Esta é a sétima parte. Um conto antigo que o autor não deu continuidade, recriado pelo Leo, na categoria Heterossexual. Todas as partes já são a nova versão do Leo, para ter continuação.
Ficou assim:
Eu observava a morena que me chamou a atenção na orla da praia.
Olhei e vi uma mulher de uns 24 anos, de estatura média, cabelos castanhos encaracolados em cachinhos até nos ombros, rosto bonito, e corpo também, cheia de curvas, metida em uma saia preta curtinha de babadinhos de renda e um top de malha branca que sustentava os seios firmes. Ela tinha o umbigo à mostra e um piercing de pingente. Pernas bonitas e pés calçados em sandálias pretas de plataforma. Era uma prostituta e sem muita maquiagem deixando ver que tinha um rosto bonito.
Na minha cabeça veio na hora o pensamento: “O demônio nunca deixa você sem uma boa dose de tentação! ” Pensei o que dizer a ela enquanto a observava.
Qualquer homem, e eu não sou diferente, pensaria na mesma hora nos prós e contras de dar corda naquilo.... Eu estava só, tinha a noite toda para usar da forma que quisesse, tinha dinheiro para pagar o programa, e a morena era gostosa. Minha mulher estava na cama com outro homem, e nesse ponto eu já não me preocupava se eu teria algum tipo de compromisso com ela em não fazer nada. Olhei a morena e ela estava à espera de alguma reação minha. Eu tive a atitude mais lógica que podia:
- Olá, seu nome é?
- Michelly. E o seu bebê?
- Meu nome é Gaspar. Você é muito bonita.
- Obrigada. Então. Vamos juntar a nossa beleza e aproveitar o que a vida tem de bom?
Naquele momento, ouvindo-a falar, parecia que a danada tinha lido os meus pensamentos. Eu ia começar a perguntar os detalhes do atendimento dela, valor cobrado, o que ela oferecia, quando me lembrei de uma coisa que me inibiu na mesma hora. Eu não usava preservativos com a Liz, e mesmo que usasse com aquela garota de programa, estaria criando uma chance, mesmo que mínima, de transmissão de alguma DST. Os tempos andavam perigosos. Ela era uma profissional do sexo, o risco era sempre maior pela quantidade de parceiros eventuais. Eu não consigo conceber sexo, sem beijo, sem chupadas, sem um monte de intimidades que sempre poderiam gerar algum tipo de risco de contaminação. E eu não faria isso com a minha mulher, podendo levar para casa algo ruim. Na mesma hora travei. Olhei para a garota e disse:
- Michelly, eu quero o seu telefone. Para poder marcar com você quando eu puder. Agora não dá, estou fazendo hora para ir ao encontro da minha mulher.
Percebi que o semblante dela se entristeceu. Perdeu a oportunidade de um cliente. Ficou me olhando como se analisasse se era uma recusa a ela, ou se era mesmo uma explicação verdadeira. Reforcei:
- Eu nem estava pensando em programa e não havia visto a sua presença. Estava caminhando distraído e fazendo hora. Ela está numa consulta. Quando você apareceu eu até me surpreendi. Mas é muito atraente. Fiquei com vontade de conhecer você.
- Então vamos bebê. Essa é a chance.
- Eu agora não posso mesmo. Vou buscar minha esposa.
- Eu atendo casais também, se vocês gostarem.
- Que ótimo! Vou perguntar a ela se ela tem interesse. Você até deu uma boa ideia. Qual o seu número?
Liguei meu telefone. Ela disse o número e eu anotei. Para confirmar mandei uma mensagem para o número dela. Ouvi que na bolsa o telefone dela fez sinal.
- Pronto. Mandei uma mensagem de Oi. Gaspar. Agora já sabe quando eu ligar e a gente combina.
Michelly ficou me olhando por alguns segundos já mais serena, e desanimada acreditou no que eu dissera. Depois deu um “tchauzinho” virou-se e seguiu em sentido contrário. Fiquei observando se afastar. Depois também prossegui.
