Borboletas sempre voltam II capítulo 21

Um conto erótico de Arthur Miguel
Categoria: Gay
Contém 3404 palavras
Data: 18/06/2021 20:12:34
Assuntos: Amor, Gay, Mistério, Sexo, Tesão

Capítulo 21

Era a primeira vez, desde o atentado, que Patrick tomava banho sozinho. Para ele era um desafio realizar essa tarefa, que um dia, foi tão banal para ele.

Ao entrar no banheiro, sentiu medo de cair e Matheus confirmar a sua opinião que ele não seria capaz de realizar essa tarefa. Esse medo foi externalizado com as batidas fortes do seu coração.

Ficou por alguns segundos olhando para o box e as barras de ferro na parede e os olhos umideceram. Virou para a porta com a intenção de chamar por Matheus.

No entanto, pensou que não poderia fraquejar e que precisava ir até o fim. Retirou as roupas, ficando completamente nu. Aproximou a cadeira de rodas do box e transferiu-se para a de banho.

Sentindo as águas caindo sobre o seu corpo, fechou os olhos para sentir o sabonete deslizar sobre a sua pele.

Matheus estava do lado de fora do banheiro, perto da porta, pronto para entrar se fosse acionado. Temia que algo ruim pudesse acontecer. Renata passou por ele enrolada numa toalha, pois tomou banho no banheiro da sua suíte.

_ O que você está fazendo aí, Matheus? Deixe o cara! Ele não vai quebrar.

Matheus a ignorou, permanecendo onde estava.

Sentiu um alívio ao ver a porta se abrir uns vinte minutos depois. Patrick estava enrolado com uma toalha na cintura e os cabelos molhados. Sorria orgulhoso de si mesmo e esperava ver em Matheus o mesmo orgulho.

Contudo, Matheus não quis expressar a felicidade que sentia pela conquista do marido. Estava bravo porque Patrick iria à festa de dona Chiquinha, onde Jonas estaria.

O loiro saiu do corredor, indo em silêncio para a varanda, deixando Patrick chateado.

Renata percebeu a frustração do genro e o parabenizou tentando melhorar a situação.

Patrick se direcionou ao quarto, sentou na cama para se vestir. Sentiu um pouco de dificuldade pelo esforço que há tempos não fazia.

Começou pela blusa social azul marinho e paletó preto. Em seguida, pôs a cueca, dobrando a perna até os quadris, onde encaixou uma perna e fez o mesmo com o outro lado. Elevou o corpo se apoiando na cama com uma mão e com a outra puxou a cueca até que tivesse totalmente vestido. Fez o mesmo com a calça.

Retornando para a cadeira de rodas, pôs as meias e os sapatos.

Ao se olhar no espelho sorriu diante da imagem do homem vencedor que se sentia pela pequena independência que conquistara. Penteou os cabelos e pôs o perfume, sorrindo, orgulhoso de si mesmo.

Betinho foi confidenciado que Patrick se sentia tenso por ir a uma festa. Ele se compadeceu do amigo pelos seus temores e traumas.

Decidiu ir até à casa de Renata para buscá-lo e trazer um pouco de segurança a Patrick com a sua presença.

Entrou na casa com o seu jeito espalhafatoso. Escondeu a sua pena para não ofender Patrick. Ele sabia que o ruivo se sentiria muito melhor se fosse Matheus o acompanhante, mas o loiro era orgulhoso demais para dar o braço a torcer.

Quando entrou, Renata e Patrick os aguardavam arrumados na sala. Matheus saía do banheiro depois de tomar banho.

_ Aaaaaaaa!_ Betinho gritou com as mãos para cima.

Todos olharam assustados.

_ O que houve, Betinho?_ perguntou Renata assustado.

_ É a loira do banheiro!

_ Vá se foder!_ Matheus disse se afastando indo para à sala.

_ Ih, Mas ela é brava, hein! Será que morde?

_ Betinho! Pare com isso! Você também implica!

Betinho olhava para Patrick sorrindo, mandando beijos. Girou mostrando o look: uma calça preta social e um casaco brilhoso dourado, e chapéu da cor da calça.

_ Você está um arraso, Betinho!

_ Tá lindo mesmo, amigo!

_ Eu tô um nojo de tão linda que estou. Meu bem, esta noite eu estou tão gata que nem vou falar, eu vou é miar.

_"Arrasani" do jeito que está, vai acabar arranjando um namoradinho.

_ Ah, deus te ouça, Renata. Tô precisando tanto.

Matheus o olhou de cima em baixo, com desdém.

_ Tá reclamando de quê? A senhora escolheu ser puta, ser dadeira e agora quer namorar? Se enxerga!

