Esta é a nona parte. Um conto antigo que o autor não deu continuidade, recriado pelo Leo, na categoria Heterossexual. Todas as partes já são a nova versão do Leo, para ter continuação.
A última coisa que eu me lembrava era que a Liz me deu um beijo carinhoso de madrugada e se aninhou para que eu a abraçasse. E dormiu em menos de dois minutos. Pouco depois apaguei também.
Eu dormi sereno junto dela, por várias horas e despertei logo cedo quando a Liz acordou e se mexeu na cama. Liz sempre acordava cedo. Ela me olhou e espreguiçando disse:
- Bom dia amor, que gostoso acordar assim juntinhos. Estou com preguiça mas vou levantar e fazer o café para nós.
Eu peguei o travesseiro, tampei o seu rosto como se fosse sufocá-la, e mordendo de leve o bico de um seio disse:
- Meu café da manhã já está aqui. Só falta o leite.
Liz fingia estar sufocando com o travesseiro no rosto e agitava as pernas, agarrando os lençóis com as duas mãos. Ela sabia que eu estava apenas brincando e fazendo nela um certo carinho. E ela entrou na brincadeira. Quando tirei o travesseiro de cima do rosto ela ficou estática como se tivesse morrido sufocada. Olhei aquela mulher nua, linda, perfeita, estatelada sobre a cama, e pensei que eu era realmente um grande felizardo. Eu disse:
- Sufocou? Não posso perder você. Vou fazer uma respiração boca-a-boca.
E segurei em seu rosto para beijar. Ela rápido virou o rosto evitando meu beijo e sorrindo de lado disse:
- Não lavei a boca ainda.
Ela se livrou das minhas mãos em seu rosto e rindo se levantou, correndo para o banheiro. Eu me levantei a seguir e fui atrás dela. E o clima era de namoro.
Chegando ao banheiro ela pegou a escova e pasta dental e eu peguei também a minha escova, estendendo para que ela colocasse a pasta. Fazia tempo que a gente não compartilhava daqueles momentos tão triviais de um casal, e eu estava adorando poder aproveitar, estarmos ali somente os dois. Enquanto eu escovava os dentes abri a torneira do chuveiro e me molhei, desfrutando da água tépida sobre a pele. Fiquei ali deixando a água cair e escorrer desde a minha cabeça e descendo pelo corpo, enquanto escovava os dentes. Eu sempre tinha uma sensação de que a água continha um poder mágico de descarregar energias ruins, densas, e carregar de boas vibrações vitais os meus chakras. Senti a Liz me abraçando por trás e se molhando também. Naturalmente, nós ensaboávamos o outro, num momento de intimidade sem safadeza, apenas dando atenção. Mas com a Liz não existe pausa.
Quando eu estava meio abaixado ensaboando entre suas coxas ela se curvou e disse ao meu ouvido com voz de segredo:
- Lava essa pepeca direitinho. Deixa limpinha que ontem eu levei muita gala do Sil.
Ouvir a provocação dela, e saber que ela fazia de propósito para me excitar tinha poder redobrado. Na hora senti o arrepio do tesão me aquecendo. Eu falei:
- Essa pepeca é minha, ouviu. Eu empresto, mas é minha.
- Ah, corninho, claro que é sua. Mas eu sei que você sente tesão de saber que eu gosto de dar para ele. Aquele pau merece.
- Você é uma vagabunda sem vergonha, isso sim. Adora dar pra outros. Agora que assumiu está pior. Se não tiver o Sil vai querer outro. Sua alma de devassa eu já conheço.
Liz sorriu, respirando ofegante e ficou de pernas abertas com os meus dedos lavando dentro da sua xoxota. Ela ronronou como gata no cio:
- Arrrrr, delícia, só de pensar já fico excitada. Sabe amor, eu sempre soube dessa sua tara de ser corninho, você sempre torceu para que eu soltasse o meu lado de puta. Fala verdade.
Pensei em como fugir daquela resposta:
- Você está com essa conversa agora por quê?
-Ah, amor, eu quero que você fique bem tarado e safadinho hoje. Eu quero dar pros dois machos, e ver você muita safado. Quero que você relaxe, e deixe solto esse lado seu que adora safadeza, e que adora me ver bem putinha. Hoje estou querendo ser bem putinha. É isso.
Eu já estava de rola empinada e excitado com aquela conversa. Sabia que a Liz queria muita safadeza para aproveitar bem a presença do Sil. Estávamos terminando nosso banho quando a Liz perguntou:
- Você disse que ia contar o que fez de noite quando saiu. Está me devendo essa.
