Boa noite senhores (a) leitores (a).
Primeiro vou fazer me apresentar.
Me chamo Tatiana Mirian, 51 anos, viúva há tristes 5 anos, tenho apenas uma filha, Mariana de 28 anos.
Para aprofundar a curiosidade de quem está lendo, tenho estatura de 1,65cm e 65kg, pele branca, cabelos loiros, olhos verdes e algumas rugas no rosto, efeitos da idade, mas, estou feliz com meu corpo.
Nasci em Jundiaí, SP. Apesar da família ser toda gaúcha tive uma infância foi deliciosa e tranquila, naquela época não tinha redes sociais, sinto muitas saudades, bons tempos aqueles.
Mais crescidinha, aí veio a época dos bailes e namoradinhos que o pessoal da mesma idade nunca esquece.
Perdi a virgindade junto com o namoradinho da escola, eu há 2 anos para completar a maioridade, ele 1 ano.
Adolescente tímida e poucos namorados, aliás, a timidez me atrapalhou demais no conhecimento e desenvolvimento pessoal e sexual.
Com 19 anos entrei na faculdade e cursei letras, foram 5 anos inesquecíveis, de muito estudo, dedicação e trabalho.
Três anos depois conheci o Antônio, meu já falecido marido, ele cursava o último ano de engenharia civil.
Paixão platônica, 5 meses de namoro e já noivamos, Antônio foi o amor da minha vida, no ano seguinte, casamos no civil, dois meses depois na igreja, passamos a lua de mel na Argentina.
No mesmo ano engravidei da Mariana, ela nasceu de 7 meses, tão pequenina e magrinha, minha princesa foi o presente da vida.
Por causa do nascimento da Mariana, fiquei 1 ano e 6 meses afastada da faculdade, me dediquei na saúde e crescimento dela.
Quando voltei a cursar letras, foram quase 2 anos de luta para poder me formar, consegui com esforço, paciência e dedicação.
A vida de casada sempre foi maravilhosa, meu amado Antônio foi um homem exemplar, pai dedicado e esposo perfeito.
Quando a Mariana completou 5 anos, procurei emprego e fui trabalhar dando aulas de biologia em escola da rede privada.
Aí vamos dar um salto nos anos e ir para o fato principal.
Há 20 anos atrás, mudei de escola, comecei a dar aulas para alunos do colegial ou 2° grau para os mais antigos em Valinhos, SP.
Ano de 2001
Foi o ano onde tudo começou, ano que mudou toda a minha vida.
Na volta das férias do segundo semestre daquele ano, entrou um aluno novo, seu nome, Felipe.
Felipe era aluno repetente, no dia que ele chegou na escola e na sala que dava aulas, sua mãe veio falar comigo, conversamos muito a respeito de seu filho.
Uma semana depois, Felipe já estava se enturmado com todos os da classe, sua maior qualidade era ser comunicativo e inteligente quando queria.
Que Deus me cegue se eu estiver dizendo mentira.
No dia que dava aula para a classe dele, Felipe ficava olhando para mim de um jeito esquisito, eu nunca dei motivo algum para aluno, jamais dei aulas com roupas curtas ou justas.
Na primeira prova que apliquei, Felipe tirou nota abaixo do permitido, na segunda prova a mesma coisa, nota vermelha.
Com qualquer professora, fiquei preocupada, no final da aula pedi a Felipe que não saísse da classe, porque queria conversar com ele.
Quando todos os alunos saíram da classe, chamei o Felipe, começamos a conversar sobre suas notas vermelhas...
Felipe começou a se explicar:
-“Ele disse que não conseguia se concentrar nas minhas aulas porque me achava linda e só queria ficar me olhando. ”
Quase caí da cadeira, fiquei corada de vergonha, aquele rapaz jovem me deixou sem fala, sem ação de mãos atadas.
Eu já tinha prestado atenção, o tempo todo ele ficava me olhando, não copia a lição, peguei direto Felipe olhando para mim.
Mandei ele sair da classe, fiquei em choque, sem reação, tive dificuldades de dar aula pensando no que havia me dito.
Quando cheguei em casa, eu juro pelo meu esposo já falecido, no banho, me toquei lembrando que Felipe tinha falado, tanto me masturbei que cheguei ao orgasmo.
Na escola no dia seguinte, aquele rapaz começou a me seguir pelos corredores querendo falar comigo, eu não sabia o que fazer, com medo de ser alguma brincadeira de rapazinho daquela idade.
Um dia depois, daria aula a turma de Felipe, quando entrei na classe, o rapaz estava sentado na primeira carteira de frente para a minha mesa. Ele me olhava e piscava para mim, eu fingindo que não era comigo.
No final da aula...
- Pedi a Felipe que ficasse na classe...
Quando ficamos a sós, tivemos conversa séria...
- Pedi que parasse com as gracinhas...
-Expliquei a ele que era errado...
E disse: Se ele continuasse com as brincadeiras, eu iria chamar a mãe dele e conversar com ela.
Só que o rapazinho confessou dizendo...
