Meu Filho, Meu Homem, Meu Tudo! – (Pecados 03)

Um conto erótico de Luana Mãe
Categoria: Heterossexual
Contém 5581 palavras
Data: 12/09/2021 17:37:12

***Como se pôde ver nos primeiros parágrafos de meu relato, ele terá muito sexo, nada recatado, pois é o tema de minha história. Todavia, diferentemente da ficção, na realidade as coisas não acontecem de uma hora para a outra. Depois das angustias do momento, quando se olha para trás se pode ver que foram maravilhosos esses momentos de lentos avanços e descobertas e é tudo isso que relato. Para aqueles mais ansiosos, sei que é difícil esperar, mas se tiverem paciência não ficarão decepcionados.***

Naquela quase noite de domingo, após termos ido ao cinema, decidimos comer um lanche para encerrar a semana e não bebemos nada pois no dia seguinte daria aulas e ele iria para a faculdade. Ainda assim continuava todo gentil e eu adorava sua atenção. Em alguns momentos pensava que nem casada e amando meu marido tinha sido tão feliz. Quando retornamos para casa Giuliano estava animado e logo entendi o porquê.

– Vamos dormir juntos né mãe?

– Mas amanhã é segunda-feira.

– Mas você disse que nos finais de semanas poderíamos dormir juntos.

– Com você tem que ser tudo muito bem explicadinho senão você aproveita a situação né Giuliano? Domingo não estava nos planos pois amanhã temos que acordar cedo. Mas dessa vez passa, falei sorrindo.

– Que bom, mãe. E você vai dormir como ontem, né?

Falou isso com uma carinha de pidão e safadinho.

– Tudo bem Giuliano. Já que você tem se comportado, eu durmo como você pediu.

Essa nossa conversa já estava me deixando excitada e não queria demonstrar.

– Então vamos Giuliano, pois amanhã acordamos cedo.

Fomos em direção aos nossos quartos e quando imaginava que Giuliano fosse para o seu para se trocar veio atrás de mim até meu quarto me deixando surpresa.

– Não vai se trocar filho? Também preciso me trocar.

Devagar ele chegou até mim me segurando pela cintura de frente para ele me assustando e fazendo meu coração bater forte.

– O que você está fazendo Giuliano?

– Nada do que eu já não tenha feito mãe. Relaxa.

E começou a me beijar gostoso e com suavidade. Enquanto isso suas mãos faziam carinhos em minhas costas, braços e cintura, mas sem ousar muito. Era um beijo como outros que já tínhamos dado. Mas então sinto suas mãos abaixando o zíper de meu vestido nas costas e sentindo choquinhos por todo o corpo tentei reagir?

– Para Giuliano. O que você está fazendo?

Ele não me largou e ao invés disso me puxou ainda mais para seu corpo me fazendo sentir o quanto estava excitado.

– Mãe, você não vai dormir de calcinha e sutiã? Só estou te ajudando a tirar a roupa. Ou você não está vestindo calcinha e sutiã, falou provocadoramente.

– Claro que estou Giuliano, mas não com calcinha de dormir.

Como estava em uma fase de recuperação de autoestima tinha escolhido um conjunto de lingerie de renda cobreado que não usava há muito tempo que deixava meu corpo bonito e combinava com meus cabelos para passear com ele. E não imaginava que Giuliano fosse me ver com aquele conjunto. Primeiro porque era domingo e pensei que não dormiríamos juntos e depois porque mesmo se soubesse poderia me trocar antes e colocar um conjunto muito mais comportado. Porém ele estava me pegando totalmente desprevenida.

– Então mãe. Tanto faz. Qualquer uma fica bem em você. Não se assuste. Só vou te ajudar a tirar essa roupa. Não é isso que um namorado faria com a namorada?

– Você diz que não consegue namorar pois é muito tímido, mas comigo você é muito atrevido, né Giuliano?

– É verdade mãe. Só de pensar em fazer isso com uma garota já fico tremendo, mas com você é diferente. Você é minha mãe e me ama. E me sinto seguro com você.

Sabia que Giuliano estava tentando me manipular, mas também que tinha verdade no que ele falava. Comigo, qualquer deslize seu seria ignorado e isso lhe dava confiança que é o que os extremamente tímidos não tem. Mesmo não achando uma boa ideia que ele me visse naquela lingerie e principalmente tirasse meu vestido como um ato sexual eu permiti. Até porque me excitei com o pensamento de que ele me veria naquela lingerie que eu mesma achava que deixava meu corpo lindo.

