PARTE 1
Meus pais são separados desde quando era pequeno. Minha mãe deixou ele, e eu fiquei morando com ele por um ano até voltar a morar com ela. Eu não me dava muito bem com ele quando pequeno, porque com minha mãe eu era muito mimado, enquanto com ele era obrigado a ter mais autonomia e independência. Porque meu pai é muito machão. Machão do tipo bem estereotipado que ia muito de encontro a maneira que minha mãe me educava. Essa foi uma das razões pela qual minha mãe saiu de casa. Não gostava do jeito machão demais dele.
Todos chamavam meu pai de Terrorista. Era um apelido pelo fato de ele ser lutador de MMA amador. Meu avô fora boxeador e meu pai esperava que seu único filho homem também fosse lutador. Por ele ser lutador o corpo do meu pai é muito musculoso. Ele é um pouco mais baixo que eu e tem uma barriga avantajada. Mesmo com a barriga, ele tinha um corpo fortão, os braços muito grossos e definidos, e diferente de muitos homens, que tem panturrilhas finas, as panturrilhas e coxas do meu pai eram também muito musculosas, grossas. Papai também costuma usar uma barba que está ficando grisalha e a cabeça raspada. Por ser muito agressivo no octógono, e pela barba e cabeça raspada, o chamavam de Terrorista.
Com a morte de minha mãe, tive de voltar a morar com ele. Estava no último ano do ensino médio, já tinha dezenove anos, pois havia repetindo um ano do fundamental, mas não sabia me virar sozinho. Até aquele momento eu passava o dia na frente do computador, sem nem uma responsabilidade, nem com a escola. Fiquei devastado com a morte dela, mas tive de ser mentalmente forte para voltar a morar com meu pai. Era uma convivência que me deixava desconfortável no início. Eu era um cara magrelo, meio delicado, que nem lavar roupa eu lavava e que não parecia ter dezoito anos. Enquanto meu pai era o típico machão da voz grossa e alta, que vivia andando sem camisa, assistindo ao futebol com a mão dentro da cueca e bebendo cerveja enquanto xingava o fato do Vasco não ganhar as partidas. E por ser tão diferente dele era muito comum ouvir ele falando que eu não era macho suficiente, que deveria ser homem, que deveria criar músculo e que eu era um moleque.
A convivência estava péssima, mas de repente algo foi mudando. Ele continuava com os mesmos comentários idiotas, só que ele parecia querer se aproximar de mim. Sentia nos pequenos atos. Ele me dava presentes, de vez em quando, algumas roupas, cordão e relógio. Como ele trabalhava como caminhoneiro, as vezes ganhava algumas coisas por fora nas entregas e me dava. Ele tinha uma forma de carinho meio bruta, mas era seu jeito.
Era uma quarta-feira muito quente, quando cheguei depois da escola em casa. Meu pai fazia entregas dentro da cidade mesmo, logo ele não ficava longos períodos fora de casa, então havia dias que ele conseguia fazer todas as entregas numa manhã. Eu encontrei ele em casa, só de calção fino e sem camisa como sempre, a corrente de prata caindo no peitoral largo dele. Ele falou para eu tomar banho e almoçar logo, pois havia acabado de comprar marmita para nós dois e ainda estava quentinha. Tomei meu banho, vesti outras roupas e fui me juntar a ele no almoço.
- Quer uma cervejinha, não garotão? – ele perguntou, mas neguei com a cabeça, pois até aquele momento não havia descoberto o prazer no álcool – Deveria começar a beber um pouco, é bom!
Eu acabei sorrindo, algo no jeito que falou soou engraçado para mim.
- Bebe todo dia, se bebesse menos seria todo saradão, tem peito e braço top, mas a barriga... eu comentei.
Papai sorriu pra mim, flexionou o bíceps e as veias do seu braço musculoso saltaram.
- Curte o muque do paizão? – ele questionou de uma maneira estranha, quase num sussurro.
- Bastante – eu falei.
