League of Alyssa - Capítulo 6 - Black Skulls

Um conto erótico de Bruna Camila
Categoria: Heterossexual
Contém 1605 palavras
Data: 08/07/2021 22:02:48
Última revisão: 12/06/2024 01:38:49

Capítulo 6 – Black Skulls

Eu estava na fila esperando a minha vez para comprar o meu lanche.

Quando eu sinto um moço encostar em mim por trás.

- Oi, tudo bem? Desculpa, foi sem querer.

Era um senhor barbudo e grande como um urso e com uma camisa preta com caveiras nela.

(Oi, minha joia. Eu não fiz por mal)

- Não. Tudo bem. Eu estou acostumada com isso.

- Acostumada? Sério?

- Sim. Eu gosto. Gosto sim.

- Caramba, que legal. Qual seu nome?

- Daniela. Daniela.

- Entendi. Quer vir comigo? Tem um lugar super daora que a gente pode comer.

Ele coloca um braço grande e gorduchinho no meu pescoço e a gente sai da fila.

- Entendi. É muito longe?

- Não. É aqui perto.

Ele me leva então pelo Shopping para longe do Pedro e dos meus amigos do LOP.

Eu deveria estar acompanhando ele? Meus amores não ficarão preocupados?

Acho que não tem problema se for rápido, ainda estou com fome.

E então ele desce uma escada rolante.

- Lá embaixo?

- Sim, Daniela. Lá embaixo.

E ao descer só tinham vários carros e nada para comer.

- Aqui? Tem de comer?

- Sim. Só espera.

Ele paga algo com uma maquininha e me leva até uma moto.

- Uma moto? Não é no Shopping?

Ele me ignora e me suspende com só uma mão me abraçando na barriga e me bota sentada na moto.

- Não. É aqui perto. Você vai conhecer um lugar bem legal para comer.

E depois de subir na moto também ele sai e eu me agarro bem forte nele para não cair.

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Nada!!!

Uma hora depois de rodar tudo no Shopping eu volto pálido e a Alyssa e o Murilo também estavam bem apreensivos.

- Pedro, nada?

- Nada. Talvez o Raul e os outros tenham pego ela.

- Lobinho, isso é fisicamente impossível e você sabe disso. A Daniela é meio avoada e você sabe muito bem que ela não se recuperou 100% dos traumas.

Ela nem deve ter recuperado sequer 20% do que ela uma vez já foi.

Mas a Alyssa tinha razão nesse ponto.

- Tudo bem. O que a gente faz agora?

- Olha. Vamos sair da Praça de Alimentação e ver se achamos alguma ala administrativa do Shopping para procurarmos por ela.

Nós três então saímos de lá e depois de pouco procurar (nos orientando pelas placas de blocos e banheiros) entramos em uma saleta e um rapaz nos aborda ríspido.

- Hey! Aqui é só pro staff do Shopping. Vocês estão na parte errada.

- Senhor. Uma amiga nossa se perdeu. Eu queria poder dar uma olhada nas câmeras de segurança.

- Você não é pessoa autorizada. Podem sair, molecada.

- Calma, é rapidinho! É urgente!

Eu já estava quase chorando ao vê-lo botar a mão em um rádio no colete do peitoral para contactar alguém (possivelmente a segurança para nos expulsar).

Quando a Alyssa exibe sua mão com uma penca de notas deDeixa a gente dar uma olhada e você pode ficar com a grana. Que tal? Não vai levar nem 5 minutinhos.

Ele tira a mão do rádio e olha para o dinheiro.

E depois de recostar a porta com calma nos mostra o porquê o Brasil é o Brasil.

- Tudo bem. Vocês têm 5 minutinhos. – Diz ele pegando a grana.

- Show. Só preciso de uma orientação básica para operar.

Eu sento em uma cadeira e ele vai mexendo e me ajudando com qual câmera era ou não de onde.

(Agora se vira, você tem o tempo combinado e pago)

- Essa aqui. Achei. Volta 1 hora e 20 minutos a gravação, por favor.

Ele volta.

- Foca nessa mesa aqui, que era a nossa. Na frente do Burger King. Ali! Tá vendo? Somos nós. E está faltando a nossa amiga. Avança o timer um pouco.

Ele avança até o momento em que a Alyssa, o Murilo e a Dani levantam para pegar os seus lanches.

- Tem como enquadrar outra câmera? Para seguir essa pessoa? – Eu bato na tela onde estava a Dani no visor. – Essa morena aqui é a nossa amiga desaparecida.

- Aqui. Feito. Ela está só em uma fila.

E a Daniela estava apenas em uma fila para pedir algo. Nem era tão longe assim de onde antes nós estávamos sentados.

Será que a gente se enganou? Será que ela só pediu e foi comer em outro lugar por ter perdido onde era a mesa?

