O arroz caía, em meio aos gritos e aplausos dos convidados. A porta da igreja estava cheia, e o sentimento de dever cumprido inundava o sorriso de Roberto e Sheila. O sentimento de que a felicidade deles estava só começando, e que nada poderia interromper aquele sonho.
O casamento abria uma porta na vida do casal. Roberto e Sheila já passavam dos 30, e depois de anos preparando-se para o enlace matrimonial, chegara a hora de aumentar a família. Ambos estavam estabilizados financeiramente, tinham um patrimônio razoável, casa própria e carro na garagem.
Roberto era um mulato de cabelos curtos. Seu nariz largo combinava com seus lábios grossos, que atraíam os olhares das mulheres. Eram lábios que despertavam desejos e faziam com que as pretendentes salivassem. Em conjunto com a altura e seu tipo físico, Roberto era um rapaz bem afeiçoado. Beirava 1,85 m, e mantinha a forma física, apesar de não ser sarado. Era um rapaz bem-humorado, e de fácil convivência, o que o tornava alguém bastante querido no seu círculo de amigos, que não era pequeno.
Sheila, em contrapartida, era uma mulher bem acanhada. Conhecera Roberto na faculdade, e, em sua timidez, apaixonou-se pelo rapaz falador e amistoso que contagiava toda a turma. Os trabalhos em grupo foram responsáveis por criar laços entre o animado Roberto e a tímida Sheila. Loira, baixinha, corpo mediano, ela não atraía os olhares dos homens, principalmente por seu jeito reservado. Mas de alguma forma, capturou a atenção de Roberto, e ele, a sua.
Não tardou muito para que iniciassem um namoro, que logo evoluiu para um noivado. Sheila, conservadora, segurava o ímpeto de seu amado, prometendo que liberaria sua luxúria quando estivessem juntos perante aos olhos de Deus. Roberto, pacientemente, aguardava. Amava Sheila, e não forçaria nada que a incomodasse.
O dia chegara, e com ele a promessa da plenitude amorosa. A vida prometia a satisfação plena para os dois, e o desejo finalmente seria saciado. Tudo ficaria melhor agora.
* * *
A festa acabara, e os dois estavam parados na frente de sua casa. Somente o barulho dos grilos da noite preenchiam o ar, mas no fundo, baixinho, era possível ouvir as batidas fortes e aceleradas dos corações dos recém-casados. A ansiedade, a luxúria e a lascívia brotavam. Sheila despira-se da imagem de boa menina, e agora encarnava uma mulher. Uma mulher com desejos que precisavam ser saciados há muito tempo. Uma mulher ciente que seu papel era receber e dar prazer, e era tudo o que ela mais queria naquela noite.
Um beijo em seu pescoço tirou-a de seus pensamentos. Roberto fungava em seu cangote, enquanto o braço deslizava pela cintura da noiva.
— Vamos no seu tempo, minha linda. Agora temos todo o tempo do mundo.
Ela arrepiou-se ao ouvir a voz grossa do seu homem em seu ouvido, a respiração quente resvalando em seu cabelo. Virou seu rosto e um beijo apaixonado e cheio de sensualidade incendiou os dois. O barulho da troca de saliva abafava o som natural do ambiente, e logo entraram em casa, aos tropeços e amassos.
Não tardou muito para que o vestido alvo repousasse no chão. Não acenderam as luzes, e ali mesmo, na sala, começaram a sessão de degustação de suas outras metades. Sheila mostrava-se uma outra pessoa, guiando o momento. Sua lingerie, iluminada pela pouca luz do luar que entrava pelas janelas, dava-lhe uma aura de predadora, que atacava Roberto com todas as armas à sua disposição: língua, mãos, pés.
Roberto via-se acuado, sufocado pela surpresa. Sentia o pouco peso de sua esposa sobre seu corpo, mas também uma pressão enorme no seu ataque. O desejo dela rompia a casca de boa menina, e deixava sair a mulher lasciva que morava em seu interior.
As mãos de Sheila buscavam as partes nunca antes tocadas por ela. Passavam pela calça, coxas, pernas... Sentia o volume da ereção do marido, e seu coração palpitava, não por nervosismo, mas pela ansiedade em provar daquele pecado.
Não tardou para que desvelasse o membro rijo e grosso de seu marido. Suas mãos, sentindo as veias pulsantes, tremiam. O sexo de Sheila encharcava-se de interesse, enquanto um filete de saliva escorria de sua boca ao observar a nudez de Roberto à meia luz.
O desejo era de ver com mais detalhes, mais cuidados, mais de perto. Pediu que ligasse a luz, e Roberto prontamente atendeu. Ao retornar, demorou-se admirando o pênis de seu homem. Sua lingerie branca, justa, mostrava a abundância de suas carnes, atraindo os olhares de Roberto.
Sheila, de joelhos, agarrava com suas mãos seu marido, olhando sua glande com o mais puro interesse. Embora em uma posição de submissão, seu olhar era de uma fera faminta, e sua língua, volta e meia, umedecia seus lábios, como um prenúncio do que viria a seguir.
Sheila abriu a boca singela e pequena, com um olhar extremamente provocativo para Roberto. A ponta de sua língua saiu vagarosamente de seus lábios, que pareciam sorrir para o marido. Sua cabeça aproximou-se devagar, até que a cabeça do membro de Roberto fosse tocada pela ponta da língua da esposa, que logo descolou-se, formando uma ponte de pré-gozo. Uma onda de prazer percorria Roberto, que gemia com a provocação e as sensações dadas pela mulher.