– Está bem Giuliano. Não é muito confortável essa lingerie, mas vou dormir com ela. Porém se comporte.

– Eu vou mãe. Você sabe que tenho cumprido minhas promessas. Com muitas dificuldades, mas tenho, falou sorrindo.

Ele voltou a me beijar um beijo sereno e voltou a abaixar o zíper do vestido. Quando enfim chegou ao fim, veio com a calma de um amante experiente com suas mãos em meus ombros e começou a puxar as largas alças pelos braços. Tudo sem parar de me beijar e com delicadeza. Parava um pouquinho para tomar um folego e logo voltava. Eu permanecia de olhos fechados para não ver a realidade que era meu filho quem estava lá me beijando e me desnudando. Porém minhas entranhas já produziam meu mel em abundancia melando minha calcinha.

Quando as alças do vestido passaram por minhas mãos ele parou de me beijar e se afastou um pouco para abaixar o vestido continuei com os olhos fechados. Assim que meu vestido chegou à minha cintura desnudando meus seios com o sutiã, senti que ele parou novamente. Eu não precisava abrir os olhos para saber que ele estava admirando meus seios brancos saltando naquele sutiã lindo de renda cobreado que os deixavam quase expostos. Devagar tive a sensação dele vindo mais perto e senti seus lábios voltando a me beijar. E desta vez seu tórax másculo com a camiseta foi devagar espremendo meus seios contra seu corpo o que me faz dar um leve gemidinho e ter pequenos espasmos.

Fiquei totalmente inerte e dominada e queria que aquilo acabasse para não perder o controle, mas não conseguia reagir sentindo sua virilidade contra meu ventre e meus seios em seu peito. Após um tempo desse jeito em que minha calcinha já denunciava minha excitação, Giuliano se afastou novamente e recomeçou a abaixar meu vestido. A calcinha já começava a aparecer e devagar, muito devagar, senti o vestido deslizando pela minha pele me dando arrepios até meus joelhos e depois meus pés. Eu não tinha tido tempo de tirar minha sandália e então naquele momento estava somente vestindo lingerie rendada cobreada e sandálias também cobreadas totalmente exposta ao meu filho.

Mesmo de olhos fechados senti que Giuliano foi se ajoelhando em minha frente enquanto ia abaixando o vestido e agora eu podia imaginar que seu rosto estava frente a frente com meu ventre. E não tinha coragem de abrir os olhos. Então escutei a voz de Giuliano.

– Mãe, levanta um pé para eu puxar o vestido.

Então tive que abrir os olhos e vi Giuliano olhando pra meus pés esperando-me levanta-los. Apoiei uma mão em seu ombro e levantei um pé e ele puxou o vestido.

– Agora o outro mãe.

Levantei o outro pé e ele finalmente me deixou como queria. Quando percebi que ele iria olhar para meu rosto fechei novamente os olhos. Eu tremia de excitação sentindo Giuliano olhar cada parte de meu corpo. E não conseguia reagir entre apavorada pelas consequências e pequenos espasmos de excitação.

Percebi ele começar a dar uma volta em meu corpo estático apoiado em duas sandálias com saltos altos e quando estava atrás de mim novos arrepios me subiram pelo meu corpo sabendo que ele olhava minhas costas e meu bumbum. Essa volta em torno a meu corpo não passou de um minuto, mas pareceram horas. Quando terminou, se colocou novamente em minha frente e segurou em minha cintura como antes me deixando arrepiada com o contato de sua mãozona quente. E veio se encostando em meu corpo espremendo novamente meus seios e agora eu o sentia melhor em meu ventre quase desnudo. E começou a me beijar novamente. Eu estava totalmente entregue. Nunca em minha vida havia sido desnudada tão sensual e excitantemente como naquele momento. Se Giuliano esfregasse um pouco mais seu membro em minha xoxota eu gozaria na hora. Felizmente, ou infelizmente, ele estava respeitando o prometido de não fazer nada além do que já tínhamos feito. E se afastando novamente de mim.

– Abra os olhos mãe. Olha para mim.

