Segundas Intenções - 08

Um conto erótico de Del Rio
Categoria: Gay
Contém 3664 palavras
Data: 09/08/2021 23:50:07

Fala CDE tô trazendo a oitava parte do conto segundas intenções onde vamos ter um momento decisivo do Gabriel/Santo. Espero que curtam e caso seja leitor novo recomendo dar uma olhada nas outras partes. Boa leitura!

°

- QUE PORRA É ESSA ?

Eu congelei, ainda estava agarrado com Xande e em momento algum Erick tinha passado pela minha cabeça. Nós ainda agarrados um no outro olhamos pra ele e tentamos nos justificar, Erick veio até nós dois e rapidamente nos afastamos. Xande se sentou no sofá com um pouco de vergonha e eu me sentei na bancada observando o caminho que teria aquela situação. Erick ainda perplexo com o que viu caminhava de um lado para o outro tentando entender s situação, eu esperava alguma abertura para começar uma defesa e tentava passar o meu sentimento de calma para Xande que devia ser o mais nervoso de nós três.

- Me expliquem que palhaçada é essa aqui

- Olha Erick, eu tava chateado, a Sophia terminou comigo e eu não vi o que tava fazendo - Disse Xande tentando se defender

- E ai você transa com o seu amigo ? Melhor, você agarra um muleke que trabalha pro seu pai!

- Erick, se acalma foi só um momento, não vamos mais fazer isso! - Disse tomando partido

- Gabriel! Eu sempre soube que vocês dois iam se pegar, esse não é o problema, o problema é que ele é o filho do seu chefe e tem namorada!

- Transamos todas as noite com políticos, militares, religiosos, pais de família e até criminosos! Mas é com isso que você tá preocupado ?

- Isso não importa agora! Na verdade, ele até tem uma desculpa, agora você não, qual a sua desculpa Sr Santo ? Ou você não tem ?!

- ...o Montero me fez uma proposta...

- Qual ?! - Erick me olhava com preocupação

- Ficar aqui ou ajudar num projeto na argentina

- Erick! O meu pai não faz propostas pra funcionários, eu mais do que ninguém sei disso - Xande se levantou mostrando mais segurança e firmeza

Erick jogou a armadura no chão e veio correndo numa abraço, ele me segurou firme e colocou a mão ao redor da minha cabeça. Ele me olhou e deixou algumas lágrimas caírem, Erick no fundo sabia que não tinha uma escolha para algo daquele tipo e apenas me abraçou, eu senti o seu cheiro que agora era de perfumes bons mas que não camuflavam o garoto de vida difícil que eu conheci a anos atrás. Erick nunca teve parentes próximos mas me considerava alguém de sua família, ele não queria que eu o visse chorar então passou rapidamente as mãos nos olhos e começou a dar risada indo até a geladeira em silêncio e pegar uma garrafa de vinha e três taças.

- Então aquilo era sexo de despedida ? Haha

Nós três nos olhamos e rimos o resto da tarde. Confortamos Xande sobre seu relacionamento com Sophia e passamos o resto do dia bebendo e rindo enquanto relembravamos antigas aventuras nos carnavais de Salvador. Era estranho tratar aquilo como passado sendo que ainda tinha tanto para viver, Erick se embriagava com vinho e entrávamos no mesmo ritmo para tentar esquecer todos os problemas que Montero poderia nos causar. Eu não fazia ideia do que aconteceria comigo se recusasse, tinha medo de perder tudo que conquistei em anos por ousar dizer um não ao homem mais poderoso da capital ou aceitar o convite e ir para a argentina onde séria obrigado a desbravar o desconhecido. Seja como for, ambas as opções mudariam minha vida para sempre.

Me joguei no sofá com uma taça de vinho enquanto Erick e Xande discutiam sobre agora o falecido relacionamento do filho do patrão. Xande pigarreava com o álcool e por vez tivemos que tirar o celular das mãos dele para que ele não fizesse nenhuma besteira. Nem sequer foi cogitado na minha cabeça voltar com a pegação e para meu conforto parecia que o álcool tinha apagado aquela ideia realmente terrível da cabeça de Xande. Erick parecia alegre, eu morava com ele a bastante tempo para saber que aquilo era uma mistura da tristeza de me ver naquela situação com o efeito do álcool. Ele perdia aquela postura de quem carregava o mundo nas costas e se tornava um bobo da corte falando sobre tudo que vinhesse a mente. Ouve um momento que me senti o mais lúcido entre os três.