As mãos de Sheila desceram, segurando suas bolas, enquanto a boca lutava para abrigar a cabeça grossa do pênis de Roberto. A massagem feita por ela estimulava as pulsações, e o calor daquela boca derretia o rapaz por dentro. Muito tempo se passou, até que as pernas de Roberto fraquejaram, anunciando o gozo vindouro.
— Não agora, meu amor. Ainda não.
Sheila levantou-se, deixando-o repousar no sofá. Lentamente começou a despir-se, primeiro revelando os seios médios e brancos, com auréolas rosadas e mamilos pontudos e avermelhados. Seios firmes, suculentos, que pareciam caber na mão. Ela observava o olhar fixo do marido, e apertava-os, como se decifrasse no olhar o seu desejo.
Deu as costas, e inclinou-se, exibindo suas nádegas rosadas e lisas. Era uma bunda perfeita e real, com suas imperfeições de mulher, que aumentavam ainda mais o tesão. Vagarosamente deslizou a calcinha, proporcionando flashes de seu cuzinho para o deleite do marido. Logo abaixo, ela pingava, revelando o desejo pronto a ser saciado.
Sheila terminou o ritual, e pousou um de seus pés no pênis de Roberto, massageando-o lentamente. O olhar do marido não saía das partes da esposa, indicando um desejo de senti-la mais profundamente.
— Quer experimentar já, meu amor? Quer sentir o meu gostinho?
Roberto sequer ouviu-a, continuando a babar por aquela vulva que despejava seu mel lentamente. Sheila subiu no sofá, e apoiou seus joelhos ao lado da cabeça de Roberto, que via o alvo se aproximar. Sua língua revoltava-se em sua boca, ansiando sentir aquele sabor.
Não tardou para que os lábios se tocassem. Roberto beijava e sugava com sofreguidão, enquanto os olhos de Sheila reviravam-se de prazer. Seu abdome tremia-se em movimentos serpentinos, e ela sentia-se eletrizada. Gemidos saíam cada vez que a língua de seu esposo tocava seu clitóris, e ela não sabia onde segurar. À frente dela, a janela embaçada com sua respiração mostrava o jardim de sua casa e o luar lá fora, acima dos muros que protegiam a construção. O calor fazia com que os poros expulsassem suor, e eles já estavam molhados.
Sentindo-se em seu limite, e não querendo o orgasmo sem ter seu marido dentro de si, ela levantou-se, fazendo uso das poucas forças que lhe restavam. Abaixou-se, beijando-o e lambendo seu queixo umedecido com seus fluidos, e convidou-o para saírem.
— Vamos para a rede da varanda.
A rua já dormia. As casas laterais eram térreas, e ninguém os veria ali, nus, sob a luz do luar. Roberto sentou-se na rede, com uma perna de cada lado, e Sheila pôs-se em cima do esposo, encostando a entrada de sua bocetinha na glande do mastro. Roberto segurou-a pela cintura, aumentando a pressão para penetrar no interior da esposa, e sentiu a cabeça ser abraçada pela carne quente e suculenta do interior de Sheila.
O tempo foi o responsável por fazer com que Sheila se acostumasse à grossura de Roberto, e não tardou muito para que o hímen fosse rompido. Roberto segurou os movimentos, sentindo o incômodo momentâneo da esposa, e ficaram uns momentos ali, abraçados, sentindo o vento frio em seus corpos nus.
Aos poucos, Sheila retomou o controle, movimentando-se vagarosamente enquanto olhava fundo nos olhos do rapaz. Ela ditou todo o resto da transa, enquanto pressionava o tórax de Roberto e o fitava com aquele olhar de caçadora.
— Me engravida, vai. Quero um filho da sua cor. Um filho moreno, assim como você. Me enche de leitinho.
Ouvir aquilo maximizava o tesão de Roberto, que tentava, em vão, bombar em sua esposa. Os movimentos dela não permitiam, e ela estava no comando.
— Está gostando de arrombar a esposinha, está? Gosta que a esposinha seja putinha com você?
Ele nada respondia, sentindo-se sufocado pela luxúria. Sua mulher parecia possessa por outra personalidade, bastante diferente daquela mulher tímida e recatada. Ele estava adorando, embora não pudesse dominar a situação, como ele gostava.
Não demorou para que as pulsações já conhecidas anunciassem o gozo. Roberto tremia, enquanto suas pernas esticavam-se, tentando extravasar o prazer do momento de qualquer maneira. Jatos e mais jatos eram despejados no interior da mulher, que sorria enquanto sentia o calor do líquido em sua boceta.
— Que delícia, amor... Despeja todo o leitinho na tua menininha, vai...
Roberto a segurava e bombava, tentando despejar até a última gota. Ao chegar ao fim, em um momento de fraqueza, tombou de lado, caindo da rede. Seu corpo, sem forças, jazia por alguns segundos no chão frio da varanda, enquanto Sheila, às gargalhadas, jogava-se em cima dele.
— Amei essa minha primeira vez, Beto. Um garanhão como você vai me dar um moreninho rapidinho... — e beijou-o apaixonadamente.
Passando a mão em seu sexo, ela sentiu o líquido branco escorrendo. Acolheu o excesso de líquido com a mão, em formato de concha, e despejou no tórax do marido, espalhando com a língua. Roberto olhava, assustado com a atitude inesperada da mulher, mas excitado pela aura demoníaca que ela possuía. Era pura luxúria.
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