Andei mais rápido o caminho de volta. De repente ficara agulhado para definir o que eu deveria fazer da minha vida naquela noite. Estava com um pouco de fome e fui para um restaurante que serve porções de meio galeto com fritas, arroz e vinagrete. Era o que me apetecia comer. A constatação de que eu não faria sexo pago, não porque seria um sexo fora do casamento, pois isso não me preocupava, nunca tive a sensação de que sexo pago era traição. Mas era por ser uma chance de criar um risco de alguma contaminação. E isso era importante. Com essa certeza, não me preocupava de ter dispensado a garota de programa. Me preocupava era com as limitações que passaríamos a ter no caso de fazemos encontros liberais. Liz e Sil, eram pessoas que podíamos confiar, nenhum dos dois era promíscuo e sabíamos que se cuidavam. Liz, que eu soubesse, nunca havia ficado com outro homem depois que casamos. E eu também depois de nos casarmos passara a ser monogâmico total. Mas, uma vida liberal com outros parceiros eventuais entre nós criaria certamente uma zona de risco. Enquanto eu pensava naquilo chegou a minha comida e comecei a me servir. Nisso, vejo na tela do celular uma mensagem e dou uma olhada. Era uma mensagem de vídeo no grupo MEUS DOIS AMORES. Fiquei com receio de abrir ali no restaurante, pois haviam muitas pessoas nas mesas ao lado e certamente poderiam ouvir. Decidi terminar de comer e depois sair e ver o conteúdo. Mas enquanto eu jantava e estava quase terminando vi que chegou mais outro vídeo. Uns vinte minutos de intervalo entre um e o outro. Naturalmente meu coração estava mais acelerado e a curiosidade de ver era grande. Terminei a refeição, paguei a conta e saí logo, me dirigindo para onde estava a S.U.V. estacionada. Entrei, tranquei a porta, liguei o celular. O mostrador do relógio marcava 23h10. Dei play no vídeo. No arquivo havia sido enviado às 22h05. As cenas começavam no chuveiro do quarto de hóspedes, e vi a Liz e o Sil nus tomando banho. Eles tinham colocado o celular sobre a tampa do vazo, certamente apoiado em algo, de modo que dava para ver os dois pelados no box do chuveiro. Já deviam ter feito sexo desde às 20h30 quando saí de casa. Só de ver a Liz nua já me deixou excitado. O Sil estava com o pau meia bomba. Liz falou:
- Ah, corninho, você foi embora, e não aproveitou com a gente. Ficamos chateados. Eu senti muito a sua ausência. Mas acho que foi você que perdeu. Tava muito bom né querido?
Ela beijou o Sil que fez que sim. Ele respondeu:
- Eu juro que eu queria você com a gente. Não tenho nenhuma restrição a isso. Mas não posso ficar preocupado com a sua ausência. Minhas horas por aqui são contadas, e nem sei quando posso voltar. Tenho que aproveitar. Afinal a Liz é sua e eu só pego uma casquinha.
Liz acariciava o pau do Sil que já começava a ganhar vida. Ela falou:
- Amor, foi muito bom, olha só isso – ela deu uma balançada no pau do Sil que já estava duro - mas eu garanto que vai ter mais. Se puder, venha, estamos aqui. Prometo que tenho energia e tesão para derrubar os dois. Volta logo corninho.
Eles se beijavam e se acariciavam, Sil encaixou o pau entre as coxas da Liz e ficaram namorando sob a ducha por um minuto ou dois. Fiquei assistindo aquilo com vontade de estar ali. Quando terminaram o banho saíram do box e desligaram o vídeo.
Naquele momento, meu pau já estava duro dentro da cueca, era impossível não me sentir excitado com aquela cena e a certeza de que eles deviam estar fodendo como se o mundo fosse acabar. Ao mesmo tempo, eu comecei a descobrir que o antigo ciúme que eu tinha do Sil, e da Liz com ele, já não fazia mais nenhum sentido. Eu estava definitivamente cúmplice daquela relação liberal, já a havia aceitado e colaborado para que desse tudo certo, e sabia que o que a Liz desejava era ter os dois machos morrendo de tesão por ela. Se ela pudesse, como disse, iria dar para nós dois e deixar-nos malucos de prazer. Nisso ela era muito competente. E naquele momento, entendi totalmente o desprendimento da Marla, que sabia exatamente o que acontecia, por ser mais experiente, e ter a certeza de que aquelas relações não arrancavam pedaço nem retirariam o seu marido dela. Era o que eu deveria entender. Liz me adorava, mas não deixava de gostar do Sil. Ela sabia que eu era seu marido, mas o primo, seu primeiro e antigo namorado, era o brinquedo sexual querido que viria até ela algumas vezes. E eu não teria mesmo como impedir aquilo, pois se eu colocasse um basta, se proibisse Liz de rever o Sil, eu transformaria a minha mulher numa fiel esposa infeliz.