_ Como diz a deusa Pablo Vittar "Piranha também ama", Matheusona!

Renata retirou o celular da bolsa.

_ Bom, já que estamos todos prontos, eu vou chamar o UBER.

_ Vocês vão de UBER?! E o seu carro, mãe?

_ Meu filho, eu vou tomar umas cervejinhas, por isso, que não vou poder dirigir.

_ Você vai sair com o Patrick e vai beber! Ficou louca?

_ Bicha, Deixa de ser chata!

_ Cala a boca, língua de trapo! Mãe, eu não acredito que você seja tão irresponsável!

_ Olha aqui, Matheus, eu não sou nenhuma irresponsável! Mais respeito comigo! Eu vou tomar umas cervejinhas sim, mas não vou beber de cair no chão. Você sabe que eu não faço isso em festas! Eu tenho compostura.

_ Mas...

_ Cala a boca que eu não terminei! Eu sou responsável sim! Como vou beber, não vou pegar no volante.

_ Mãe, você é uma mulher e vai estar com um cadeirante. Você acha mesmo que é seguro ir num UBER a essa hora?

_ O Betinho vai nos acompanhar.

_ E desde quando essa pintosa protege alguém? Isso aí só tem força na língua! Um sopro e a bicha se desmonta .

_ Se você está tão preocupado assim, Matheus, por que você não nos leva?

_ É verdade, amor. Seria muito melhor se você fosse.

Patrick sentiu uma ponta de esperança, que foi desfeita ouvindo as seguintes palavras de Matheus:

_ Você não quer a sua independência? Eu não sou o chato que corto as asinhas do passarinho? Então, vá sem mim.

Patrick abaixou a cabeça entristecido, o que deixou Renata furiosa com o filho.

_ Quer saber de uma coisa? Você está agindo como um canalha com o seu marido! Patrick não te merece! Você estar merecendo levar um pé na bunda pra deixar de ser um cretino!

Matheus olhou espantado para a mãe. Não imaginava que ela o diria isso.

_ Vamos, meu amor. Vamos embora antes que eu me esqueça que o Matheus é um adulto e parto para a psicologia da chinelada. Vamos aguardar o UBER no portão. Aqui dentro o ar está muito tóxico._ Ela saiu empurrando a cadeira de rodas e Betinho mostrou a língua para Matheus antes de sair.

Patrick segurava as mãos geladas para ocultar os tremores. Entrou no salão acompanhado da sogra e do amigo sentindo uma aflição perturbadora. Sentia-se uma criança perdida da mãe.

Todos os olhares se voltaram para ele, o deixando ainda mais constrangido. Uns desses olhares eram penosos e outros curiosos.

Olívia foi até eles para cumprimentá-los. O sorriso e os braços abertos da amiga os deram um pouco de conforto. Quis permanecer naquela abraço, se agarrando nele e a mulher percebeu a sua aflição.

_ Está tudo bem. Você não está sozinho._ Olivia disse em seu ouvido.

Ela o conduziu até dona Chiquinha, que ficou muito feliz ao vê-lo, demonstrando essa felicidade com beijos e abraços nos rostos.

_ Fico tão feliz que você veio! Temia que não viesse. E o Matheus?

Renata ficou brava com a ausência do filho e deu uma desculpa, dizendo que Matheus trabalhou o dia inteiro e estava cansado demais para sair.

_ Ah, sei como é essa vida de professor. Já passei por isso. Mas, é uma pena ele não ter vindo. Seria muito bem-vindo.

Dona Chiquinha sabia que a desculpa de Renata era mentirosa. Ela chegou a conclusão que o loiro não quis ir à festa por causa de Bruno e Jonas. E ela lamentou por Patrick, percebendo que a companhia de Matheus seria muito importante para ele.

Jonas e Bruno se aproximaram da mesa para cumprimentá-los. A idosa percebeu que o casal não estava bem e que tentava manter as aparências, ocultando algo que ela não sabia o que era.

Patrick foi convidado para sentar com os amigos, numa mesa ao lado a da de dona Chiquinha.

A festa em nada parecia uma celebração de oitenta anos de uma senhora. Dona Chiquinha quis que a festa fosse para agradar os jovens convidados e por isso, escolheu um grande salão com pista de dança, bar com barman fazendo coquetéis e um DJ para tocar músicas mais agitadas.

Patrick se recusou a passear pela festa com Betinho. Desejou permanecer na mesa para não chamar mais atenção.

Todos os amigos perceberam que ele estava tímido além do normal. Estava mais calado e observador. Como se tivesse com medo de algo.

