O ÚNICO DESLIZE DE UMA ESPOSA (VERSÃO DELA - 2)

Um conto erótico de Candir
Categoria: Grupal
Contém 4909 palavras
Data: 09/08/2021 23:26:53
Última revisão: 12/02/2024 15:30:07

Vocês sabem que eu sou casada, e isso apesar de tudo. Eu sou a Renata, e escrevo para compartilhar o que senti e vivi na época que eu e meu marido frequentávamos aquelas famosas festas na chácara do seu primo.

Havia um motivo bem específico que levou o Léo, meu marido, a atender os convites – e ainda me levar junto – para aquelas festanças um tanto desregradas, exageradas, e quase impróprias de um esposo correto e meio controlador, como sempre foi o Léo, ter aceitado levar a família. Dinheiro! Eu sei que lá no fundo ele nunca gostou daqueles cabras, mas sabia que as possibilidades de negócios com aquele turma seriam bem lucrativas.

Léo queria garantir a nossa saúde financeira para toda a vida. E, além disso, ao menos de início as esbórnias não migravam para a baixaria, não traziam problemas. Claro, ninguém é bobo e logo que avistei mulheres caminhando seminuas, e muitas das quais não pareciam serem exatamente as, bem...legítimas esposas de seus parceiros, percebi que estaria envolvida por homens que não pensariam duas vezes antes de olhar para o meu corpo, sem um pingo de respeito.

Não tardou meia-festa para que meu marido ordenasse que eu jamais ficasse só de biquíni ali na bagunça. Eu deveria manter uma camiseta e shorts ao menos.

Eu acatei o seu pedido. Nem preciso me explicar, fosse pelo reconhecido ciúmes que o Léo demonstrava nesses momentos, e mais ainda pelo meu desejo de manter a harmonia no casamento, que era muitíssimo feliz, eu então me cobri.

Mas a verdade é que fiquei bem frustrada. Um lado meu, o qual já pude compartilhar um pedaço aqui anteriormente, queria sentir aqueles olhares sem pudores, as manjadas e sorrisinhos dos cabras assim que meu marido não estivesse por perto. Eu me derreteria toda lá embaixo se percebesse que aquele bando dedicaria mais tempo olhando para a minha silhueta, e o meu decote em detrimento das sirigaitas siliconadas, frangonas certamente bancadas pelos mais endinheirados.

Aí, desculpa a maldade! É a competitividade feminina falando mais alto.

Não quero dar a entender que o sexo, a admiração pelos meus dotes e caprichos na cama, estivessem faltando em casa. Pelo contrário! Léo era e ainda é o melhor homem que eu pude conhecer, inclusive trepando. É o meu Super-Homem, e nenhuma mulher em bom estado mental seria louca de renunciar a um herói vivendo sob o mesmo teto, compartilhando a mesma cama.

Mas quando tudo está bem vamos nos acostumando e relaxando os limites. Desleixando, talvez.

O que acontecia, e quem leu a parte anterior poderá ligar os pontos, é que eu realizei um sonho casando bem e com um homem de valor, o Léo. Mas antes disso acontecer, eu já nutria uma outra espécie de sonhos, e de fantasias...do tipo que quase nunca combina com o status de uma mulher devidamente casada.

Sempre fui sexual, apesar de não ser extrovertida. Ex-namorados, caras que eu conheci, quando sentia que não seria julgada, eu me entregava por inteira e adorava ser bem usada no sexo. Lá no fundo eu sempre gostei e me realizo quando sinto que sou a putinha dos sonhos nas mãos do meu macho.

Depois de alguns episódios marcantes, especialmente após ter conhecido o Túlio e o Seu Abreu, desejos bem mais exibicionistas e extremos passaram a acompanhar minhas taras. Minha mente ficou um tanto mais...pervertida.

O problema, ou melhor, não um problema mas certamente um acaso do destino, é que logo na sequência dessa minha libertação, eu conheci o Léo e casei. Por quê? Ué, não poderia deixar passar a oportunidade de agarrá-lo!