Quando vi que todos já estavamos lentamente nos encaminhando para cama eu apenas tive forças para me jogar na grande cama de meu quarto com eles ao meu lado direito e minhas preocupações ao lado esquerdo. Eu enterrei minha cabeça no travesseiro durante algum tempo já ainda relutante cedendo ao sono quando escuto um barulho vindo da porta, Erick entrou no quarto ligando a luz e gerando um incomodo pela minha parte que já estava cansado da farra entre nós três. Xande também levantou da cama jogando um travesseiro nele, Erick continuou rindo e tiro uma garrafa de vinho das costas colocando numa bancada.

- Erick! Vai dormir, eu sei que tá tudo uma merda mas relaxa amanhã a gente resolve esse negócio da argentina - Eu falei irritado

- Relaxa você garoto! - Ele riu se aproximando de Xande levantado - Eu tava pensando, vocês dois iam fazer trepar no meio da sala e nem me convidar, que coisa feia - Erick colocou suas mãos no rosto de Xande enquanto ria - Sabe o que a gente podia fazer agora ? Um menage de despedida uhul!

- Cê tá loco negão - Xande riu e colocou as mãos na cintura de Erick pra tentar se afastar

- Triste na verdade, mas triste e com tesão - Ele puxou o rosto de Xande contra o seu e o beijou na minha frente sem cautela alguma

- Xande ?! Cês ficaram loucos ?

Ele jogou Xande do meu lado na cama e se deitou sobre ele segurando suas mãos. Xande parecia hipnotizado com Erick sobre ele, suas bocas se entrelaçavam uma na outra e beijos ferozes eram jogados no ar. Entre mordiscadas nada sutis e risos leves eles me olhavam perplexo. Erick se afastou e colocou sua mão no meu peito, ele levou sua mão da minha barriga até meu shorts onde deu uma apertada. Eu não consegui conter minha ereção vendo a cena e com muita relutância eu sorri.

- Sexo de despedida, entre amigos né ? - Perguntei ainda consciente

Eles riram concordando com a cabeça e Erick logo se esticou pra começar a me beijar com a mesma selvageria que beijava Xande. Claro que já tinhamos ficado algumas vezes, mas todas eram puramente para trabalho e nunca passamos de alguns beijos e carícias. Ver um Erick totalmente animal próximo a mim me animou imensamente. Era como se ele finalmente estivesse se saciando, se saciando comigo. Xande não ficava para trás, enquanto Erick descia e desabotoava minha camisa com agilidade o filho do nosso patrão puxou meu rosto e em segundos enfiou sua língua em minha boca, nossa saliva se encontrava uma na outra. Erick lambia meu peitoral enquanto eu me entregava a um beijo lento em faminto com Xande.

Aos poucos nossas peças de roupa foram saindo de nosso corpo como folhas de papel saindo de um caderno. Me vi no meio deles sentindo suas línguas percorrendo meu corpo, sentindo o sabor da minha pele, encostando seus corpos quentes no meu e aproveitando os últimos momentos que poderíamos ter. Xande se sentou na cabeceira da cama enquanto via eu e Erick nos agarrarmos, Erick passava suas mãos gulosas por todo meu corpo até chegar na minha bunda onde afundo seu corpo contra o meu, me deito enfrente a Xande e Erick se deitou em mim passando sua língua sobre minhas costas e as descendo até ter um encontro com minha bunda. Xande puxou meus cabelos e colocou meu rosto de encontro ao seu pau que latejava em sua mão. Nos olhamos e eu sorri, comecei a beijar sua virilha, sentir o cheiro que ficava ao redor da mala que encarava a anos. Levei minha língua até a base do pau e fui chupando seu pau pelas bordas, sugando pedaço por pedaço, quando cheguei no topo eu senti um arrepio intenso e ao olhar para trás Erick já estava se colocando em posição pra sugar meu cuzinho. Eu senti a adrenalina pelo corpo e abocanhei o pau de Xande, coloquei ele inteiramente na minha boca e fui chupando, sentindo aquela rola dura na minha boca, o pau de Xande devia ter em media uns 18cm a 19cm. Agora entendia o motivo de Sophia estar sempre alegre.

