Richard OnOlhar aqueles dois brigando, era como ver brigas de Leões, ferozes e para matar. Eu não sabia o que fazer, fui pego de surpresa e minha reação foi espera.
Dante era bom, esquivava e voltava a bater em Kris, eles eram rápidos e mesmo assim ainda não conseguia acompanhar os movimentos de cada um. Os dois socavam um ao outro, a velocidade que estavam, eu não conseguia ao certo ver.
Os barulhos eram silenciosos e os golpes eram pesados. Kris quase perde a cabeça, literalmente, por um descuido que ele teve, e isso fez meu coração falha uma batida.
Dante o jogou para a chão e pegou uma barra de ferro enferrujada, bateu no estômago de Kris, ele sorriu, e voltou a ficar em pé, mas logo se arrependeu, ao ficar em pé, Dante bate em seu rosto com o ferro, quando Dante o ia decapitando com o ferro.
Aquilo deveria parar, mas meu corpo estava parado eu não conseguia me mover, céus eu estava estagnado. Até que ouço meu nome ao longe.
Mina aparece e o para Dante num casulo de terra. Miguel tinha começado a fazer uma certa ilusão com os alunos que queriam olhar a briga, ele tinha entrando na mente de cada um aluno, o que rendia poder que ele não tinha e só estava conseguindo por está puxando poder de nós dois.
O casulo subiu do chão como uma flor desabrochando, ao prender o vampiro. Miguel aparece do meu lado.
- Vamos embora, Richard. Vamos. – dizia Miguel olhando para todos os lados receoso. – Deixem eles ai, se descobrirem o que somos... Não quero nem imaginar.
- Não vou deixar os dois se matando aqui. Preciso ajudar de alguma forma. – Protestava, eu precisava para os dois ali. Mesmo agora eu saindo do ataque de Pânico.
- Da para as duas ai pararem, eu to com um vampiro louco por sangue preso num casulo de terra, não vou aguentar... ai... Por muito tempo. – Mina suava, eu sabia que ela era boa em controlar seus poderes e era uma exímia em conjuração. Mas para um vampiro milenar como ele, não ia ser fácil.
Dante tentava socar e bater com seu bastão feito de ferro, mas toda vez que ele abria um vácuo no casulo ele se cobria de terra, o prendendo, ele estava sedento de sangue, o sangue de Kris.
Kris estava inconsciente. A porrada que Dante deu em Kris o tinha Deixado no chão. De longe eu avistei seus irmãos vindo, cada um com sede de sangue pelo ocorrido.
- Se Kris é um vampiro, sua família também é, NÃO VOU FICAR AQUI PARA VER ELES QUERENDO SANGUE. – BERROU Mina pra nós dois.
- Então vamos, e vamos levar esse dois. - Miguel olhou pra Kris no chão, seus olhos foram de encontra pra Lay que liderava o time. E logo em seguida olhou pra Mina que tinha ainda um vampiro quebrando tudo no casulo.
As pessoas não ligavam pra gente, apenas fingiam que nada estava existindo. Como um dia normal. A nossa amiga estava interligada, cada um puxando magia do outra para que tudo desse certo. Só que não íamos aguentar por muito tempo.
Me concentro, estalo meus dedos e rezo a todos os deuses, para me levarem para o lugar certo, antes mesmo que os vampiros me pegasse ou um de nós estávamos no quintal de minha casa.
Minha casa não era tão grande, e ainda mais o meu quintal.
Assim que passamos por um pequeno buraco de minhocas, aparecemos atrás de minha casa, ela era grande, de madeira em verniz, pintada de marrom com dois andares, o quintal era feito de grama pisada, com um balanço, e uma antiga casa na árvore que meu pai construiu quando mais novo.
A casa tinha 4 quartos, a sala era pequena e aconchegante, a cozinha se trazia em termo bem rustico, a chaminé nos mandava para nosso porão (bem Harry potter), onde ali sim rolava as magias.
- Tirem ele do…
Mina não aguentou e caiu sentada no chão.
- Desculpas…
- Desculpas o inferno. – resmungou Dante, cuspindo terra. – Eu vou matar você…
Dante ao se recuperar, correu veloz e logo foi preso por um casulo de água, que Miguel criou. Ele sentia dores de em todo corpo, pois eu sentia também. Exaurindo seu poder
- Do que você estava falando mesmo? Ninguém ameaça minha irmã a não ser eu...
Miguel era um exímio conjurado de água, foram seus feitiços que produziam qualquer tipo de coisa. Dante estava mergulhado, ele gritava insultos e bolhas saiam de sua boca. Kris ainda estava inconsciente no chão, mas teria que ser rápido, ou ele morreria de vez, devido a viagem.
