Anteriormente...
Ela estava com um estojinho.
- Vamos fazer uma make?
- Pode ser! Respondi ela.
Então ela hidratou minha pele, passou prime, passou base e corretivos, fez olhinhos de gato, passou blush, tudo que tinha direito, ela estava se divertindo comigo.
Finalizou com um batonzinho rosa.
- Que tal? Com espelho, ela me mostrava como ficou.
- Uáu, você é profissional! Falava admirado enquanto minha mãe estava cheia de si.
- Mas mãe, nós não vamos trabalhar?
- Que que tem filha? Mulher tem que ficar linda 24 horas, agora vamos preparar o café da manhã para seu irmão e seu pai.
Continua...
Minha mãe me pegou pela mão, e de mãos dadas, seguimos para a cozinha, preparar o café da manhã para os homens da casa.
Fazia tudo que minha mãe pedia, coloquei a chaleira para esquentar a água, preparei o café no coador, ajudei a colocar a mesa, busquei o presunto e queijo na geladeira, trouxe o bolo e coloquei em cima da mesa.
Minha mãe pediu para pegar leite da vaca, seria a primeira vez que fazia aquilo.
- Tá bom!
Então sai da casa até o rancho, o sol já brilhava no horizonte, o pasto úmido do orvalho da noite.
Cheguei no curral onde estava a vaquinha, nem mesmo sabia ordenhar uma vaca.
- O que vou fazer agora?
Então ouço uma voz.
- Fazer o que?
Eu olhei, era o filho do empregado, ele estava dando feno para as vacas.
- Nada! Só preciso de um pouco de leite.
- Queres que eu ordene para você?
Meus olhos brilharam.
- O preço aumentou!
Eu arregalei os olhos.
- Quê? Preço?
- Sim, você sempre me faz pegar leite para você, só que um beijo no rosto não paga pelo esforço mais.
Olhei assustado para ele. O que minha irmã anda fazendo?
Olhei para a vaca, olhei para o balde, olhei para ele.
- O que você quer para tirar o leite para mim.
- Um beijo na boca.
Pensei um pouco, já tinha beijado o Marcelo e a Rafaela, porque não ele, pelo menos ganharia algo em troca.
- Tá bom! Mas, quero um baldei cheio!
- Sério? Eu até levo para você!
E assim, ele pegou o balde da minha mão, já pulou para dentro do cercadinho da vaca, e começou com maestria tirar o leite da vaca.
- Nossa! Que entusiasmo.
Em alguns minutos, ele já tinha enchido o balde inteiro.
- Pronto!
Ele sai com um balde de leite cheinho, colocou no chão e ficou parado na minha frente.
Olhei para ele.
Ele fechou os olhos e fez biquinho para mim.
Olhei aquilo espantado.
- O que é isso?
- Estou esperando meu prêmio!
- Tá, estou aqui, eu estou pronta! Falei para ele.
- Eu nunca beijei uma garota.
Eu não acreditava no que estava acontecendo.
- Tá bom!
Peguei o rosto dele com as duas mãos, puxei para perto do meu rosto, e assim, lancei um beijo na boca dele.
Senti a sua mão grande, grossa e cheia de calo pegando na minha cintura enquanto forçava minha língua nos lábios deles, fazendo ele chupa minha língua.
Um calorão subia meu corpo, não conseguia entender aquela sensação.
Ele era apavorado, beijava com força era arisco.
Eu afastei um pouco ele e falei.
- Calma, devagar!
E novamente beijei ele, forçando minha língua a entrar entre seus lábios, ficamos ali, trocando saliva.
Ele se acalmava, e beijava mais delicadamente.
Ficamos ali por alguns minutos, então empurrei ele e disse.
- Pronto! Já chega!
Seu semblante estava iluminado, parecia que ele tinha ganho na loteria.
Fui pegar o leite e ele imediatamente interveio e pegou o balde.
- Deixa que eu levo!
- Tá bom!
E assim, viemos caminhando do curral até a casa, eu apenas o acompanhava e ele carregava o balde.
Chegamos em casa, ele me deu um beijinho no rosto e disse.