Isabel sentou ao seu lado.

_ O que houve, amigo? Você está tremendo.

_ Eu só estou um pouco nervoso. É a primeira vez, depois daquilo, que saio em público.

_ Fica tranquilo, que aqui você está protegido.

_ Eu sei. Eu acho que se o Matheus tivesse comigo, eu estaria mais calmo. Mas, tenho que me acostumar, né.

Na pista, Betinho e Cinthia dançavam. Ele rebolava a bunda nos quadris dela e eles gargalhavam.

_ Olha, racha! Olha!

Ela parou de dançar para olhar na direção em que ele apontava.

_ É o sushi de cobra!

_ O que o Daniel está fazendo aqui?

_ Eu não sei, Cinthia. Mas, boa coisa não é.

Daniel estava encostado no bar tomando um drink. Ele olhava em volta procurando alguém.

Isabel se aproximou cabisbaixa.

_ Vem dançar, mozona.

Cinthia a abraçou por trás e beijou o seu rosto.

_ Mô, eu estou morrendo de pena do Patrick.

_ Uh, é! Por quê?

Betinho encostou a boca perto do ouvido de Cinthia e a respondeu a pergunta feita para Isabel.

_ Patrick está triste. É a primeira vez que ele sai depois da tragédia. Ele queria que o Matheus tivesse aqui. Mas, a ordinária não quis vir.

_ Tadinho! Ele parece uma criança assustada.

Cinthia sentiu um ódio tão grande que respirava fundo.

_ Acabou a palhaçada! Eu vou agora mesmo falar umas poucas e boas para o Matheus!

Cinthia se afastou.

_ Ah, meu deus! Eu tô com medo dela fazer alguma besteira!

_ Vá atrás da sua mulher, sapatão!

Isabel deu o copo a Betinho.

_ Eu vou mesmo.

Jonas estava muito preocupado com a frieza que o marido o tratava nos últimos dia. Ele sabia que era por causa da visita de Daniel, e isso o deixava muito irritado com o jovem.

Aproximou-se de Bruno, enquanto esse terminava de passar a loção pós barba.

Beijou-o no pescoço, roçando o pau da bunda do marido. Bruno revirou os olhos e tentou se afastar, mas Jonas o deteve.

_ Me dar um beijinho, minha borboletinha.

Bruno entendeu que isso não foi um pedido, quando Jonas invadiu a sua boca com beijo.

_ Jonas, pare! A gente precisa se apressar. Nós ficamos de buscar a mamãe.

_ Você tá estranho comigo._ Jonas afirmava penetrando o olhar em Bruno, querendo arrancar uma confissão.

_ É impressão sua.

Bruno sentiu a sua cintura sendo puxada para os quadris de Jonas, e a mão dele apalpando a sua bunda.

_ Então, me dá esse bundão gostoso. Tô cheio de tesão nessa raba._ Jonas dizia devorando o pescoço do jornalista com beijos.

_ Jonas, é sério! A minha está nos esperando.

O toque do celular foi um motivo perfeito para Bruno se libertar dos braços do marido.

_ Aí oh! Garanto que é ela!

Jonas lamentava, perdendo mais uma oportunidade para transar.

_ O engraçado é que você vivia me cobrando que eu não te comia. Agora que tô louco pra te comer você foge.

Bruno o olhou com o celular no ouvido.

_ Alô! Já estamos indo, mãe.

Rose percebeu que o clima entre o casal não estava bom. Ela chamou o filho no quarto com desculpa de lhe mostrar uns documentos da loja, deixando Jonas sentado no sofá da sala esperando por eles.

_ O que foi dessa vez, mãe? Não vai me dizer que assinou algum papel sem ler de novo? Eu já falei pra você parar com isso.

_ Não é nada disso, Bruno. Eu inventei essa história de documentos para que você se afastasse do Jonas e me contasse a verdade. O que está acontecendo entre vocês?

_ Nada, mãe.

_ Você tem certeza?

_ Mãe, a dona Chiquinha está nos esperando.

Na festa, Bruno procurou se manter o mais afastado de Jonas o quanto pode. Sempre que ele se aproximava, o jornalista inventava uma ida ao banheiro ou outra desculpa qualquer para se manter longe do marido.

Todos percebia a frieza de Bruno e comentavam entre si.

Renata perguntou a Rose se o casal havia brigado.

_ Eu não sei, menina. Desconfio que sim, mas Bruninho não quis me dizer.

Enquanto Bruno demonstrava frieza, Jonas se comportava como um cachorrinho abandonado. Estava cabisbaixo e corria atrás de Bruno o tempo inteiro, tentando ser agradável. Pegava alguma bebida para ele, que sempre era recusada e se mostrava solícito o tempo inteiro.