Olhei para ele, mesmo ele sendo branco, estava mais pálido.
- Ele esta morrendo. Miguel, deixe O Dante, agora me ajuda a ressuscitar esse aqui. Por Hécate o que fizemos?
- O que você fez. Não e mesmo irmão? - Rebateu Miguel furioso.
Miguel que ainda se concentrava a afogar o vampiro, dispensou a bolha d'água, o vampiro caiu no chão tossindo água e tentando recuperar fôlego, ele se debatia pra sair a água de dentro de seu organismo.
- Vamos mesmo ajudar ele? – a pergunta de Miguel veio atravessada.
- Eu ainda não terminei com... –
- Terminou sim, agora senta ai e fica calado Dante. Já me causou danos demais. – O vampiro abriu a boca e não falou nada, ele sentou no chão e ficou calado, comportado, como se fosse uma criança de nove anos ao levar uma bronca.
Eu tinha aprendido alguns feitiços de persuasão na voz, o que me ajudava em certos momentos, mas era cansativo, ter que fazer minha vontade se sobrepujar a da pessoa. A grande parte não dava muito certo, e eu estava treinando o máximo que conseguia e só usava quando entra um sentimento forte pra alimentar aquele feitiço.
- O que vamos fazer? Nunca vi um vampiro está quase morto, eles tecnicamente não estão mortos? – Mina chegou perto, se afastando de Dante, que ainda estava com uma cara de cachorro que caiu da mudança.
- Sim, eles estão, mais o corpo se adequa ao endurecimento, eles estão praticamente a um passo à frente da humanidade, ver e ouvir ao longe, mas isso muda, por causa da maldição, se os vampiros não beberem sangue, e não matasse humanos para se alimentar, eles seriam os humanos perfeito do jardim do Eden, eles poderiam ser salvos do “inferno”. – Mina olhou para Miguel que apenas revirou os olhos. – E pensar que até nós por causa da inquisição somos considerados seguidores de satã. Humanos são tão mente fechadas e ainda por cima usam desses dogmas para dominar os mais fracos de mente.
- Vou ter que dar um salto temporal e buscar sua alma que está se perdendo entre o tempo e espaço, magia assim tem que ancorar em algo firme. Se não me perco.
- Porque não deixamos ele morrer? – perguntou Mina de um jeito simples.
Mina poderia ser fria o bastante quando se trava de proteger a família. E às vezes isso atrapalhava na forma de pensar, e agir como um ser humano. Miguel olhou atravessado pra irmã e quase começaram a discutir.
- Porque se vocês não fizerem isso, Nos vamos dar cabo de vocês. – A ameaça foi feita por uma voz que vinha de longe. Lay estava parado bem na frente dos irmãos a pelo menos 15 metros de nos. Já que nosso quintal dava para o bosque das almas.
Lá estavam os irmãos de Kris e Dante, os seus estavam andando de um lado pro outro. Eles queria entrar pra puxar os irmãos pra fora, eu agradeceria e estava orando pra deusa pra que eles não pegasse nada pra acerta em nós.
- Não podemos passar por aqui, mas vou achar uma maneira de te ferra. – Disse Alexsander, com brilho nos olhos azuis.
- Nunca chamaremos você para dentro. Uma casa de bruxo, é um território bem minado para um vampiro. - rebateu Mina olhando diretamente para o vampiro que o ameaçou. - Fora que não podem entrar. Não convidamos vocês.
- Preciso de alguém que seja minha âncora - Resmunguei ignorando a presenças dos vampiros. Olhei para Dante, que agora não estava mais sob efeito do feitiço. - Não posso voltar se alguém com uma ligação a ele não me âncora.
- Eu posso fazer isso. - A voz de Dante me despertou do transe.
Não ia perguntar agora como ele tinha saído rápido do charme, isso não era hora. Eu precisava salvar o vampiro, ou teria uma guerra civil.
- Então me dê sua mão, Se concentre na memória mais feliz que teve com Kris. - Olhei pros meus irmãos e olhei prós vampiros. - Vou trazer o irmão de vocês de volta, prometam que não vão encostar em meus irmãos. - Os vampiros Concordaram - Mina e Miguel, já sabem o que fazer.
Os dois assentiram e logo começaram a correr para dentro da casa e depois de alguns minutos trazendo terra de cemitério e começando a fazer os símbolos de alquimia no chão, papai e mamãe iriam matar a gente, mas era isso ou ser dilacera por um clã interior de vampiros, eu não seria responsável pela guerra civil.