Enquanto chupava o pau de Xande e escutava ele gemer intensamente Erick estava arrepiando cada parte do meu corpo com sua língua invadindo meu cuzinho. Erick era o mais faminto entre nós e só de sentir como ele parecia querer destruir meu cu com sua língua eu me perguntava o que faria se me comesse. Ele mordeu minhas nádegas e dava tapas que aumentavam meu tesão mais e mais o que diretamente afetava meu boquete em Xande que agora urrava de prazer sentindo minha boca quente envolver seu pau que ameaçava gozar já soltando o pré-gozo. Erick se levantou e foi até Xande dando um beijo longo sem tirar a mão da minha bunda. Ele esticou a outra até uma gaveta e de lá tirou um lubrificante. Passou um pouco e apontou o pau que devia medir quase 22cm para o meu cuzinho. Sempre ouvi esse rumor de que Erick era dotado mas mesmo assim nunca acreditei realmente naquilo, as vezes via seu pau quando fazíamos algo juntos mas nunca tinha realmente prestado uma atenção.

Fiquei de quatro na cama e Xande continuou na minha frente com seu pau melado com minha saliva. Eu esfregava seu pau no meu rosto e sorria, era algo que dava pra sentir que o filho do chefe esperava, talvez ele nunca acreditou que iria acontecer mas cá estavamos. A atração principal do show do seu papai de quatro na sua frente implorando por rola com os olhos. Xande se afastou de nos indo até o chão, ele pegou sua carteira e de lá tirou diversas notas de dinheiro. Erick que ao mesmo tempo já se preparava pra entrar no meu cuzinho não demorou muito para faze-lo. Erick entrou com uma delicadeza que nunca vi em nenhum cliente, era estranho o quanto ele transitava do carinhoso para o animal. Por um estante estremeci sentindo aquela piroca entrar em mim. Xande enquanto isso balançava as notas rindo com Erick e logo as espalhava pelo quarto dando a ilusão de um sucesso que tanto sonhávamos. Enquanto as notas voavam pela sala Xande se colocou atrás de Erick que já começava a bombar no meu cuzinho, Xande parecia começar a se descontrolar mas vista a situação aquilo era uma coisa boa.

Xande pegou um pouco do lubrificante e passou enquanto beijava Erick e depois passava sua mãos em seu corpo de ébano. Xande colocou seu pau no cu de Erick que deu abertura para aquilo, eu já sentia as estocadas que os dois geravam. Estava amando aquilo, finalmente aceitando aquele que poderia ser o melhor sexo da minha vida, eu sorria entre os gemidos e escutava os rapazes no mesmo ritmo.

- PORRA! SE COMER HOMEM ERA ASSIM EU DEVIA TER FEITO MAIS VEZES - Xande ria e gritava como se estivéssemos sozinhos no mundo

- Tá curtindo Biel ? Teu sexo de despedida, se ficar a gente faz uma festa dessa todo o final de semana - Dizia Erick intercalando entre os gemidos

Eu nem tinha forças para falar algo, minhas forças se resumia a gemidos e urros sem limites para onde o tesão nos levaria. Erick tirou o seu pau do meu cuzinho e fui agraciado com a visão de Xande entrando e saindo de Erick com uma força que nunca imaginei que teria. Sorri vendo os dois na posição até que se soltassem, Erick foi para a cabeceira da cama e Xande sem muita cerimónia foi introduzindo seu pau no meu cuzinho com muito mais agressividade que seu antecessor. Eu também já estava tomado de tesão, apenas fui linguando o pau de Erick até o ver todo em minha boca. O filho do patrão estava ensandecido ao me comer, batia em minhas nádegas e puxava meu cabelo. Os extremos haviam sidos trocados, Xande agora estava imparável e Erick era quem trazia todo o amor para aquela situação, inclusive foi ele que puxou meu queixo e me levou ao encontro com seus lábios. Ele segurou meu rosto com suas mãos enquanto Xande bombava mais e mais forte no meu cuzinho, era algo quase animal de um lado e do outro era a realização de um amor da nossa longa amizade.

Xande me soltou, me virei e o vi se deitar sobre mim e ele me beijou pelo corpo todo até dar encontro a minha boca. Nos deitamos os três na cama, era uma conexão fortificada por anos que tinha culminado naquilo, nossos corpos se moviam como um só e aquilo parecia não ter fim, eu senti vontade de ficar para sempre com os três degustando de suas bocas, de seu paus, apertando sua bundas e sendo comido pelos dois. Me sentei em Erick enquanto chupava seu corpo, ele foi lentamente ajeitando seu pau na entrada do meu cuzinho e quase como uma luva meu anelzinho já relaxado da noite que estavamos tendo entrou sem problema algum. Eu joguei minha cabeça para trás sentindo o corpo do homem que me salvou de verdade quando cheguei, do rapaz que me deu comida, abrigo e trabalho, era uma forma de agradecer pra mim. Queria mostrar o que todo o amor silencioso que tinha pelo meu amigo podia gritar naquele momento.