Assim que abri os olhos, envergonhada olhei para ele que admirava meu corpo com carão de babão.

– Mãe, você é a mulher mais linda que já vi. Está perfeita com essa lingerie. É 100 vezes mais bonita que a namorada do papai. Já a vi de biquini e não tem comparação. Eu jamais trocaria você por ela. Jamais.

Fiquei feliz com aquela comparação principalmente por ser a namorada de meu ex-marido, elevando ainda mais minha autoestima e sorri envergonhada.

– Assim você me deixa envergonhada filho.

– O que eu posso fazer mãe? Só mesmo um louco para te deixar por outra. Se você fosse minha esposa só receberia amor e nunca seria deixada. Burro do meu pai.

– Obrigado filho. Parece que você quer outro presente com tantos elogios.

– Não mãe. Não precisa dar nenhum presente. Já estou feliz demais por você estar fazendo por mim o que está fazendo.

– Estou fazendo porque te amo meu filho.

– Eu sei mãe, então agora se você fosse minha namorada iria também me ajudar a tirar minha roupa para dormirmos.

Estalei os olhos tentando saber onde ele queria chegar.

– O que você quer Giuliano?

– Que me ajude a tirar a camiseta e minha calça também. Não posso dormir assim. Não é isso que as namoradas fariam?

– Você já está querendo demais Giuliano.

– Que nada mãe. Não tem nada demais. Já dormi duas noites com você de cueca. E já tirei seu vestido. O que vai mudar?

E devagar veio para perto de mim novamente, me fazendo sentir o calor de seu corpo e me arrepiando mais. Desnudar Giuliano, mesmo que ficando de cueca, era um ato puramente sexual e mesmo respeitando meus limites ele estava me corrompendo me levando a fazer coisas deliciosas, mas pecaminosas. Porém, não consegui resistir a seu pedido.

– O que você quer que eu faça Giuliano?

– Mãe, você tirou tantas vezes minha roupa para me dar banho quando eu era menor. Só fazer igual.

Porém não era mais igual. Antes Giuliano era um menino com um corpo pequeno e agora um homem formado, lindo de morrer e com um corpo sarado e certamente minhas sensações não seriam como no passado. Com pavor do que poderia acontecer queria terminar o mais rápido possível com aquilo e minha hesitação só fazia prolongar aquela situação.

Estiquei as mãos nas barras da camiseta de Giuliano e comecei a levantar e ele imediatamente levantou os dois braços. Tão alto que eu não conseguiria puxar até a ponta de suas mãos. Então quando a camiseta tapava seus olhos no movimento de subida pedi sua ajuda e quando ele dobrou seus braços para puxar a camiseta para cima seu peito musculoso ficou exposto bem em frente ao meu rosto e eu quase avancei e mordi seus músculos de tanto tesão que sentia, entretanto me controlei. Assim que ficou sem a camiseta deu um sorriso lindo.

– Pronto mãe. Só falta a calça.

Devagar fui até o botão de sua calça jeans e quando enfiei os dedos por trás do botão, dentro da calça senti seu membro duro como pedra protegido pela cueca. Aquela sensação me deu um arrepio na espinha e me apressei para abrir e evitar cair em tentação. Quando puxei todo o zíper vi que a parte de seu membro que tinha tocado era só metade do comprimento dele, pois estava dobrado e a ponta estava quase sobre o ossinho do quadril. Eu sempre o tinha visto de samba-canção larga que não dava para ver todo o tamanho, mas ele vestia uma box justa e agarrada e foi possível ver que seu membro era muito maior que o de seu pai que já era bem dotado. Não descomunal, mas pela impressão na cueca parecia um pouco maior que meu palmo e um pouco mais fino que meu punho. Tentei disfarçar, mas Giuliano percebeu meu espanto. Para acabar logo, puxei suas calças até o joelho e para não abaixar e encarar aquele seu membro que estava saliente na cueca falei para que ele terminasse o serviço.

– Pronto Giuliano. Termina você. Tira logo e vamos dormir.

Giuliano tirou rápido e quando me virei para ir para o banheiro fazer minhas necessidades ele falou.

– Espera um pouquinho mãe. Faltou um último beijo.

