208, JÁ! (Lado B)

Um conto erótico de Cláudio Newgromont
Categoria: Heterossexual
Contém 1698 palavras
Data: 10/09/2021 19:15:06
Assuntos: Heterossexual

Eu estava em pleno cio. Respirava tesão. Minha buceta estava que era uma lagoa só. E vendo esses corpos seminus desses rapazes, na piscina do hotel em que estou hospedada, em Goiânia, eu me sentia ainda mais acesa. Mesmo que a maioria fosse uns tribufus. Eu ia escolhendo as partes mais atraentes de cada um, e, na minha imaginação, construía o homem perfeito, que iria me foder, na siririca de logo mais.

Minha mãe, na espreguiçadeira ao lado da minha, nem desconfiava do vulcão que ardia dentro da filha; eu disfarçava bem – acho. Ela já me pedira três vezes para eu lhe comprar uma bebida, mas a minha preguiça estava maior do que a dela, e ainda mais aumentada pela leseira do tesão. “Já vou, mãe!”

É que... seria mesmo verdade ou fruto da minha luxuriosa imaginação?... Eu me sentia observada. Por um cara lá de dentro da piscina. Não era um galã, mas também não era dos piores. Olhava pra mim e desviava o olhar, de modo que não pude confirmar se realmente me olhava. Acho mesmo que não. Meu Deus, preciso de uma siririca imediatamente, senão vou endoidar. Vou encomendar o drinque da mãe e vou subir para me aliviar... é o jeito!

Quando levantei os óculos e os pus na cabeça, para prender o cabelo e melhorar minha visão, e já reunia minhas poucas forças (inclusive a de vontade) para ir ao bar, eis que o carinha vai saindo da piscina. Caralho! Ele estava de pau semiduro, sob a sunga. Fiquei hipnotizada com aquilo. Não conseguia desviar o olhar daquele pacote molhado. Tive a sensação de que ele caminhava para mim, em câmera lenta – como aqueles filmes de romance, sabe?!

Minha xoxota estava literalmente se derretendo (espero que o absorvente esteja cumprindo seu papel e não denuncie a enxurrada). Ele caminhou em minha direção, mas, claro, passou direto, para o bar. Realmente, eu é que estava imaginando coisas. Mas que senti uma secada básica nos meus seios, senti mesmo; eles estavam rígidos, os mamilos se desenhando no bojo do biquini.

Fiquei olhando: ele chegou-se ao balcão, pediu um drinque e, enquanto o barman preparava, encostou-se e ficou imóvel, como se estivesse paralisado. Em momento algum circulou os olhos ao redor, parecia vidrado no nada. Melhor pra mim, que podia apreciar suas coxas bonitas, sua bundinha carnuda, e imaginar seu pau duro, roçando na madeira polida do balcão. Nossa! Eu estava impossível!

Diante de novo e insistente pedido de minha mãe, resolvi que seria agora. Enchi-me de uma coragem que nunca julguei ter em mim e comecei a articular mentalmente um plano maquiavélico de ficar com aquele cara, mas sem perder tempo com conquistas e apresentações (minha xoxota gritava por rola imediatamente), e, principalmente, sem chance de virar qualquer compromisso.

Disse à mãe que iria pedir o drinque e depois subiria ao apartamento, para responder alguns e-mails. Ela nem reclamou, sabia que eu precisava de silêncio para me concentrar, quando escrevia.

Dirigi-me ao bar, sentindo todos os olhos masculinos cravados no meu corpo. Acho que, involuntariamente, eu rebolava mais que andava – meu corpo agindo, instigado pela natureza, só podia ser... Chegando ao seu lado (sentia-me febril, coração aos pulos), notei que tomara boa parte do drinque. Dirigi-me ao barman, encomendando a bebida da minha mãe. Enquanto ele se dirigia ao interior, reuni toda a coragem do mundo (tinha que ser agora) e fiz a primeira coisa que me veio à cabeça: com os olhos fixos na parte interna do bar, inclinei-me um pouco para meio que sussurrar ao seu ouvido: “208, já!”

E me afastei, simulando uma calma que estava longe de ser verdadeira. Eu me sentia elétrica. Aí bateu uma gota de sobriedade na consciência. Que porra foi que eu fiz?! Mas, antes que esse negativismo e esse raio de racionalidade crescessem, meu corpo em brasa convenceu-me de que fizera o certo, porque segui meu desejo.

Dirigi-me ao elevador, sem olhar para os lados, muito menos para trás. Ao apertar o botão do segundo andar, percebi minha mão trêmula. Respirei fundo. Foi o tempo de a porta se abrir e eu me precipitei para meu apartamento, o último do corredor. Como se estivesse automatizada, ou possuída por “milhões de diabinhos” (como diz a velha canção), abri a porta e a deixei entreaberta – o vazio do corredor me deu certa segurança.

Então me livrei rapidamente do biquini. Porra, minha buceta estava realmente inundada! Acendi um foco de luz branca, que incidia sobre o centro da cama, impecavelmente vestida por um lençol branco, de seda. Besuntei meu cu com lubrificante (eu queria serviço completo!), e me deitei sob o facho de luz.

De olhos fechados, aos poucos veio chegando a sensação de realidade, e de quanto eu estava sendo ridícula. Claro que ele não viria. Ele nem deve ter entendido as palavras atropeladas que lhe dissera ao ouvido. E se as entendeu, não as seguiria. Ele deveria estar acompanhado. Ou nem ter me notado... Não, mas ele me fitava há muito... que loucura, meu Deus! De qualquer forma, eu estava no cenário mais foda que eu já criara, pronta para me masturbar.