Pulava e rebolava no pau de Erick sorrindo e me sentindo agraciado. Sentia aquela rola entrar e sair de mim, me invadindo e se despedindo inúmeras vezes, Erick segurou minha cintura e durante instantes pude me sentir perfurado, ele maltratava minha bunda e batia sua virilha contra meu corpo que agora estava em transe. Foi então que ele parou, olhei para trás e vi Xande me encarando com um sorriso que só ele tinha. Me debrucei sobre Erick e vi Xande caminhar da onde estava com a rola mais dura que vi até a hoje e enquanto olhava para nos dois colocar sua mão na minha boca, eu senti um arrepio no meu corpo e logo o filho do patrão já estava colocando seu pau junto ao de Erick no meu cuzinho. Ele parecia saber o que fazia, o Xande amigão e festeiro tinha dado lugar um não um garoto, mas sim um homem cheio de certeza e pronto pra qualquer coisa.

Xande e Erick em ritmos um tanto distintos usufruíram ao mesmo tempo do meu cuzinho. Eu não me sentia usado assim a muito tempo, os rapazes eram donos do meu corpo, senti que aquilo era a despedida deles mas não a minha, eu era um sabor naquele momento, algo eterno, uma incrível memória. Eu me sentir no poder e pela primeira vez isso não era a mesma coisa de estar no controle. Xande me segurava com muita força, sentia sei corpo colocado ao meu, em contra partida Erick se levantava e quase simultaneamente suas línguas passavam a percorrer meu corpo. Joguei minha cabeça pra trás e minha vontade foi de eternizar aquele momento. Xande metendo forte em mim enquanto Erick estava sugando meus peitos. Foi ai que eu não resisti e fui o primeiro a gozar entre nos três, bem próximo a barriga de Erick, nem precisei tocar no meu pau. Meu amigo de longa data se afastou, deixou seu colega de transa me colocar de quatro e me fez o chupar por muito tempo, ele gemia alto e acariciava meu cabelo, não demorou gozasse por todo meu corpo em um jato abundante e inesquecível. Xande foi o último a gozar, ele meteu seu pau em mim por mais alguns instantes até não aguentar mais e bruscamente gozar nas minhas nádegas e pernas.

Continuamos a trepada noite a dentro, bêbados, felizes e satisfeitos. Ao fim daquela experiência eu estava todo gozado, meu sémem estava misturado com o de dois outros homens que eu conhecia e amava. Meu cuzinho destruído e cansado, jorrando porra de ambos, eles estavam deitados ao meu lado e logo adormeceram.

Ainda na cama eu coloquei em perspectiva e inclusive aquela trepada. Me levantei e fui até a varanda do apartamento ainda sujo e pelado, me debrucei na barra e observei a barra, local onde vivia com o dinheiro do meu suor por anos incríveis. Nunca tive o costume de fumar mas naquela noite fui até a cozinha onde sábia que Erick guardava um maço de cigarro escondido e acendi um para desfrutar daquela noite. Eu tinha duas vidas a seguir, continuar na Bahia e tentar viver de forma honesta já que Montero provavelmente iria me demitir se negasse seu pedido ou ir para a Argentina e fazer Deus sabe se lá o que. Eu tinha que fazer uma escolha, duas versões de mim brigavam na minha cabeça.

Santo, aquele que tinha me tornado gritava para ir pra a argentina, viver tudo que podia ser oferecido a mim. Ele sábia que eu gostava daquilo e como o diabo no meu ouvido usava todo o bem que poderia fazer se ganhasse algum dinheiro para me coagir a ir para fora do país. Gabriel, aquele que eu já fui ressurgia das cinzas e me implorava pra ficar, tentar esquecer a vida na prostituição e focar numa vida digna, achar um bom rapaz, trabalhar em algum lugar puro e viver como qualquer outro cidadão, feliz com aquela escolha. As estrelas passavam sobre minha cabeça e os pensamentos iam e vinham.

