No armário! (4)

Da série No Armário
Um conto erótico de Cigana
Categoria: Crossdresser
Contém 947 palavras
Data: 23/09/2021 21:20:59

... e tomei quente, natural e com um sabor que me deixou louca.

Continuando!

Incrível que a vida emita a arte e a arte imita a vida.

Exatamente como acontece nos nossos devaneios, fugas e desaparecimentos de nossa aventura CD, também aconteceram agora comigo escrevendo estes contos. Precisei ficar um tempo fora, ausentar destas aventuras. Muita coisa acontecendo, peço desculpas.

Mas vamos retornar. A busca por algo pra dormir, foi mais eletrizante do que as sensações anteriores, minhas irmãs tinham um arsenal de sedução que não tinha como escolher, cada peça vinha um desejo, fotos como adoraria ter tirado, e minha porção hominho já se assanhava com a Cdzinha que via no espelho.

Por fim, resolvi algo simples, um conjuntinho de camisa babylook e shortinho que era minúsculo, bem fininho e a tanguinha roxa cavadinha que puxei e dobrei as laterais para ficar menor do lado e mais puxado na bundinha.

Assim fui pra lá, pra cá. Ajeitei as coisas que baguncei, fui à cozinha preparei novo lanche, e fiquei me imaginando fazendo algo para meu amor que estaria nu me esperando na cama para comer e depois eu de sobremesa, a imaginação me fazia louca.

Achei numa caixa, jogada no fundo do armário de minha irmã mais velha, antigos batons, de moranguinho, brilhante, acho que de sua adolescência, peguei e fui me produzir. Queria passar todas as fases delas naqueles três dias.

Vi umas revistas uns pôster de uns gatos, e o calor veio forte.

Sentei, e brincando com meu dedinho às vezes passando nos seios por dentro do bojo e às vezes no anelzinho ia pensando nos gatinhos, olhando os postes as revistas e as historinhas delas e isso ia cada vez mais me inebriando. Ia até o ponto de quase gozar e parava, na minha cabeça, iria deixar acumular o gozo e assim poder tomar goles maiores e mais saborosos.

Ressonei no sofá da sala, acordei, fui pro quarto, troquei por outra roupa, agora de mamãe, mais comportada e fui tentar assistir algo na televisão, afinal não só de dedadinhas e puxões nos peitinhos vivem as mulheres né.

Com esta roupa, fui pra minha cama.

Adormeci, no meio da noite acordei, retirei as roupas de mamãe, fiquei só de soutien e calcinha, reajeitei tudo que se espalharam na cama, alguns bojos se soltaram, e recoloquei , de bruços fui me esfregando , mexendo na parte de cima da coxa, no anelzinho, e fui aumentando minhas cutucadinhas.

Não resisti, queria sentir algo diferente lá, fui à lavanderia e lembrei-me de um cabo curto plástico de uma escova de roupa. Passei no WC, peguei um creme facial e fui pra cama.

Agora fiquei deitada de costas, os olhos olhando sobre o bojo, a calcinha.

Deslizei o cabo no pote, afastei a calcinha e gelei com o primeiro toque, um misto de arrependimento e que não teria volta.

E fui os olhos fechados, a língua passando pelo baton, o cheiro, a sensação o pensamento. A onda vinha forte e a mão não media as consequências. Quando dei por mim, já estava deslizando, gemendo e sentindo uma sensação maravilhosa, não era realmente um penis, não era alguém me amando, mas era eu aprendendo e sentindo os desejos o calor e a sensação que tal objeto podia fazer.

Deu tempo de afastar mais a calcinha e sentir jatos enormes saindo na barriga, estremeci , larguei a mao e deixei lá, enterrado enquanto com a mao recuperava um pouco do liquido, com os dedos ia engolindo o pouco que conseguia recuperar.

O próprio movimento do corpo fez o cabo sair, agora eu era na minha cabeça uma menina, jamais seria homem novamente, seria no mínimo uma trans, uma travesti, uma bissexual. Hetero estava banido completamente da minha mente, eu sabia o que eu desejaria como real.

Levantei muito tempo depois, uma dor, um leve constrangimento. Lavei o objeto, levei a lavanderia. Passei novamente um creme, um absorvente, abri e posicionei na calcinha, escolhi uma mais comportada, puxei, vesti o shortinho curto novamente, o adorei e me coloquei de bruços, pernas abertas e dormi aos poucos, com lembranças, um choro que até então não entendia o motivo e assim foi à noite.

Na manha, acordei muito cedo, uma vontade de ir ao WC, uma coceira, lembrei-me do modes e vi que aquilo pela forma como coloquei acabou por me irritar na virilha, não sabia definitivamente usar. Fui pro banho, após notar que nas fezes saiu creme, sangue e fui me limpar, por dentro o que gerou uma dorzinha e nova sensação de incomodo.

Decidi por não abusar de meu anelzinho por estes outros dois dias. Medo era de ter me machucado demais.

Sai do banho, fui pro quarto de minhas irmãs, busquei um collant, coloquei, pus uma minissaia, uma sandália e fui ajeitar tudo na casa, embora ainda tivesse mais dias, não queria nada fora do lugar, sabia que não tinha certeza alguma de quando poderiam voltar.

Escolhi algumas coisas e levei pro meu quarto, deixei escondido. Isso tomou toda a manha, tinha que ir à farmácia, me troquei de rapazinho e fui comprar algo para a dor que estava sentindo, o escolhido foi dizer que estava "trancado" e precisava de algo para aliviar e tirar a dor. A opção mais simples, supositório de glicerina, não precisa dizer que era meu micro consolo, fiquei viciado naquele gelzinho entrando em mim vez ou outra.

À tarde fui mexer em maquiagem, peguei umas revistas e passei a tarde e a noite brincando de Barbie em mim mesmo.

Mas ai veio uma ideia demais de idiota, mas quem disse que tinha juízo, resolvi me torturar tirando uns poucos pelinhos da sobrancelha, mas isto é outra historia.

Beijos amores.

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