E veio agarrando meu corpo colando junto ao seu. Nem deu tempo de protestar e ele já me beijava gostoso novamente. Tão encostado a mim que parecia que nossos corpos se fundiriam em um só. Meus seios espremiam contra seu peito só com o sutiã entre eles. E seu membro se aconchegava à minha xoxota só com o tecido da calcinha e da cueca entre eles. Devagar suas mãos começaram a percorrer minhas costas em carinhos deliciosos. A cada passada ele descia mais a mão subindo em cima da calcinha em minha bunda e eu queria protestar, mas ao invés disso tinha começado a esfregar lentamente meu ventre em seu membro rijo. Ficamos assim por uns 5 minutos até que ele já segurava a polpa de meu bumbum me puxando contra seu membro e eu me esfregava sem pudor já o sentindo dentro de minha rachinha agarrado por meus lábios externos.

Quando passou a outra mão por minhas costas e puxou forte meu corpo contra o seu espremendo ainda mais meus seios, eu, contra todos meus instintos, tive um orgasmo me esfregando despudoradamente e deliciosamente em seu membro. Para tentar disfarçar, segurei como pude meus gemidos, mas meus espasmos e minha pernas bambas que o obrigaram a me segurar me traiam. Eu continuava a gozar intensamente pendurada em seus braços fortes. Sua inexperiência com o sexo não o deixou ter certeza o que realmente estava acontecendo e eu gozava e escutava ele falando.

– O que foi mãe? Você está bem? Responde.

Assustado e sem saber direito o que eu tinha, me pegou no colo e me levou até a cama me deitando. Tirou minhas sandálias e se sentou ao meu lado.

Meu orgasmo já tinha terminado, mas estava naquele êxtase pós gozo e não conseguia responder. Ele me olhava esperando uma resposta. Enfim quando me recuperei puxei o lençol sobre meu corpo quase nu.

– Estou bem Giuliano. Acho que preciso dormir. Por favor, apague a luz.

Sem entender, ele não contestou.

– Está bem mãe. Vou estar aqui. Se precisar de qualquer coisa é só me falar. Me desculpe se fiz algo que te deixou assim, falou preocupado.

Apagou as luzes e veio se deitar próximo a mim por trás, mas sem encostar seu corpo em meu corpo. E começou a fazer carinho em meus cabelos para que eu dormisse. Ele, para meu alivio, parecia não entender o que tinha acontecido ou fez que não entendeu vendo todo meu constrangimento e vergonha.

Eu estava totalmente satisfeita. Foi o melhor gozo de minha vida até aquele momento sem penetração. A minha excitação nunca esteve tão exacerbada me fazendo esfregar despudoramente no corpo de meu filho. Ao mesmo tempo que estava satisfeita sentia uma ressaca moral imensa. Era indesculpável o que tinha feito. Aquele garoto era meu filho e eu não deveria ter essas sensações com ele. Simplesmente não podia. Aquela noite seria longa pois não conseguiria dormir tão rápido. Eu precisava ir ao banheiro e escovar meus dentes, mas não tinha coragem de me levantar e ter que encarar Giuliano se ele estivesse acordado. Então esperei mais de uma hora até que senti que ele dormia profundamente e fui ao banheiro. E me trancando lá chorei de angustia pelo acontecido e pelo que poderia acontecer.

Eu deveria dar um basta naquilo, mas se fosse muito dura, Giuliano poderia me deixar e ir morar com seu pai. E sentia que ficar sem ele não era uma opção. Eu simplesmente desabaria se não tivesse Giuliano comigo e até me assustei com esse pensamento, pois parecia que eu sentia algo mais por meu filho além de amor maternal. Até me lembrei do almas gêmeas de Giuliano. Será que isso poderia mesmo acontecer entre uma mãe e um filho?

Decidi que algo precisaria ser feito e felizmente teria até o próximo final de semana para pensar.

Na manhã seguinte após poucas horas de sono perdi hora e quando acordei Giuliano já me esperava para o café da manhã ansioso.

– Você está melhor mãe? Você me assustou ontem. O que você estava sentindo?

Quase engasguei com o café com essa pergunta. E sem responder tudo o que ele queria.

– Estou bem filho, mas atrasada. Preciso ir.

E me fui evitando confessar que havia tinha tido um orgasmo delicioso contra seu corpo e entre seus braços.

