Jamais esqueço de nosso único encontro; lembro de todos os detalhes que o antecederam: a conversa picante ao telefone, as provocações com fotos seminuas e áudios tórridos e eloquentes, mas principalmente, me lembro de como foi bom! Ao entrar na suíte do hotel e vê-la com aquela lingerie vermelha, sentada no sofá com as pernas cruzadas desnudando-me com seus olhos ardentes, arfei ao imaginar o que estava por vir. Depois de um breve interregno recheado e olhares e gestos, você se levantou e começou a se despir, acautelando-se em fazê-lo com deliciosas nuances de provocação.
Quando, finalmente, ficou nua, caminhou em minha direção, mas não me tocou; apenas me examinou detalhadamente antes de ordenar que eu também me despisse; cumpri sua ordem um tanto açodado tal era a minha excitação e quando me vi nu senti suas mãos tocando meu peito e descendo em direção ao meu membro. Um arrepio percorreu minha pele quando você o acariciou, esticando e apertando as bolas e me masturbando lentamente, ao mesmo tempo em que sua boca vinha ao encontro da minha, selando um longo beijo quente, molhado e profundo.
Sem prévio aviso, você me empurrou até a cama e fez com que eu me deitasse de pernas abertas, permitindo que você se aninhasse entre elas e tornasse a segurar meu mastro, premiando-o com longas lambidas antes de fazê-lo desaparecer dentro de sua boquinha quente e sapeca; as sugadas enlouquecedoras que me faziam gemer em delicioso transtorno eram alternadas com lambidas circulares, feitas com a ponta da língua sobre a glande conduzindo-me a outro estágio de prazer inenarrável. Não sei se eu te desfrutava ou se era o contrário …, mas o que importa? O importante mesmo era sua boca quente sugando meu membro.
De repente, você parou de mamar meu mastro e como uma felina ágil subiu sobre mim; foi naquele momento que você se livrou do que ainda restava do manto de mulher casada e se revelou como uma tigresa ávida e sedenta por sexo! Sem usar as mãos, gingou seu corpo sobre o meu, esfregando sua vulva quente e molhada na glande inchada e com mais alguns movimentos estudados abriu sua greta engolindo minha ferramenta, sentando-se sobre ela permitindo que ela fosse enterrada o mais fundo possível em suas entranhas.
Apoiou suas mãos sobre o meu peito inclinando-se com suavidade até que seus mamilos durinhos estivessem ao alcance da minha boca. “Chupa minhas frutinhas, seu tarado! Chupa com força!”, você sussurrou em meu ouvido. Atendi ao seu pedido sem hesitação, saboreando um e depois o outro e tornando a alterná-los em minha boca com sugadas fortes e marcantes que te fizeram gemer e depois gritar ao mesmo tempo em que sacolejava sua pélvis e seu traseiro para cima e para baixo, ora engolindo, ora sacando o membro, mas sempre encarando meu rosto espreitando minhas reações faciais.
O tempo se perdeu entre nossos corpos que movimentavam-se freneticamente engalfinhados, ardentes e suados, com nossas bocas sugando-se mutuamente em beijos que não tinham começo nem fim; a certa altura, você acelerou os movimentos, e quando interrompia eu podia sentir sua gruta mastigar meu mastro, apertando-o de tal forma que eu me via impelido a gemer e suspirar; você me encarava com aquele seu olhar sedutor, sorria e então retomava os movimentos enlouquecendo-me ainda mais; eu já não sabia mais o que fazer, pois estava entregue ao seu desejo alimentando a sua impetuosidade.
E após tanto esforço e tanta provocação confidenciei que meu gozo sobrevinha. Você parou mais uma vez e me encarou com um olhar enigmático; eu não sabia o que viria a seguir e muito menos o que passava em sua mente; então você sorriu! Um sorriso safado e também instigante.
-Não quero que você goze dentro de mim! – você tornou a sussurrar em meu ouvido – Quero engolir sua porra!
Com a mesma agilidade de antes, você saltou caindo sobre a cama ao meu lado e girando o corpo abocanhou o mastro passando a sugá-lo com uma voracidade indescritível. Eu mal conseguia atinar com o que estava acontecendo já que sua boca me dominava por completo; seguindo o instinto de macho acariciei suas nádegas firmes e roliças, vasculhando até chegar ao rego entre elas; meti dedos até tocar seu pequeno selo que massageei com força fazendo movimentos circulares e chegando mesmo a enfiar o primeiro artelho do indicador em seu interior.
Você grunhiu um gemido abafado enquanto puxava e apertava as minhas bolas acelerando as chupadas cada vez mais intensas e rápidas; tudo acabou em um átimo de tempo quase imperceptível; primeiro veio uma forte contração muscular, seguida de um espasmo que tornou a retesar meus músculos ao mesmo tempo em que eu sentia meu membro inchar e pulsar freneticamente …, e então, o gozo sobreveio! Caudaloso e quente vertendo em golfadas que explodiam na sua garganta quase provocando uma ânsia que você sabia controlar com maestria.
