Confissões fora de ordem, versão 1.03: Nerdinho pauzudo

Um conto erótico de Confissões Eróticas
Categoria: Gay
Contém 440 palavras
Data: 23/07/2021 14:57:05

- Quanto você acha que eu tenho de pau?

Quando ele me perguntou, eu já sabia que aquele magrinho fantasiado de sujeito “fitness” fazia o maior sucesso com os passivos do jardim, mas não sabia quantos centímetros de motivo. Já tínhamos conversado. Ele sabia da minha curiosidade. E sabia que eu não estava lá para brincadeira.

Era aquele mesmo território livre das fodas 24 horas ao ar livre de que falei em outro conto (leia: Confissões fora de ordem, versão 1.01: Com garotos de programa). Desde sempre uns caras se tornaram emblemáticos, e não eram os GPs. Todo mundo, ou quase, ia lá disfarçado. Uns esticavam o horário de almoço, outros diziam que iam à academia, outros arrumavam meia horinha entre compromissos. E tinha aquele sujeito nada alto, nada bonito, nada encorpado, que estacionava e saía de short e camiseta sob o pretexto de dar uma corridinha na pista… mas, na verdade, em pleno dia, botava de joelhos coroas e novinhos, sem distinção nem preconceito. A fama do nerdinho o precedia. Ele só tinha o trabalho de levar o sujeito para a sombra de uma árvore longe dos transeuntes inocentes, ou encostar num carro numa posição discreta, e baixar o short para mostrar seu imenso atributo. Como sempre, o mamador e o mamado jogavam olhares paranoicos para todos os lados, e quem assistia o espetáculo ajudava a denunciar a aproximação da polícia.

Como eu era ativo e já tinha deixado de chupar (regularmente) há muitos anos, não dava para rolar muita coisa com o nerdinho ativo, mas fiquei com ele na cabeça. Ele passou uns tempos fora do circuito, até que fui a um cinemão e ele estava lá, com roupa mais social: era a primeira vez que o via naquele lugar. Nos cumprimentamos no mictório. Mais soltinho, me ofereceu o pau, sempre impressionante, como quem alimenta uma esperança. Acho que no cinema também ele já era conhecido, pois arrumou logo um cara normal, jeito de estudante de folga, e lá mesmo, na área de circulação do banheiro o botou de joelhos. Ele desabotoou a camisa e liberou seus muitos centímetros, uma coisa fora do normal que atraiu muitos curiosos. Depois foi a vez dele meter no rabo do rapaz, ainda com todo mundo em volta. Botei o meu pra fora também e o rapaz se animou a me chupar enquanto era enrabado sem dó. No meio do movimento frenético, peguei na mão do nerdinho pauzudo. O nerdinho pauzudo correspondeu.

Por aquele dia, tudo ficou nisso mesmo. Depois o cara do pauzão só voltou ao circuito um tempão depois, com um comportamento diferente, mas ainda muito safado. Depois eu conto.

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