Apesar de todo seu jeito, não podia negar que gostava de olhar seu corpo descamisado todos os dias. A pele era muito bronzeada pelo sol diário das entregas, e quando ele estava de costas eu não conseguia parar de olhar o quanto seus ombros eram largos.
- Quer sentir o muque do teu velho? – ele perguntou com o tom de voz de antes, me lançando um olhar estreito.
Eu balancei a cabeça nervoso, negando, mas havia um arrepio pelo meu corpo. Minha boca seca denunciava a vontade de tocar seu braço musculoso.
- Toca, campeão! – ele incentivou com a cabeça. Trêmulo, larguei o garfo e aproximei a mão. Sua pele estava levemente suada, logo seu bíceps reluzia. Sem jeito, deitei a mão sobre o músculo grosso – Pode apertar o braço, rapaz, sente como teu paizão é forte, porra! – eu apertei o músculo rígido como uma pedra, as veias saltadas. Nos olhamos, ele podia sentir o quanto eu estava tremendo – O muque do teu velho é bom, né? – ele perguntou sério.
Sem graça eu tirei a mão e ri. Voltei pro meu almoço e ele também pro dele. Ficamos em silêncio por um tempo. Eu suava pra caralho e meu pai também. Terminamos de comer em silencio, cada um foi pro seu quarto após o almoço.
Lá pelo meio da tarde, o dia estava realmente quente. Eu não conseguia ficar na cama deitado, muito menos na frente do computador. Olhava pela janela, a luz do sol queimava minha vista, minha camisa estava ensopada. Fui pra fora, beber um pouco de água e encontrei o papai igualmente suado, tomando seu litro de água num gole rápido.
- Tá quente hoje, porra! – ele comentou, com a barba molhada por ter caído um pouco de água pelos cantos. Eu balancei a cabeça concordando e pegando um pouco de água pra mim – Tu deveria tirar essa camisa, tu nunca fica sem camisa – ele continuou.
Eu realmente nunca ficava sem camisa. Me sentia extremamente desconfortável com meu corpo magricelo. Evitava o máximo de ficar sem na frente dos outros.
Sem responder nada a ele, continuei bebendo minha água enquanto ele se afastava para a janela da cozinha. Ele continuou comentando o quão quente estava o dia e eu apenas concordava. Me aproximei da janela, para ver se vinha algum vento, mas era apenas calor que entrava pela janela mesmo.
- Tu vive de camisa! – papai retornou ao esse ponto – Deveria andar sem camisa o tempo todo, que nem o paizão.
- Sou mó magrelão! – falei sacudindo a camisa para ver se refrescava – Senhor que é fortão!
- Fica forte que nem o pai, então – ele disse dando uma apertada com a mão cheia no pau que sempre ficava volumoso quando ele usava os cações finos.
Eu meneei a cabeça, não tinha muito o que responder a ele.
- Tira a camisa aí, moleque! – ele continuou, mas eu balancei a cabeça não querendo. Então meu pai se aproximou de mim e tirou minha camisa a força. Jogou com tudo pro lado. – Tô falando, para tirar, porra! – eu fiquei assustado com a agressividade do seu ato e ele percebeu; talvez para amenizar o impacto, envolveu seu braço musculo envolta do meu pescoço, senti seu corpo grande e forte contra o meu corpo magricelo e ele começou a esfregar o alto da minha cabeça com a outra mão e falando num tom brincalhão – Filhão meu vive sem camisa que nem o paizão.
Noutro dia eu estava sem aula. Como estava nos rodizio entre aula presencial e aula online da escola, eu não precisaria sair para escola. Mas como me acostumei a acordar cedo com meu pai, me levantei da cama para tomar café e meu pai estava lá, vestindo jeans surrado, a bota de coura e sem camisa como sempre.
- Vem comigo , campeão? – ele perguntou enquanto me servia o ovo cozido – bora numa entrega com teu paizão hoje?