- Se concentre, Dante, Se não vamos nos perder na viagem.
- Esperem eu voltar. - Dante olhou pra mim. - E depois podem me matar.
Ele assentiu e me deu um sorriso, um simples sorriso, que me deixou envergonhado. Diga cada palavra que disse logo em seguida já estava recitando o feitiço. O mundo girou, as vozes ficaram inaudíveis e eu e Dante caímos no abismoTopNunca faça essa viagem se tiver esses sintomas.
1° Medo do escuro.
2° Asma.
3° Não for um ser sobrenatural
4° Não ter tomado café.
Eu quase vomitei todo o sangue que ingeri de um veado, se não tivesse segurando a mão de Richard, poderia me perder na imensidão do túnel temporal. Partículas brilhantes, que mais parecia poeira cósmica, brilhava no turbilhão que nos envolvia. Por vezes tive que me manter acordado, pela pressão do ar eu já deveria ter desmaiado umas 15 vezes, e isso fica aqui, ninguém pode saber do que aconteceu.
Richard deveria ter feito várias vezes, não parecia ser afetado por nada. Enquanto viajamos, olhei para trás e em nossa volta e várias imagens passavam por nós, da terra, via láctea e sistemas que nem eu mesmo sabia. O túnel se abria em vários portais que deveria em várias linhas temporais.
- Segura firme, Dante. - A voz de richard parecia que vinha de dentro de uma turbina de avião.
Segurei mais firmemente. Conhecia bem de magia, para saber se me perdesse naquele espaço, seria terminal para mim, de vez. Uma luz invadiu a nossa frente, foi quando minha pele começou a esquentar e pensei que estávamos indo direto para o sol.
E ENTÃO mergulhamos dentro daquela luz.
Ao abri os olhos, estava deitado, foquei bem minha visão naquela luz brilhante que pairava acima de mim. Estava num vale, de grama pisoteado e negra. Olhei era imenso o vale, não conseguia ver o final dele ou o começo. Olhei para o céu e parecia um domo escuro, apenas um brilho fraco no meio do domo, que brilhava e iluminava fracamente o vale todo.
- Ande. Ou nunca mais verá seu irmão de volta. - Richard me encarou e estendeu a mão.
- Aonde estamos? - ouvi alguns passos a frente, andando. Como se uma multidão estivesse esperando um show.
- Estamos numa dimensão onde as pessoas são aprisionadas, ou mais sendo exato, qualquer pessoa sobrenatural. Pode ser por qualquer coisa. Ou até mesmo quando se faz uma viagem do tempo e a pessoa se perder. Vem para aqui. No purgatório das almas perdidas. - Richard estava serio, seus músculos tensos, como se esperasse algo de ruim acontecer. Ele olhava pra todos os lugares, esperando algo.
Como confirmação ouvi um gemido alto vindo de alguma coisa à nossa frente.
- Vamos. Não temos muito tempo. - Richard corria a frente, ele esta com medo. - Alguém daqui que estiver preso, descobri que um temporário está aqui. Ficaremos Enrascados.
- O que é um temporário? - Pergunto andando às pressas atrás dele, as pessoas que estavam no local eram pessoas, mas chegando bem perto, elas eram feita parecida de vidros, se ficasse bem seus olhos, poderia ver o outro lado do campo atrás delas.
- Conjuradores que controlam o tempo. Um dom raro até mesmo para qualquer mago. E eu sou um temporário. Posso transportar qualquer alma do purgatório, sem sofrer danos com isso. - Richard andava depressa. Como se tivesse fugindo de alguém. Olhar para aqueles olhos destemidos me faziam pensar do porque eles me atraiam tanto assim. - Porque está me olhando assim?
- Assim como? Tô olhando de outro jeito.
- Admiração. - Ele me empurra para uma rocha grande o bastante para nós esconder, estávamos colados, seu corpo estava perto do meu, eu poderia beijar aquele queixo e morder ele, subindo prós lábios.
O ar frio que vinha do vale, cheira a madeira cortada. Chego perto do garoto e meu corpo mandava sinais de excitação perto dele, eu estava ficando mais louco. Minhas emoções estavam desesperadas. O tesão gritava ao meus ouvidos como um leão feroz.
- Eu apenas te acho lindo e ainda estou muito interessado em você, Algum problema com isso?
- Deixa de palhaçada Vampiro. Temos que ser rápidos, foque na missão.
A mais ou menos dez metros estava um local enorme. Pessoas vagando de um lado para o outro em total desespero, meu corpo sente um calafrio, como se alguém tivesse soltado ar em minha nuca.
