Leiam a primeira parte, que já está disponível, antes dessa.
Abri os olhos para um quarto totalmente escuro. A noite estava muito quente e abafada e eu estava suando muito. Devemos ter apagado logo depois daquele sexo maravilhoso e nem sequer ligamos o ar condicionado. Chegava a ser insuportável de tanto calor. Minha garganta estava seca, a ressaca das bebidas da noite anterior já estava batendo e o meu corpo estava todo dolorido. Precisava de água e algum analgésico. Olhei para o lado para encontrar o Vini completamente imerso em seus sonhos, chegava até a roncar. Andei pelo quarto tentando não fazer barulho. Eu estava completamente nua e procurava uma calcinha e meu robe longo branco dentro da mala. Ele era um pouco transparente mas a viagem até a cozinha seria muito rápida.
...
Fui sorrateiramente descendo as escadas até o térreo, me certificando de não fazer muito barulho. A casa estava completamente silenciosa e escura, nenhum sinal de vida por ali. A cozinha de Carol e Math era linda, bem espaçosa, com uma grande ilha no meio, toda branquinha. Me dirigi diretamente para a geladeira em busca de água para me refrescar. Gotas de suor escorriam por todo o meu corpo e a luz da lua que entrava pelas grandes portas de vidro que davam para a piscina, refletiam nas gotículas e minha pele até brilhava. Assim que tomei o primeiro gole de água, ouvi um barulho atrás de mim e logo me virei assustada. Era Math. Ele estava recostado no batente da porta, me encarando, quase como uma sobra no escuro da noite. Vestia somente uma cueca boxer preta e todo o resto do seu corpo grande e forte estava a mostra.
— Também vim buscar água. Não esperava encontrar você por aqui... assim. - ele disse enquanto me olhava de cima até embaixo.
Lembrei que o robe era transparente e meus seios e minha calcinha provavelmente estavam aparecendo. Logo tentei me cobrir usando os braços, mas ele já tinha visto tudo.
— Na verdade eu precisava muito de algo para dor de cabeça e dor no corpo. Os vinte e cinco anos já não são mais como os dezoito. - falei dando uma risada meio sem graça.
— Realmente eu peguei um pouco pesado nas bebidas ontem. Mas essa dor no corpo é por outro motivo, não é? Você e o Vini que pegaram pesado essa madrugada. Fui dormir um pouco mais tarde que a Carol e eu só conseguia escutar você gemendo. Deve ter sido uma noite agitada. - Math disse enquanto se aproximava dos armários perto de mim, dando uma risadinha no canto da boca. Eu corei instantaneamente.
Os remédios ficavam no armário bem atrás da minha cabeça, no alto. Ele chegou bem perto do meu corpo, sempre me olhando, esticou o braço e pegou o que eu precisava. Eu conseguia sentir sua respiração quente e pesada em cima de mim. Eu agradeci e já fui logo engolindo o comprimido para poder subir logo para o quarto. Math agora estava recostado sobre a ilha, bem à minha frente.
— Eu não sei nem o que te falar. Desculpa o barulho. Prometo que você não vai ouvir mais nada.
— Não precisa ficar envergonhada. E eu também não disse que queria que você parasse de fazer barulho. Mas agora espero eu poder tirar esses gemidos de você. - ele então se aproximou novamente, sempre mantendo o contato visual.
Math passou o dedo retirando uma mecha de cabelo do meu rosto e colocando atrás da orelha. Com a outra mão ele pegava na minha cintura e aproximava o meu corpo do seu.
— Você sabe que eu sempre te olhei diferente, não sabe? Sempre fiz malabarismo pra esconder meu pau duro quando te via de biquini nas nossas viagens à praia, ou quando ficamos muito perto. Eu sempre te achei uma delícia e já criei muitas situações na minha cabeça em que você era totalmente minha. Deixa eu fazer você enlouquecer hoje.
Eu não consegui negar. Na verdade eu estava adorando aquilo tudo. Eu realmente sempre senti o desejo dele em mim e a recíproca era verdadeira. Já tinha fantasiado com o Math muitas vezes, mas nunca achei que eu seria capaz de trair o Vini. Porém aquela situação era puramente carnal e de forma alguma anulava o amor por meu marido.