- Não fiz nada. Fui dar uma volta no calçadão da praia. No caminho eu cruzei com uma garota de programa bem gostosa, que me chamou para um rala e rola.
- Ah.... Se divertindo por fora né safadinho?!
- Os únicos que estavam se divertindo eram você e o Sil. Mas eu não reclamo. Foi com a minha concordância. Não estava nem chateado e nem contrariado. Era um presente para vocês. Também não estava procurando safadeza.
- Mas pegou a garota pelo menos?
- Não. Ela é bonita, parecia simpática. Peguei o telefone para quando eu quiser. Mas eu não estava no clima e agradeci.
- Ah, corninho, por isso que eu amo você. Você é especial. Bem que a Marla falou.
Eu então disse:
- Ela me ligou. Disse que vocês estavam preocupados comigo. Ela também ficou. E conversamos um pouco. Ela me parece ser muito inteligente.
- Ah, corninho, essa Marla tá de olho no seu biscoito! To de olho nela. Ela está muito interessada no seu, meu biscoito. Diz para ela que ela já ficou com um dos meus amores, não vai querer pegar o outro.
Eu sabia que elogiando a inteligência da Marla, levava a imagem dela para um terreno mais complexo. Gostosa ela era. Ela era bonita, gostosa, e agora inteligente. Sabia que ia picar a Liz. Nós já estávamos prontos, enxutos e nos preparando para ir fazer o café. Eu disse:
- Ué? Onde está a liberal? Está com medo de dividir?
Liz parou de se vestir. Ia colocar uma camisolinha de vestir pela cabeça e parou no meio do movimento. Ficou me olhando séria, nua na frente do espelho do closet e disse:
- Vou ser sincera. A mulher sabe quando é só desejo sexual, e quando tem algo mais. Acho que essa Marla é legal, simpática, mas está muito caidinha pro seu lado. Não sei se quer me dar o troco porque eu fiquei com o marido dela, e ela sabe que eu e ele nos queremos muito bem, ou se está de olho em ter você também na coleira afetiva dela. Ela é uma loba, que corre com os lobos, que eu sei. O Sil me contou. Estou de olho.
Eu não aguentei e caí na gargalhada. Era bom ver a Liz meio enciumada. Para não dar o braço a torcer eu falei:
- Não a conheço, não sei nada dela, mas que é bonita e gostosa, ela é. Se corre com lobos melhor ainda. Prefiro uma loba do que uma gatinha. Mas você toda liberal com esse discurso não combina. Não é só sexo e prazer?
Liz acabou de vestir a camisolinha cor de rosa, bem fininha e semitransparente. Ela ficava ainda mais gostosa com aquela roupinha sexy do que totalmente nua. Ela disse:
- Intuição feminina. Relaxa corninho. Vamos aproveitar o que temos ao nosso alcance e esquece o que está longe. OK?
Eu percebi que ela não ficava muito à vontade de falar sobre a Marla, e eu não sabia se era ciúme do Sil ou do marido. Talvez, dos dois, já que ela antes se achava a única rainha do desejo. Estava sentindo o peso da concorrência. Não falei nada e descemos para preparar o desjejum.
Na cozinha a Liz assumiu a tarefa de fazer uma omelete e eu coloquei pães na torradeira, e servi a mesa. Cortei frutas e me sentei num dos tamboretes diante da mesa do café. Ouvi barulho do Sil descendo a escada e ele logo entrou na copa-cozinha vestido com uma cueca boxer branca. O pau ficava marcado sob a malha bem macia. Eu estava com uma calça de pijama de seda azul escuro.
- Bom dia casal. Dormiram bem? Eu apaguei direto, estava esgotado.
Eu ri e disse:
- A Liz dá conta de esgotar dois, e até mais. Essa mulher é uma destruidora de homens. Uma vampira.
- Ah, que isso, corninho, você acordou inteirão. Nem chupei de manhã como eu gosto de fazer. Não reclama!
