Olá. Este conto pertence a uma série. Sugiro, caso queira, que leia desde os primeiros capítulos para melhor entendimento da história.
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O coração de Roberto deu uma engasgada. Ouvir sua esposa menosprezando-o ali, com as amigas, foi mais brutal que a revelação de sua condição médica. Ele deixou-se ficar no banheiro, atrás da porta, ouvindo o resto da conversa.
— Ah, mas eu não me importo. Se quiser, deixa ele comigo que eu faço funcionar rapidinho... — disse uma das amigas, Carla, morena jambo, com cabelos encaracolados.
Elas riram, e saíram comentando outras coisas. Roberto ficou paralisado, pensando no que havia escutado. Justo agora que as coisas pareciam melhorar?! Que ingrata! Como sua esposa podia ser tão ácida? Ele não tinha culpa!
Bons minutos se passaram, e Roberto só saiu depois de escutar batidas na porta. Voltou para a piscina, e deixou-se ficar na conversa com os amigos. Talvez um assunto qualquer tirasse aquela surpresa inesperada da cabeça.
— Oi, cunhado? — Carla aproximou-se, segurando uma latinha e sorrindo com todos os dentes.
— O-oi, Carla... Cunhado? Essa é nova, hein? — respondeu Roberto, em parte envergonhado pela conversa que sua esposa tivera com a amiga.
— Ah, tu sabe que sou praticamente uma irmã da Sheila, né? Pode me considerar da família. — respondeu a morena, aproximando-se mais.
O cheiro de cerveja no hálito dela estava forte, indicando que já estava bem altinha. O decote era evidenciado toda vez que ela encostava-se na borda da piscina. Sua coxa roçava a de Beto, e seu cabelo exalava um leve perfume. A morena era uma tentação.
— Sei, sei... Vocês são muito próximas. — respondeu o rapaz, tentando se conter.
— MUUUUUUUITO PRÓXIMAS, — replicou a moça, enfatizando o advérbio — tão próximas que compartilhamos muitas coisas, sabia?
Roberto sentiu uma mão tateando-lhe a virilha. A mão alisava, por baixo da água, as suas bolas, e a sensação era ótima. Não tardou muito para que ele atingisse a sua ereção máxima.
— Será que compartilham mesmo? — perguntou Roberto, olhando de soslaio para Sheila, que parecia cochilar enquanto tomava sol.
— Se quiser, posso te provar. — respondeu Carla, enfiando sua mão dentro da sunga.
Aqueles dedos delicados investigavam a área, enquanto o olhar dela estava fixo no rapaz. Ela mordia os lábios, insinuando desejo, e ele deixava-se apalpar. Não reprimiria a amiga. Não depois do que a esposa dissera dele.
— Vai pra área de serviço. É do outro lado da casa. Eu chego já lá. — Beto indicou. Precisava ficar um pouco mais na piscina, para acalmar a ereção.
Carla sorriu, e mergulhou. Roberto sentiu a boca da morena abraçar sua cabeçorra rapidamente. Uns segundos depois, ela reapareceu, sorrindo luxuriosamente, dizendo:
— Te espero lá. Não demore.
Roberto demorou alguns minutos ainda. O tesão e a tensão excitavam-no mais, e seu pênis demorou a voltar ao normal. Ao certificar-se de que poderia sair sem chamar muita atenção, dirigiu-se até a área de serviços.
Carla já estava dentro do quarto escuro onde eram guardados os materiais de limpeza, nua. Seu corpo era magro, seios pequenos, bunda arrebitada. Uma tatuagem entre os seios, e outra na nádega direita, de uma chama. A morena era puro pecado. Recepcionou o rapaz agarrando-o pelo pau, e beijando-o vagarosamente.
— Se ela não quer aproveitar, eu aproveito.
Rapidamente pôs-se de joelhos e abocanhou o mastro negro de Roberto. Ele deixava-se ficar admirando, mas não tardou até que ela exigisse uma ação por parte dele. Guiou suas mãos para sua nuca, e Roberto já entendia o desejo de Carla.
