Empresária Racista - Parte 1

Um conto erótico de Anjo Negro.br
Categoria: Heterossexual
Contém 825 palavras
Data: 03/06/2021 18:03:57

Catarina (nome fictício) é sócia de uma empresa que atua no ramo da moda. É loira, olhos verdes, 30 anos, 1,70 de altura, corpo escultural, moldado pela academia e turbinada pelo cirurgião.

Foi um fim do expediente de um péssimo dia para ela. Tudo de ruim aconteceu ao mesmo tempo. Ela caminha com duas bolsas grandes e brigando com seu ex-marido pelo celular. Mário (nome fictício), o motorista a espera no carro. Ele era negro, 30 anos, forte, 1,80 m, cabelo crespo. Antes de entrar, ela solta as bolsas no chão, vira de costas para o carro e dispara mais palavrões em voz alta pelo celular. Nesse tempo, o motorista recolhe as bolsas e cuidadosamente as põe no porta malas, como manda a boa prática. Ao encerrar a chamada, ela percebe a ausência de seus pertences e vai em direção ao porta malas:

- Eu te mandei fazer isso, seu ... [diversos palavrões e termos racistas], favelado?

Ele justificou que era mais seguro e confortável, mas ela parecia possuída. Mário, constrangido, entrou o carro e seguiu em silêncio. A cena foi presenciada pelas câmeras do estacionamento, por pelo menos três pessoas e um parecia estar filmando também.

Ao chegar em casa, Catarina põe o celular no silencioso e vai para a banheira de hidromassagem. Isso a faz recuperar sua lucidez e acalmar. Assim, ela percebe a gravidade de suas atitudes com seu motorista. Ela deveria pedir desculpas no dia seguinte.

Quando saiu do banho, viu seu celular com uma dúzia de chamadas de sua sócia. Tinha também um vídeo encaminhado por ela. Abriu e ficou apavorada. Ela tinha sido mais agressiva do que se lembrava. Em seguida, ouviu um áudio dela que dizia:

- Conserta essa cagada que você fez, e você tem que resolver sozinha. Agora, se minha Marca for prejudicada por essa sua estupidez eu vou te meter um processo, como previsto em nosso Estatuto. Você vai perder todo dinheiro que investiu nessa merda.

Catarina sabe que se esse vídeo viralizar e cair na imprensa, ela tá fudida. Na cena não tem nada que sirva como defesa para ela. Ela estava totalmente errada. E por ela ser loirissima e ser rica e de uma empresa famosa, será um prato cheio para a mídia. A empresa vai perder contratos, e pode até falir, pois os números já não andam bem há vários trimestres.

Catarina ligou para Mário, mas ele não atendia as ligações.

No dia seguinte, ele não apareceu também. O motorista foi um autônomo que sempre socorre a empresa em apuros como esse.

Ela cancelou a maioria de seus compromissos e ficou conversando quase a cada hora com seu advogado particular, já que sua sócia proibiu que ela tivesse o suporte jurídico da empresa.

No fim do expediente, ela volta ao seu escritório apenas para pegar suas coisas e lá estavam Mário acompanhado de um advogado. Ronaldo (nome fictício) tinha 50 anos, também negro, forte aparentando pelo menos dez anos mais jovem.

- Podemos marcar para amanhã pela manhã uma conversa. Meu advogado disse para eu não fazer reunião com ninguém sem a presença dele.

- Não vai conversar, madame? Pois eu ligo agora para a TV e consigo um link ao vivo, pode ser? - disse Ronaldo.

Catarina tremeu, esse é seu maior temor. Se chegar na imprensa será sua ruína e de muitas pessoas vinculadas a ela. Fez um gesto e abriu as portas para os dois.

- Eu estou magoado com o que a senhora fez. - disse Mário. Mas eu sei se isso ir para a justiça, vai fuder não só você, mas dezenas de colegas que dependem desse trabalho. E isso também vai me expor, e eu prefiro levar essa minha vida simples.

- Portanto, madame. Fiz os cálculos e podemos pedir esse valor de indenização. - Continuou Ronaldo. Agora, sem alarde, sem desgastes para ambas as partes, sem processos que podem durar anos, propomos esse valor acompanhado de uma retratação pública da senhora, como um pedido de desculpas formal. Ele escreveu no papel o primeiro valor que se aproximava de 1 milhão, enquanto o acordo ficava 30% do original e com a vantagem de encerrar o caso imediatamente. Mesmo o valor menor seria o suficiente para arruinar as finanças da empresa.

Catarina estava nervosa. Sua sócia deixou claro que ela não poderia envolver nenhum recurso da empresa e mantê-la desvinculada desse episódio, para não perder o prestígio no mercado. Ela tinha de convencer os homens a aceitar somente um singelo reconhecimento de seus erros publicamente e mais nada.

Dava pra ver que o advogado não deixava seu cliente falar porque estava de olho nos honorários que iam lhe render, além de notoriedade que nunca conseguiu nesses seus 30 anos de profissão.

Diante da pressão dos homens para que ela tomasse uma decisão, Catarina se afastou, virou seus olhos para um lindo quadro na parede, pôs as mãos frias no rosto quente e rosado, respirou fundo.

Era a hora de partir para o tudo ou nada.

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Comentários

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Estranho.. se o quem filmou foram terceiros o que Maridos tem a ver com a divulgação?

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uau que loucura, isso vai ser muito bom pelo jeito kkkkkk

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