Antes de iniciar essa narrativa, que é real, preciso explicar a razão do título; há algum tempo atrás uma mulher me disse a seguinte frase: “Estou com saudades de você, porque você me faz sentir uma rainha!”. No primeiro momento em que ouvi essas palavras fiquei chocado pelo seu conteúdo, induzindo-me a pensar que nenhum outro homem na vida dessa mulher a tratou como ela merecia. Não pretendo fazer nenhuma espécie de apologia em relação à violência contra a mulher até mesmo porque não é o que nos interessa, mas quero tocar a consciência dos leitores de que há mulheres que são carentes de sentirem-se como rainhas …, e isso pode ser uma tarefa muito deliciosa.
A primeira vez que ouvi isso foi de uma fêmea de sessenta e cinco anos, negra, simpática, dotada de uma sensualidade reprimida e que acabou desabrochando em minhas mãos. Após enviuvar Ruth viu-se só no mundo …, só e livre! Livre de um casamento machista que sempre a punha em segundo plano. Ela apenas lamentava tudo ter acontecido tão tarde em sua vida. De qualquer maneira restava-lhe viver com tranquilidade sem sentir-se reprimida e infeliz; afinal, filhos crescidos e uma neta lhe proporcionavam alguma felicidade.
Foi nesse clima que ela percebeu que os homens a olhavam de uma maneira diferente; eram olhares ora cobiçosos, ora libidinosos recheados de insinuações provocantes e alguns galanteios chulos. Embora tudo aquilo a revigorasse, por outro lado Ruth não queria ser tratada como mero objeto do desejo alheio de machos cujo objetivo era apenas mais uma conquista na cama; ela queria algo mais …, mesmo sem saber bem o que significaria esse “algo mais”. Incentivada por algumas amigas, ela criou um perfil em um site de relacionamento, e foi assim que nos conhecemos.
Logo nas primeiras conversas notei a enorme carência afetiva de Ruth e sua necessidade revelada nas entrelinhas de ter alguém que lhe mostrasse o caminho de um prazer sensorial que ela, até então, não havia experimentado em sua vida. Saímos da realidade virtual para a realidade presencial quando marcamos um encontro para tomarmos café. Eu como de hábito dada minha ansiedade, cheguei bem antes do horário combinado e fiquei a espera dela. E quando ela surgiu eu vi que era uma mulher muito acima de minhas expectativas.
Ruth era uma negra vistosa não muito alta, com cabelos sobre os ombros, plus size com medidas de enlouquecer e um rostinho angelical. Assim que nos aproximamos puxei-a para mim permitindo que nos beijássemos no rosto; notei que ela ficou um tanto encabulada com minha iniciativa, mas aceitou sem receio. Enquanto saboreávamos nosso café, não me contive em elogiar sua beleza e sensualidade que ela fazia questão de ocultar sobre um manto de resignação silenciosa.
-Toda essa sua sedução é apenas para me levar para a cama, não é? – perguntou ela a certa altura, tomada por um acesso de franqueza.
-Levar você para a cama deve ser uma consequência da sedução – respondi com sutileza e tom insinuante – Mas, na cama a sedução precisa prosseguir …, prosseguir para conquistar …, prosseguir para arrebatar! Ruth não foi capaz de esconder sua surpresa com minhas palavras.
Desviando do assunto, contou-me um pouco sobre sua vida e também sobre seu casamento e ainda de como seu marido não a realizava na cama; definiu o falecido como o jumento de pau enorme que mete, goza e vai dormir sem se preocupar com mais nada; as palavras de Ruth me transmitiam a certeza de que ela precisava de alguém que a valorizasse não apenas como fêmea, mas também como mulher e para mim um aspecto complementa o outro.
Como eu ainda tinha um compromisso naquele mesmo dia, trocamos números de celulares e nos comprometemos a mais encontros para nos conhecermos melhor. Confesso que pela primeira vez não nutri a vontade de levá-la para a cama o mais rápido possível, pois Ruth precisava de querer isso tanto quanto eu ou ainda mais. Entretanto, a situação evoluiu mais célere do que eu imaginava. As trocas de mensagens passaram imagens carinhosas para cenas incendiárias de homens e mulheres fodendo de todas as formas imagináveis. E o mais interessante era o fato de que Ruth antecipava-se muito mais do que eu mesmo.
-Quero te levar para a cama! – disse eu ao telefone certo dia cheio de convicção – Quero te dar o que teu marido não foi capaz de dar.
-E o que você é capaz de me dar? – perguntou ela com tom provocante.
-Mais do que você imagina e muito mais do que você sonha! – respondi com firmeza.