E quando casei, passei a batalhar para incluir essas fantasias no meio das conversas e do ritmo conjugal, o que nunca foi fácil. Léo é muito potente, vigoroso, é bom amante ao ponto de eu sentir ciúmes pelo fato de ser mais velho e experimentado. Eu me encho de ciúmes só de pensar naquela rola quente que nem vulcão, entrando e saindo das periquitas do seu passado. Queria que só tivesse degustado a minha.

Até por causa disso aceito o ciúmes do meu marido, pois da minha parte também tive um tanto de vivências, mais até do que ele devia supor quando nos conhecemos.

Mas o ponto não é esse. Acontece que o Léo não é da turma que fantasia com sexo ao ar livre, em locais públicos, e muito menos dividindo o ambiente com outros casais que também gostassem de assistir. Ele tem a ótima imaginação de um marido, mas não a mente suja de um cafajeste. Entendem?

Swing eu jamais mencionaria, porque isso incluiria liberá-lo para outras. Mas não vou mentir que a ideia de ser envolvida e me provar capaz de saciar vários homens, vários numa tacada só, mexe sim com os meus botõezinhos. De vez em quando eu me flagrava pensando e remoendo certas vontades, e sozinha em casa, procurava vídeos, contos, fóruns para aliviar as vontades.

Com jeito, algumas coisas eu conseguia sugerir ao Léo, e realizávamos. Transar correndo certos riscos nas férias, pedindo que ele me comesse de um jeito diferente aqui, e ali, mas ele sempre remoía e refletia antes de dar um sim, o seu ok. Eu sentia falta da sacanagem espontânea, de aprontar na medida que o tesão e o desejo subissem à cabeça. Porém, sabia que sendo casada e adotando a figura de boa dama, isso seria difícil, pois se insistisse muito acabaria o incomodando.

Não tinha o fetiche de trair o meu marido. Ok, em fantasias, mas nunca na figura específica de um outro homem, um conhecido de carne e osso. Eu sonhava com cenas, pegadas e...membros diferentes! Mas sem rostos e nomes.

Certa vez com a mente repleta de desejos, eu teclei com um cara pela internet, isso já casada, falamos umas bobagens e sacanagens e passei a me masturbar com a ajuda do cabo de um pincel de maquiagem, lendo as putarias que aquele homem escrevia, tão cara de pau. Era gozar e desligar PC, batia um sensação de remorso e eu jurava que não faria de novo. Temia que o Léo descobrisse, e mais ainda, temia passar a considerar essa brincadeira como uma traição. Coisas da cachola.

Mas as sacanagens não sumiam da minha mente. Retornei em diversas ocasiões à teclar com esse desconhecido, pirando enquanto aquele homem detalhava que iria invadir a minha casa para me flagrar limpando o chão só de calcinha, e eu bem molhada, deixaria ele meter forte na xaninha e depois no rabinho, até gozar lá dentro. Era meter, gozar e sumir! Cheguei a pensar na logística dessa possibilidade.

E com a mente turbinada por essa ideia, eu não descansei até convencer o Léo de retornar para casa mais cedo durante uma semana, pois certa tarde iria me encontrar daquele jeito na sala, para então me comer exatamente daquela maneira. A minha solução de mulher casada foi encenar com o esposo.

As vezes o Léo olhava para mim desconfiado, como se quisesse descobrir a fonte das minhas fantasias. Mas eu sempre criava uma história que me colocasse como a única autora de uma ideia súbita, e assim, com tempo e insistência, curtíamos um pouco do que eu tanto queria. E eu seguia tocando uma e outra extravagância na surdina, o que por muito tempo se limitou a bater papo e apelar na siririca com os tarados da rede.

O relacionamento foi avançando pelo tempo e eu senti que só voltei a expor mais da minha intimidade quando aquelas festas se tornaram parte da minha vida.

Quando a nossa presença por lá foi se tornando recorrente, notei que apesar de me mostrar como a fêmea mais recoberta do ambiente, muitos homens olhavam para mim com cara de safado. Fiquei surpresa, pois havia tantas mulheres vistosas em trajes justíssimos, e eu lá de camiseta. Talvez fosse o tecido que delineava bem os contornos dos meus seios, e que eu escolhia de propósito pois tinha o efeito de realçar o top que usava por baixo, ou talvez fosse a água da piscina quando eu ousava dar uma mergulhadinha. Não importava! Eles estavam olhando para mim!