Liz estava feliz com dois machos para ela. Sil foi até perto da Liz que estava junto ao fogão e lhe deu um beijo na nuca. Ele se encostou na bunda dela e aproveitou para esfregar o pau na bunda. Vi Liz se virar com expressão feliz e dar um beijinho nele. Ela me olhou de relance e eu fiquei quieto observando. A danada estava atenta às minhas reações, mas eu estava descontraído e sorrindo sem nenhuma crise. Confesso que estava realizado, seguro de minhas capacidades, e completamente transformado em outro homem, muito mais preparado para viver no mundo liberal sem medo de ser feliz. Me lembrei das palavras da Liz de manhã: “Ah, corninho, claro que a pepeca é sua. Mas eu sei que você sente tesão de saber que eu gosto de dar para ele. ”
Isso eu não podia mudar, era mesmo o meu jeito de ser, eu me excitava de saber que a minha mulher era como eu, tinha a cabeça aberta, era safada e gostava de sexo sem muito controle. E não estava mais preocupado, não competia com o Sil, ela era minha, e ela pegava o primo quando podia de vez em quando. Fui resgatado dos meus pensamentos quando o Sil se sentou ao meu lado diante da mesa do café e me deu um bom dia com um tapa no ombro. Ele falou:
- Caramba Gaspar, o que foi que você falou para a Marla ontem? Liguei para dar bom dia a ela há pouco e ela perguntou se você tinha voltado e estava bem. Fiquei até com ciúme! Ela mais preocupada em você do que comigo.
Ele sorria, descontraído, mas tinha falado a verdade. Eu captei um olhar da Liz para ele e depois para mim. Mas eu fui o único que vi ela olhando para tentar avaliar as reações. Dei risada:
- Caralho, estou fazendo sucesso sem saber, e à distância. Será que de perto sou tão bom assim?
Ele viu que eu estava de brincadeira e riu também. Liz disse:
- Você é melhor do que pensa! Esse é o problema. Não sabe o poder que tem.
Com isso, quando a Liz trouxe a omelete para nos servir e sentou entre nós dois em outro tamborete, o assunto estava na Marla. Sil falou:
- A Marla não é de rasgar seda para homem nenhum. Então acho que é verdade que simpatizou com você. Como a gente não sabe o que vocês falaram, e ela não me disse, acredito que foi um papo interessante a ponto de ela reconhecer você como uma pessoa que ela se interessa. Isso não é para qualquer um.
Percebi que a Liz não se manifestou e senti que ela estava estudando a situação antes de falar qualquer coisa. Eu me senti na obrigação de esclarecer:
- Não sei dizer em detalhes, mas foi uma conversa verdadeira, sobre sentimentos e sobre como vemos a vida. Acho que o que ela gostou é porque eu fui verdadeiro e sem medo de dizer o que sentia.
Sil estava passando mel numa torrada e parou, olhou para a Liz e comentou:
- A Marla, não deixou de ser a mulher livre e mente aberta e liberal que eu conheci. A recusa dela em continuar nossa vida mais livre tem a ver com nosso filho. Foi a presença dele que fez com que ela resolvesse se afastar. Mas nunca me cobrou nada. É uma pessoa fantástica.
Eu vi que a Liz estava meio incomodada com aquele papo e sendo a Marla o centro da conversa. Mas ela continuou calada tomando café. Aproveitei e disse:
- Sil, faz o seguinte, da próxima vez, quando você voltar, traz a Marla. Eu juro que saio com ela, faço companhia, para você e a Liz poderem aproveitar.
Liz se mexeu e eu vi que estava para se pronunciar, mas ficou quieta, então perguntei:
- Você concorda com isso Sil? Não seria bom a gente se conhecer?
Percebi que Sil estava tranquilo, e concordou:
- Claro, se eu conseguir convencer a Marla eu juro que faço. A menos que a Liz não queira.
Olhamos para ela que sorriu e disse:
- Por mim tudo bem. Eu vou adorar conhecer. Mas fique esperto, vejo que o Gaspar já tá de olho na sua mulher. E ele quando quer, ganha!
Ela riu como se estivesse zoando o Sil. E nós dois rimos do jeito dela falar. Então a Liz se traiu ao dizer:
- Vocês homens francamente, gostam do que não tem. Eu me vesti toda sexy para servir o café para vocês, e os dois ficam falando na Marla. Magoei.
O tom era de brincadeira, mas todos sabíamos que o ciúme feminino estava ali presente.
Dei um beijo no pescoço dela e falei:
- Eu adorei, mas acho que você se fez de sexy mais para o Sil. Nisso ele está em vantagem.
Sil na mesma hora se levantou do tamborete e mostrou o pau já mais firme dentro da cueca:
- Eu não preciso dizer. Meu corpo fala.
Liz logo passou a mão sobre o monte na virilha dele e completou:
- Pelo menos isso né?
Demos gargalhada. O clima estava bem descontraído e quando acabamos o nosso desjejum, nos preparamos para ir à praia. Seria um dia bem divertido, quando a Liz desfrutaria de dois machos só para ela. Mas isso contarei na próxima parte.
Continua...
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