Mesmo já passado um tempo em que haviam se encontrado, Gabriella e Rafael continuaram mantendo contato através das redes sociais, pelas quais passaram a compartilhar, frequentemente, um pouco de suas vidas e desejos pessoais mais profundos.
Apesar de nutrirem contato, os dois continuavam vivendo suas vidas normalmente, frequentando bares, encontrando amigos e conhecendo pessoas – mas, no final daquelas noitadas, sempre surgia a mesma vontade em comum, fumar um cigarro. Vez ou outra, Gabriella ainda se pegava pensando naquele último trago que dera no cigarro de Rafael antes de ele ir embora, e se arrepiava toda só de imaginar.
Em uma dessas conversas envolvendo cigarros, fumaça & nudes, após algumas piadinhas de Gabriella sobre soltar fumaça e cinzas na boca de Rafael como forma de punição, o mesmo revelou uma certa curiosidade – que beirava o fetiche – sobre a dominância que sentiu ao fumarem da última vez em que se encontraram, afirmando que queria muito sentir aquela sensação novamente.
Nesse dia, Gabriella passou a noite em claro, imaginando todas aquelas coisas sórdidas que gostaria de fazer com Rafael, e que não se permitia pensar naturalmente.
Abriu seu notebook, e disparou a procurar passagens. Em suas contas, conseguiria chegar de avião em São Paulo até as 20h do mesmo dia. Estava completamente disposta a fazer isso, e o fez.
Comprou as passagens naquele mesmo minuto, e embora seu corpo estivesse em êxtase pela ansiedade, decidiu que só contaria a Rafael quando pousasse na cidade.
Após a compra das passagens, Gabriella fez uma mala pequena, não pretendia levar nada mais do que o essencial: um maço de cigarros Djarum Black, um plug anal que havia comprado justamente pensando no momento em que se encontrariam, seu consolo de golfinho rosa choque, um sachê de lubrificante sexual, calcinhas rendadas e alguns pares de roupa.
Embora fosse comum que eles não se falassem tanto durante o período da tarde por causa do trabalho de ambos, Rafael achou estranho Gabriella não estar rendendo tanto os assuntos sexuais que ele insinuava ou se quer mandar as fotos que ele pedia, já que era algo bastante recorrente entre eles.
Apesar de claro o seu incômodo, deixou por isso mesmo, até que, às 19:52 daquele mesmo dia, recebera duas fotos de Gabriella, uma selfie em um lugar que lhe trouxe a lembrança do que parecia ser o aeroporto de Congonhas, e uma segunda foto, confirmando sua primeira impressão. Rafael disparou a ligar para ela incessantemente, a fim de entender o que estava acontecendo. Seria montagem? Gabriella estaria mesmo em São Paulo nesse momento?
Sua primeira reação fora chamar um Uber até o aeroporto, onde, após alguns longos minutos, finalmente se encontraram.
À distância, eles se olharam em meio a um sentimento de êxtase, surpresa e desejo; após, se abraçaram carinhosamente. Do abraço resultou um beijo intenso, que ao final, fez com que Gabriella retirasse, com uma das mãos, um pacote de pouco mais que 5 cm de sua bolsa. Voltou sua mão direita para o abraço, e fora descendo-a discretamente até a bunda de Rafael, colocando o pacote em seu bolso de trás e dando-lhe uma leve apertada.
Antes mesmo que Rafael pudesse reagir, Gabriella, bem próxima de seu ouvido, sussurrou: “Isso que eu coloquei no seu bolso é um plug anal. Eu quero que você vá até o banheiro, agora, e coloque a pontinha desse plug no seu rabo, a outra ponta grande deve ficar pra fora. É bom que não demore, porque dá próxima vez não terei a paciência de esperar, putinha.”.
Rafael imediatamente ficou duro, apertando a cintura da Gabriella por baixo da blusa quase que em uma reação simultânea às ordens dadas. Naquele momento, o tesão tomou conta do seu corpo de tamanha forma, que ele se quer parou para pensar ou mesmo perguntar como e por que ele deveria fazer aquilo, somente se concentrou em conseguir chegar até o banheiro sem que todos à sua volta percebessem que estava tendo uma ereção.
Assim que entrou no banheiro e girou a tranca da portinha privada, suspirou ofegante. Abriu as calças e seu pau instantaneamente pulou para fora em um movimento involuntário. Retirou o plug anal do bolso, que estava protegido por uma embalagem plástica, e ficou, por alguns segundos, olhando para aquele objeto e tentando assimilar tudo aquilo que estava acontecendo.
Antes mesmo que pudesse rasgar a embalagem, Rafael recebera uma mensagem de Gabriella. Ao abrir, se tratava de um vídeo na área externa do aeroporto, onde Gabriella acendia um Black e soprava a fumaça na câmera do celular, seguida da mensagem: “Cada minuto que você demora é a quantidade de cigarros que vou te obrigar a fumar durante a noite de hoje”.