Assim, marcamos um encontro para o dia seguinte pela manhã em que eu a pegaria de carro em uma estação do Metrô. Ruth despediu-se sem esconder sua ansiedade. No dia seguinte, estávamos em meu carro rumando para um motel que eu conhecia, já que ela me confidenciara que era seu sonho de consumo conhecer uma suíte que ela já vira apenas em filmes e narrativas de amigas. Me diverti muito com seu doce constrangimento ao me entregar sua cédula de identidade para a entrada.
Estacionei o carro na garagem do quarto e depois de fechar o portão automático, dei a volta e abri a porta estendendo a mão para ajudá-la a descer; ali mesmo eu enlacei-a entre meus braços e trocamos beijos e carícias; pouco a pouco, Ruth estava se libertando das amarras e se entregando para mim. Abri sua camisa de seda e apertei seus peitos ainda por cima do sutiã ouvindo-a soltar um gemidinho abafado.
Notei que ela ainda tinha um certo recato, um temor de revelar-se como fêmea, por isso abracei-a e fomos para dentro da suíte. Logo que entramos me diverti com o olhar extasiado de Ruth examinando o interior da suíte; seus olhinhos pareciam faiscar como os de uma criança ao descobrir algo inédito e desconhecido; deixei que ela saciasse a sua curiosidade sobre aquele ambiente exótico e erótico totalmente novo aos seus olhos.
Passados alguns minutos, fiz que ela se sentasse sobre a cama e me pus de joelhos a sua frente; alternadamente, tomei cada um de seus pés em minhas mãos, tirando os sapatos e beijando-os carinhosamente; fiz com que se levantasse e ajudei-a a tirar a camisa e o sutiã, deixando livres suas mamas de tamanho médio com uma firmeza intrigante; tomei-os nas mãos e depois de beijá-los abocanhei os mamilos intumescidos, sugando-os com muita voracidade o que resultou em ouvir Ruth gemer macio enquanto acariciava minha cabeça. Ficamos nesse delicioso interlúdio por algum tempo.
Pedi a ela, então, que se deitasse e fechasse os olhos enquanto eu ajudei-a a tirar a calça, exibindo sua calcinha bem-comportada que achei engraçadinha; Ruth permaneceu de olhos fechado enquanto eu me despia e quando subi sobre ela, pediu-me que apagasse a luz. “Eu até poderia fazer isso, mas não vou! Tudo que é belo tem que ser visto e observado em detalhes!”, sussurrei em seu ouvido me negando a atender seu pedido. Esfreguei minha rola dura em seu ventre enquanto nos beijávamos e trocávamos carícias; mordisquei seu pescoço e lambi sua orelha produzindo nela efeitos como pele arrepiada, suspiros e gemidinhos.
Escorreguei pelo seu corpo até que meu rosto estivesse sobre seu ventre, mordi a cintura da calcinha e puxei-a para baixo sendo ajudado por Ruth até que ela estivesse nua; comecei com lambidas sobre o ventre e fui descendo ao mesmo tempo em que abria suas pernas permitindo que minha língua avançasse sobre e para dentro da gruta explorando-a abusadamente. E o resultado não demorou a frutificar com Ruth gemendo ainda mais e soltando gritinhos cada vez que um orgasmo sacudia seu corpo. Me dediquei para que ela experimentasse todos os orgasmos possíveis que lhe foram negados ao longo de sua vida conjugal esperando que ela se libertasse ainda mais.
-Ahhh! Uhhh! Como é bom! – balbuciava ela com voz miúda perguntando – amor …, posso te chupar também?
Olhei para seu rosto e sorri aquiescendo com seu pedido; assim que me deitei sobre a cama, Ruth aninhou-se ao meu lado colocando sua cabeça sobre o meu ventre e segurando a rola com uma das mãos; as primeiras lambidas foram tão inocentes e hesitantes que eu me diverti muito com o gesto. “Não precisa ter receio, meu amor …, pode saborear a vontade …, ela é toda sua!”, sugeri eu com tom suave. E tão logo eu disse isso, Ruth abocanhou meu pau sugando-o com enorme sofreguidão comprovando que ela jamais pudera fazer isso com plena liberdade de agir.
Em pouco tempo passamos a um meia-nove cheio de tesão e malícia, com Ruth desfrutando de mais gozadas que vertiam de forma abundante em minha boca permitindo que eu apreciasse o sabor da minha fêmea. Em dado momento, tomei novamente a iniciativa e cobri Ruth com meu corpo pedindo que ela própria guiasse meu pau para dentro de sua gruta; com olhar fixo no meu, ela segurou a rola dura puxando-a para si até que eu conseguisse penetrá-la.
