Gabriella sempre detestou o cheiro de cigarro, principalmente o branco. Chegara, inclusive, a ficar e namorar fumantes, mas nunca pegou gosto pelo cheiro da fumaça que o cigarro branco produz.
Até que um dia conheceu Rafael. Ficaram uma noite enquanto ele visitava a cidade dela, e logo foram para o quarto - para o seu quarto, na sua casa. Enquanto se beijavam, ele perguntou se ela fumava - e ela disse que não. Ele disse que também não, mas que tinha um maço que levava consigo às vezes, e que fumava de vez em quando no ato sexual.
Gabriella ficou confusa, mas muito curiosa. Vagarosamente, Rafael pegou seu maço de Marlboro Blue Ice, retirou um cigarro, apertou uma bolinha do cigarro e o acendeu. Ela ficou olhando atônita enquanto ele fumava devagar na sua frente, soltando a fumaça em sua direção. Em um breve momento, ele se aproximou - como se fosse beijá-la - e soltou toda a fumaça dentro de sua boca, direto para seus pulmões.
Gabriella soltou aquela fumaça e sentiu que estava muito molhada na calcinha. Piscou ainda sem entender e viu quando Rafael ofereceu o cigarro para ela. “O que eu estou fazendo? Eu detesto cigarro, principalmente branco…” pensou, mas esticou a mão, pegou o cigarro e o fitou por alguns segundos. Rafael fez um sinal com a cabeça, a incentivando, e ela colocou o cigarro na boca.
Com a calcinha encharcada, ela deu um primeiro trago, bem devagar e soltou a fumaça em direção a Rafael. Após alguns segundos, fumou novamente, dessa vez com mais vontade, puxando bem mais, segurando por muito mais tempo a fumaça em seus pulmões e soltando muito mais fumaça. Rafael a beijou com tudo, a empurrando para a cama. Eles continuaram se agarrando, se beijando intensamente, se despindo, enquanto ela fumava sem parar o cigarro em suas mãos, mesmo sem sequer entender por que estava fazendo aquilo - e sem nem acreditar no quanto estava gostando do cigarro e da situação em si.
Rafael, na verdade, também não era fumante, mas gostava de experimentar ocasionalmente sabores diferentes e usar o cigarro como um estímulo sexual na cama. Isso foi tudo muito novo pra ela, foi muita novidade e informação de uma vez só - ela ficou excitadíssima com a situação e descobriu que sentia algo parecido com o que Rafael nutria em relação ao cigarro: mera e exclusivamente sexual.
Eles transaram loucamente e usaram o cigarro na cama para soltar fumaça um na cara do outro - na boca do outro, mais precisamente -, e ela chegou inclusive a fumar enquanto o acariciava, o punhetava e o chupava, soltando toda a fumaça em seu pau, o que o fez gozar muito em sua boca. Ela engoliu tudo com um prazer que não sentia há tempos.
No total, os dois fumaram juntos uns quatro cigarros aquela noite, desde o primeiro que ela estranhou até o último depois do sexo - que foi ela mesma quem sugeriu para que fumassem e Rafael ficou excitadíssimo só de vê-la sugerindo a ideia de fumarem mais um cigarro juntos na cama.
Após esse dia de sexo com Rafael envolvendo cigarro e fumaça, ele precisou ir embora de volta para a cidade dele e ela ficou muito reflexiva consigo mesmo. Com o passar dos dias, Gabriella se pegou pensando muito naquela situação. “Mas eu não fumo, eu não sou fumante… Não posso ser.” pensava. Mas corria para se trancar no quarto e se tocar, imaginando dividindo um cigarro branco com Rafael enquanto transavam, soltando a fumaça na boca dele, no pau dele, e recebendo a fumaça da boca dele também.
E foi assim que decidiu comprar o seu primeiro maço, um Marlboro Gold (antes chamado de Light), mais recomendado para quem deseja começar a fumar - por ser um cigarro mais fraco e ter um sabor mais doce, ligeiramente parecido com mel.
Chegou em casa e o guardou em uma gaveta no seu quarto, dizendo para si mesma que seria apenas para quando fosse transar com Rafael. Mas quando chegou a noite, com Rafael longe e o cigarro por perto, pensou em acender - “Vai ser apenas um”. Assim que acendeu, as memórias floresceram em sua mente, ela pegou seu brinquedo erótico para se tocar e fumou como se fosse o último cigarro da terra. Fumava e se tocava, tragando com vontade para seus pulmões e soltando fumaça por todo o seu quarto, sem nem se preocupar com o cheiro que ficaria. E se tocava intensamente, de olhos fechados, pensando na transa que tivera com Rafael e nas loucuras que fizeram envolvendo o cigarro. Gozou, terminou o cigarro, o apagou em seu cinzeiro e dormiu como um anjo.
Continua…