E eu também ficaria restrito a uma vida que eu não queria, pois sempre desejei ser mais liberal e livre para podermos conhecer outras aventuras. Queria a cumplicidade da Liz e ela queria a minha. Curioso, olhei a segunda gravação. As cenas já começavam na cama. Sil deitado de costas, e a Liz fazendo um dos seus deliciosos boquetes no pau do primo. Mas a diferença é que a Liz olhava para a tela, fazia aquilo para registrar o momento e para que eu pudesse ver. Ela disse:
- Olha aqui corninho, que delícia! Adoro esta rola tesuda. Gosto muito da sua, que tem tudo para me agradar, mas esta é a rola da minha diversão. Com ela me deixo foder sem pensar em mais nada, só em gozar muito. Hum, estou taradinha de novo. Traz o seu pau gostoso para eu chupar também.
A visão deles nus na cama, a sugestão de sexo a três, a cara de excitada da minha mulher diante do pau duro do Sil, tudo aquilo me provocava uma forte excitação. E eu estava balançado entre ir ao encontro deles, voltar para casa, ou deixar que ficassem sozinhos aquela noite. Era uma prova para me mostrar o quanto eu era capaz de resistir às tentações da Liz.
O vídeo era curto e logo que eles começaram a brincar, com Liz chupando deliciosamente o pau do Sil ele desligou a gravação. Fiquei ali sentado um bocado, pensando no que estava acontecendo, avaliando tudo para tomar as minhas decisões. Na minha cabeça vinha a imagem da Liz cavalgando o cacete do Sil com aquela vontade louca que eu sei que ela tem, e fiquei muito excitado. Nisso, vejo chegar uma mensagem da Marla:
“Então, Gaspar? Tudo bem com você? Olha, eu fiquei pensando um pouco na sua situação e resolvi lhe dizer algumas coisas. Podem ajudar. ”
Depois desse texto ela mandou uma mensagem em áudio:
- Estamos vivendo um tempo de mudança de mentalidade, de transição entre novos e antigos valores. O antigo modelo, de amor romântico, do Século XII, veio se transformando. Mas amor mesmo pouco entrou nos casamentos. No passado era um negócio entre as famílias. Com a Revolução industrial, e a saída do homem do campo para as cidades, as mudanças sociais provocadas com isso, fizeram com que o modelo do amor romântico, gerasse muitas expectativas no casal que acredita nesse modelo, e no final, gera frustrações e enganos. Porque o amor romântico não corresponde à realidade. Torna-se uma prisão a um compromisso inalterável, até que a morte os separe, e esse confronto, entre monogamia X não-monogamia – na maior parte dos casos, acaba levando a frustrações ou traições, o que é ainda muito pior. A monogamia tem que ser espontânea, não imposta por um modelo que a sociedade exige. Essa mudança de hoje, mais liberal, permite a cada um poder escolher. Estamos numa época de grandes transformações. O respeito à individualidade e à forma de ser do outro. No modelo antigo, possessividade, insegurança, geram ciúme e medo. Ora, uma relação entre pessoas que se querem bem, não pode estar amarrada nisso. Tem que mudar o enfoque. A mudança de mentalidade leva a aceitar o outro, com respeito, e a entender que cada um tem a sua liberdade de buscar o que mais deseja. Sem perder o companheirismo, e a cumplicidade para desfrutar de suas conquistas. Achei que era bom falar isso para você, porque explica o meu estado de paz e tranquilidade em relação ao Sil e à Liz, e deve ser também bom para você. Aproveite, eu acho que amanhã você pode voltar e se divertir um pouco com eles, é um momento gostoso, onde vocês dois poderão proporcionar muito prazer para a Liz. Eu gosto muito, parei por outras razões que noutra hora lhe conto. Mas não se negue esse prazer, pois sei que você, tal como o Sil, adora ver a mulher excitada e tendo prazer com outro. Para vocês serve de estímulo para se superarem e serem melhores amantes do que já são. Acredite. Um boa noite e um beijo. Gostei muito de você. Agora quero um dia poder conhecê-los pessoalmente.