Se fosse quatro meses antes, quando fui morar com ele, esse convite seria prontamente negado. Mas havia algo mudando na forma como eu via ele, por isso aceitei. Vesti um jeans velho que eu tinha e ele me emprestou outra bota que tinha, pois era necessário usar botas. Peguei uma camisa velha também e rumei na moto dele para a garagem do caminhão. Lá havia vários caminhoneiros, tão machões quanto eles, discutindo sobre política, putas que comiam ou das cargas que teria que pegar naquele dia. Meu pai pegou a folha de entrega do dia, conferiu seu caminhão e entramos nele.
- Tira a camisa moleque – papai falou quando estávamos bem sentados lá – Só volta a usar quando entrarmos lá na empresa. – eu tirei a camisa, de certa forma achava divertido ele mandar eu ficar sem camisa como ele.
Fomos até um centro de distribuição, onde tinha que carregar mil caixas de frango congelado. Pra mim aquilo era um trabalho de louco, mas como não erámos nós que faríamos o carregamento, ficamos um tempão na boleia do caminhão esperando os caras fazerem isso. Teve uma hora que papai tirou a camisa e mandou eu tirar também que não haveria problema. Estávamos suados e escutávamos forró no rádio.
- Hoje a gente não faz o carregamento nem a descarga, mas tem dia que teu paizão usa o muque, sabia!
Eu ouvia ele com um pouco de tédio pela espera.
- Tu quer acompanhar teu paizão, não, nos dias sem aula? Tu ficará forte que nem eu!
- Pode ser – eu disse, olhando pros meus braços finos e comparando com o bração grosso do meu pai.
- Sente ele aí – papai falou flexionando o muque na minha frente. Eu ri, e ele insistiu mais sério para eu tocar. – Tu vai ficar assim também, quero sentir teu braço que nem tu sente o meu.
Eu peguei sem querer no meu pau que havia ficado duro. Constrangido, fingi que estava coçando e me remexi na poltrona para disfarçar.
- É bom ser machão filho, tu não acha não? – ele falou recolhendo o braço e apertando a rola entre as pernas – Ter músculos, barbar e principalmente culhão!
- Realmente – falei sem graça.
- Ter pau é muito bom, me amarro me sentir machão, por isso sou assim. Ando sem camisa, deixo a barba, luto MMA. Quero te ver assim também moleque.
Não prosseguimos o assunto, e quando terminou o carregamento, papai dirigiu para o destino da carga. Aí foi a tarde toda para bater as mil caixas de frangos e rumamos pra casa, exaustos de tanto ficamos esperando.
À noite, durante a janta papai apareceu só de cueca depois do banho. Estava acostumado a ver ele andando assim pela casa. Comemos falando coisas do dia a dia e depois fomos para sala. Ouvir uma música enquanto ele fumava um pouco. Quando ele terminou, sentou no meu lado, pondo o braço envolta do meu ombro. Papai sempre foi muito espaçoso, sentava com as pernas tão abertas quanto podia, talvez porque ele tinha um pau muito volumoso que ele gostava de deitar a mão sempre que estava relaxado.
- Porra filho, fica só de cueca também! – ele falou. Eu concordei, tirei a camisa e o calção, dobrei eles e deixei de lado. – Agora sim, filhão! – papai abriu outra lata de cerveja e comentou – Tu tem um volumão de pau bacana, campeão. – sem graça eu ia sentar na ponta do sofá, mas ele falou – Senta aqui com o paizão!.
Sentei onde ele queria, ele passou a mão em volta do meu pescoço. Seu hálito estava pura bebida alcoólica.
- Tu é meu filhão! – falou – Saiu daqui é – e apertou o pau volumoso na cueca – Tua rola é que nem a do paizão – ele riu tirando a mão da rola dele e apertando a minha.
O toque grosso do meu pai meu endureceu. De repente minha rola tava muito dura e levantava minha cueca. Papai riu e apertou mais forte meu pau.
- Porra, moleque, tu puxou pra mim, olha essa caralho! – pôs a mão dentro da minha cueca e segurou minha rola babando – Quer ver a do paizão?
- Quero! – falei tímido.
