PARTE 6
O tempo foi passando, dali há alguns meses chegaram as férias, seria a primeira vez que ficaria tanto tempo sem meu pai naquela casa, logo Júlia e Luca chegaram. Júlia havia me ligado e falava sempre comigo, mas ainda não tínhamos nos vistos desde a morte do meu pai.
Já Massimo, praticamente vivia lá em casa, desde que meu pai se fora, nunca mais fui à sua casa, não tinha oportunidade, ele vivia lá em casa, por vezes dormia, algumas vezes no sofá, outras na cama do quarto do meu pai.
Foi uma boa estadia de Julia, o que forçou Massimo a ficar mais em casa, inclusive me convidando pra jantar lá, Luca faria uma massa pra nós, sua família também era italiana, assim como os pais de Massimo, jantamos e conversamos até tarde, como Paizão não iria trabalhar no dia seguinte, nos permitimos ficar até bem tarde contando casos.
Há muito tempo não via Massimo tão feliz, desde a morte do meu pai, pra ser mais exato, então bebeu sozinho uma garrafa de vinho praticamente e desmaiou no sofá.
- Bem, acho que vou indo então.
- Nada Beto, dorme aqui. – Indagou Júlia.
- Não, vou deixar vocês, vou pra casa, não consigo dormir sem meu travesseiro. – Rimos e os dois me zoaram bastante, Luca era muito legal, atencioso e educado, ficamos amigos logo de cara, Massimo estava com medo atoa, o rapaz era um bom homem.
- Te levo em casa então, bebi só uma taça mesmo, Sr Massimo não deixou nada pra ninguém.
- Tá vendo Beto, tirei a sorte grande.
- Oh, tirou sim.
- Leva ele então Luca, enquanto eu arrumo tudo aqui.
Saímos então, entramos no carro do Massimo e fomos pra casa, no caminho seguimos conversando sobre a ilha, as vilas, as trilhas e cachoeiras, eles ainda não tiveram oportunidade de fazer trilha nem nada. Luca se mostrou interessado e eu falei da minha ilha (como eu a chamava) e ele ficou curioso.
Mandei que ele fosse pela praia e então o mostrei, falei que a noite tinha uma vista bonita da vila, as luzes, etc. Como bom menino da cidade, ele ficou com medo e prometi que durante o dia o levaria lá. Chegando em casa fui me despedir com um aperto de mão e ele me puxou pra um abraço, retribuí e ele disse baixinho.
- Qualquer coisa só falar tá, você tem um amigo aqui.
- Obrigado!
- Você não tem medo de dormir só num casarão deste?
- Não. To acostumado. – Disse olhando pra baixo.
- Ah, desculpa Alberto. Perdão.
- Nada, que isso, daqui há alguns meses eu vou sentir saudade de dormir sozinho.
- Ah, o Sr Massimo comentou, você ta fazendo uma pousada né?
- Sim, ano que vem já vou fazer faculdade, quando cheguei aqui, estava muito adiantado, me avançaram dois anos, término no final deste ano. Vou fazer turismo e já aproveitei pra transformar essa casa e a do lado, que comprei, em uma pousada.
- Legal, dá pra ver que está ficando grande.
- Sim, vão ter dez quartos, uma cozinha enorme, uma área comum, salão de jogos, piscina lá no meio, to pensando se faço uma sauna, mas acho que não.
- Ah, faz, as vezes uma sauna e uma piscina valem mais que banho de mar.
- Vou pensar, só porque é você que está pedindo.
- Não sabia que estava tão bem cotado assim.
- Quem está falando é você...
- E desses dez quartos, vai ter quarto para os amigos?
- Claro, se estiver lotado dorme no meu.
- Que vai ser onde?
- Canto direito, segundo andar, do lado do escritório.
- Legal, próxima vez que vier aqui, eu visito.
- Visita agora ué. Por que não?
- Por que não? – Disse Luca de pronto.
Entramos e fomos meio à construção até o final do lote, subimos e eu mostrei, um quarto vazio, sem janelas e sem teto, não tinha nada, só as paredes, as obras estavam só começando. Foi o jeito que encontrei de não ficar pensando no meu pai.
- Pronto, meu quarto, seu quarto. – Disse rindo.
- Porra, eu achei que já estava pronto.
- Nada, só a parte de baixo lá do lado esquerdo, este lado, deixaram por último.
- Achei que iria ter uma cama enorme e aconchegante.
- Para que?
- Para que uma cama? Oshi, para várias coisas... inclusive dormir. – Disse com um sorrisinho de canto de boca.
- Ando tão ocupado que nem penso nisso.
- Mentira, um rapaz bonito, com um sorriso lindo desses, morando sozinho e independente, não tem ninguém pra afagar esses cabelos?
Fiquei desconcertado, ele falou chegando bem perto de mim, abaixei a cabeça, não era acostumado a ouvir elogios, ainda mais tão diretos.
- Te deixei encabulado?
- Um pouco. – Fui andando até a janela do que seria a janela do meu quarto.