Já admitindo que ele não viria, e com os olhos fechados, comecei a imaginá-lo em mim, e meu caldo entre pernas foi descendo. Eu estava me testando quanto tempo suportaria aquela auto provocação, antes que meus dedos entrassem em ação.

Estava nessa vibe quando aconteceu: a porta foi se abrindo, devagar. Meu coração disparou. Cheguei a pensar se não seria outra pessoa qualquer, mas logo me justifiquei que ninguém, em sã consciência, vendo uma porta semiaberta de um apartamento, a empurraria de forma assim decidida – a não ser que tivesse uma senha. E ele tinha. Entrou e fechou a porta atrás de si. Meio que parou, me observando – senti isso. Decerto estava surpreso. Nervoso também.

Esperei, então. De olhos fechados, senti-lhe os característicos movimentos de retirada da sunga. Senti no ar o cheiro de rola endurecendo e sua presença, em pé, junto à cama. Abri os olhos, pisquei uma ou duas vezes, para me acostumar à claridade e conseguir focalizar aquele homem que estava em minha frente, completamente nu, o pau rígido e pulsante... Meu sorriso nervoso buscou ser o mais sedutor possível.

E deve ter sido mesmo sedutor, porque, como se fosse atraído por forças inexplicáveis, ele veio se abaixando sobre mim, e ao chegarem seus lábios a milímetros dos meus, ele fechou os olhos. E nossas bocas se tocaram, liberando em meu corpo circuitos elétricos de tesão. Segundos depois, pude experimentar a firmeza úmida de seus lábios, que pareciam querer engolir os meus – estes pareciam ter vida própria e minha língua se misturou a sua língua, enquanto nossos corpos se encontravam e se roçavam, com uma sensualidade indescritível.

Meu corpo, dono de sua própria vontade, serpenteava sob o seu corpo; o contato macio com a seda do lençol me excitava ainda mais. Meus seios espremiam-se contra seu peito, enquanto eu sentia seu caralho vasculhando a entrada da minha caverna; eu gemia discretamente (acho).

Ele foi entrando. Devagar. Suavemente. Eu sentia, com indisfarçável ansiedade, cada milímetro da penetração daquele mastro em mim; eu fechava os olhos e arqueava um pouco o corpo, desejando com avidez aquela entrada. Até que o senti inteiro dentro de mim. Ele começou um movimento cadenciado e suave de vai e vem, como em câmera lenta. A cabeça de sua rola roçando nas paredes da minha buceta me deixavam louca. Meus gemidos altearam-se, ficaram roucos.

Suas estocadas, a princípio leves, foram ganhando intensidade gradativamente. Em pouco tempo, os movimentos eram febris. Eu me remexia doidamente e o apertava como a quere-lo o mais misturado possível ao meu corpo, enquanto o beijava com sofreguidão, e lhe dizia putarias dentro de sua boca, misturadas aos beijos.

No crescendo daquela energia, cruzei meus pés sobre suas costas e o pressionei contra mim, tirando-lhe a possibilidade de se mexer. Eu precisava sentir aquele corpo másculo completamente em mim, porque os raios de prazer já começavam a surgir pelo meu corpo, até explodir violentamente na minha xoxota, num gozo avassalador, enquanto eu gritava roucamente.

Espasmos de prazer percorriam minhas entranhas, e foram, aos poucos, se espaçando; proporcionalmente, fui afrouxando meu laço de fêmea. Eu estava ofegante. Que gozada filha-da-puta! Eu sentia minhas pernas bambeando. Ele então deitou, delicadamente, a cabeça no meu ombro, mas sem tirar a rola da minha buceta, ainda durona, lá dentro. Como era bom aquilo!

Ele não gozara. Eu sentia que precisava presenteá-lo com esse prazer. Ele merecia, afinal. E meu cuzinho chegava a piscar de ansiedade de ser também visitado. Então me remexi um pouco, ele entendeu o recado e saiu de dentro de minha xoxota. Virei-me, coloquei a cabeça sobre meus braços e levantei a bunda, mostrando-lhe meu buraquinho ávido de rola.

Sua rola brilhante e toda melada de mim dirigiu-se ao meu cu e sua cabeça começou a forçar a entrada. No início, um pequeno incômodo, logo transformado em prazer quando o lubrificante sugou aquele pau para dentro e nossos corpos, em sincronizados movimentos, se comiam deliciosamente.

Comecei a remexer os quadris, em consonância com suas estocadas, o que dava a sensação de meu cu estar mastigando sua rola. Ele não conseguiu mais se conter. Explodiu completamente dentro de mim, enquanto seus gemidos transformavam-se em grunhidos de macho gozando. Senti seus jorros líquidos inundarem meu rabo, eu mesma de novo ávida por mais sexo.

Ao terminar de gozar, ele desabou sobre meu corpo. Estava exausto. Sua pica desalojou-se do meu cu, com um barulhinho engraçado, e senti seu leite derramar-se para fora de mim.

Eu me sentia leve, em estado de nirvana... Um soninho bom foi chegando. Nem por um momento pensei que aquele homem pudesse me fazer algum mal, se já me fizera tanto bem. Adormeci. Quando acordei, minutos depois, plenamente convencida de que eu havia sonhado tudo aquilo, na ânsia do meu tesão de mulher ovulando, constatei que fora real: eu sentia, ainda, minha buceta entreaberta e meu cu escancarado e cheio de porra.

Mas principalmente, sentia aquele inconfundível e inebriante cheiro de macho, cheiro de sexo, cheiro de homem gostoso, impregnado em todo o quarto.

Eu estava me sentindo a mulher mais feliz do mundo.

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