naquele momento e limpar a mente. Eu e Julia nos víamos no decorrer do dia, mas o clima mudava, não sabia se Julia estava bem ou mal, se havia gostado ou não, dúvidas assim faziam minha cabeça rodar e fica cada vez mais confuso.
Enquanto assistia a um filme pra tentar distrair vejo Julia indo à cozinha, logo eu a sigo.
-Ei tudo bem? – Perguntei preocupado.
-Tudo, por quê? - Ela claramente não estava bem, tinha nítido em seu rosto uma cara de desânimo.
-Vamos lá Julia, fala o que você tem.
Ela então olha nos meus olhos e em seguida eu a olho também, seus olhos estavam brilhando e claramente mareados. Falava comigo segurando o choro.
-Olha, eu quero que a gente seja apenas amigos que moram na mesma casa, vamos dar um tempo desse negócio de sexo, beijo e toda essa intimidade. – Suas palavras penetravam minha alma e era quase que torturante ouvir isso dela. – Eu gosto muito de você então, por favor, vamos da um tempo.
-Eu entendo o lado dela, eu não estava muito diferente, no mesmo momento eu tentei a abraçar, como uma forma de consolo, ela, pois meus braços de lado, tirou o corpo e saiu com passos rápidos em direção ao seu quarto.
Alguns minutos depois Emilly chega de seu trabalho, começa a se despir e ficar a vontade dentro de casa, como sempre fez, logo colocou sua bolsa de couro, que parecia ser caríssima, na mesa que usávamos pra comer e veio em minha direção. Ela reparou minha tristeza e me perguntou:
-Você está triste? – Com sua voz serena e transbordando empatia.
-Ah, mais ou menos, ninguém fica feliz todo dia.
-O que te aconteceu?
-Nada, apenas os conflitos da vida.
-Você esta triste, mas eu sei o que fazer pra te deixar feliz. – Disse Emilly com malicia.
-Não sei se eu estou no clima.
Ela começou a me provocar, pegou meu braço e me levou até seu quarto, ela começou a tirar minha roupa e meu membro começou a enrijecer. Parecia toque de mágica, meu humor começou a melhorar e consequentemente eu comecei e aproveitar melhor.
Ela começou tirando minha camisa, seu quarto estava quente então nem senti o frio que estava lá fora. Depois puxou minha calça com delicadeza até me deixar só de cueca, ela pediu pra eu me deitar e começou a rebolar, meu pau queria pular pra fora da cueca, eu estava adorando e já tinha esquecido completamente tudo o que já tinha acontecido comigo e com a Julia.
Logo então ela tira minha cueca com sua boca e vai colocando a camisinha bem devagar enquanto mela seus dedos com lubrificante. Depois disso ela senta e encaixa meu membro em sua vulva. Começa a rebolar e depois subir e descer com cada vez mais velocidade, nós dois começamos a gemer nesse vem e vai maravilhoso, a cara de Milly era de completo prazer, depois ela deita na cama, põem suas pernas pro alto e pede pra eu fazer o trabalho. Encaixo meu pau em sua bucetinha e começo a ir com calma, ela geme mais ainda, aumento o ritmo mais e mais, quanto mais rápido mais alto ela gemia, o barulho da cama era muito forte e só me dava mais prazer, vai e vem Milly começa a ficar vermelha, devia estar chegando ao seu ápice. “PAAAA” ouço o barulho da porta fechando com força, quando olho pro lado era Julia chorando indignada, depois que eu á vejo ela sai correndo, vou correndo atrás dela. Julia corre para o corredor em direção ao seu quarto, eu desesperadamente a sigo.
-Ei, pera, o que foi? – Digo preocupado.
-É sério? – Diz Julia tentando segurar o choro. – Em um momento você está completamente apaixonado por mim e em outro você transa com minha Mãe.
Um leve pico de alegria toma meu corpo, vi que Julia se importava comigo, mas ao mesmo tempo fiquei triste por ver ela assim.
-Ué, nunca disse estar apaixonado por você – Julia parece se entristecer mais ainda depois disso. – E de qualquer forma, por que se preocupa tanto comigo transando com outra?
-Porque eu sinto isso por você.
-Sente o que? – Pergunto bravo e confuso.
-Eu te a... –Nessa hora sinto uma mão gelada no meu ombro interrompendo todo o clima. Era Milly desesperada por mim.
-Volta agora e me fode todinha. – Disse Milly ajoelhada e meio jogada no chão, meio brava e gemendo as palavras.