Vagarosamente Roberto começou um movimento de vai e vem com a cabeça de Carla, fodendo lentamente a sua boca delineada. O barulho era excitante, e Roberto tomava cuidado para não machucá-la. Em um dado momento, Carla parou, e levantou-se. Aproximou-se do rapaz, e sussurrou em seu ouvido, baixinho:
— Eu quero que você me use. Não sou sua esposa. Sou sua puta. Não quero fazer amor. Quero que você me foda. Então vou abaixar e você vai foder minha boca como se fodesse aquele rabo branco da Sheila, que ela não vai liberar para você nem tão cedo.
As palavras de Carla acenderam o fogo de Beto. Ele arrepiou-se. Era um convite à dominação que há tanto tempo não vinha. Carla ajoelhou-se novamente, sorrindo, e Beto engatou de uma vez a tora negra na boca da morena. Esta babava e gemia, enquanto Roberto enterrava o pau em sua garganta.
Os olhos de Carla lacrimejavam, mas ela não pedia que parasse. Ele continuava metendo e aproveitando o seu momento de dominador, e só foi interrompido quando a porta abriu-se de repente, revelando a face horrorizada de Magna, a outra amiga que conversava com Carla na porta do banheiro.
— Carla, sua puta! O que você tá fazendo? — exclamou a loira, que foi rapidamente puxada para dentro do quartinho.
— Cala a boca. Você quer isso também. Admita. Olha só esse paraíso que é esse homem! Venha que dá para nós duas.
Magna ajoelhou-se, meio a contragosto. Observava Carla engolir o pau quase inteiro, e voltar segurando a ânsia de vômito. Rapidamente Roberto percebeu os biquinhos eriçados da loira, e iniciou um carinho nos cabelos lisos de Magna.
Por indicação da amiga, a loira segurou a base do pênis, enquanto Carla continuava chupando. A mão rechonchuda de Magna não se fechava, causando-lhe surpresa ao ver algo tão grosso. Carla, percebendo a cara de terror da amiga, virou o pau de Beto para ela, ordenando:
— Chupa. Eu sei que você tá doida para cair de boca. Mama no pau do marido da tua amiga, vai.
Magna relutou, mas cedeu ao desejo. Sua boquinha era ainda menor que a de Carla, e abria-se somente o suficiente para a cabeça entrar. Roberto ia ao delírio vendo as duas amigas da esposa aproveitarem o pau que ela mesma havia desprezado. Agora ele queria mais. Queria comer as duas ali. Queria gozar na boca delas e vê-las engolir o sêmen imprestável dele. Queria descontar aquela humilhação que sofrera minutos atrás.
As duas alternavam-se chupando o caralho de Beto. Uma masturbava-o para que a outra o chupasse, e vice-versa. A sensação era a melhor possível, e Beto sentia suas pulsações cada vez mais fortes. Em um dado instante, Carla virou o pênis totalmente para Magna, e foi para trás de Beto. Abriu-o as nádegas, e enfiou-lhe a língua na porta de seu ânus.
Roberto nunca imaginara que sentiria uma sensação parecida, e de tão diferente, era indescritível. Ser estimulado de forma tão única e tão prazerosa o fez gozar sem nem pensar em segurar o gozo. Magna recebeu a carga de porra sozinha, e deixou escapar um filete que escorreu por seus fartos seios. Carla não permitiu que tocasse o chão, lambendo-o enquanto olhava com aqueles olhos provocantes para Beto. Ambas terminaram em um beijo melado, com porra saindo pelos cantos das bocas.
— Não pense que terminamos, Beto. Ainda tem mais coisas que faze...
— Pai? O senhor está aí? — era Caio, do outro lado da porta.
Carla fora interrompida e agora ambas as mulheres estavam atônitas. A porta estava destrancada, e caso o menino abrisse, seriam descobertos.