Embora bem lubrificada tive que me esforçar para penetrar já que Ruth era bem apertadinha, algo que me atiçou ainda mais! Logo eu estava projetando minha pélvis para cima e para baixo em movimentos rápidos porém profundos, sempre tendo como som de fundo os gemidos e gritos de minha fêmea que me abraçava e suplicava para que eu não parasse. Seguimos nesse ritmo e Ruth gozou muito; passei de movimentos rápidos para outros mais cadenciados e ainda assim profundos.
Nossos poros não demoraram a expelir suor deixando-nos como lubrificados exalando um odor típico de amantes enlouquecidos pelo sexo. Ruth perguntou mais de uma vez se eu não estava próximo de atingir meu orgasmo, algo que também me divertiu muito. “Só vou gozar, depois que você estiver plenamente satisfeita …, afinal, é pra isso que o macho existe!”, murmurei em seu ouvido vendo-a exibir um sorriso de menina sapeca. Foi então que ela me pediu para ficar por cima.
Ver Ruth me cavalgando com os olhos semicerrados e um esboço de sorriso estampado nos lábios era algo gratificante e ao mesmo tempo delirante. Subindo e descendo sobre minha rola com o corpo ereto e a cabeça jogada para trás gemendo e suspirando me enlouquecia a ponto de agarrar seus peitos para apertá-los carinhosamente. A certa altura, ela se inclinou sobre mim oferecendo os mamilos para serem sugados enquanto movia a cintura e a pélvis para cima e para baixo em um gingado sincronizado simulando que sua vagina pudesse “comer” meu pau.
Lamentavelmente, toda essa exuberância feminina culminou com meu ápice que sequer teve tempo de ser anunciado; após uma forte contração muscular, seguiu-se um espasmo enquanto meu membro inchava e pulsava até explodir em um gozo irrefreado; despejei minha carga de sêmen dentro de Ruth que por sua vez gritou ao sentir-se preenchida pelo suco viril aquecendo sua entranhas e fazendo com que ela experimentasse um último, profuso e exasperado gozo.
Nos quedamos sobre a cama, exaustos, suados e realizados; depois de algum tempo, acendi um cigarro e Ruth veio pousar sua cabeça sobre meu peito, ora beijando meus mamilos, ora me beijando. “Se eu gostei? Nunca em toda a minha vida gozei tanto assim!”, respondeu ela quando lhe perguntei se havia gostado de nosso encontro. Sorrimos um para o outro e continuamos a descansar. Pouco depois, sugeri que tomássemos uma ducha, o que Ruth achou uma ótima ideia.
Com a água escorrendo sobre nossos corpos, tornamos a trocar carícias, até Ruth ajoelhar-se e me presentear com uma deliciosa mamada fazendo meu pau renascer das cinzas, erigindo-se ao sabor da boquinha safada de minha parceira; deixei que ela mamasse muito até puxá-la para mim e fazendo com que ficasse de costas; pedi que abrisse um pouco as pernas e arrebitasse seu lindo traseiro redondo e generoso; separei as nádegas e comecei a linguar o cuzinho que logo correspondeu piscando descontrolado.
Tomei posição e soquei rola naquele buraquinho até conseguir penetrá-lo ao som dos gemidos de Ruth que não recuou em momento algum, arrebitando-se ainda mais para que eu seguisse em frente; segui forçando até ter metido toda a rola em seu interior e sem trégua passei a socar com força enquanto dedilhava a buceta de Ruth que logo desandou a eclodir em gozo alucinante certificado por gritos e gemidos. Meti muita rola naquele cu sempre com movimentos mais intensos sem a intenção de arrefecer.
E meu gozo logo espocou volumosamente mais uma vez, saciando-me assim como enchendo de júbilo minha parceira que não cabia em si de tanto prazer; permaneci com a rola dentro dela e esperei até que ela murchasse e escorregasse para fora com a ajuda dos movimentos corporais de Ruth. Terminamos nosso banho e pedimos um lanche, pois estávamos famintos. Enquanto comíamos, insisti em saber se Ruth estava plenamente satisfeita com nosso encontro …, e a resposta foi de uma doçura e eloquência inquietantes.
-Foi o dia mais lindo da minha vida! Obrigado! – respondeu ela depois de me beijar – Você me fez sentir uma rainha …, mesmo que seja apenas por um dia!
-Tenha certeza de uma coisa – alertei eu encarando seu rosto iluminado – Somente será por um dia se você quiser …, te dar prazer me realiza tanto quanto gozar! Percebi os olhinhos de Ruth marejarem …