Intimamente foi uma sensação de vitória, e de tesão renovado. Eu não gosto de dar pinta, mas adoro essa atenção e carga sexual masculina focando sobre mim. Não demorou até eu me sentir influenciada e estimulada por aquilo. Percebi que os homens foram ficando mais excitados com a minha presença nas festas. E eu mais tarada, adentrei novamente uma fase de muito sexo e novas fantasias, ou tentativas, com meu marido. Senti uma nova corrente de ar quente soprando entre minhas pernas.

Não arriscava retribuir os sorrisos quando Léo se encontrava ao meu lado ou no mesmo ambiente, pelo contrário, permanecia bem séria. Os anos de matrimônio já me conferiam experiência suficiente para disfarçar. Mas na medida que ele se afastava para tratar dos negócios, eu caminhava entremeio as mesas dos cabras com um sorriso meigo, caloroso nos lábios.

Eu me apeguei sobremaneira na Luciana, a esposa do Carlão. Não somente pelas necessidades do Léo, que dependia de estreitar ainda mais os laços com seu primo já que ele era o contato e a ponte para o dinheiro dos cabras, mas porque sempre a vi como figura simpática, cheia de positividade.

Até então não pensava que teríamos tantos assuntos em comum, porque eu já era mãe e uma mulher um tanto mais tradicional, enquanto a Lu sequer tinha convicção se iria engravidar um dia, e ela tinha amizades mais alternativas, diferentonas. Mas me encantei com o seu carinho me ajudando quando nós levávamos as crianças até a chácara deles, e com o passar do tempo, pelas confissões íntimas que passamos a compartilhar.

Lu é tarada como eu, porém bem mais arisca, e certo domingo após ela comentar num cantinho que notava como aqueles homens me perseguiam com seus olhares, e isso apesar do desfile de tanguinha e bumbum das sirigaitas coladas na piscina, lhe dei um abraço pois finalmente havia encontrado alguém com quem eu pudesse externalizar e curtir impressões que eu escondia, curtindo tudo aquilo.

Ficou claro com o tempo, e com nossas conversas frequentes, que a Lu e o Carlão eram bem avançados, muito liberais como casal. No começo temi que meu marido fizesse essa impressão deles também, ou que ficasse ciente do quão liberais os dois eram, atrapalhando a minha amizade com a Lu e os próprios negócios dele com o primo. Mas isso não ocorreu, e fui ganhando novas liberdades com a Lu. Brincando, nos chamávamos de comadre, e falávamos muita besteira, safadezas mesmo.

Eu já não aguentava mais não ter com quem compartilhar as ideias que brotavam na minha mente, além de compartilhar lembranças do passado, dúvidas do futuro. Sim, eu acabei me arriscando muito e vocês sabem, dividindo muita coisa com a comadre pelo whatsapp, mas felizmente fomos espertas o bastante de conversar os assuntos mais pesados pessoalmente à boca miúda, apenas. Caso contrário, o Léo muito provavelmente teria pedido o divórcio quando passou a fuçar no meu smartphone.

Sim, o pior – ou o melhor, depende do ponto de vista – poupávamos para as conversas a sós e cara a cara. Ainda bem! A companhia da Lu foi resgatando, também, algumas memórias e vontades que eu já tinha varrido para debaixo do tapete.

Graças a isso meu marido não ficou sabendo, dentre as minhas confissões na época, que no auge das conversas pela internet eu cheguei a me masturbar por vídeo com outro homem, e pior, chegou nesse ponto porque eu incentivei meu marido a tirar fotos minhas só de calcinha, no clima de brincadeira com uma antiga máquina digital, só que eu não apaguei as fotos e as enviei para esse cara. É, eu deixei sim um rastro de mentirinhas ao passar do tempo.