Eu olhei bravo pra ela, estava me interrompendo assim nesse momento. Quando menos espero Milly coloca meu membro em sua boca. Solto um gemido de prazer intenso, ela tinha me convencido a acabar de fazer o trabalho. Quando olho pra trás não vejo Julia, apenas sua porta fechando no mesmo momento, mas parei de pensar enquanto Emilly me chupava.
Emilly então se levanta e me leva até o seu quarto de novo. Parecia que estava possuída de tanto tesão.
-Vem amor me come. – Disse ela ficando de quatro e de costas pra mim. Eu só pensava em uma coisa.
-Assim eu não me aguento Milly. – Disse apaixonado e morrendo de vontade.
Penetrei-a por trás, comecei com calma, mas ela clamava por força a todo custo, comecei a ir rápido e mais rápido ainda.
-Você já está muito bom nisso Pedro.
-Com uma mulher dessas pra ensinar fica fácil.
Depois de minha fala ela da uma risada e uma gemida alta.
-Vai enfia tudo gato. – Disse ela implorando.
Fui forçando mais ainda, não sei como ela conseguia aguentar, foi ficando cada vez mais vermelha. Até que um forte esguicho sai de sua buceta
-Ahhhh que gostoso. – Logo parei pensei que estivesse satisfeita. Mas ela me olha furiosa e pergunta. – Já gozou?
-Ainda não Milly.
-Então porque parou? – Disse ela com uma cara de malicia.
Logo voltei a penetrar ela mais forte ainda, ela parecia gostar mais ainda.
-Está de camisinha gato?
-Estou como você pediu amor.
-Tira então, fica mais gostoso.
Nessa hora duvidei, mais gostoso do que aquilo era impossível, mas segui suas ordens, ela com certeza tinha muito mais experiência do que eu.
Tirei a camisinha e pude sentir seu cu com minha pele, era única aquela sensação, ela parecia amar tanto como eu.
Voltei com a força anterior, eu jurava que a cama ia quebrar, tinha certeza que Milly não ia aguentar de tanto que gritava e gemia. Logo ela colocou seu vibrador em sua buceta, ela de fato estava com muito mais fogo do que eu. Enquanto a observava senti meu pênis latejar, parecia que ia vir um tsunami de gozo pra ela.
-Vou gozar. – Eu disse pra ela. A safada aumentou mais o ritmo e rebolava mais e mais.
-Goza dentro de mim amor.
Nessa hora não aguentei, na ultima estacada o orgasmo veio junto, melou todo seu cu, eu gemi de tanto prazer na mesma hora, cai na cama destruído de cansado, Emilly sabia mesmo o que fazer pra me deixar feliz.
-Agora vamos dormir, já está tarde e amanhã vamos acordar cedinho pra nossa viagem.
“A VIAGEM” pensei logo em seguida, fiquei meio aflito, não queria viajar brigado com Julia, a menina que eu tanto amava agora triste comigo.
-Dei um beijo no rosto de Emilly e sai de seu quarto
-Boa noite Milly.
-Boa noite gato. – Respondendo com sua típica malicia.
*****
Pus uma bermuda e uma camisa pra dormir, o frio estava forte naquela noite, mais frio ainda porque estava sem o caloroso abraço de Julia.
Deitei em minha cama e fiquei pensando em como seria essa viagem, o climão que ia ficar entre nós dois, Eu e Julia, todos os momentos que a gente ia ter que passar junto, ver aquele lindo corpo e não poder fazer nada. Só de pensar em seus belos peitos meu membro parecia que acordava no mesmo ritmo que a angustia vinha.
Quando olhei de novo o relógio eram 2am, percebi que passei 3 horas tentando dormir e só pensando nela, um nó na garganta veio em seguida, fiquei sem entender o que acontecia em meu corpo e com minha mente. Entendi por um momento o que Julia estava passando.
O ensurdecedor silêncio foi quebrado por um “toc toc” na porta, finjo estar dormindo no mesmo momento, e a porta se abre em seguida, abro meus olhos pra ver quem era, era Julia, com sua camisola fina que via até seu umbigo, parecia que a ponta de seus peitos iriam furar sua camisola, e uma calcinha fina cobrindo só o que precisava. Meu corpo disparou no mesmo instante, a adrenalina veio, comecei a tremer.
-Pedro. – Disse Julia com sua doce voz quase sussurrando se aproximando de minha cama.