- Pega aqui, porra! – ele exclamou animado.
Papai largou minha rola, e tomou mais um gole da cerveja. Eu coloquei a mão dentro da sua cueca e tirou a rola pra fora. Ainda estava mole. Ele tinha pentelhos grossos e negros aparados. Seus culhões eram bem grandes mesmo, e a rola mesmo mole tinha muitas veias. Manuseei seu caralho enquanto endurecia. Era muito parecido com o meu, apesar de mais grosso e mais longo. A cabeça do seu pau logo estava toda inchada, sua rola era muito quente, parecia queimar.
- Campeão, isso é coisa de homem – meu paizão comentou sorrindo – coisa de machos! Tu vai ficar machão quem teu paizão, tu quer?
- Sim!
Seu pau latejou e papai ficou sério.
- Machão, hein, filho!
Papai largou a latinha e levou a mão para o meu pai. Ele começou a esfregar a mão na minha rola, nos meus pentelhos e nos meus ovos. Depois levou essa mesma mão para o nariz e fungou forte, urrando quem nem um urso.
- Porra, caralho! Tem cheiro de rola de macho, filhão! Sente o cheiro da rola do teu paizão também!
Eu fiz o mesmo que ele. Esfreguei minha mão nos pentelhos com força, segurei firme seus ovos, depois levei a mão pro nariz, sentindo o cheirão de rola de macho que ele tinha.
- Esse é o cheirão da rola que te fez, porra! Tem que sentir esse cheirão todo dia para ficar que nem teu paizão!
Minha rola esta pulsando, sabia que se eu tocasse nela logo gozaria. Porém, não queria gozar, queria continuar naquele momento de tesão junto a ele.
- Cheirão de rola é muito bom – eu disse num tom rouco e grosso, numa imitação da sua voz viril.
- Tu curtiu, campeão? – pai segurou a rola dele pela base e deu uma cuspida na cabeçona para lubrificar – Foda ter caralho, né filhão?.
Papai começou a esfrega a mão melada de cuspe no pau com um braço ainda no meu ombro. O cheirão da sua rola lubrificada pela baba ficou maior.
- Bora gozar junto, filhão? Coisa de homem!
Eu concordei, mas não bati punheta. Só encostei a mão no meu pai, porque queria esperar o momento que ele gozaria. Quando sua respiração começou a ficar mais forte e ele a urrar, agarrei meu pau e jatos de porra saiu do meu caralho direto pro meu rosto, depois melando meu peito e minha barriga. Muita porra caiu sobre meu corpo, se misturando ao meu suor. Pai bateu punheta mais um pouco, me encarando e gozou sobre o peito também, não tanto quanto eu, mais o suficiente para o cheirão de gozo tomasse conta do ar.
- Caralho, campeão! – papai ficou mole no sofá ao meu lado – Sempre quis bater uma contigo... – ele confessou.
Eu estava me sentindo meio culpado. Ele era meu pai e estava com esses desejos por ele. Uma parte de mim curtira muito, mas outra estava meio cabisbaixa e achando que não queria ter passado por esse momento. Ademais, ouvir ele dizer que sempre quis bater punheta comigo também me deixou meio assustado.
Papai abriu os olhos, e passou os dedos na porra que escorria pelo meu corpo. Melou bem a mão e levou pra boca, provando minha porra. Depois ele pegou a porra que escorria pela barriga dele e um pouco que tinha nos seus pentelhos e deu para eu lamber. O gosto salgado e levemente ácido percorreu pela minha boca, e o pouco de culpa que eu tinha, foi passando com o tesão que voltava.
- Bora dormir campeão!
Papai se levantou do sofá, com o pau balançando para fora da cueca e caminhou para seu quarto. Meu pau estava duro outra vez, então bati outra punheta nervosa e quando gozei fui para meu quarto dormir. Sabia que nos dias seguintes nossa convivência seria ainda mais diferente, e eu sentia uma mistura de culpa e tesão, que me dava ansiedade para como seria a manhã seguinte.