- Desculpa, mas não falei nenhuma mentira, Julia me disse que você era bonito, não sabia que além de bonito... – Falou chegando bem perto e encostou atrás de mim, estava de pau duro, senti roçando na minha coxa, então terminou. – Seria também tão gostoso.
Não fiz nada, não consegui, desde o jantar sentia uns olhares estranhos do Luca pra mim, mas achei que não era nada, todos esses meses eu só me masturbava, desde aquele fim de tarde com meu pai, nunca mais estive com ninguém, certa forma posso dizer que tinha até me esquecido de sexo, estava sempre ocupado com a obra, o planejamento, documentos.
Ele roçou o pau na minha bunda, não fiz nada, seguiu roçando, e começou a passar a mão no meu corpo, coxas, bunda, peito e abdômen.
- Tanquinho, que delícia. – Soltei um gemido. – Quer que eu pare?
- Não. – Não tinha certeza, estava envergonhado por ser o namorado da minha amiga. – Mas não sei se é certo.
- Você não conta, eu não conto e está tudo certo.
Luca então me puxou e virou, me beijando forte, retribuí.
- Quero muito ficar com mais tempo com você, mas a gente tem que ser rápido hoje.
Disse isso baixando o zíper e deixando o pau cair, baixei a cabeça e o olhei, um pau bonito, reto, não muito grande, cabeça exposta.
- Chupa, essa sua boquinha deve fazer milagres.
Baixei e comecei a chupar, não tinha muito que falar ali, estava com vergonha, mas também aquela situação me deixou subindo pelas paredes de tesão, comecei a mamar e Luca gemia baixinho, punha a mão na minha cabeça e forçava até eu me engasgar, quando isso acontecia, soltava um risinho.
Não deu tempo nem de eu tirar meu pau pra fora, ou fazer qualquer movimento, ele anunciou que iria gozar, mas já anunciou gozando, enchendo minha boca de porra. Me levantou e me deu um beijo, eu havia cuspido sua porra, mas ainda tinha bastante para ele lamber na minha língua. Em seguida sacudiu o pau pra tirar o restante de porra ali, guardou na cueca e fechou o zíper.
- Me acompanha até a porta pra eu poder voltar?
- Claro.
Me pus na frente, ele apertou minha bunda e falou.
- Garoto, essa bunda já levou rola?
- Não. – Pensei que era a melhor resposta. – Quer dizer, uma vez, mas o cara estava meia bomba, nem entrou direito, quase virgem.
- Vamos dar um jeito de mudar isso. Quem foi o otário que não aproveitou um rabo gostoso desses pra meter com vontade?
- Ninguém. – Falei isso com pesar.
- Amanhã você me apresenta a ilha, vou dar um jeito de dar um perdido na Julia.
- Mas ela queria ir também.
- Deixa ela para trás, vamos só nós.
Não respondi, não gostei dessa atitude. Seguimos até a saída, ele entrou no carro, fez um movimento com a mão, cheguei perto e ele falou novamente no meu ouvido:
- Quero meter vara nesse rabo.
Ao sair deu uma buzinadinha, quem mora ou já morou em cidade pequena, vilarejo, sabe o que é uma buzinada 1h da manhã. De pronto corri e entrei, fui à nova cozinha, que já estava praticamente pronta e onde já tinham as geladeiras e frízeres e fui tomar água. Quando estava atravessando o pátio pra ir pro meu quarto, que estava sendo o antigo quarto do meu pai, única suíte da casa, portanto única intacta até o momento, dei de cara com João me olhando da porta de um dos quartos já prontos, onde dormiam dois dos pedreiros que tinham vindo do Rio pra trabalhar na obra.
- Ah, era o Senhor.
- Pelo amor de deus Você tem o dobro da minha idade, para de me chamar de senhor.
- Desculpa Alberto.
- Melhor.
- Acho que nunca tive um patrão tão novo. – Disse rindo João, um homem alto, pele escura, olhos pretos e cabeça raspada, veio junto do seu Tio Almir, que tinha uns 50 anos, não mais que isso, e era o encarregado da obra. O restante dos operários da obra, eram do vilarejo, a maioria serventes, os dois eram os profissionais mesmo, e uma vez a cada quinze dias, vinha o engenheiro que os indicou, para conferir se estava tudo nos conformes e tentar me convencer a aumentar a obra.
- Só para de me chamar de senhor e agora de me matar do coração.
- Acordei com o barulho do carro, aí fui ver quem era, a gente que dorme em obra tem que ficar sempre de olho, as vezes aparecem uns espertinhos pra roubar material, ferramenta.
- Mas não aqui, aqui é de boa, tem dessas coisas não.
- Nunca se sabe.
- Desculpa, não sei por que o idiota foi buzinar.
- Acordei antes da buzina Alberto, quando o Senhor chegou. Digo, você, quando você chegou. – E ficou me olhando com uma cara, como se esperasse que eu dissesse algo, eu ainda estava com o pau duro, nem tinha visto, os olhos deles iam do meu pau pra meus olhos, eu nem havia percebido.
