Quando Matheus manda a localização, não me era estranho pois já ouvi alguém falar daquele bairro, não me importei e fui. Quando cheguei lá me surpreendi com a mansão, eu sabia que Matheus era play boy, mas deixei de lado e apertei a campainha e já vi Matheus vindo pelo quintal com um short de futebol sem camisa era quente, mas não ao ponto de andar assim, fiquei cuidando ele aquele tanquinho bem desenhado o short meio caído mostrando o começo da virilha com a marca da cueca aparente, me subiu levemente um tesão mas ele chegou perto:
-Eai, mano beleza
Me dando logo meio que um abraço -como fazia sempre com os amigos- senti o corpo suado encostando em mim, no momento tentei disfarçar meu desconforto, pois eu estava ficando com o pau duro.
- Oi, tô bem sim
- Vamo subir (já andando em direção da casa)
Naquele momento eu fiquei pensando no maldito momento em que aceite fazer aquilo, quando ao entrar na casa vi Bruno homem que era amigo e sócio do meu pai ele me cumprimentou.
- Boa tarde Luiz!
-Oi senhor Bruno
Fiquei meio confuso, pois sabia que o Sr. Bruno tinha um filho, mas não sabia que era o Matheus.
- Como você está? E o seu pai? Da última vez que o vi foi na reunião do escritório da Capital
- Ele está bem
-Bom ver meu filho contigo, aliás seu pai fala muito bem de você.
Desde que meu pai levou o Sr. Bruno e sua esposa lá em casa para jantar sentia certo respeito, mas também um tesão dele, Ele sempre bem arrumado, dava para ver que aquele homem fazia academia era bem forte, naquele momento entendia porque Matheus era tão gostoso.
-Vem Luiz (Gritou Matheus, já nas escadas)
Eu só acompanhei, chegando no quarto vi que realmente Mateus não escondia seu estilo, pois era tudo esportivo, quando entrei ele já tinha arrumado tudo na mesa de estudo, no momento achei estranho pois ele demonstrava interesse, coisa que não se via em sala de aula.
- Senta aqui, fica à-vontade não precisa ter vergonha.
Me sentei ao lado dele e começamos estava um dia quente ele já sem camisa do meu lado eu estava começando a suar mas continuamos, sentia ele perto de mim, tentava me afastar, mas ele continuava a se aproximar, comecei a notar algumas coisas nele o rosto largo com barba e um bigode, a boca dele era um pouco carnuda, os olhos dele, o sorrisinho dele e aí comecei a sentir algo por ele, não era mais aquele idiota que ficava zombando de mim, que ria com os amigos contando quem pegava mais meninas. Mas de repente sai daquele transe com ele me perguntando:
- O que foi? (Dando um sorrindo)
-Nada, Tá doido.
- É que você estava com olhar fixo em mim.
- Não era nada.
A tarde foi passando, e quando vimos já estava escuro na rua quando ele fala:
-Vamos parar por aqui já são 18:30
- Está bem, vou só ligar para minha mãe me buscar.
- Não, pode deixa, eu te levo
Como minha mãe sempre tinha compromissos naquele horário deixei ele me levar – e também pensei no fato de rolar alguma coisa entre a gente e eu poder mamar ele- e então olha para mim e diz:
-Deixa só eu tomar um banho
Ele foi tirando o short no quarto mesmo, depois entrou no banheiro do quarto dele, isso por si só já tinha me deixado atiçado, mas depois do banho ele voltou para o quarto só com uma toalha na cintura naquele momento meu coração acelerou e senti meu pau endurecer e para disfarçar o momento por que ele também viu que eu fiquei observando ele, e soltei:
- Faz tempo que tirou carteira de motorista?
-Sim, faz a uns três meses
-Hummmm legal
Naquele momento, fomos para minha casa e ele me pergunta:
-Porque você fica sempre sozinho na escola?
- Não me sinto à vontade de ter amizade com aquela gente
- HeHeHeHeHe você parece meio esquisito só por conta disso
Aquele comentário, me fez questionar de eu ter topado em aceitar o convite, olhei ironicamente irritado, ele percebeu que foi desnecessário:
-Desculpa
-Foi nada (tentando disfarçar)
Aquele momento passou em silencio até chegarmos em frente da minha casa, e ele disse colocando a mão na minha perna:
- Você tá bem? Ficou em silêncio
Eu já meio nervoso com o toque dele, pois não sabia se aquilo era uma investida ou se era comum isso, pois não socializava muito.
- Estou bem sim, acho que já vou indo.
E então, ele pega no meu ombro e acaricia meu pescoço com a mão, no momento em que ele vem em direção a mim, eu sem entender nada abro a porta do carro saio e entro direto para dentro de casa, na minha cabeça estava o lógico que ele estava fazendo isso comigo para conseguir provar para os amigos deles que eu era gay, para poderem ter o que falar de mim. Entro dentro de casa e logo subo para o meu quarto, quando olho meu celular, tinha mensagem de Matheus:
Matheus 20:18 – Porque você saiu assim?
Matheus 20:18 –Você tá bem? Kkkkkkkk
Matheus 20:19 –Achei que você estava afim? Kkkkkkk
Matheus 20:20 –Foi mal, até amanhã então.
Resolvi nem responder, me arrependi de ter visualizado, mas essas mensagens só comprovaram a minha teoria de que estava fazendo isso só para mostrar para seus amigos que eu gostava daquilo –sim eu gostava e não me envergonhava disso, mas a escola já estava sendo sufocante para mim e não queria sofrer por mais. Naquela noite minha cabeça não parava –eu queria que aquilo tudo fosse verdade, me imaginei entrando no quarto dele com ele deitado na cama nu e de pau bem ereto, eu me despindo e chegando perto dele e beijando ele e descendo com a língua pelo corpo, até chegar no pau dele para poder chupar as bolas deles e morde o pau até chegar na cabecinha e mamar bem gostoso, para poder atiçar ele, depois ele me agarrando por atrás me forçando contra a cama e metendo a língua no meu rabo eu gemendo de tesão e ele começando a me comer devagar, me beijando e gemendo perto do meu ouvido até o mesmo gozar dentro de mim- quando sai do transe eu estava com minha cueca toda gozada, fui para o banheiro tomar banho e fui imediatamente para a cama. Quando acordei de manhã, me arrumei e fui descendo para tomar café, meus pais ainda estavam em casa, meu pai me olhou e logo perguntou:
- Fiquei sabendo pelo Bruno que você estava na casa dele.
- Eu não sabia que era o filho dele que você está querendo (falou rindo em forma de provocação)
- Não, tá louco, eu fui ajudar ele, mas me arrependi completamente.
E no mesmo momento vejo que estava atrasado e sai correndo para a escola. Quando me aproximo do portão já vejo Matheus se aproximando de mim e dizendo:
-Agora me diz por qual motivo você saio daquele jeito ontem.
-Não era nada apenas quis sair do seu carro.
-Não pareceu isso Luiz, e hoje de tarde tá de em pé ainda a aula, né?
- O que? (Olhei para ele confuso e bravo)
-Você disse que que não era nada, então você pode né?
-Posso (Falei gaguejando, pois precisava mostrar que não senti nada mesmo na noite anterior)
- Que bom, gostei bastante de você, te espero lá em casa (ele me olhou de uma forma estranha como se estava com segundas intenções)
Fiquei paralisado sem jeito e entrei para a aula, no momento não sabia o que eu estava sentindo.