Mas então absolutamente do nada a Daniela vira pra trás e começa a conversar com um gordão barbudo e cheio de tatuagens atrás dela na fila.

E mais do nada ainda que isso o cara passa o braço pelo ombro e pescoço dela e a conduz para longe da fila e da praça de alimentação.

- Então, sua amiga deve ter achado o namorado dela.

- Você pode procurar as câmeras dos outros lugares? Corredores todos e tals?

- Já passou os 5 minutos. E não há grana que vocês podem tirar dos bolsos das suas calças que compense eu correr o risco de perder o meu emprego nessa época de crise. Podem vazar.

E nos empurrando ele nos tira da sala.

E eu tento uma última vez.

- Ela não é namorada dele. Você viu o visual de rockeiro do velho. Ele deve ter uns 60 anos. Esse vovô tem o triplo da idade dela.

- Olha. Isso é você que está falando. Ou essa amiga de vocês é demente ou ela conhece o cara. E essa roupa dele não é de rock. É do moto club mais famoso da nossa cidade.

Como é?

- Moto Clube? Qual o nome?

- O nome é.

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- Black Skulls?

O senhor tinha me levado até um bar com vários motos na frente. E acima dela havia uma bandeira hasteada com uma caveira alada e usando um capacete de motoqueiro.

- Isso. É caveira negra em português. Vem comigo. Vamos tomar um drink e comer algo. Como eu te prometi.

Ele me agarra pela cintura e me leva lá pra dentro do bar e nós sentamos em uns bancos altos e circulares de madeira.

- Eai, Harry. Quem seria essa? – O barman pergunta.

- É a Daniela. Antigo romance meu.

- Sei. Pela idade dela só pode ser verdade se você a conheceu na barriga da mãe dela. Haha. Então, minha linda? De onde esse ogro te sequestrou? Quer que eu avise aos seus pais? Ou ligo pra titia do seu maternal? Hahaha! – E ele gargalha.

- Não, moço. Eu estou aqui porque quero mesmo. Eu estava no Shopping e ele disse que ia me levar pra comer algo.

- Saquei, minha donzela. Vão querer o que?

- Um canecão de cerveja pra mim e a Dani. E uns bolinhos de bacalhau. Tá bom, minha princesa?

- Tá bom sim, obrigada.

E quando o barman sai para atender o pedido, o Harry me pega e me bota sentada no colo dele.

- O que acha? Desconfortável?

Eu sinto o pênis dele vibrando como um vulcão entrando em erupção e roçando no meu bumbum direto.

- Não. Estou acostumada.

- Nossa, você está acostumada com tudo. Parece que já passou por muitas coisas interessantíssimas, mesmo sendo tão verdinha e tão novinha. Está habituada com isso aqui também?

Os dedinhos dele começam a roçar nos peitos.

- Sim. Estou acostumada.

- Que maravilha. Eu tive a sorte grande ao te catar no Shopping. Dessa vez eu ganhei na loteria.

- Se você diz, senhor.

E antes que chegasse os bolinhos e a cerveja ele apalpa os meus peitos.

- E isso? Está acostumada?

- Ah... Estou sim...

- Que putinha mais doida. Eu nem sei se é verdade ou mentira o que você sugere que está acostumada a fazer. Mas e isso? Está acostumada?

E com um movimento único ele tira a minha camiseta no meio do bar. Eu não estava usando sutiã e fico com os meus seios à mostra e em público.

O som de música continua de uma jukebox, porém não havia mais o ruído de choque das bolas de sinuca sendo jogadas no recinto.

- Sim. Meu clan me ensinou a fazer isso. Eles faziam isso comigo e me ensinaram a aceitar tudo.

- Clan? Que incrível! Aceitar tudo? TUDO mesmo? Foda demais. E esse seu sotaque? Você não é daqui, não é?

Eu sinto algo roçando no meu ombro nu do lado contrário ao do Harry. E ao virar a cabeça eu vejo mais daqueles homens barbudos e peludos me cercando e me fechando.

- Sou do Rio de Janeiro.

E agora eu sinto várias mãos ásperas e principalmente com os dedos escuros de graxa, fuligem ou sujeira preta embaixo das unhas passarem a me apalpar toda.

- Rio. Entendo. Chegou quando?

Eles me tiram do colo do Harry e me jogam em cima do balcão do bar.

- Cheguei hoje. Eu não conheço nada daqui.

E eles começam a descer o meu short e a minha calcinha.

- Não seja por isso, Danizinha. Que melhor maneira de conhecer uma cidade, se não for pelos seus motociclistas? Se bem que quando acabarmos com você o seu hodômetro terá mais quilômetros rodados do que todas as nossas motos somadas. Bem-vinda à Guarapari, Daniela.

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