- Também não gosto daqui. - disse Richard me observando. Como se também sentisse a mesma coisa.
- Vamos. Já encontrou Kris?
O bruxo olhou mais uma vez para o vale. Recitou algumas palavras e seus olhos desviaram para uma grande massa de terra, que pensava que eram rochas, mas ao observar de novo da luz pálida que vinha do domo de terra acima de nós. Era uma casa, do lado de uma montanha. Ela era grande o bastante para fazer uma festa para duzentas pessoas. E de festa eu entendo.
A casa era de madeira, grande, pintada de branco e em estilo colonial, as ervas cresceram por parte do telhado e de algumas paredes. Pessoas entraram e saíram dela. Como se estivesse buscando algo.
- Não acredito que de todo purgatório, ele aparece justo na casa do juizo. Tão de sacanagem com minha cara. - resmungou olhando para cima.
- O que é aquilo? Pergunto me referindo a casa.
- A casa do juízo é onde algumas pessoas que realmente foram ruins na comunidade bruxa ou de seres sobrenaturais, acredite, tem até seres humanos sem poderes lá. São torturados e julgados a sentença eterna. E seu amigo está lá. Sinto a energia dele dentro de casa.
- Temos que ser rápidos. Então, vamos…
- Não é assim. Vamos entra na calma. Alguns bruxos ainda podem usar poderes, mesmo sendo fracções do que eles faziam em terra. Se conseguirmos entrar, podemos enfrentar alguns deles e até mesmo sermos mortos de verdade.
- Então gênio, o que pretende fazer? - estava ficando irritado por limitações, por isso gostava de ser vampiro, gostava dos privilégios que tínhamos e da imortalidade nos oferecida.
- Tenho um plano.
O plano era tão idiota que me fez ri pelo menos 3 vezes.
Richard estava de longe, ele me fez jurar que jamais contaria isso para alguém, mas ele me beijou. Um beijo demorado e de língua. E que beijo.
Ele disse que o feitiço que ele fez em mim. Precisava de uma ligação com a pessoa, sendo física. Onde ele me deixaria pelo menos invisível por alguns minutos. E foi o que fez, enquanto eu seguia por aquele caminho rapido, consegui ver algumas pessoas, mulheres de traje de gala, homens de terno, piratas, saqueadores, negros como os índios americanos, todo tipo de gente.
Richard me disse que várias pessoas estavam sendo jogandas aqui. Poderia se considerar o inferno para cada um ou um dos infernos para quem acredita em mais um ou uma outra forma de inferno. Um modo de tortura para outros. Enfim. Subi os degraus da escada e entrei na casa. A sala era grande, tinha alguém sendo queimado vivo na lareira, mais a pessoa estava morrendo, ou sendo queimada, quanto mais o corpo se derretia, mas ele criava carne para começar o processo de novo.
Não vou nem contar o que mais vi, até isso era muito perturbador para mim mesmo falar novamente. Subi as escadas e parecia que nunca mais chegaria no 3 andar. Já que até aquela casa era enfeitiçada para ser bem maior por dentro.
Abri a porta que Richard me falou e lá estava Kris preso, desidratado e sem sangue algum. Estava seco e os lábios ressecados.
- O que fizeram com você? - a pergunta saiu com mais emoção do que pensava.
Tire as algemas que o prendiam e sai da casa o carregando. Richard estava me esperando do lado de fora e seu corpo suava. Ele tremia um pouco, devido a magia sendo usada.
- Temos que ir. Eles sabem que estou aqui…
Até ser parado por um senhor cego, eu acho que era. Seus olhos eram leitosos e ele estava parado na frente, andava com uma bengala e de cartola na cabeça. Um dos únicos que vi que era um ser humano de carne e não transparente.
- Para onde os convocados vão? - A voz do velho era grossa e melodiosa, ele parecia está em transe, como se tivesse ouvindo sua música favorita.
- Quem? Nós deixe ir ou…
- Ou o que, temporário? Apenas estou aqui a mando de alguém. Para lhe recitar duas coisas. - o velho sorriu, mostrando os dente amarelados. - A primeira é a sua profecia.
"três é o número perfeito.
Do morto ser ressuscitado a vingança.
O passado se mostrará mais útil que o futuro.
Da maldição encurralada, se achará a saída e
Das portas da morte, será o julgamento final.
E o segundo aviso é ela estará de volta.
O velho depois de recitar tudo aquilo abriu os braços como se quisesse absorver o mundo para si e depois sem perceber. Emanou uma energia negra pelo corpo rápida demais. Richard apenas abriu o portal e caímos dentro dele as pressas.