-Oi Ju. – Disse cabisbaixo segurando o choro enquanto eu sentava na cama.
Nada foi dito, apenas um abraço repentino e caloroso foi o enfoque da cena.
Aquele abraço me aqueceu de volta, parecia que ela tinha me perdoado do que eu tinha feito.
-Desculpa Julia. – Eu disse logo em seguida.
-Não tem problema. – Disse ela com um sorriso de empatia enquanto passava uma mecha de meu cabelo para trás de minha orelha.
-Veio aqui pra que? – Disse sem ter coragem de olhar pra ela.
-Vim pra te ver.
-Está muito frio né. – Eu disse quebrando o clima.
-Sim, aqui está ainda mais quente que meu quarto.
-Estaria mais quente se viesse dormir comigo. – Eu disse triste, mas com provocação.
Ela me olhou e deitou meu corpo, em seguida se deitou na minha frente, sentir seu calor era mágico, seu corpo entrelaçado com o meu era um presente que ela havia me dado.
A noite foi longa, mas pra mim demorou um minuto. Emilly nos acordou as 5am pra viagem.
-Aproveitaram bem essa noite? – Perguntou Milly com malicia.
Eu só mexi a cabeça em positivo ainda abraçado com Julia.
-Bom vai acordando rápido, porque as 7:00 a gente tem que estar na rodoviária.
Julia foi despertando junto, com um sorriso estampado em seu rosto, pelo que parecia a noite não foi boa só pra mim.
-Dormiu bem anjo? – Perguntei com a voz leve.
-Foi melhor com você.
-Bom, de qualquer forma temos que acordar o mais rápido possível.
Então nos fomos se arrumando, ela sem medo nenhum se trocou na minha frente me seduzindo, se não estivéssemos com pressa seria muito melhor. Emilly foi arrumando a casa e eu acabando de arrumar minha mala. Sem muita demora todo mundo estava pronto, Milly chamou um Uber pra gente, e rapidamente chegamos à rodoviária. A agência tinha reservado um ônibus pro pessoal que ia passar os próximos dias na colônia de férias. Havia muitas pessoas de nossa idade consequentemente muitas meninas, todas muito lindas, mas pouco me importava, eu já estava ao lado de uma muito mais linda, Julia.
Entramos no ônibus, eu sentei ao lado de Julia, Milly teve que se sentar bem a frente, pois não havia espaço, eu e Julia queríamos aproveitar como se fossemos um casal em lua de mel.
O ônibus começou a andar, Julia fazia questão de tirar fotos comigo, e de toda a viagem, afinal tamanha beleza precisava ser recordada a cada segundo.
A viagem foi longa, nada que uma boa música, a bela paisagem e a beleza de Julia não me distraíssem. Fomos conversando a viagem toda, foi um dia inteiro de viagem.
No caminho o ônibus parou em São Paulo, tínhamos tempo o suficiente pra andar por São Paulo até que Milly deu a ideia de visitar minha família.
-Por que não visitamos sua família Pedro?
-Eu acho uma boa ideia, mas não conta nada do que a gente fez pra minha Mãe, ela ia me espancar e vocês iam apanhar junto. – Eu disse rindo.
Pegamos um Uber até minha casa, já conhecia o caminho de ônibus, mas não queria as fazer pegarem uma lotação em horário de pico. O Uber até que caiu bem, era meio nostálgico andar por aquelas ruas mesmo que eu tenha passado apenas uma semana longe da minha família.
Chegando em casa minha Mãe nos atendeu. Minha Mãe é uma mulher admirável, magrinha, cabelos curtos, sempre com uma boa conversa.
-Saudades de você amiga. – Dizia Emilly toda fofa com os olhos mareados e visivelmente emocionada. Não parecia nem um pouco aquela mulher que na cama ficava de quatro pedindo pra eu gozar.
-Essa é Julia? – Perguntou minha Mãe surpresa.
-Sou eu sim. – Respondeu Julia.
-Como cresceu essa menina, ela está tão linda como sua Mãe. Pedro com certeza tem uma boa companhia e uma boa influência.
Julia segurou o riso, se minha Mãe soubesse o que a gente já fez junto com certeza não diria isso.
Logo entramos em casa, que saudades que eu estava do cheiro de casa, dos meus costumes e das coisas que eu já estava habituado a fazer.
Minha Mãe serviu um bolo que ela havia feito e foi trocando conversa, atualizando sobre esse tempo que estavam longe. Eu e Julia havíamos ficado sobrando, então perguntei pra minha Mãe se podia andar no bairro com Julia.