Lembro que já no dia seguinte a doida me disse que se masturbou no banho, imaginando ela no meu lugar avançando do virtual para o real com aquele sujeito. Eu ri, a chamei de boba, mas a noite descontei montando forte no Léo, revivendo na mente as sensações daquele exibicionismo.

Virou rotina nós duas falarmos sobre sexo, fosse pelas nossas mentes taradinhas, mas principalmente pelo efeito que frequentar aquelas festas começava a causar em mim, e já causava de forma mais...avançada nela.

Aos pouquinhos me revelou que tinha certo espaço com o marido, e se enfiava num rala e rola com a turma dos cabras. Tentei não dar tão na cara que as suas confissões mexiam comigo e me levaram a fantasiar com aqueles machos, também, mas era inútil. E a própria Lu começou a criar umas pontes entre mim e eles. Tocava no assunto me questionando o que aquele bando faria com nós duas peladinhas se tivessem a oportunidade.

Ela se tornou a minha parceira e álibi toda vez que o Léo manifestava ciúmes ou preocupação com os olhares que eu recebia. Sim, ele também passou a notar um clima mais festivo vamos dizer, apesar de sequer ter a dimensão da curtição.

O problema, é que não havia como se esconder – e muito menos impedir – os olhares escancarados e quase de mau-gosto do Pedroso.

Teoricamente eu não devia aprovar a vulgaridade do Pedroso, e digo teoricamente pela minha condição de mulher casada, longe de ser independente, cujo marido sabidamente abominava a tara deslavada daquele homem um tanto esquisito. Por vezes temi que o Leonardo partisse para às vias de fato com o traste...e por dois motivos, tanto para evitar brigas, mas também porque eu gostei daquele safado e não queria ver sangue entre os dois, pelo contrário, no mundo perfeito eu queria me ver ajoelhada entre os dois, meu marido e ele. Reconheço que eu gosto dessa mistura de atrevimento, tara, e um pouquinho de esquisitice ou feiura no sujeito masculino.

Sei lá! Acho que de mocinho e super herói eu já tenho o Léo, e sinto falta do personagem vilão. Eu gosto dos vilões, também!

Pedroso não era o cafajeste das minhas fantasias, não era o lado cafajeste que um dia idealizei ver despertado no meu marido, e era diferente calhordas e safados que cruzaram o meu caminho desde que virei mulher. Só que era sonso, sem noção, tinhoso e insistente o suficiente para demonstrar que desejava muito me usar. E eu não precisei dar sinais, não fiz absolutamente nada para seduzi-lo...mesmo antes de casada, nunca fui atirada, sempre aguardei o cão mostrar os dentes. Era ele o maluco que corria os riscos, até o de enfrentar meu marido. Pedroso era o culpado, e isso bastava.

Léo se incomodou demais com ele e isso pelo que pouco que percebia, porém, o bitolado só pensou em fechar negócios com aquela turma de nordestinos, da qual Pedroso fazia parte né. Os meus pensamentos se dividiam, hora torcendo para que meu marido desse um fim naquele circo, e em outros momentos esperando brechas para me soltar e exibir um pouco mais de mim para aqueles homens. Fazia tempo que não vivia tão cozida de ideias.

Eu precisei constantemente da ajuda da comadre. Lu era muito esperta, ela acalmava meu marido dizendo que ficaria ao meu lado para evitar qualquer aproximação vulgar, mas na prática fazia exatamente o oposto...me dava cobertura e criava situações para que eu me exibisse um tantinho mais, ficando no limite entre o que eu queria mostrar, e o que não me comprometeria.

Eu sei que para o meu marido o enrosco só começou quando eu topei enviar por meio dela, aquelas fotos nuas para os cabras, depois de exaustivos pedidos do Pedroso. Mas na verdade não foi bem assim, é que antes de chegar nesse ponto, eu já tinha contribuído para atiçar todos eles, e sem que o Léo soubesse, fui abrindo contatinhos durante algumas festas e dei brechas.