A semana passou conforme combinamos. E até senti Giuliano um pouco assustado pelo que havia acontecido. Após pensar muito e nas muitas opções decidi que o melhor seria ser honesta com Giuliano para poder explicar o porquê não podíamos continuar com o que estávamos fazendo. Na sexta-feira à noite, tomei coragem junto com umas taças de vinho e pedi para conversar com ele.

– Giuliano, meu filho. Senta aqui. Precisamos conversar.

– Vixi mãe. Parece que boa coisa não é.

Ele não tinha bebido nada e ainda não tinha tentado nada naquela noite. Talvez já esperasse uma conversa.

– Meu filho. Quero ser honesta com você, mas estou muito envergonhada. Por isso estou até tomando vinho para relaxar e tomar coragem.

– Não precisa ter vergonha de mim. Nunca.

– Mas estou muito constrangida. Você não sabe quanto. Vou te perguntar algo e seja muito sincero em sua resposta.

– Está bem mãe.

– O que você acha que aconteceu comigo no domingo à noite quando você teve que me levar para a cama? Seja sincero.

Vi que ele ficou preocupado com minha pergunta.

– Mãe, com sinceridade não tenho certeza. No momento só pensei que você estava desmaiando. Depois fiquei pensando no que poderia ser.

– E o que você acha que poderia ser?

– Pensei em falta de ar pois te apertei muito naquela hora. Pensei em uma convulsão pois você tremia. E também pensei que você poderia ter tido um....

E parou de falar ficando mudo.

– Fala Giuliano. O que mais você pensou?

Ele olhava fixo para mim tremendo e não conseguia pronunciar. Então tive que falar.

– Sim Giuliano. Foi isso que você pensou. Tive um orgasmo naquela hora.

Ele me olhou com os olhos estalados e assustado. E ficou imóvel como uma estátua.

– Por isso minha vergonha. Mas precisamos conversar para resolver isso. Estou há meses separada de seu pai e sem ninguém para me satisfazer. Acho que você entende.

– Sim mãe. Você ainda é muito jovem e tem suas necessidades.

– Sim filho. Eu tenho. E por estar tão necessitada aconteceu o que aconteceu com você. Só que jamais poderia ter acontecido. Isto está errado. Sou sua mãe e não poderia ter chegado tão longe com você. Temos que dar uma basta nisso.

– Me desculpe mãe. Não queria te fazer ter sentimentos ruins comigo. Já bastam os problemas em sua vida.

– Não foi ruim Giuliano. Pelo contrário. Mas é errado ter esse tipo de sentimentos bons com um filho. Só que estou com medo de falar para terminarmos com isso e você decidir ir morar com seu pai. Aí sou eu quem vou ficar mal de vez. Por favor, me ajude.

– Eu te disse mãe que era melhor eu ter ido. Se tivesse ido não tinha acontecido nada disso e você não estaria sofrendo dessa forma. Me sinto mal de te deixar assim.

– Mas você também não sente mal pelo que aconteceu Giuliano? Agora que contei o que foi.

Ele ficou mais de um minuto me encarando com aquela cara de quem me ama demais e não quer me magoar e então respondeu compassadamente.

– Me desculpe mãe. Sei o que você quer ouvir, mas você disse para sermos honestos. E honestamente não me sinto nenhum pouco mal pelo que aconteceu entre nós naquele instante. E agora que sei o que aconteceu, aquele é de longe o melhor momento de minha vida e vou me lembrar para sempre. Pena que não me dei conta no momento para aproveitar melhor. E você também gostou naquele momento. Só não gostou do após por ter muitas encanações.

Eu me desesperei com sua resposta.

– Não são encanações Giuliano. Somos mãe e filho. Não é normal.

– Mãe, não podemos dizer que não seja normal, pois tem muitos casos na natureza entre pais e filhos e irmãos. E até entre humanos. Talvez não seja comum, mas são tantos os casos que devem acontecer dentro de uma família sem que ninguém fique sabendo. Até na bíblia, as filhas seduziram o pai para engravidar dele. Leia na internet os contos eróticos de incesto e vai ver do que estou falando.

Definitivamente me assustei com o rumo daquela conversa e com os argumentos de Giuliano. Como ele sabia de tudo isso? E porque ele tinha tantos argumentos?

– Como você sabe de tudo isso Giuliano? Qual era sua intenção quando pesquisou? Está lendo contos eróticos? Por que?