O áudio acabou e fiquei pensando em tudo aquilo. A Marla tinha toda a razão e eu escutei uma segunda vez. De repente, me bateu uma desconfiança, e eu mandei uma mensagem de texto para ela:
“Marla, obrigado por suas sábias palavras. Entendi tudo. Agora, me tire uma dúvida, o Sil por acaso mandou algum vídeo dele com a Liz para você? ”
Marla não demorou nem trinta segundos para responder:
“ Três emojis de carinha piscando o olho com a língua de fora, e o texto – Você não é bobo não. Muito perspicaz. Adorei. Inteligente e sensível. Positivo, ele mandou sim um vídeo curto, e foi ao ver a gravação que entendi a necessidade de lhe mandar a mensagem. Eles estão numa boa e querem que a gente fique na boa também. Mas com vontade de estarmos juntos. Quem sabe né? ”
Ler aquilo me encheu de entusiasmo. Muitas coisas ali sugeridas e para serem entendidas. Primeiro, Sil e Lis estavam conspirando para nos envolver mais na relação deles. Comigo tentavam me levar para junto deles e para eu aproveitar de tudo que poderíamos fazer juntos. Com a Marla, a esperança de conseguir atrair novamente a esposa dele para os encontros liberais, que ela havia abandonado por alguma razão, e talvez a mente safada da Liz e do Sil pensassem em um encontro nosso a quatro. E a Marla ter mandado a mensagem para mim, poderia ser sinal de duas coisas. Uma, que talvez a Marla fizesse parte do complô junto com a Liz e o Sil, e eu seria o envolvido. Aquilo me encheu de esperança e energia. Afinal, ter a Marla de cúmplice era algo maravilhoso. A segunda opção era que tanto o Sil quanto a Liz estavam aproveitando para atrair a Marla e a mim para um relacionamento mais liberal entre todos. Talvez fosse uma forma da Liz ajudar ao primo a ter novamente a esposa numa vida conjugal libera. As duas opções eram boas para meu interesse. Diante daquela constatação, uma ideia se formou na minha cabeça. Talvez fosse bom eu retornar à minha casa, um pouco mais tarde quando a fodelança da Liz com o Sil tivesse terminado naquela madrugada e eles já tivessem dormido. Eu tentaria entrar em casa sem fazer barulho e iria dormir em meu quarto. De manhã, quando eles acordassem, eu já estaria lá e tomaria o café da manhã com eles.
Com esse plano na cabeça, eu rodei pela cidade um pouco mais, porque já passava da meia-noite e quando deu uma hora da manhã, voltei para casa. Estacionei a S.U.V. na garagem sem fazer muito barulho. Contava que eles estando no quarto com ar-condicionado ligado, não ouviriam o barulho do motor. Desci, e entrei em casa fazendo o mínimo ruído possível. A casa estava aparentemente em silêncio. Entrei bem sorrateiramente, subi as escadas, e quando passei pela porta do quarto de hóspedes, estava aberta. As luzes apagadas, mas entrava uma luminosidade pela janela de vidro com as cortinas abertas. Dava para ver os dois corpos nus sobre a cama. Sil estava dormindo de costas, e a Liz deitada ao lado dele, com uma das pernas sobre as pernas dele. Assim, com as pernas entreabertas, dava para ver sua bocetinha. Imaginei que estaria vermelha e inchada de tanto foder. Meio arrepiado, e com o pau duro, fui para o meu quarto. Fechei a porta sem fechar a chave, e fiz minha higiene bucal antes de me deitar. Pensando em tudo aquilo, deitei imaginando que um dia poderia ter a Marla ali comigo. Era uma hipótese. Adormeci em menos de cinco minutos. Não sei quanto tempo eu dormi. Fui desperto pela presença da Liz que se aninhava na cama ao meu lado. Acordei de vez e ela percebeu. Me deu um abraço carinhoso, um beijo prolongado e disse:
- Ah, corninho, voltou tarde. Senti muito a sua falta. Ainda bem. Amo você demais.
As mãos dela me acariciavam na virilha, tocaram em meu cacete que ficou logo duro aos toques dela. A anoite ainda me reservava boas surpresas.
Continua...
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