Lembro que numa das festas um dos cabras mais jovens veio se sentar junto a mim e a Lu. O Léo estava por perto, porém entretido, e não notou. O rapaz pediu licença e desculpas de antemão, e como um mensageiro veio me perguntar o motivo de eu parecer simpática e cheia de sorrisos as vezes, mas depois de um tempo voltava a se esconder e parecia virar a cara para o pessoal.

Respondi que não tinha nada contra ninguém ali. Lu gargalhou, e eu belisquei sua perna para que não mencionasse o ciúmes do meu marido. O rapaz continuou falando, dizia que todos eram bem amigos ali, e que as mulheres e namoradas acompanhando os outros cabras não viam problemas em conversar, dançar com todos, e que o pessoal vivia chateado porque morriam de vontade de fazer o mesmo comigo. Com cara de safadinho envergonhado, disse que me achavam a mais gostosa.

Eu ri, mas não de zombaria, e sim de tão surpresa vendo aquele rapaz tendo ao mesmo tempo audácia, e certa vergonha ao transmitir a mensagem. Eu instintivamente lhe dei um abraço e respondi bem sutilmente que na maioria do tempo precisava acompanhar os passos do meu marido – para os bons entendedores da turma, creio que a explicação bastou – mas que dali em diante arranjaria mais tempo para conversar com eles. E deixei escapar que seria um prazer.

Não preciso confessar o quão mexida fiquei. Lembro que naquela noite pousamos ali mesmo, onde sempre havia um quarto para eu e o Léo. Fiz ele me pegar forte e meter em mim de todas as maneiras. Justamente por estar hospedada no território de um casal bem safado, me soltei e gemi como louca, forçando o meu marido a pedir que eu me contivesse um pouco. Fiz pior, pedi que ele me estapeasse no rosto, nos seios, não sou fã de sentir dor apenas pela dor, mas eu adoro sentir as manifestações masculinas quando estou muito tarada.

Léo me aplica uns belos tapinhas de vez em quando, mas quando sou eu quem peço tão afobada assim, ele quase refuga. Sinto o meu homem diminuir o ritmo da transa, olhando com cara de dúvida por alguns segundos, o que me faz continuar pedindo de todas as maneiras até eu mesma aplicar os primeiros tapas nas próprias bochechas. Aí Léo não se contém e faz bem feito o serviço pelo qual pedi, implorei. Não tenho problemas em implorar que nem uma putinha, mas particularmente eu prefiro que me peguem de jeito e façam isso sem eu ter que pedir...que nem uma putona esclarecida.

Gozei tremendo no seu pau quente. E não o deixei descansar tão cedo, quis de novo e tirei novamente o seu leite grosso. O meu marido me satisfazia, só que vocês sabem, a lenha da minha fogueira naquela noite foi ter conversado com o rapaz, e depois ter passado a tramar com a ajuda da Lu, uma maneira de me mostrar e frequentar um pouco mais a companhia dos cabras safados.

Passamos a semana seguinte combinando, todas as tardes penduradas no telefone, o que eu podia fazer para ser e me sentir só um pouquinho mais ousada, abusada, sem chatear – ou seja, não dar nas vistas – o Léo. Na próxima visita à chácara, entrei como de costume, semblante sério vestindo camiseta e shorts, fincando a maior parte do tempo no meu canto próxima à casa, distante da piscina e das rodinhas do cabras e suas periguetes.

Lu disse que daria um jeito de desviar a atenção do Léo por um bom tempo, e eu não podia imaginar que ela chegaria ao ponto de pedir para o seu marido, Carlão, convocar meu marido para ver uns terrenos há alguns quilômetros dali. Foram os dois mais um do time cabra. Por um momento senti um frio na barriga, medo de que ele suspeitasse ou descobrisse essa trama quase boba, e retornassem me dando um flagra.

Eu sabia que a turma desejaria me ver de biquíni apertadinho, atoladinho. Mas isso além de arriscado, seria dar muita lambuja para aquela marmanjada. Eu mostraria um bocado mais de mim, só que ainda não da maneira que pediam. Assim que Léo saiu, corri para o quarto e me troquei. Tirei o shorts e me enfiei numa tanguinha socada, daquelas que se usar o dia inteiro, dá assadurinha. Mas recobri meu bumbum com um pano levinho, uma echarpe de seda leve que costumo improvisar prendendo na cintura quando vamos à praia.