_ Quem diria, né Patrick? Jonas todo fodão virando cadelinha da Brunosa. Alá como fica atrás dela e ela nem dando bola.

_ O amor tem dessas coisas, Betinho.

_ Você é cadelinha da estúpida e ele da Bruno. O que essa família tem que deixa os parceiros todos babacas ?

_ Ah, para de falar mal do Matheus! Isso tá me deixando pra baixo.

_ Desculpa, amiga. Mas, voltando assunto do Jonilson e da Brunosa... Você acredita que ele é quem banca a bicha?

_ Betinho, deixe de ser venenoso. O Bruno tem uma redação jornalista. O canal dele está crescendo muito, sabia? Com certeza, ele tem muito dinheiro. Foi ele quem comprou a casa da Rose, deu dinheiro para ela entrar como sócia na loja junto com Renata. E sem contar na mesada que ele dá a ela. Eu não sei o valor, mas não é mixaria não.

_ Veaaado, eu tô te dizendo. Você sabe que eu vejo e escuto tudo naquela pizzaria. Apesar da Brunosa ter a própria empresa e a grana dela, o Jonas banca tudo na casa, que inclui as contas , a empregada, o cara que limpa a piscina, o seu Josias; que é um faz tudo e ainda um jardineiro, porque Bruno gosta de natureza. Ele ainda deixa um cartão de créditos na mão do Bruno e dar quanto de dinheiro que ele pedir.

"Esse a dias, eu dei uma olhada nas faturas do cartão do Jonas, que estavam lá no escritório dele. A bicha é gastadeira! Só de produtos estéticos foram mais de dois mil reais! Sem contar nas roupas e contas de saídas. É por isso, que Bruno banca a mãe. Jonas dar o mundo por ele. Por isso, que o sushi de cobra morre de inveja da Brunosa _ Betinho gargalhava, balançando o leque.

_ Quem é o sushi de cobra?

_ O Daniel! O coreano pistoleiro.

_ O estagiário do Bruno?

_ Ex. O Bruno já despachou. Eu ainda não sei o motivo, mas tenho pra mim que é por ciúme do Jonas. A bicha vive arrastando asa para o macho do Bruno. Veado, essa daí deve saber sentar muito gosotoso, pra deixar o Jonas tão babaca assim. E olha que nem com a Matheuzona ele era tão mão aberta. Se bem que Matheus quer rugir como um leão, mas é burro como um asno. Você acredita que quando Jonas queria abrir a carteira, a bicha fazia a orgulhosa e negava?"

_ Matheus não é interesseiro.

_ Não é interesseiro. É burro! Aí a prima foi lá e roubou o boy dela e ainda ficou rica. Adoooro! Passou a perna em vocês duas. Roubou o Jonas de vocês.

_ Bruno não me roubou nada. Não se rouba o que não é nosso. O Jonas sempre amou o Bruno e sempre deixou isso claro pra mim. E você sabe que eu sou grato ao Bruno?

_ Uh, é! Por quê?

_Porque ele tirou o Jonas do Matheus e o meu príncipe ficou só pra mim._ Patrick disse sorrindo, mordendo o lábio inferior.

_ Ou seja, saiu no prejuízo.

_ Deixe de implicar com o meu marido!

Jonas sorriu sentindo uma mão fina e delicada cobrir os olhos por trás de suas costas. Imaginou ser alguma amiga, mas ficou sério ao ver que era Dani.

_ Surpresaaaa! Gatinho!

_ Seu merdinha! O que você está fazendo aqui?

_ Vim falar com você. Precisamos conversar.

_ Eu não tenho nada para conversar com você. Esqueceu a merda que fez aparecendo na minha casa?_ Jonas olhava para o lado temendo que Bruno estivesse os vendo._ Ou você saia daqui por bem, ou vai sair arrastado pelos seguranças.

_ Você não vai fazer isso.

_ Quer pagar pra ver, praga?

_ Eu só quero falar com você. Prometo que serei breve.

_ Eu não tenho um minuto para perder contigo.

_ Então, eu terei que procurar o Bruno para conversar com ele.

Jonas o pegou pelo braço com força, apertando.

_ Ai! Tá me machucando!

_ Eu vou machucar muito mais se for encher a cabeça do meu marido. Eu vou te quebrar na porrada!

_ Olha o escândalo, veado!_ Dani puxou o braço da mão de Jonas._ Quer que a sua avó perceba? Ou pior, que o seu maridinho venha perguntar o porquê você está nervoso comigo.