Percebi que ele sentiu minha pergunta e tentou dissimular.

– Por curiosidade mãe. Você sabe que sou curioso.

Já perdendo o controle falei alto com ele.

– Honestidade Giuliano. Quero honestidade. Você pesquisou sobre isso porque me quer de outro jeito além de mãe?

– Não sei porque essa pergunta mãe. Já te respondi há um bom tempo quando te falei que iria morar com meu pai. E te disse que gosto de você além do amor de filho sim. E que te magoaria se ficasse perto de você. Não sei o que você não entendeu. Eu fui muito honesto.

E ele falou isso muito bravo como nunca tinha visto. E continuou.

– E não tenho uma solução. Você me quer junto para não se sentir solitária, mas quer que tenhamos limites. Eu quero ficar perto de você por te amar muito mais que um filho. E não adianta pedir para esquecer porque não vou. E você não aceita esse tipo de relacionamento entre nós. Então, não posso por egoísmo seu que me quer por perto, oprimir meu sentimento estando com você.

Na verdade, a conversa estava me acordando para como meu filho tinha amadurecido e não era mais um menino. Ele era agora um homem formado e tinha razão quando disse que era egoísmo meu tê-lo a meu lado só para que eu não me sentisse sozinha e abandonada por todos. Me choquei e me senti arrasada com cada palavra que Giuliano falou. E comecei a chorar sem conseguir falar nada.

– Não chore mãe. Te amo em qualquer hipótese. Infelizmente na vida não podemos ter tudo que queremos. Eu queria te ter além de minha mãe e não posso. E você gostaria de me ter somente como o filho que você ama e também não pode ter. Vamos ter que escolher o que é menos ruim para nós.

Não conseguia parar de chorar pelas verdades que Giuliano me falou. Nem por ele sentir por mim mais do que um filho normal. Nem porque ele me deixaria. E principalmente porque sentia por ele algo mais do que um amor de mãe, e me desesperava por isso.

– Você tem razão meu filho. Estou sendo muito egoísta e só pensando em mim quando deveria ser o contrário. Me desculpe. Não posso pedir que você oprima seus sentimentos e nem que fique comigo. Para ficar com você eu faria qualquer concessão, mas essa que você quer, simplesmente não consigo. Vai contra todos meus princípios. Sinto muito.

– Não precisa se desculpar mãe. Também não posso oprimir o que você sente. E nem te convencer de que suas convicções estejam erradas. Mas vou te fazer uma pergunta que vi rodando na internet. Parece boba, mas você vai entender depois. Quais os nomes de seus bisavôs e bisavós?

– Por que isso Giuliano. Nossa conversa é séria.

– É sério mãe. Responda por favor.

Pensei muito em sua pergunta e no sentido dela antes de responder.

– Pensando bem Giuliano, só lembro de um porque demos seu nome por causa dele. Os outros não me lembro.

– Então mãe. Você tem mais 3 bisavôs e 4 bisavós e nem lembra o nome deles. É esse o sentido da pergunta. Daqui três gerações nem seus descendentes diretos vão se lembrar de você. Então porque levar a vida pelo que os outros pensam ou acreditam? Pelas regras deles? Se você for boa ou ruim ninguém vai lembrar de você. Então é melhor levar sua vida sem se preocupar com o que os outros pensam.

– Entendi o que você está querendo dizer Giuliano. E concordo. Mas falar é fácil. O duro é fazer.

– Nós podemos mudar isso mãe.

– Me desculpe filho. Não consigo. Melhor darmos alguns dias para pensar e então decidimos o que fazer. Pode ser?

– Pode ser mãe.

Me levantei e fui para meu quarto mais triste do que nunca. Durante o banho e na cama não parava de pensar sobre a difícil situação em que estava. E cheguei à conclusão que se em uma de nossas pegações anteriores Giuliano tivesse desrespeitado nosso acordo e tivesse feito amor comigo forçando a barra eu teria aceitado, mesmo que após viesse um tempo de arrependimento. Porém com os avanços entre nós tendo ido lentamente, tive mais tempo para pensar no quanto tudo aquilo era errado e ficava mais difícil para mim. Então o fato de Giuliano ser uma pessoa de ótimo coração, doce e respeitador fez com seu desejo de me ter tivesse ficado mais distante dele.

