O Homem que escrevia nas mulheres

Um conto erótico de Noviça rebelde
Categoria: Heterossexual
Contém 763 palavras
Data: 31/08/2021 21:36:09

Gosto de experimentar fantasias que sejam mais que sexo e que vão além de uma sedução convencional. Tem dias que quero que me arranquem a roupa e me fodam de quatro, são os dias fáceis. Porém, há dias em que preciso de algo mais, bem mais profundo e que nem a mais selvagem das transas é capaz de fornecer. Nesses dias, procuro por novas histórias, mas nem sempre é fácil, principalmente para os homens, que no geral possuem uma grande resistência a compreender tal fato. Por isso, leitores, esse conto é destinado as mulheres, mas não se sintam intimidados, caso queiram, podem ir até o final.

Conheci esse jovem rapaz em uma livraria de livros usados na região do triângulo mineiro quando estava morando lá. Tinha aparência jovem, poucos pelos no rosto e olhar gentil. Trocamos algumas palavras de saudação e percebi que ele tinha livros interessantes nas mãos, resolvi puxar papo. Conversamos sobre algumas obras e fui levando a conversa para o lado pessoal. Ele sempre se esquivava, no começo pensei que era timidez, mas com o tempo percebi que ele não havia se interessado por mim.

Posteriormente, acabamos nos encontrando em outra ocasião em pequeno bar da cidade, ele estava com alguns amigos e eu acompanhada de uma prima. Nos cumprimentamos e conversamos por algum tempo, pensei que nossa diferença de idade estivesse o deixando receoso de avançar, mas gostava daquela timidez disfarçada. Por fim, trocamos telefone e fomos conversando por meio de mensagem. Em um desses bate papos, tomei iniciativa e perguntei se ele tinha algum fetiche e sua resposta foi simples e direta:

- Escrever no corpo de uma mulher e depois trepar com amor.

Pronto, sabia que meu radar para pessoas estranhas/interessantes ainda funcionava. De inicio não sabia o que pensar ou sentir, não estava em um dos dias fáceis, então disse que gostaria de realizar tal fantasia. Marcamos local, dia e horário. Casa dele, dois dias depois, 21:00.

Seu apartamento era muito bonito, sua aparência jovem destoava do local com decoração bem formal, era um paradoxo. Perguntei por onde começaríamos, ele perguntou se gostaria de tomar alguma coisa antes ou ir ao banheiro, como disse que não, pediu que eu me despisse e deitasse de costas em uma cama mais alta que a média. Enquanto tirava minha roupa, ele abriu um pequeno estojo como uma caneta tinteiro, diferente das convencionais, examinou sua ferramenta e certificou-se de que tinha tinta.

Depois veio em minha direção, observou meu corpo. Não conseguia tirar os olhos do seu olhar e o que mais me impressionava era que não era um olhar de desejo ou de alguém vendo uma mulher nua, mas como se eu fosse uma mera tela em branco, prestes a ser preenchida. Não sabia ainda o que sentia no momento, até que a ponta fina da caneta tocou minhas costas pela primeira vez. Lembro da sensação do toque da ponta fina e úmida pela tinta espessa, suas mãos tocavam minhas costas suavemente, me entreguei, relaxei completamente e senti minha buceta molhada.

Com movimentos ágeis ele foi preenchendo minhas costas com a tinta negra, não conseguia decifrar palavras pelo toque, mas sabia que era uma história em prosa, que rendeu minhas costas e minhas nádegas. Depois pediu que eu virasse de frente. Escreveu nos meus seios e ventre, desceu pelas minhas coxas. Havia me acostumado com a ponta fria da caneta, que deslizava sobre mim. Quando terminou todas as partes, tive a sensação de ser como um livro, mas logo compreendi que não era toda a história, era apenas um trecho de uma história maior.

Não resisti e abaixei suas calças, seu pau estava mole ainda, comecei a beija-lo, coloquei na minha boca e pude sentir ele crescendo, pouco a pouco. Ele terminou de se despir e ficamos na cama, sentei no seu colo e começamos a nos beijar. A tinta do meu corpo passava para o seu, com nossos movimentos, nossos corpos suavam, eu precisava ser penetrada. Ainda no seu colo, minha buceta encontrou seu pau, fechei os olhos e deixei me levar pelos movimentos. Suas mãos apertavam forte o meu corpo contra o seu.

Ficamos nessa posição por vários minutos, sentindo nossos corpos juntos, era como se já nos conhecemos há tempos. Quando tive a sensação do orgasmo, cravei as mãos nas suas costas, gemia e respirava ofegante no seu ouvido. E, por fim, gozamos. Nesse momento, tive a certeza de que era apenas um trecho de uma história muito maior.

Espero que tenham gostado do conto.

Fiquem à vontade para me escrever no voxnihili20@gmail.com

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Comentários

Foto de perfil de Morfeus Negro

Boa idéia, mas o conto carece de desenvolvimento da narrativa, muito curto.

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