— Estou sim, filho. Faz um favor pra mim. Vai no meu quarto e pega... — Roberto pensou um pouco — a cesta de roupas do banheiro. Não quero que as visitas passem lá e vejam.
— Tá bom. Volto já. — Caio respondeu, do outro lado da porta, inocente.
As duas mulheres se recompuseram. Antes de sair, Carla puxou Beto e Magna, e beijou-os em um beijo triplo acalorado. Os corpos colados deixavam um gostinho de quero mais na mente de Beto, que ficou desejando repetir a dose o mais rápido possível.
Caio retornou, mas as duas já tinham saído. Ele colocou a cesta de roupas na máquina, só para alimentar o pretexto da desculpa dada. O filho entrara no quartinho, como que vistoriasse o local antes fechado. Roberto suspeitou que ele tivesse ouvido algo de seu momento com as amigas de sua esposa. Ele não vira as mulheres, então isso aliviou-o.
Retornou à piscina, e sua esposa ainda relaxava, deitada na espreguiçadeira. A raiva ainda ardia no peito de Beto, e aquilo, uma hora, iria sair. Ele aguardaria pelo melhor momento.
Sheila ainda era linda. Seu corpo melhorara, ganhando uma suculência que Roberto adorava. O sonho era poder aprofundar e inovar as relações, introduzindo o anal no sexo do casal. Sheila era expressamente contra, o que, volta e meia, indignava Beto. Uma bunda tão linda na sua frente, e não poder comê-la era um baita desperdício.
Carla e Magna sentaram-se ao lado da esposa. Olharam-na, e sorriram disfarçadamente. Beto viu tudo aquilo, e riu-se também. Traí-la com suas melhores amigas era satisfatório, a partir de agora.
* * *
Os anos se passaram, e desde aquele fatídico domingo, a relação de Roberto e Sheila esfriava completamente. Não tardou muito para que, em algumas semanas, Beto passasse a dormir separado, no quarto de hóspedes. Pensou em pedir o divórcio, mas Caio o impedia. O garoto era o fino e frágil fio que unia o casal.
Seis anos depois, Roberto não havia dito uma palavra para Sheila sobre o que ouvira naquela tarde. Conformava-se em traí-la semanalmente, como num rito sagrado. Carla e Magna frequentavam sua casa com mais frequência, em parte pelos pedidos da amiga, para socializar um pouco, já que Beto era frio na relação. Se encontravam, também, em segredo com Roberto, nos motéis mais afastados da cidade. Às vezes uma, às vezes as duas. Roberto fizera de sua fraqueza a sua arma.
Caio estava com seus 12 anos. Sua personalidade não mudara. As “tias” Carla e Magna paparicavam o moleque, e ele ainda mantinha a aura de filho perfeito. Era um garoto ativo, praticante de esportes e estudioso. Era o único assunto sobre o qual Beto e Sheila agiam como um casal.
Para Sheila, os últimos seis anos foram um tormento. Ela não entendia o que acontecera, e essa transição teve várias fases. Uma fase em que ela tentava melhorar e animar a vida do casal, uma outra onde ela amedrontou-se com o receio do divórcio, e atualmente, estava na raiva. Raiva pelo marido isolado, sem nenhum motivo sério aparente.
Aquele era um daqueles dias em que ela se via sozinha em casa e a raiva explodia. Já eram seis anos sem que ele a tocasse, e ela já estava cansada de recorrer ao vibrador, comprado às escondidas por Carla. Sheila agora era uma quarentona de coxas grossas, que atraía olhares facilmente. Poderia dar para qualquer homem, mas o respeito mantinha-se forte em sua índole.
Carla a incentivava a trair o marido, ou ceder aos desejos dele, mas já fazia tanto tempo que não dormiam juntos que ela nem se lembrava de seus pedidos. Magna a apoiava em guardar-se, e dizia que ela deveria arrumar uma forma de trazer o marido de volta à normalidade. Talvez pudesse conversar com as amigas para que a ajudassem. Ligou para as duas, convidando-as para conversarem durante a tarde.
