O Namorado de Mariana (3°parte)

Um conto erótico de TatiMirian
Categoria: Heterossexual
Contém 1824 palavras
Data: 01/09/2021 13:17:54

Quando Mariana enviou mensagem dizendo: “Que havia conhecido um rapaz chamado Marcos. ”

Jamais imaginaria que fosse o Marcos Felipe, meu ex-aluno e ex-amante. No Brasil temos o costume de chamar pessoas que possuem nomes compostos pelo segundo nome, se a Mariana tivesse dito o nome por completo, aguçaria ainda mais a curiosidade.

Ao sentar-se à mesa, Felipe suava frio, nervoso, olhando rapidamente para mim e desviava o olhar.

Na minha cabeça, ele tinha planejado tudo, seduzido Mariana para se vingar de mim por ter sumido naquela época sem dar satisfações.

Eu não conseguia falar, lembrava do dia que transamos dentro do meu carro no meio de forte temporal.

Foi então que levantei da mesa alegando que iria ao banheiro!

No banheiro, levantei a tampa da privada para fazer xixi, ao baixar a calcinha estava ensopada, parecia ter tido um orgasmo sem perceber de tanto que os pensamentos do passado vieram à tona.

Alguns sentimentos são mais fortes que nós, na época, o desejo sexual por Felipe era igual ou mais forte em relação a Antônio.

Fiquei me olhando no espelho pensando e refletindo em alguma para eu e minha filha sair daquela situação, para mim, Felipe havia armado tudo e se vingar do sumiço repentino, retoquei a maquiagem e voltei.

Ao voltar e sentar à mesa...

Mariana perguntou: “Mãe a senhora está bem? “

Olhei para Felipe, depois para Mariana e respondi: Sim Mari, demorei porque estava retocando a maquiagem...

Virei o rosto e Felipe olhando nos meus olhos todo sem graça, enquanto comíamos e crente que ele havia planejado tudo, comecei a fazer algumas perguntas a Felipe...

- Como eles se conheceram?

- Quem conquistou quem primeiro?

Enquanto eu comia, ele foi respondendo uma a uma das perguntas, mesmo com Mariana confirmando todas elas, eu não conseguia acreditar.

Felipe conseguiu seduzir mãe e filha, ou é coincidência demais ou destino!

Em alguns momentos do almoço, flagrava Felipe olhando para mim e quando olhava para ele, Felipe desviava os olhares.

O tempo é escravo de todos, em seu rosto já haviam marcas de algumas rugas, no cabelo demonstrando que iria ficar calvo daqui alguns anos, mas, continuava lindo como há 20 anos.

Na mesa, bebíamos vinho seco e a todo momento que encostava os lábios na taça, Felipe olhava rapidamente e desvia o olhar.

A cada gole de vinho seco tomado, mais me soltava, um forte calor dentro de mim, meus pensamentos de anos atrás fervendo na memória, a presença de Felipe, somando os goles de vinho me deixou excitada, meu corpo ascendeu, parei até de comer.

Não sei o que aconteceu comigo, teve momentos que nossos olhares se cruzavam, o desejo que Felipe sentia por mim e o tesão que tinha por ele, voltaram à tona.

Conversando com Mariana, fiquei girando o dedo devagar na borda da taça, Felipe prestava atenção em tudo que eu fazia, ao parar, olhei para ele, sem graça, desviou o olhar, continuei com o movimento na taça.

Ele falava bem pouco e prestando atenção na conversa entre eu e Mariana!

A mesa que nós estávamos era curta, Mariana preferiu não servir o almoço na mesa principal para que o encontro, e a conversa fosse bem próxima.

Sem acreditar nas justificativas quando Felipe contou, como e onde conheceu minha filha e mesmo com Mariana confirmando, custava a acreditar, estava ansiosa para conversar com ele a sós.

Ao terminar de almoçar, fiz movimento para levantar sem intensão alguma esbarrei meu sapato na perna de Felipe, ele olhou para mim na hora, não falei nada.

Da cozinha caminhei até a sala...