Querendo ficar distante de mim, no sábado e domingo Giuliano foi à casa de seu pai e senti todo o peso de ficar sozinha. Eu tinha algumas amigas e meus pais e irmã, mas ir até eles sem estar bem me faria uma péssima companhia. E ficariam fazendo mil perguntas que não queria responder.

No domingo à noite Giuliano voltou e após me cumprimentar com um beijo no rosto tentando mostrar que estava tudo bem foi para seu quarto e se trancou lá. E ainda durante a semana, em uma noite veio até meu quarto para conversar.

– Podemos conversar mãe?

– Claro filho. O que você quer.

– Sabe mãe. Estive pensando sobre nossa última conversa e cheguei a uma decisão.

Curiosa e apreensiva perguntei qual era essa decisão.

– E o que você resolveu filho? Seja o que for eu vou aceitar.

– Mãe, vou ficar morando aqui tentando reprimir meus sentimentos por você. E se em algum momento perceber que estou sofrendo demais por isso ou que não vou mais conseguir reprimir, me mudo para a casa de meu pai. Não quero deixar você sozinha até arrumar uma companhia.

– Obrigado meu filho. Sei que você está fazendo isso por mim. Vamos dar tempo ao tempo. Quem sabe esse sentimento se vai.

– Mãe. Hoje não estou aqui para discutir com você. Então não vou nem responder. Boa noite.

Deu um beijo na bochecha e foi para seu quarto.

Senti um certo alivio por saber que a pessoa que mais amo no mundo não me deixaria, mas também apreensiva pensando no quanto ele poderia sofrer por reprimir seus sentimentos. E me decidi naquele momento a arrumar um namorado para tentar fazer Giuliano mudar seus sentimentos quando me visse com outro homem. Algumas professoras da escola já tinham falado de vários conhecidos e eu nunca tinha dado retorno, mas agora ia procura-los e ver se algum deles me agradava.

E foi o que aconteceu nas semanas seguintes, enquanto Giuliano me tratava muito bem e respeitosamente como mãe. Um dia o avisei que iria levar alguém em casa para jantar conosco e quando meu convidado chegou e o apresentei como namorado Giuliano fez uma cara impossível de ser disfarçada mostrando que estava totalmente incomodado com a situação. Durante o jantar ele pouco falou e quando nos sentamos na varanda com meu namorado falando sem parar de como eu era bonita e inteligente Giuliano não conseguiu mais disfarçar seu desconforto e pedindo licença foi para seu quarto. Desse dia em diante passou a me evitar e não se comportava mais como o filho carinhoso que estava tentando ser nas últimas semanas. E em uma cobrança minha por mais atenção dele, foi curto e grosso.

– Agora você já tem sua companhia mãe. Não precisa mais ser paparicada por mim.

Giuliano não sabia, mas eu e meu namorado não tínhamos nenhuma química. Apenas sua companhia e seus elogios me faziam bem. E nada mais. Ele tentou avançar os sinais algumas vezes e sempre resisti. E só continuava a namorar para ver se Giuliano iria esquecer seus sentimentos por mim e arrumar uma namorada. Se isso acontecesse, poderia finalmente terminar aquele namoro falso. Porém dei um tiro em meu pé. Além de Giuliano não se interessar por nenhuma garota, tinha se afastado de mim e estava muito irritado, provavelmente por ciúme. E dava sinais que estava prestes a se mudar para a casa de seu pai pois ficava cada vez mais tempo lá.

Percebendo o erro de minha estratégia terminei logo o namoro e fiz logo Giuliano saber. Senti que tirei um peso de seus ombros, quando na verdade tirei foi de meus ombros aquele namoro sem um pingo de amor. E ele voltou a ficar mais contente e atencioso novamente.

Porém eu tinha mudado. A experiência de meu namoro fracassado mostrou que não me apaixonaria por mais ninguém pois tinha Giuliano em minha cabeça. Toda vez que pensava em qualquer homem que minhas amigas professoras falavam, logo me vinha à mente uma comparação com Giuliano e ele sempre ganhava disparado. Como achar alguém tão lindo, tão amoroso, tão agradável e tão fiel como meu filho. Seria impossível. O problema era que ele era meu filho e não poderíamos ter um relacionamento de casal. Ou poderíamos? E era essa a dúvida que não saia mais de minha cabeça. E para justificar esse pensamento me pegava tentando lembrar os nomes de meus bisavôs e não conseguia. Era minha tentativa de tentar justificar meus novos e impuros pensamentos. E como Giuliano havia comentado sobre os contos eróticos, comecei a entrar nos sites e a ler principalmente aqueles entre mães e filhos e mesmo sabendo que poucos eram verídicos, vi que não estava sozinha, o que me deu um certo alivio. Não que tenha começado a achar normal, mas nós não éramos aberrações e muito menos exceções.