E quanto aos seios, não foi daquela vez que lancei um decote. Eu escolhi uma drifit bem justinha, antiga, dos meus tempos de recém-casada, mas antes de vesti-la, me desfiz do top. Sim! Eu iria presentear aqueles machos ávidos – e fazer inveja na concorrência – amparando os meus seios naquele molde apertadíssimo de poliéster. Sim, eu sabia que poderiam ver meus mamilos marcando...não teriam o meu decote, a minha pele, mas o formato daquilo que tanto desejam. Minha bucetinha pegou fogo.

E assim foi. Eu e a Lu conversando em meio aquele grupo, comigo roubando toda a atenção daqueles homens. Parecia até os tempos de balada, com a diferença que eu me sentia ainda mais capaz de fascinar aqueles machos. Qual seria o motivo, os meus seios ainda maiores? Ou o fato de ser casada e...gostosa, ainda gostosa? Aí que eu alucinei!

Deixei que os abraços se tornassem mãos bobas, recebia os olhares mais indiscretos e despudorados acerca dos mamilos tinindo na blusinha, e retribuía com um sorriso largo, não me poupei para nenhum deles. Recebi sim apalpadas aqui e ali, abraços e resvaladas principalmente na cintura, óbvio que não ficariam satisfeitos apenas com os seios. E quer saber? Era isso mesmo o que eu intencionei provocar.

Repeti em outras ocasiões os “passeios” com pouca roupa, e tenho consciência que abri as portas para aqueles caras subirem o tom das cantadas, das gracinhas e aproximações. É claro que fui responsável por isso. Não me sentia culpada pois dizia a mim mesma que esse arranjo era a melhor maneira de aliviar minhas vontades, mantendo as coisas numa boa com o meu marido. Afinal de contas, eu não deixaria aqueles gracejos e mãos bobas evoluírem para algo...mais fundo. É o que pensava a todo momento. É o que repetia como um mantra interno.

E parecia que tudo seguia sob controle, menos quando eu trombava com o Pedroso. Ele nunca respeitou os riscos que eu corria, o tinhoso vivia me devorando com os olhos, e cada vez mais procurou o toque, buscando resvalar e me apalpar mesmo nos dias que eu aparecia de camisetona larga, com o Léo por perto.

E depois que tivemos a oportunidade de conversarmos quase que a sós – atrás da churrasqueira numa das tardes que eu banquei a ousada – eu fui surpreendida por aquele homem metralhando de uma vez só tudo o que ele queria fazer comigo, e de mim. Foi um milagre ele não ter me agarrado ali, pois eu não sei se manteria a pose. Me entregaria.

Vulgaridade atrás de vulgaridade, lembro que só consegui sair dali e de perto dele porque a Lu veio me resgatar. A verdade é que sua desfaçatez me punha rendida, eu fugia e escapava, mas com a perereca toda molhada e a mente em estupor. Chegou ao ponto de eu me mostrar incapaz de fechar a cara ou deixá-lo falando sozinho, passei a prestar atenção nele e aceitar qualquer impropério que a mim dirigisse.

E com as semanas a minha lenta rendição foi ganhando forma, e os demais cabras começaram a “folgar” comigo e com a Lu, passando a abusar da proximidade e a atiçar ainda mais...pedindo coisas.

Como as fotos, as benditas fotos! Onde estava a minha cabeça para atender? É óbvio que enviar minhas partes íntimas para aquela matilha de lobos famintos, e a pedido do velho lobo babão, pareceu um atestado de entrega da minha parte. Assinei uma declaração de safadeza. Havia entre eles um tal de Gilmar, ele até era um homem de belas feições e bonito corpo, mas exagerado no trato e manifestações, tanto que o abusado passou a me perseguir pelos cantos e me prensar nas paredes. Numa das vezes ele enfiou a mão por dentro do meu shorts e alcançou minha bucetinha.