Já estava de noite, eram 20hrs, as 22hrs precisávamos estar no terminal pra sair às 22h30min, mas eu não me importava muito com isso no momento.
Andamos o bairro e ficamos relativamente longe da minha casa. Fui mostrando os lugares que já conhecia até que Julia me interrompe:
-Me beija. – Disse ela com serenidade.
Olhei pros olhos dela e nos beijamos durante uns dez segundos até que somos interrompidos por um grito.
-PEDRO? – O grito era de um menino, conhecia essa voz.
Parei e olhei para o lado, logo eu abri um sorriso no rosto, era Felipe, um garoto baixo, franzino. O conheço desde que nasci, meu melhor amigo desde que nos conhecemos.
-Felipe. –Falo surpreso e contente até que vou até ele.
-Pra quem não se dava bem com mulher você evoluiu muito.
-Ah não, não é nada, a gente só estava... Enfim. – Eu disse envergonhado.
-Não precisa ter vergonha, ela é uma baita de uma gostosa.
Eu o olho bravo e dou um soco em seu braço. Ele depois cai na risada e eu acabo rindo junto.
-Ou, mas você não ia viajar? – Perguntou Felipe.
-Sim, eu só estou passando pra dar uma visita, daqui a pouco tenho que ir.
-E quem é ela? – Julia se encolhe e fica um pouco vermelha.
-Bom, essa é Julia, eu estou morando com ela em Porto Alegre, com ela e sua Mãe.
-E a Mãe dela sabe que vocês ficam se pegando?
-Minha Mãe sabe tantas coisas. – Disse Julia rindo.
Eu olhei pra ela como se fosse pra ela parar de falar.
-Mas de qualquer forma espero que vocês fiquem bem, nós estou bem apressado, tenho que ir, foi legal de te ver de novo. – Disse Felipe.
-Nas férias eu vou tentar voltar, até acabar o ensino médio vou ficar nessa.
Ele me olhou meio triste, mas entendia o quão importante isso era pra mim.
-Ah e tchau Julia. – Disse ele tímido, assim como eu ele nunca foi bom com mulheres nem pra conversar.
-Tchau Lipe, se cuida. – Falou ela com toda simpatia e doçura do mundo.
Assim ele se partiu andando rápido, devia estar atrasado. Quando ele toma distância e o perco de vista me torno pra Julia.
-Lipe? Por que você o chamou assim?
-Está com ciúmes? – Disse ela provocativa.
-Sim estou.
Nós dois rimos depois disso, nos olhamos e ela começou e me beijar. Eu não queria sair da lá nunca. Passamos uns dez minutos assim, até que Julia para de me beijar e entra em desespero.
-O que foi Julia? – Ela paralisada jogando os olhos pro lado.
Quando olho pro lado vejo minha Mãe e Milly, Milly segurando o riso se fingindo de brava e minha Mãe realmente brava.
-O que é isso? – Minha Mãe pergunta meio brava.
-Ah deixa eles, faz parte, é a idade. – Milly estava do nosso lado.
-Esses jovens de hoje em dia não tem juízo.
Eu e Julia vamos até elas envergonhados, sorte que já tínhamos que ir, não ia aguentar passar mais um minuto naquele clima de completo constrangimento.
Fomos até minha casa para chamar um Uber e de lá ir pra rodoviária. O Uber demorava uma eternidade, quando chegou me despedi de qualquer forma da minha Mãe.
O caminho do Uber foi tranquilo, pouco trânsito, ruas esburacadas e tortas. Chegamos à rodoviária, e entramos no ônibus, no mesmo lugar de antes, íamos chegar lá de madrugada, então Julia já dormiu no meu ombro na viagem.
Chegamos à cidade de madrugada, podíamos entrar na colônia de férias ainda de madrugada, já havia umas pessoas nuas mais adentro da colônia, estava meio constrangido. Levaram-nos para um quarto onde havia duas camas de solteiro, Emilly falou pro funcionário que nos levou até lá para não se preocupar quanto a isso.
Dormi eu e Julia em uma cama e Milly em outra, foi uma noite curta, queríamos acordar cedo pra aproveitar o dia.
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Acordei cedo, vi o sol raiar, na piscina na frente era possível ver pessoas nuas, eu não estava acostumado com isso, me assustei entrei de volta pro quarto.
Continua na parte 6
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