_ Não teste a minha paciência.

_ Eu juro que serei breve. Eu só preciso de um minutinho. Juro que logo vou embora e nunca apareço na sua vida.

_ Tá bom! Espero que suma mesmo.

Daniel o levou até o banheiro masculino, que estava vazio. Jonas trancou a porta para que ninguém entrasse. Cruzou os braços e olhava bravo para Dani.

_ Diga, demônio, o que que tu quer?

_ Eu quero você.

Jonas girou em torno de si mesmo, batendo os braços nas pernas.

_ Ah, moleque! Deixa de ser surtado! Vê se me erra!

_ Eu te amo, meu amor! A nossa história foi tão linda!

_ Que história, oh babaca? Pirou?

_ O que aconteceu entre a gente foi muito forte. O nosso amor foi a melhor coisa que me aconteceu na vida. E sei que pra você também.

_ Aaaah._ Jonas gargalhou erguendo a cabeça para cima._ Você é muito ridículo mesmo! Que amor, filho da puta?

_ O amor que fizemos na sua casa. Fazer na sua cama foi a melhor prova de amor que você me deu.

_ Garoto, aquilo não foi amor! Eu te fodi! Eu estava puto com o Bruno e bêbado. Te fodi como foderia qualquer putinha que me oferecesse o rabo na hora. E a disponível foi você. Agora vê se me esquece!

_ Você está se auto negando! O Bruno merece saber a verdade!

Jonas cruzou os braços e o olhou com um ar desafiador.

_ Então, conte pra ele. Vá lá e conte! Em quem você acha que ele vai acreditar? Em mim, que sou o marido, ou numa putinha mentirosa, que inventou que foi estuprado pelo padrasto só pra poder se enfiar na minha casa? Você é ridículo! Não se enxerga mesmo.

_ Você sabe que eu estou falando a verdade. Você me comeu sim! E gostou, tanto é que gozou.

_ Você como amigo é uma merda, como pessoa é pior ainda. Mas, como puta você é mediana. Rabo apertadinho e quentinho, não é tão bom quanto o do Bruno, mas dar pra aliviar. Mas, é só isso. Depois do sexo, é do tipo que dar repulsa.

_ Você tá adorando me humilhar, não é? Você é cruel! O Bruno vai saber a verdade!

_ É mesmo? Você vai contar pra ele?_ Jonas perguntou sorrindo.

_ Não vai ser preciso. Você já fez isso._ Dani disse olhando para trás de Jonas.

Ele arregalou os olhos ao ver Bruno perto de uma das casinhas. Seu coração bateu tão forte, que parecia que iria saltar do peito.

_ Bru ...Bruno!

_ Eu não posso dizer que estou surpreso, mas eu tinha um fio de esperança que você não seria capaz de descer tão baixo se esfregando com um veadinho de quinta dentro da nossa casa.

_ Veadinho de quinta não! Você não é melhor do que eu!

_ Você cale a boca, praga infernal! Bruno, eu posso explicar...

_ Não se precisa se dar ao trabalho. Eu já entendi tudo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 15 estrelas.
Incentive Arthur Miguel a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Amei esse Cap! Renata foi Tooooop com Mat! E espero q Cintia detone com o Mat e faça ele cair na real! Jonas se fudeuuuuuuuu kkkkkkkkk! Acho q o Jonas e o Bruno perderão tudo e o Dani vai tentar acabar com a vida dos dois! Só quero ver o circo pegar fogo como Betinhokkkkkkkkkk

0 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Caramba…

Como sempre excelente EP.

Adorei a mãe de Mateus, já passou da hora dele dar um chega pra lá nesse moleque, pois é isso que ele é um moleque!

Patrick se virando sozinho me deixa de verás feliz, mostre a todos que tu pode, que tu é foda!

Bruno e Jonas se lascando com um B.O que nenhum deles precisavam e nem necessidade tinha.

Doido para ver Cinthia cagar em Matheus, e esperando ansiosamente para ver o que rolará agora entre Bruno e Jonas, já prevejo Bruno lembrando de quando quem colocou chifre foi ele!

Vem em mim EP 22!

0 0
Foto de perfil genérica

Eu tenho uma dúvida, naquele capítulo em que Bruno se consultou lá com uma entidade.

Quem perde tudo que tem e o que não tem, é o Bruno ou o Jonas?

Fiquei boiando nisso

0 0
Foto de perfil genérica

aaaaaah socorro que capítulo foi esse?eita lá

0 0
Foto de perfil genérica

Ai os mimos. Eu daria tudo por um barraco no meio da festa.

0 0