Mariana perguntou: “Se podia servir a Felipe a torta? “

Voltei a cozinha, Felipe ainda estava sentado sozinho, Mariana estava de costas, passei por ele esbarrando propositalmente em seu ombro.

Aproximando de Mariana, disse a Mariana: Que comêssemos a torta na sala.

Peguei a torta da mesa e Felipe com rosto vermelho todo sem graça, Mariana com os talheres e pratos de sobremesa nas mãos.

Na sala, chamei Felipe para experimentar a torta de havia encomendado para o almoço, ele entrou na sala e sentou do outro lado do sofá.

Eu o servi com pedaço da torta, foi quando pedi a Mariana que trouxesse café, ela foi para a cozinha, ao dar o prato para Felipe...

Disse cochichando: Quero conversa depois...

Ele não falou nada, saí da sala para ajudar Mariana a trazer os copos com café, provamos da torta e do gostoso cafezinho.

Na volta, passei pela sala e saí para o jardim da casa, preocupada com a situação incomoda e na possibilidade de que aquilo foi armação de Felipe.

Quando menos esperava sinto um aperto no antebraço, era Felipe...

Dizendo: “Não sabia que a Mariana era sua filha. “

Ironicamente comecei a rir, falando: Você acha que eu vou acreditar na sua lorota, você armou tudo só para se vingar...

Ele “fechou” a cara dizendo alto: “Eu não sabia caralho. “

Fiquei nervosa e disse cochichando: Fala baixo caralho, cadê a Mariana?

Felipe: “No banheiro”

Ele apertando meu braço...

Olhando para ele disse cochichando: “Solta meu braço Felipe”

Vendo em seu olhar, ódio e estresse!

Quando menos esperava, ele puxou meu antebraço levando para atrás da casa, eu cochichando e disse: Me solta, o que vai fazer?

Ele nada falou, só me puxou. Na minha cabeça, ele estava me puxando para contar tudo a Mariana do nosso envolvimento quando era professora e aluno.

Quando chegamos na parte de trás da casa, meu antebraço já estava doendo, Felipe teve atitude arriscada e perigosa.

Encostou-me na parede e forçou um beijo, eu desesperada com medo da Mariana nos flagrar, eu morreria se tivesse acontecido, pedi várias vezes para ele parar, como há 20 anos dentro do carro, o feito aconteceu outra vez, avançou em mim como um “animal” feroz.

Os lábios dele tocando os meus, seu corpo me espremendo contra a parede, eu não podia gritar, fiquei sem forças para qualquer reação, meu corpo ascendeu, a calcinha ensopada, beijei aqueles lábios bonitos e esqueci que Felipe estava namorando a coitada da Mariana.

Quando consegui dizer algo, supliquei a Felipe: Para por favor, a Mariana já deve estar voltando.

Felipe deu mais um beijo e me soltou, caminhei desnorteada para frente da casa e para dentro, quando cheguei na sala, Mariana estava vindo, eu fiquei gelada, mas tive que disfarçar.

Mariana perguntou: “Mãe, cadê o Marcos? “

Nervosa, respondi: Está lá fora, vou no banheiro e já volto filha.

Passei por Mariana e entrei no banheiro, meu coração estava quase para explodir, eu enfiei a mão por dentro da calcinha e estava ensopada, tive orgasmo apenas com os beijos de Felipe.

Fiquei 15 minutos dentro do banheiro pensando no risco que Felipe tinha me colocado minutos atrás, ele não mudou nada, o mesmo inconsequente de sempre.

Quando saí do banheiro, já estava com um plano perigoso e arriscado que traria a Mariana alguns meses de tristezas.

Meu plano foi o seguinte: Fazer proposta a Felipe de transar ou fazer o que ele quisesse em troca dele (Felipe) terminar o namoro com a Mariana.

Por conhecer minha filha, ela jamais vai me perdoar quando souber que eu traí o pai dela com um aluno.

O que havia acontecido a pouco, só demonstrou que nós ainda tínhamos algo para resolver.

Recuperada, voltei a sala onde estava Felipe e Mariana, tive a frieza de me comportar como nada tivesse acontecido, as vezes pegando Felipe me olhando e abraço com minha filha.