Então quando não respondi nada, ele passou suas mãos descendo por meu pescoço, passando gentilmente por cima dos meus seios quase a mostras, até chegar ao nó que segurava meu robe fechado. Enquanto ele puxava um dos lados da fita com uma mão, a outra me puxava para um beijo rapido. Ele então se afastou apenas alguns centímetros para me olhar e num piscar de olhos me pegou no colo para um beijo cheio de desejo e lingua. Eu me segurei com as pernas à sua volta e minhas mãos seguravam sua cabeça com força contra a minha. Fui coloca sentada em cima da ilha da cozinha e meios seios ficaram completamente expostos naquele momento. Enquanto me olhava, Math foi passando sua lingua até encontrar meus mamilos que já estavam implorando por carinho. Ele brincava com a sua lingua em várias direções e depois chupava com muita intensidade, me deixando maluca. Naquele momento eu não consegui segurar de tanto tesão e comecei a gemer pra ele ver que eu estava gostando muito. Em seguida ele continuou o caminho do meu corpo com sua lingua e foi parar na minha calcinha. Ele aproveitou por um tempo por cima do tecido, mas então decidiu puxa-lo de lado e me expor por completo. Com dois dedos de sua mão gigante ele me penetrou e fez o movimento de vai e vem, o que só fez com que eu sentisse que iria explodir por dentro. Em poucos segundos veio meu primeiro orgasmo e foi uma delícia.
— Deixa eu comer essa sua bocetinha molhada agora? - ele disse sussurrando.
— Faz o que você quiser comigo, Math. - falei mordendo o lábio inferior na maior safadeza.
Ele aceitou aquilo como algum tipo de desafio e eu tinha certeza que ele só pararia quando acabasse comigo. E foi exatamente o que ele fez. Com agilidade ele me virou de bruços na bancada. Agora eu estava apenas nas pontas dos pés, com o tronco e os braços esticados sobre a pedra fria. Com a mesma agilidade ele arrancou minha calcinha e colocou seu pau enorme para fora da cueca. Eu já tinha fodido muito com alguns caras diferentes, mas aquela pica era a maior de todas. E ela não estava para brincadeiras. Math meteu a primeira vez e me abriu todinha. Era uma mistura de dor e prazer que estava me enlouquecendo e ele estava adorando tudo aquilo. Ali ele meteu, e meteu e meteu e eu quase que gritava de tesão, sem me importar com quem pudesse ouvir.
Quando eu estava quase gozando novamente, Math saiu de dentro de mim, me tirou de cima da bancada e me pediu para segui-lo. Ele abriu uma das portas de vidro que dava para o pátio da piscina e me conduziu até um futon tamanho casal que eles tinham ali.
— Eu quero te comer olhando os seus olhos, pra você nunca esquecer quem te deixou maluca desse jeito.
Deitei na almofada e ele se inclinou por cima de mim, abrindo minhas pernas e me analisando por um momento. Começamos a nos beijar intensamente, meu eu precisava dele dentro de mim o quanto antes. Minha mão foi de encontro com seu membro excitado e o presenteei com uma breve punheta antes de encaixa-lo na minha entrada. Ele também gemia e suspirava forte, fazendo com que eu me arrepiasse por inteira. E então começou a bombar novamente, colocando alguns dedos dentro de minha boca e eu comecei a simular uma gulosa bem molhada. Nós dois já estavamos estasiados com tudo aquilo. Depois de eu ja ter gozado algumas vezes, era a vez dele. Eu interrompi aquela sincronia de meteção e o empurrei para o lado. Ele se deitou e eu fui direto com a boca. O pau dele estava todo molhado e com o meu gosto e eu não desperdicei nada ali. Minha boca subia e descia enquanto minhas duas mãos acompanhavam o movimento. Depois de um tempo, senti suas mãos pegarem meu cabelo e eu já sabia o que estava por vir. Seu gozo quente preencheu minha boca rapidamente e na mesma velocidade eu engoli tudo. Acho que no final das contas fui eu quem conseguiu acabar com ele. Só após alguns minutos apreciando a lua enquanto tentávamos controlar nossas respirações afobadas ele conseguiu olhar para mim e dizer:
— Puta que pariu... Porque não fiz isso antes??
Continua...