Caio chegou e encontrou a mãe atrelada a um pote de sorvete. Eram dias difíceis, e pediu permissão para dormir na casa de um colega. Haveria uma festa de aniversário, e ele fora convidado. Ela permitiu, sem dar muita atenção ao que fora pedido. Roberto só chegaria à noite, e ela pretendia tentar se aproximar do marido mais uma vez. Seria bom ter Caio fora da casa naquela noite.
Magna não pode ir, pois trabalhava e só saía às 18 horas. Carla apareceu por volta das 16. Encontrou a amiga desamparada, triste, e sem animação nenhuma, pedindo dicas de como reagir no casamento, e como atrair a atenção de Beto novamente. Carla era dotada de um cinismo que permitia que ela ajudasse a sua amiga a reatar com seu amante. Conversaram sobre como Sheila deveria se portar, que talvez a atitude dominadora dela não fosse a indicada na situação. Também selecionaram algumas lingeries para deixá-la mais provocante. Na teoria, tudo estava pronto. Só bastava pôr em prática.
A tarde passou rápido, e os pais do amigo do filho vieram buscá-lo. Sheila encheu-o de recomendações para que se comportasse e não desse trabalho algum. Sozinha em casa, Sheila fez um pedido do jantar em um restaurante que gostava, e encheu a banheira. Demorou-se, relaxando e tentando acalmar os nervos para mais uma tentativa. Olhou para as lingeries que provara, e depois se olhou no espelho. Ganhara peso nos últimos anos, mas agora tinha mais curvas. Seu corpo era mais bonito. Tinha ancas largas e seios maiores. Decidiu recepcionar seu marido daquela maneira, sendo direta ao ponto.
Não tardou muito para que ele chegasse. Fora direto para o escritório, deixar sua pasta na estante. Ela o observava do mezanino, envolta em um robe aberto, deixando seus mamilos despontarem, e dando um vislumbre de sua vulva depilada e delicada. Ao sair do escritório, Roberto percebeu-a, e demorou-se, por uns breves segundos, admirando-a, até que se lembrasse novamente de suas palavras naquela tarde. Baixou a cabeça e foi para a cozinha, calma e friamente.
Sheila desceu as escadas, e pôs-se atrás dele. Ele podia sentir o perfume do corpo dela. Seus seios tocavam sua nuca, e enquanto ele jazia ali, sentado, na mesa da cozinha, Sheila respirava fundo para dar o primeiro passo na tentativa de reconquista do esposo.
A mão da mulher tocou-lhe o ombro, e lentamente começou a deslizar pelo seu tórax e abdome. Seu pênis já estava duro, sendo denunciado pelo volume na calça. Ela via a sua excitação, e desejava sentir aquele pau novamente. Tocou-o, e foi rapidamente interrompida por ele:
— Sheila, hoje não. Por favor.
— Então quando, Roberto?
Ele manteve-se em silêncio, e ela tentou novamente tocá-lo, agora tentando adentrar pela calça. Roberto, subitamente, levantou-se, olhando-a com uma cara de poucos amigos.
— O que está havendo? Eu estou vendo seu pau duro. Eu estou nua na sua frente, querendo que você me coma, droga! — Sheila irrompeu em sua decepção.
Roberto fitava-a nos olhos. A miserável era gostosa, mas não esquecera aquele dia. Resolveu desabafar.
— Não vai querer que um cara com um pau inútil te coma. Você mesma já deixou claro para suas amigas a minha inutilidade.
Ela olhou-o sem entender nada. Roberto contou toda a história, da tarde de seis anos atrás, sobre o que ouvira enquanto ela falava com as amigas. Ela enfureceu-se, julgando ser uma besteira a causa daqueles seis anos de seca.
— Foi por isso? Por essa babaquice que você se afastou por SEIS ANOS?! EU POR ACASO MENTI? PARA FAZER UM FILHO, VOCÊ É INÚTIL! SEJA ÚTIL PARA ME FODER, PELO MENOS!
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