- E aí? Viu alguém fazendo alguma coisa errada João? – A situação com Luca acendeu uma chama em mim, que estava apagada há muito tempo.
- Certo não é. Mas acho errado não ser comigo. – Falou dando um aperto no pau, saí dando de costas e andando rápido em direção ao meu quarto.
- Não vai vir? – Disse olhando por cima do ombro.
João me acompanhou rápido, entrei no quarto, me sentei na cama, tirei os tênis, foi então que vi, tinha porra respingada neles, não tinha como, tudo me entregava. Fiquei ali, sentado, coloquei as mãos pra trás e o encarei.
- Quer me contar o que você viu?
- O Senhor sabe.
- Mas quero ouvir VOCÊ falando.
- Ah, vocês... – Ficou acanhado, poderia ter posto tudo a perder, mas não queria saber, aquela situação me excitou.
- Nós o que? Fala João.
- Você pagando um boquete pra aquele playboyzinho.
- E agora? Você me pegou no flagra, vai fazer o que?
- Vou colocar o Senhor pra me mamar.
- Senhor?
- Você. Vou te colocar pra mamar minha rola.
E como se num movimento combinado, João fez o mesmo que Luca, baixou o zíper, baixou a cueca e deixou cair uma rola meia bomba, preta, com pele cobrindo a cabeça e fina, uma piroca bonita.
- Traz aqui pra mim.
Ele se aproximou, eu peguei sua rola com a mão direita, a levantei e comecei lambendo as bolas de João, ele imediatamente deu um gemido mais alto, poucas coisas dão tanto tesão quanto uma lambida no saco. Em seguida abocanhei sua rola, não precisou muito, já estava dura feito pedra, tinha se encorpado um pouco mais, ainda sim, mais fina que do Luca que acabara de mamar e muito mais fina que do meu pai.
Mamava feito um louco, o tesão estava meses acumulado, engolia toda a sua rola e ele repetindo o mesmo movimento do Luca, me prendia até me engasgar, o que me levou a pensar que ele tinha visto tudo com detalhes.
Enquanto mamava, ele foi tirando a roupa, também tirei a minha, o levei pra cama, ele se apoiou na cabeceira e eu me pus a mama-lo, ficamos assim algum tempo, até ele me puxar para um 69, ficamos nos mamando, que delícia, acho que era primeira vez que estava sendo mamado na vida, então ele desceu até meu saco e tentou lamber meu cu, apesar da posição, ficou lambendo e enfiando um dedo, depois dois, quando senti algum desconforto, ficou enfiando e tirando os dedos, cuspindo na mão e passando no meu buraco.
Enfiou a língua e eu gemi alto, então ele desfez a posição, me colocou de bruços na cama, arreganhou minhas nádegas, meteu um cuspe bem no meio do meu cu, senti a saliva batendo bem no buraquinho, cuspiu na mão e se deitou em cima de mim posicionando o pau no meu cu. Sem cerimônia e sem jeito, saiu enviando a vara no meu cu, entrou com uma certa facilidade e entrou tudo de uma vez. Senti a mesma dor de quando dei pro meu pai, mas não tão intensa, talvez por ser um pau fino.
Seu pau não era grosso, mas era razoavelmente grande, o senti me socando bem no fundo, doía mais que me dava prazer, ele ficou algum tempo assim e eu gemendo, ele lambia minha nuca e falava baixinho obscenidades, coisas como.
- Adoro comer cu de branquelo, quer tirar onda de patrão, mas gosta mesmo é de dar esse rabo pra peão.
E por incrível que pareça, essas obscenidades me dava alguma excitação naquela situação que fisicamente, só tinha dor.
- Viadinho rabudo gosta é de dar o cu pra negão. O negão aqui vai fazer desse cu uma bucetinha.
- Vai me fode.
- Vou foder sim, comer o cu do patrãozinho viadinho, vou te engravidar.
Falando assim me puxou e me colocou de quatro, a rola foi mais fundo e eu tentei me desvencilhar.
- Corre não, vem dá, traz esse rabo aqui, vou te engravidar viadinho.
Me puxou e eu deixei, comecei a rebolar e ele seguiu xingando.
- Isso filho da puta, rebola na rola do seu macho.
Me segurou com as duas mãos na cintura e começou a foder forte, o barulho já estava alto a essa altura, então parou socando e forçando tudo dentro de mim.
- To enchendo seu cu de porra patrãozinho.
Eu que estava me masturbando gozei junto, esporrei toda a cama. Ele não esperou, mal terminou os espasmos do gozo, já tirou a rola de dentro de mim e ouvi um som negativo.
- Porra, cagou meu pau, posso lavar ali no banheiro patrãozinho?
- Pode. Pode sim.
Ele foi até o banheiro, se lavou, voltou, vestiu a roupa e saiu.
Troquei as roupas de cama e fui dormir dolorido daquelas socadas, apesar da gozada sentia que ainda estava teso, não tinha sido satisfatórios pra mim, sequer sabia tinha sido bom ou ruim, não tinha parâmetro.
CONTINUA>>