Na laje com os peões da obra - parte 1

Um conto erótico de Jaime S.
Categoria: Gay
Contém 1435 palavras
Data: 29/06/2021 19:01:32
Última revisão: 30/06/2021 19:48:38

Foi no começo de um verão escaldante que minha mãe achou por bem fazer uma obra na laje da nossa casa. Meus pais trabalhavam fora e eu, além de estar de férias, já tinha acabado de fazer as aulas práticas da auto escola. Ou seja, passava o dia de bobeira (e na punheta…) Por isso, fiquei com a função de fiscalizar os caras da obra. Mas em geral, eu só esperava eles começarem o serviço pra disfarçar e sair de fininho pra jogar bola com uns amigos da rua de trás.

Um dia eu estava voltando do futebol e os dois pedreiros estavam na hora de almoço, sem camisa, batendo papo no quintal lá de casa. Dizem que, pra gordo, não tem alegria maior do que comer. A marmita daquele dia devia estar caprichada, porque os dois estavam no maior bom humor. Falavam alto, um sacaneando o outro, e davam gargalhadas que eu conseguia ouvir lá do portão.

Eles ainda estavam rindo quando um dos caras me viu chegando com a bola debaixo do braço e gritou “Cruza!”, batendo com a mão no peito. Era um tórax largo,com um tufo de pelos escapando pela gola e peitos grandes, maiores que os das meninas lá da rua. A barriga também não fica atrás: era firme, redonda e enorme, esticando a camiseta como se fosse uma gravidez de gêmeos.

Até então, eu nunca tinha sentido tesão em caras mais gordinhos. Na verdade, eu me achava hétero, apesar de uma ou outra brincadeirinha na adolescência. Mas alguma coisa se acendeu em mim quando eu bati o olho naqueles dois peões de obra rindo, suados, totalmente à vontade no meu quintal.

Eu joguei a bola com a mão mesmo e ele matou no peito feito um jogador profissional. A bola nem chegou a encostar na barrigona e caiu suavemente aos seus pés. Com um toque leve, ele fez o passe pro seu companheiro de trabalho. Não querendo ficar pra trás, o outro sujeito fez umas duas embaixadinhas meio desajeitadas antes de botar a bola embaixo do seu pé. Ele era bem mais moreno do que outro cara. E bem mais lisinho também: da distância em que eu estava, não dava pra ver um pelo no corpo dele. Embora também fosse bem gordinho, a barriga era mais proporcional ao resto do corpo. Tórax, quadril, pernas: parecia tudo um grande bloco de carne morena.

Com um sorriso sacana, o moreno chutou a bola no saco do peludo. Não foi muito forte, mas foi o suficiente pra ele curvar o corpanzil enquanto apertava a região genital com as mãos. Eu fiquei meio paralisado olhando os dois. A única coisa que se mexeu foi meu pau, que ficou duríssimo na mesma hora.

- Porra, Robson! VAI SE FUDER!

- Ah, pára, Galego. Deixa de fazer cena, tu é muito gordo pra ser galã de novela…

Assim que eles voltaram a falar eu me toquei que ainda estava ali parado com cara de bobo, secando os dois. Bateu uma vergonha e entrei em casa, meio que correndo. Antes de conseguir chegar no meu quarto, ouvi uma voz me chamando.

- Ô garoto!

Me virei e era o tal do Robson. Ele estava parado na porta da cozinha.

- Esqueceu a bola...

Ele jogou a bola e eu apanhei no ar. Agradeci meio sem jeito. Ele me olhou de cima a baixo e deu um sorrisinho cheio de malícia, igual ao que tinha dado quando chutou a bola no saco do amigo. E saiu sem falar mais nada, fechando a porta da cozinha.

Foi então que eu me toquei que eu continuava de pau duro. Além disso, estava usando um short de futebol meio apertado, que não ajudava em nada a disfarçar o meu estado. E pra completar: tinha uma manchinha úmida na altura da cabeça da minha pica.

Me tranquei no banheiro e tirei a roupa. A cueca estava meladinha e meu pau ainda não tinha baixado. Abri o chuveiro no máximo e toquei uma punheta furiosa debaixo d’água.

***

Fiquei com medo que o clima ficasse meio estranho com os caras, o trabalho deles ainda estava no início, eles ainda iam passar quase o mês inteiro lá em casa. Mas nos dias seguintes ficou tudo normal. Eles continuaram simpáticos, me tratando bem mas sem muita intimidade, na base do “bom dia, boa tarde”.