Minha filha é linda loira, olhos azuis, magra 1.75 de altura, quase foi jogadora de vôlei profissional.

As horas foram passando, quando o sino da Igreja que fica a 300 metros da casa minha filha tocou, eram 18:00. Decidi ir embora avisando os dois, Felipe entendeu e disse: “Que também iria embora. “

Mariana reclamou dizendo: “Está cedo mãe. “

Eu repliquei: “ Vai ficar tarde filha outra semana eu venho para dormir. “

Felipe quieto nada falou até um certo momento. Antes de sair passei no banheiro e voltei rapidinho, peguei minha bolsa...

Quando Mariana disse: “Mãe, o Marcos perguntou se pode te levar para casa? “

A espinha da coluna ficou “gelada” demorei um tempinho a responder, Felipe me olhava como se dizendo: “Aceita, aceita. “

A proposta que tinha para Felipe, só ajudou quando propôs a me trazer para casa, aceitei.

Com toda cerimônia de despedida com a minha filha, fomos os três saindo da casa para o jardim, Felipe e Mariana se beijando, eu do lado apenas observando.

Quando nos aproximamos do carro, Felipe abriu a porta de seu BMW para eu entrar, fechou a porta, deu a volta e se despediu de Mariana a beijando, entrou olhando para mim sem falar nada, minha filha foi abrindo o portão da garagem, Felipe ligou o carro e deu ré saindo, na rua se despediu buzinando para Mariana e foi guiando até parar a 200 metros no semáforo.

Quando a gente se olhou, dei um tapa tão forte no rosto dele, ele ficou sem reação, não esperava tamanha atitude, eu estava com ódio, comecei a xinga-lo e dar tapas no braço no pescoço, ele guiou por mais alguns metros e parou o carro, a gente começou a discutir, eu alegando que Felipe tinha planejado tudo só por vingança, ele insistindo dizendo que: “Não sabia que a Mariana era minha filha. “

Felipe teve que me abraçar até me acalmar e parasse de agredi-lo, quando fiquei mais calma, ele me soltou e foi mostrando todas as conversas dele com Mariana, desde o início.

Felipe e Mariana se conheceram quando o próprio Felipe vendeu a casa para Mariana, morando em Jundiaí, não acompanhei a compra da casa. Depois de alguns meses, os dois se encontraram no barzinho e começaram a se envolver.

Realmente, Felipe não havia planejado para se vingar, foi a porra do destino que trouxe o antigo amante de volta e desta vez sendo meu genro.

Foi quando fiz a proposta para Felipe...

Disse: Se ele terminasse com a Mariana transaria com ele uma ou duas vezes para ele sumir de nossas vidas...

Só que Felipe disse: “Alegou estar apaixonado pela Mariana, me chamando de louca. “

Começamos a discutir outra vez, tentei sair do carro só que a trava da porta estava travada, ele foi me abraçando para tentar me acalmar, fiquei fora de mim, xingando Felipe, ele pedindo para eu me acalmar.

Do nada, a gente começou a se beijar e se pegar dentro da BMW, ele tocando nos meus seios como fez há 20 anos, me sentia leve nos seus braços fortes. Quando paramos de beijar pedi a Felipe: Que me levasse para casa.

Guiando pela Rodovia Anhanguera, chegamos a Jundiaí em 40 minutos, pela primeira vez Felipe descobriria onde morava.

De frente para minha casa, Felipe saiu do carro e abriu a porta do carro para eu sair. Saindo do carro, andamos dois metros.

Virei de frente para Felipe e disse: Se você aceitar a proposta deixo você entrar...

E ficamos um olhando para o outro...

Continua...

tatianacolinn@outlook.com

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Comentários

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Que doideira.... esse destino é safado...

Estou amando a história. Bjo.

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Que loucura e essa meu do céu nota mil parabéns

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Quantos de nós não já apaixonou pela Prof° eu mesmo, tinha uma professora do colegial que era muito gostosa, dava aula com roupinhas curtinhas quando chegava em casa descascava o abacaxi pensando na gostosona, não tive a sorte desse Felipe ô tempinho bom.

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#Traição #Sogra&Genro