Rafael, tomado pelo tesão daquele vídeo e da suposta punição que receberia, cuspiu na ponta menor do plug anal e o enfiou delicadamente em seu cuzinho apertado, trazendo um leve incômodo misturado com o prazer daquela situação totalmente atípica.
Seu pau continuava enrijecido, e embora quisesse enrolar mais um pouco para que fosse punido mais tarde, à medida em que andava, sentia um tesão quase que incontrolável tomar conta de seu corpo, fazendo com que focasse em encontrar Gabriella logo.
Assim que Rafael a encontrou, se deparou com a cena em que ela estava terminando de fumar o mesmo cigarro que havia acendido quando lhe enviou o vídeo, fazendo com que Rafael se aproximasse levemente na tentativa de lhe dar um beijo. Nesse momento, Gabriella encostou, delicadamente, seus lábios na boca de Rafael, e antes que ele pudesse beijá-la, soltou toda a fumaça que havia tragado, em sua boca. Rafael apenas engoliu aquela fumaça e suspirou, mal sabia o que estava por vir aquela noite.
Já beirava as 21h quando entraram juntos no Uber em direção ao apartamento de Rafael. Ele já até mesmo havia se esquecido um pouco do plug anal que carregava dentro de si, quando um forte arrepio tomou conta de seu corpo ao sentar no banco do Uber. Na posição em que estava, ficou, pois qualquer movimento que fazia, sentia uma pontada interna que fazia seu pau latejar.
Gabriella, percebendo a quietude de Rafael, pediu para que ele segurasse uma bolsa grande e uma blusa de frio, sobrepondo-os sobre o colo dele. Os dois estavam bem perto um do outro, conversando sobre toda aquela loucura que estava acontecendo, quando Gabriella começou a deslizar sua mão vagarosamente sobre a coxa direita de Rafael, que percebeu o movimento, cochichando em seu ouvido que não aguentava mais sentir desejo e não poder fazer nada.
O caminho até o apartamento era longo, e o clima dentro do Uber foi ficando cada vez mais quente. A mão de Gabriella já não tocava a coxa de Rafael, mas abria o zíper de sua calça da maneira mais delicada e silenciosa possível. Em movimentos contínuos, ela passava a mão em seu pau e conseguia sentir a marcação na calça jeans, o que fez com que ela o tocasse ainda com mais firmeza. Rafael, que estava enrijecido, suava frio, e com o braço transpassado na cintura de Gabriella, a apertava na mesma medida em que ela o provocava.
Quando percebeu, a mão dela já estava por dentro de sua cueca, e embora não tivesse tirado o pau dele totalmente para fora da calça, fazia movimentos de vai e vem por dentro da calça, o que fazia com que o plug anal se movimentasse no corpo de Rafael. Quanto mais duro ele ficava, mais rápido Gabriella o punhetava, sussurrando em seu ouvido que só pararia quando ele gozasse em sua boca.
Rafael estava preocupado que o Uber percebesse toda aquela movimentação, mas este sequer prestava atenção nos dois. Enquanto tocava uma música alta na rádio naquele momento, Rafael e Gabriella aproveitaram para se beijar. Rafael imediatamente sentira o gosto mentolado na boca de Gabriella, consequência do cigarro de mais cedo. Quanto mais intensamente se beijavam, mais forte surgia a vontade de fumar com ela outra vez.
Apesar de intenso, aquele beijo durou pouco. Gabriella imediatamente se curvou sobre Rafael, segurando suas duas mãos, e falando baixo em seu ouvido que ele estava proibido de tocá-la, a menos que fosse gozar naquele instante.
Aquela situação já durava alguns minutos, que para Rafael parecia uma eternidade, já que todo o tesão que sentia estava tão aflorado em sua pele que poderia explodir a qualquer momento. Bastou que Gabriella, ao massagear suas bolas, passasse os dedos um pouco mais abaixo, para que ele segurasse fortemente seu braço, dizendo que iria gozar.
Enquanto Rafael estava focado em ajustar a bolsa para que tapasse o campo de visão do motorista, Gabriella logo se abaixou fingindo pegar um brinco que supostamente havia caído, chupando Rafael intensamente – que não levou mais do que 20 segundos para gozar dentro da boca dela.
Gabriella de imediato engoliu todo aquele gozo, passando o dedo na lateral da boca para limpar o pouco que havia caído. Em seguida, levou seu dedo diretamente à boca de Rafael, fazendo com ele o chupasse. Após, encostou a boca em seu ouvido dizendo “Agora você pode me encostar” – momento imediato em que chegaram ao seu destino.
Saíram do Uber, não deixando nada além de um forte suspiro, o qual era somente o primeiro de muitos daquela longa noite.
Continua...