Embora eles não tenham mudado comigo, eu mudei: passei a sair menos e a ficar mais em casa. Nem jogar bola eu ia. Ficava tentando aproveitar cada chance que eu tinha pra ficar secando aqueles dois. Dava uma espiada escondido enquanto eles trabalhavam, reparando na grossura das coxas, na barriga apertada na camisa, no volume da mala. De vez em quando, até dava pra ver um deles pagando cofrinho. E ia armazenando cada detalhe na minha cabeça pra me acabar na punheta mais tarde.

O Galego não devia ter 30 anos ainda. Nunca soube o nome dele de verdade, fora o apelido. Era bem peludo e bem branquinho, mas ficava todo vermelho quando passava um tempo trabalhando no sol. As bochechas gorduchas ficavam escondidas debaixo de uma barba espessa, com uns fios alguns clarinhos, quase ruivos, contrastando com a cabeleira preta, que ele penteava num topete estilo cantor de sertanejo universitário.

Já o Robson era mais velho, uns dez anos a mais, talvez. Tinha sotaque de algum lugar do norte do país que eu não conseguia identificar. Cortava o cabelo com máquina, dava pra ver umas rugas na nuca dele, uma mistura de músculo com gordura. Era mais desinibido, chegava a trabalhar sem camisa quando meus pais saiam. E era mais falastrão que o Galego. Ele parecia ser mais experiente, tratava o outro como se fosse seu assistente.

Um dia, no meio do expediente, o Robson saiu. Deve ter ido comprar mais material, pensei. Mas o importante era que, com ele na rua, eu ia poder espionar o Galego mais à vontade. Da janela do meu quarto, com a persiana entreaberta, eu via ele trabalhando com o cimento. O calor estava de matar, o pobre do gordinho suava em bicas, deixando a camiseta colada no corpo. Lá pelas tantas, ele não resistiu e tirou a camisa, coisa que ele nunca fazia, mesmo quando o Robson tirava a dele.

Pra minha surpresa, as costas dele eram bem peludas. Tinha uma concentração de pelos pretos mais ou menos na altura da nuca, que ia rareando pelos lados até chegar no seu quadril largo. Parecia uma Os braços também eram enormes, resultado do trabalho pesado. Quando virou de frente, a primeira coisa que me chamou atenção eram os mamilos, bem redondos e rosados. Os peitos eram grandes e formavam uma dobra por sobre a barriga. Daria pra guardar uma caneta debaixo deles. Os pelos continuavam a descer pelo abdome até formar o que uma prima minha, bem safada, chamava de “caminho da felicidade”.

Nessa hora eu não aguentei: olhando praquele corpanzil e especialmente pro volume no meio das pernas dele, comecei a tocar punheta. Enquanto isso, ele continuava o trabalho normalmente, sem imaginar o efeito que estava provocando em mim.

Lá pelas tantas, o Galego fez uma pausa pra tomar água da garrafa térmica que minha mãe tinha deixado do lado de fora, pra que eles não entrassem na cozinha o tempo todo. Enquanto o suor corria pelo corpo dele, eu cuspia na minha mão pra dar uma lubrificada na minha bronha.

Assim que acabou de beber, ele resolveu ir ao banheiro. Eu morria de vontade de espiar o banho deles. Mas com os dois lá, um deles sempre ficava na porta, esperando outro terminar. Como hoje o Galego tinha ficado sozinho, resolvi ser mais ousado. Subi a bermuda e corri até o quintal. Eles tinham deixado uma escada na lateral da casa. Se eu subisse nela, talvez conseguisse ver alguma coisa pela veneziana do banheiro de empregada.

Subi até metade da escada e ainda não conseguia ver nada. Mas deu pra ouvir o jato de mijo batendo na água da privada. Subo mais uns degraus e pela lateral da veneziana vejo o Galego, com uma mão na parede e outra segurando o pau. Como ele está de costas, não consigo ver nada que eu não tinha visto antes, mas pelo menos ele também não me vê. Aproveito pra tocar uma punhetinha por dentro do short mesmo, só curtindo o barulho da mijada dele e a visão daquelas costas peludas.

Aquela mistura de tesão e adrenalina tava demais pra mim. Dei uma acelerada nos movimentos pra tentar aproveitar o máximo antes dele terminar. Mas de repente, o barulho do mijo parou.

- QUE PORRA É ESSA?

(continua)

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