Eu poderia gritar e ralhar, talvez fosse defendida até mesma pelos cabras, mas eu não agi assim. Deixei que me bulinasse e aceitei quando o vigarista enfiou o seu polegar na minha boca. Eu encenei que o chupei, cerrando os olhos pretendi um boquete em seus dedos enquanto os dele coçavam minha perseguida lá embaixo. Saí do transe e aproveitei para me afastar, mais um pouco e ele botaria o pau pra fora. Por instinto, sabia que ficou há instantes de fazê-lo.

Com isso, nem tudo que ali foi acontecendo e escalando me trazia só prazeres. Temores e pontadas de remorso brotavam desde aquela época. O Léo me procurava para um beijo durante nossas estadias na chácara e eu me sentia mal, coçavam pulguinhas, dúvidas...estaria eu traindo meu esposo? Eu não pretendia. Isso não me dava prazer algum.

Sim, minha mente começou a construir explicações próprias e justificativas para fazer o tesão prevalecer sobre aquelas dúvidas. Era o meu tesão, minha libido, um cantinho da minha intimidade que eu desejava vivenciar...sozinhas, ou melhor, como Renata e não como a senhora casada.

Mas não era bem assim para o Léo, quando ele soube. E nem foi assim aos olhos alheios. Nua e crua eu era – e me admira que ainda seja – uma mulher casada e quando eu atendi aos clamores e exibi minha intimidade, fatalmente dei a impressão que estava de joelhos, tarada, ansiosa para entrar no jogo daqueles homens...em detrimento da honra do meu marido.

Mas a cacetada pra valer, a que nocauteou minha dignidade de vez, veio da reação que o Léo teve ao ficar ciente das mensagens e fotos que eu tirei para os cabras. A parte de mim que mantinha um pingo de racionalidade, ansiava pelo dia que meu marido tomasse uma atitude e botasse um ponto final nesse devaneio, porque eu sabia que não conseguiria fazê-lo apenas pelas minhas forças.

Mas ele não fez isso.

Sei lá! Eu aceitaria uma virada de mesa, uma surra moral ou até mesmo física, um rugido alto do meu dono por direito, do meu marido, explodindo e nos retirando dali até me colocar numa espécie de castigo. Eu mereceria...quer dizer, aceitaria pelo menos e em nome do bom funcionamento do nosso casamento.

Mas a reação do Léo, bem, imagino que vocês já tomaram conhecimento, foi a de me empurrar na direção deles, na direção do Pedroso.

Sim, lá estava meu marido ensandecido na arena, naquele sábado que me arrastou de biquíni. Ele me arrastou com o biquíni mais sexy que eu tinha! Sim, eu o notei provocador e de uma maneira ainda que indireta, me fazendo perguntas bem íntimas. Mas de todo modo eu fiquei atiçada quando ele ordenou que eu fosse até lá em trajes reveladores, fomos eu e ele sem as crianças.

Mil coisas passaram pela minha cabeça. A primeira, que ele realizaria uma fantasia louca que eu nutria, a de ser enrabada por ele lá no pátio, deixando que outros assistissem. E da segunda até a milésima ideia, muitas delas envolviam as mãos e membros dos cabras passeando pelo meu corpo.

Naquele dia não supunha o tanto que ele já sabia das minhas conversas com a Lu e o pessoal, então deixei o tesão e a emoção me contagiarem, cheguei a me alegrar com a oportunidade mágica de que iria aproveitar uma tarde de exibicionismo e o melhor, com a autorização do esposo! E quem sabe, depois de distribuir umas lasquinhas para os famintos, terminaria a noite realizando um show de sexo para todos verem.

E principalmente, um que o Pedroso pudesse ver, assistir...participar? Eu sei, a ponta solta do meu raciocínio foi o desejo de atender ao Seboso, eu não devia, mas não conseguia deixar de pensar naquele matuto!