Quando tudo chegou ao fim, você voltou seu rosto para mim e orgulhosa abriu a boca exibindo o prêmio viscoso e esbranquiçado que você fez questão de engolir com um sorriso final: o sorriso da fêmea vitoriosa que derrotou seu macho e o pôs fora de combate. Minha visão estava turva e a respiração ainda um pouco ofegante e sem que eu percebesse você aproximou seu rosto do meu selando um beijo com gosto de orgasmo. Foi um beijo profundo e demorado no qual sua língua insistia em impregnar minha boca com gosto mesclado de macho e fêmea.
Você, então, deitou-se ao meu lado colando seu corpo ao meu e ouvindo nossas respirações retomarem o ritmo cadenciado e quase silencioso; eu acho que naquele momento devo ter adormecido, embora não tenha absoluta certeza. A única coisa de que tive certeza foi acordar com seus beijos em meu rosto descendo pelo meu peito até chegar ao meu ventre, coroando-me com suculentas lambidas no membro ainda adormecido.
-Isso é muito gostoso – sussurrei enquanto acariciava seus cabelos sedosos – Mas não creio que algo mais possa acontecer …
-Eu não poria fé nisso – você disse com tom irônico e também assanhado – Uma mulher pode operar milagres em seu macho!
Deixando as palavras de lado você persistiu em lamber e beijar meu membro com suas mãos ora beliscando meus mamilos, ora apertando minhas bolas; eu fechei os olhos e deixei que a natureza e a fisiologia operassem o seu milagre …, e de repente uma centelha se acendeu e uma pequena contração deu o tom do momento …, eu estava renascendo entre as cinzas com minha virilidade ensaiando um delicioso recrudescimento.
Sua insaciabilidade mostrou-se mais que insistente fazendo-me acordar de uma forma maravilhosa; olhei para baixo e vi o mastro erguido cingido por sua mão e ainda recebendo lambidas longas e demoradas; você não perdeu tempo pondo-se entre as minhas pernas e acolhendo-o com os seios promovendo uma espanhola recheada por sua saliva espessa apertando as mamas e iniciando movimentos de vai e vem, esticando a glande até que ela estivesse ao alcance de sua língua que a lambia; em alguns movimentos, você apertava a glande entre os lábios simulando uma mordida levando-me a gemer como um animal dominado que não sabia o que fazer.
Não satisfeita com essa carícia, você girou o corpo impondo que fizéssemos um sessenta e nove, esfregando sua gruta em meu rosto em franca provocação exigindo que eu a segurasse, abrisse com força e aplicasse vigorosas lambidas e chupadas; e teu gozo não tardou em verter copioso e inquietante. “Não pare! Quero mais! Lambe meu cu!”, você exigiu com a voz embargada nos momentos em que parava de sugar meu membro; fiz o que você mandou e os seus gemidos tornaram-se ainda mais alucinantes.
E de maneira surpreendente, você ergueu-se separando as nádegas com suas próprias mãos e recuando de tal modo que seu selo estivesse na alça de mira de meu instrumento; com gestos abusados você segurou a ferramenta e pincelou o orifício com a glande. “Não seja bonzinho …, quero sua brutalidade dentro de mim!”, você balbuciou ao mesmo tempo em que fazia movimentos que permitissem a penetração anal. Segurei suas nádegas com força, esmagando a carne entre os dedos e puxei-a com vigor.
Bastaram dois golpes para que meu intruso invadisse seu selo, rompendo resistências e laceando-o sem piedade; você soltou um gritinho mas não arredou de posição, gingando e recuando a fim de ver-se invadida pelo macho; não contente em sentir-se arregaçada, você começou a avançar e recuar tomando as rédeas da situação; era como seu você me fodesse e não o contrário. Aos poucos você foi inclinando o corpo para trás sempre impedindo que meu membro escapasse de sua minúscula prisão apertadinha.
Sua movimentação tornava-se cada vez mais intensa e frenética com pedidos para que eu segurasse suas mamas e apertasse os mamilos, o que cumpri com imenso prazer; e você seguiu assim até o momento em que inclinou o corpo para o lado deitando-se sobre a cama e ainda cuidando para que o macho não escapasse de sua prisão quente e que era algumas vezes contraída como se me mordesse com maledicência; ficamos de conchinha e coube a mim tomar as rédeas da situação, até o orgasmo sobrevir mais uma vez, avolumando-se em suas entranhas.
Mesmo suado e ofegante ainda recebi de ti um beijo prolongado por tórridas carícias e me extasiei com teu sorriso avassalador. A última coisa que vi foi teu corpo exuberante caminhando em direção ao banheiro ouvindo o barulho da ducha e a porta se fechando. Exausto e derrotado acabei por adormecer …, e quando acordei, você não estava mais lá!
Tudo que restou foi apenas um bilhete sobre a mesa de cabeceira que dizia:
“Obrigado pela melhor noite de minha vida! Agora, retorno para meu casamento morno e sem expectativas sabendo que você foi a melhor coisa que aconteceu para mim! Sei que nossos próximos encontros serão apenas formais e distantes e espero que você compreenda as minhas razões …, e também as suas. Um beijo, papai”.
P.S. O FINAL É OPCIONAL PARA OS AFICCIONADOS.