- “Que estava apaixonado por mim. “
- “Que só pensava em mim. ”
- “Que queria namorar comigo. “
E outra vez, Felipe me deixou sem reação, não sabia o que fazer com aquele rapaz, nunca tinha passado por situação tão perigosa.
Na noite daquela data, transei com o Antônio e meus pensamentos estavam no Felipe, minha cabeça deu um nó de marinheiro, só pensava em Felipe, Felipe e Felipe.
Os dias foram se passando e só piorando, quando passava no corredor da escola, lá estava Felipe, escorado na parede me olhando passar.
Em uma das aulas, a diretora havia me chamado, quando voltei percebi minha bolsa aberta, lá tinha um recadinho dele com poemas apaixonados e recados apaixonados.
Alguns dias depois, quando estava no estacionamento da escola, do abrir da porta do meu Fiat Mille, Felipe me chamou e correu para perto, afoito, disse...
-“Se eu desse carona a ele? “
Eu não soube o que falar, fiquei paralisada, Felipe estava me deixando transtornada, sem ação, tinha pensamentos que jamais imaginaria que tivesse muito menos com um aluno.
Não sei o que me aconteceu, acabei dando carona aquele aluno que dizia: “Estar apaixonada por mim.
Saímos do estacionamento para a via pública, nervosa, suando frio e calada, quando menos espero Felipe aperta minha coxa, quase bati o carro, tirei a mão dele da perna, ele repetiu o gesto, eu novamente tirei sua mão, só que o rapaz era teimoso e insistente, fui obrigada parar o carro e estacionar.
Felipe foi me agarrando querendo me beijar, eu não sabia como agir diante daquela situação, culpa minha ter deixado aquele rapazinho entrar no meu carro.
O inevitável aconteceu e acabei beijando o jovem rapazinho, quase enfartei quando Felipe tocou os seios, imediatamente pedi que parasse, sua presença dentro do carro já era proibida, imagine o resto.
Dei 5 reais a Felipe e pedi...
- Que fosse de ônibus para casa...
Ele negou o dinheiro e tentou me beijar outra vez, não deixei e o empurrei, saí do carro e abri a porta expulsando do carro, dei a volta e entrei de volta, saí cantando pneu para casa.
Aquele dia foi complicando, chorei muito com medo dele me denunciar ou que algum aluno pudesse ter visto.
Minha cabeça deu um nó, não podia ter acontecido aquilo, acabei deixando acontecer.
Não sabendo o que fazer, pedi licença de uma semana, não contei a ninguém o que tinha acontecido, tive que pensar em alguma saída.
O pior de tudo gente, eu só pensava nele, nos beijos, no toque em meus seios, eu só pensava no Felipe, transei com o falecido pensando no meu aluno apaixonado.
Passados 7 dias, voltei a escola, aí tive a informação que Felipe havia saído da escola, não soube reagir, se ficava feliz ou triste.
Passando 2 meses, estava no supermercado com meu esposo e quem eu encontro, Felipe e seu pai. Quase desmaiei quando batemos os olhos no outro, suava frio, passei por ele sem falar nada.
Não sei como aconteceu, meu marido tinha ido comprar carnes no açougue do supermercado, eu guiando o carrinho quando alguém tampa meus olhos por trás, eu pensei que fosse o Antônio, ele tinha essas mesmas brincadeiras.
Quando ouço...
-“ Oi Professora? “
Meu coração quase parou, fiquei gelada, mãos frias, passou um filme da vida em poucos segundos.
Tirei a mão dele dos meus olhos imediatamente, só que ele foi mais esperto, me encostou na prateleira e lascou um beijo de boca. Fiquei desesperada tentando emburrar o rapaz, só que ele era mais forte, olha a situação que Felipe havia me colocado.
A segunda vez que o emburrei, consegui parar o beijo, o pior que estava usando batom e borrou os meus e os lábios do rapaz.
Felipe começou a rir, e disse...
-“Que havia saído da escola porque eu era a professora, agora que ele estava em outra a gente podia namorar. ”
O pior é que duas senhoras tinham presenciado a cena, eu fiquei com a maior vergonha, a sorte que meu marido não nos flagrou.
Tirei da bolsa o lenço e retirei o restante do batom, Felipe ficou com os lábios borrados e dei a ele, conversamos muito rápido, quando meu marido voltou nos pegou conversando, eu tensa com medo dele falar algo, expliquei a Antônio que o rapaz era meu ex-aluno.
Antônio e Felipe deram as mãos, eu tensa e paralisada, quando o pai de Felipe se aproximou, ele me apresentou ao seu pai, conversamos rapidamente e saíram de indo embora.
Eu fiquei “presa” dentro de mim, não sabia o que fazer, como reagir, a situação me deixou sem “chão”.
Dois depois no estacionamento da escola, Felipe estava me esperando, tinha “matado” aula só para me ver.
Juro pela morte do meu Antônio, não aguentei mais a situação.
Entramos no meu carro e guiei há duas quadras da escola, acabei cedendo aos encantos de Felipe e transamos dentro do carro.
Continua amanhã.
tatianacolinn@outlook.com