Então me valendo novamente da coragem que uma garrafa de vinho sempre me proporcionava comecei a conversar com Giuliano enquanto assistíamos um filme.

– Você está bem meu filho?

– Estou sim mãe. Por que está perguntando?

– É que quando você decidiu que iria continuar a morar comigo, me disse que iria reprimir seus sentimentos por mim até quando aguentasse. Então gostaria de saber de 1 a 10 quanto está essa repressão para saber o que me espera no futuro, falei sorrindo preocupadamente.

– Ah mãe. Você não deveria ter perguntado isso.

– Por que filho? Não quero ser surpreendida se você for me deixar.

– É que é complicado mãe. Se for de 1 a 10 o quanto estou reprimindo meus sentimentos por você, então estou no 15.

Olhei assustada para ele.

– Como assim meu filho? Está tão difícil assim? Por que você não foi embora ainda?

– Ah mãe. Está sim muito difícil e já pensei de ir embora algumas vezes. Mas aí me lembro o quanto te amo e quanto você precisa de mim e decido aguentar um pouco mais e vou ficando.

Comecei a chorar imediatamente soluçando enquanto tentava falar algo.

– Você está sofrendo desse jeito só para fazer sua mãe feliz. Está tudo errado. Deveria ser eu a fazer isso.

– Não chore mãe. Não sei como deveria ser e já pensamos em todas as opções e nenhuma delas é boa. Vamos levando assim. Quando não der mais, vejo o que faço.

Fui me sentar ao seu lado e pegando em suas mãos ainda soluçando abri meu coração olhando em seus olhos.

– Giuliano, vou dizer o que vamos fazer. Vamos continuar de onde paramos. Mas sem pressa e sem exageros. Devagar vou te ensinando como agir com uma mulher para estar preparado para quando o amor de sua vida aparecer.

Dando um sorriso gigantesco, Giuliano me olhou.

– Aceito todas suas condições mãe.

E me puxando para me dar um abraço gostoso, me disse baixinho no ouvido.

– Já te disse mil vezes que você é minha alma gêmea e o amor de minha vida, mas você insiste em não acreditar.

Então também falei baixinho em seu ouvido.

– Vamos ver se você pensa isso daqui há um ou dois anos. Não conheço nenhum jovem que mantenha a mesma opinião por tanto tempo.

Giuliano se afastou.

– Então está certo mãe. Vamos ver. E me ensine bem pois quem vai usufruir é você, falou me provocando.

Dei um sorriso largo e feliz e o mandei dormir.

– Então tá Giuliano. Vou ensinar direitinho. Mas hoje é dia de semana, temos compromisso amanhã e isso só vai acontecer nos finais de semana. Hora de ir dormir.

– Tudo bem mãe. Mas posso te dar só um selinho? Eu estou muito feliz.

– Claro que pode meu filho. Os filhos amorosos sempre podem dar selinhos nas mães.

Então após um selinho mais longo que o normal ele foi para seu quarto dormir feliz da vida. Eu também estava feliz e incrivelmente leve após nossa conversa mesmo sabendo que poderiam acontecer situações entre mim e Giuliano as quais eu não aceitava. E levando com calma, tentaria sair dessa nossa fixação pelo outro sem chegar longe demais.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 112 estrelas.
Incentive Escritor Casa dos Contos a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaEscritor Casa dos ContosContos: 401Seguidores: 63Seguindo: 0Mensagem

Comentários

Foto de perfil genérica

Ambos sabem aonde isso vai dar. Só falta agora a conscientização e a consumação desse fato já decidido pelo já agora, casal de apaixonados. Nota 1000.

0 0
Este comentário não está disponível

Listas em que este conto está presente

Amor impossível
Contos entre membros da mesma família onde os acontecimentos são sedutores e envolventes.