Eu caminhei pela casa pedindo para o sono tirar aqueles pensamentos da minha cabeça mas nada. Nada do sono vir ou deles irem embora, eu então fui até o quarto e vi eles dormindo. Erick e Xande, meu talvez maiores amigos, eles me apoiaram até aqui e agora precisava decidir se os deixava ou ficava aqui. Então decidi ligar para a única pessoa que poderia me ajudar naquele momento, para a mãe que a vida me deu.

- Alô Ondina...

- Biel ? O que tu tá fazendo me ligando essa hora menino, aconteceu alguma coisa ?!

- Nada dina, só que eu preciso te contar uma coisa...

Eu contei a situação pra Ondina, em prantos e ela como sempre me ouviu e riu já sabendo o que ia acontecer mas sem me falar nada. Conversamos e ele indagou

- Biel, você sabe o que fazer

- Sei ?

- Entre tantas pessoas, porque ligar pra mim se não pra se despedir ?

- Quer dizer que eu devo ir pra argentina ?

- Eu tô dizendo que se está em dúvida entre ficar ou partir é porque não pode mais ficar no lugar onde está. É isso que a vida faz, ela muda, você tem dois caminhos, duas vidas, dois rostos e dois nomes. Você vai escolher aquele que precisa escolher.

- Ondina, eu não entendo e-eu

- Amanhã, você vai me dizer qual sua escolha, saiba que eu estou aqui pra você meu filho que a vida me deu

Desliguei a ligação e voltei para a sacada. Com o passar das horas os pensamentos foram clareando, os raios de sol começaram o dia já me mostrando sua beleza primária e fui até o quarto com uma decisão na minha cabeça. Eu olhei os rapazes dormindo e apenas sorri, respirei fundo e comecei a bater palmas para acorda-los. Ambos levantaram com assustados eu ri bastante vendo eles entenderem a situação. Já tinha trocado de roupas e estava apenas esperando que a dupla acordasse.

- Vamos garotas! Eu já tomei a minha decisão

Eles se olharam surpresos e correram para vestirem roupas adequadas. Naquela manhã nós saímos e chegamos na lux ainda com um sol amigável. O carro de Montero já estava no estacionamento e eu pedi pra ambos me acompanharem, caminhamos no caminho correto para o escritório do pai de Xande. E batemos na porta esperando resposta, ele que estava com a secretaria na sala se viu surpreso a nos ver na sala dele e se levantou com um rosto sério. Os meninos me olharam sorrindo e eu me senti forte para falar a minha resposta.

- Então ? Tenho uma resposta ?!

- Vamos te apoiar em qualquer decisão Gabriel! - Disseram a dupla

- Eu lutei muito pra chegar onde cheguei, eu passei por muita coisa, me arrependo de muitas coisas que fiz. Se soubesse que minha vida ficaria assim em menos de 10 anos eu juro que teria feito algumas coisas diferentes. Mas existem poucas chances de mudar a sua vida e essa é uma delas. Montero eu pensei bem e tomei uma decisão, eu vou para a Argentina.

Todos se olharam surpresos, vi Montero sorrir algo que era quase raro, os meninos me abraçaram e Montero logo tratou de me falar sobre todos os benefícios da viagem, ele disse que devia voltar para casa, fazer minhas malas e ir direto pro aeroporto. Em um ritmo frenético foi o que fiz, peguei a passagem que recebi e com as malas prontas eu e os meninos corremos para o aeroporto, corremos até o embarque e aquele foi o nosso último momento do despedida. Eu sorri olhando meus amigos, abracei cada um deles o mais forte que consegui.

- Vamos ter uma festa de boas-vindas quando eu voltar né ?

- Quando você menos esperar Biel, enquanto isso eu dou um trato no branquinho aqui - Erick disse rindo e me dando um abraço - Te amo, se cuida

- Parece que vamos ter uma batalha de espadas enquanto você não vem - Xande riu e me abraçou também - Manda mensagem novinho, a gente te ama viu

Eu me despedi e caminhei até o avião que estava a minha espera. Antes de decolar eu apenas fiz uma última coisa.

- Alô Ondina, você tava certa eu sempre soube o que fazer.

°

Demorou um pouquinho, mas cá o Gabriel está, logo vai sair da parte 9 contando o que aconteceu com ele na Argentina e o que vai acontecer no retorno dele.

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RARO UM TRIÂNGULO DAR CERTO. VEREMOS A PARTIR DE AGORA O QUE SERÁ.

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