Após ter aportado lá e cumprimentado o pessoal, tudo parecia acontecer muito rapidamente. Uma sucessão de permissões e sumiços por parte do Léo, que eu até cheguei a julgar que fossem propositais. Eu sozinha e sendo paparicada pelos cabras do chácara, apalpada e escutando todo tipo de gracinhas. E não demorou para o Pedroso se aproximar. Já tinham beliscado e apertado forte a minha bunda, mas eu esperava pela falta de juízo derradeira do Pedroso, as liberdades que iria tomar comigo tão à mercê daquele jeito.

Aquela tarde estava rolando de tudo um pouco ao redor da piscina, e eu poderia botar a culpa no álcool já que me foram me dando uns golinhos de cachaça com alguma coisa doce, não sei dizer, não sou versada em bebidas. Mas estaria mentindo se usasse a muleta manjada da caipirinha. O clima foi esquentando porque eu deixei rolar e passei a crer, sinceramente, que realizaria algumas das minhas fantasias mais loucas. Durante parte daquele dia cheguei a pensar que o Léo tivesse enlouquecido e me liberado. Uma reviravolta no meu destino.

O meu marido de repente aparecia, de repente sumia, fazendo o meu coração bater forte tanto em função da presença dele, porém, bem mais e admito, quando sentia a presença das mãos calejadas do Pedroso, e as bocas famintas dos cabras avançando pelo meu corpo.

Sim, eu gozei logo de cara. A primeira vez que gozei foi na piscina, enquanto o seboso apertava meus seios e os outros lambiam meu pescoço, sugando meus mamilos como verdadeiras hienas de pau duro. Todos sagazes, dentre os que grudaram em mim de pronto notei as mãos do Gilmar...

(continua)

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Comentários

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Essa versão dos acontecimentos contados pela Renata continua surpreendendo. Excelente história!

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Espero que a terceira parte não demore muito mais!! Parabéns ótimo conto.

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Queria tanto saber o que aconteceu com a Re e o Pedroso. E depois, será que aa festinhas continuaram??

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Sensacional. Fica difícil saber qual versão ficou melhor, mais sexy, mais excitante. No aguardo ancioso pela demorada continuação

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Eu tbm estou esperando a finalização da história do Alexandre no clube dos cornos e espero q ele não seja o corno confirmado mais sim e consiga dar uma lição nós dois e saia por cima.

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Meu caro Candir, espero que sua criatividade esteja a mil pra soltar logo a sequencia dessa história... seus fiéis leitores (como eu) estão ávidos pra saber da sacanagem pós saída do Leo!! Alexandre no Clube dos Cornos tbm merece um final.. aguardamos tbm!! Abraços

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Candir vc é foda!!! Que bela sequencia e ainda preparando o clima para a pegação na versão da Renata e enfim (quem sabe né) vamos saber o que realmente rolou na piscina e depois que o Leo foi embora e a visão dela depois que tudo se acabou e os dias se passaram

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Que bacana que gostou, amigo! E não vou deixar essas pontas soltas rs. Abraços

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Candir esta de parabéns ...essa sequencia esta demais, o primeiro da versão da esposa eu fiquei um pouco confuso, mas agora vejo que tudo vai se encaixando...muito bom mesmo...ansioso pela sequencia

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Obrigado, meu caro! Todas as chances...mas primeiramente eu irei avançar com a Renata. Abraços.

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Excelente! Muito curioso....Danadinha a Renata, agora sabemos de muitas que aprontou escondido....Devia ter mamado o Gilmar....

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Ela mamou...depois, como o Leonardo já narrou rs. Mas nada como as palavrinhas dela descrevendo o ato, isso ainda faz falta. Abraços.

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Devia ter mamado antes do Leonardio liberar...Quando o Gilmar bolinava ela......Doido pra ler ela narrando a continuação e como foi depois só com o Pedroso..

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gostei da segunda parte. Nota 10. A renata ja era bem safada, dando umas escapadas durante os churrascos. Quero ver o final com ela sendo devorada pelos cabras e como ficou depois com o "DR Leonardio". manda logo, a ultima parte, Candir

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A parte derradeira está quicando, eu sei. Vai sair! Obrigado pela leitura, e abraços.

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Adorei

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Candir da sequência naquele conto do Alexandre no clube dos corpos amigo valeu abraço aguardo reposta ok valeu amigo.

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