- Está entregue.
- Obrigada!
Peguei o balde e entrei em casa enquanto ele voltava para o curral.
Então meu pai e minha irmã chegaram, olharam a mesa farta de comida.
Olhei para minha irmã, ela estava com minhas roupas, camisa, uma bermuda jeans e um boné.
Ela olhou para mim, e deu um sorrisinho.
Meu pai me perguntou.
- Filha, você está bem?
- Sim pai, porque?
- Você dormiu no sereno, pode descansar hoje.
É logico que não perderia a chance de vê minha irmã fazendo minhas tarefas.
- Estou bem pai.
E assim, tomamos o café da manhã e nos preparamos para trabalhar.
Minha mãe trouxe dois chapéus de palha, um ela usava a outra ela trouxe para mim.
- Pegue filha! É para proteger do sol.
- Obrigada! Agradeci a ela.
E de mãos dadas e de chapéu, entramos em uma charrete puxada por cavalos.
Minha irmã disfarçada de mim e meu pai, foram na frente, estavam de boné.
E pela estrada de terra, meu pai conduzia a charrete até a lavoura, para iniciar o plantio.
Era início de primavera, as flores começavam a abrochar no campo, exalando um cheiro doce e gostoso.
Abelhas passeando entre elas embalado pelo canto do sabiá.
E no balançar da charrete, chegamos até o local, onde seria feito o plantio das sementes.
Geralmente era eu e meu pai que preparávamos a terra, como era um plantio familiar, era pequeno e manual.
Minha mãe me pegou pela mão e foi me conduzindo para o local onde ficaríamos a separar os grãos bons e ruins.
No meio do caminho, minha mãe viu uma flor, apanho, chegou perto de mim, e colocou a flor no meu cabelo.
- Prontinho! Ficou linda! Falava minha mãe toda orgulhosa.
Minha irmã e meu pai estavam preparando a terra, meu pai com uma pá enchia o carrinho de mão de terra, e minha irmã o levava e despejava pela área onde será feito o cultivo.
Eu observava minha irmã, dava para ver o suor sendo expelido pela pele.
Ela carregava o carrinho cheio, jogava, espalhava com a enxada, e assim ela passava o dia.
Eu com minha mãe, ficamos só escolhendo as sementes.
Minha mãe então pede.
- Filha, você pode levar água para seu pai e seu irmão.
- Claro mãe.
Eu peguei uma jarra de água que estava em um cooler com gelo, e fui levar para eles.
Estava indo em direção deles, de shortinho e blusinha babylook de chapéu e uma flor do cabelo.
Podia sentir a calcinha atolando minha bunda.
Meu pai estava sem camisa, exibindo seus músculos coberto de suor.
Minha irmã estava suada, dava para ver sua camisa toda ensopada de suor.
Cheguei perto deles e disse.
- Com sede meninos? Falei rindo.
Minha irmã ficou cheia de si por ter sido chamado de menino.
Meu pai dava um sorrisinho, com um olhar meio que malicioso.
Eles pegaram os copos e eu enchi os copos de águas deles.
Eles bebiam a água abaixo daquele sol de primavera.
Meu pai devolveu o copo e falou.
- Muito obrigado filhota!
Minha irmã me deu o copo e disse.
- Obrigado maninha.
- De nada maninho! Respondi rindo.
Então voltei junto para minha mãe, dei uma espiadinha para trás.
Meu pai e minha irmã, estavam lá estáticos, observando o meu caminhar até a minha mãe.
Cheguei até minha mãe, que me esperava com um sorriso lindo.
E assim, passamos a manhã de plantio.
Continua...
================================================
Miguinhos... quem não se inscreveu no meu canal no youtube e puder se inscrever e curtir o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=a3PISLFfqsg .
https://www.youtube.com/watch?v=lkUgTqKNhjk .
https://www.youtube.com/watch?v=qQv_YmA5gdI .
Peguem leve com os comentários.
Se alguém quiser fazer uma doação para mim, fica meu pix.
Chave E-mail.
melyssa_floripa@hotmail.com