Entre os prédios altos da avenida principal, havia uma farmácia 24h, a única aberta àquela hora da madruga, e se o barulho e as luzes dos clubes mostravam que a cidade nunca dormia, a ausência de viva alma na rua era de dar sono na atendente, por isso, não foi exatamente sua culpa o pulinho que deu quando o barulho a assustou.
-Boa no... Boa noite!- não levou mais que um segundo para entender o que estava rolando ali -Como posso ajudar?- a moça que vinha na frente, batucando o salto a cada passo, era muito bonita, apesar das bochechas vermelhas de nervoso, baixinha, mas sexy num vestido preto, curtinho e elegante, tinha os cabelos escuros curtos, num ponteado que fazia brilhar seu rostinho de garota popular.
-Não, obrigado- o sujeito atrás dela lhe respondeu sorrindo. Era bonito também, e tinha o jeito um pouco presunçoso e roupas caríssimas, mais ou menos da mesma idade dela, eram as marcas de batom na gola da camisa pólo deixava claro que não eram apenas amigos.
Quando passaram, ela notou como o corte do vestido ressaltava a bunda da menina com um franzidinho que valorizava o volume. Era irritante a facilidade que essas garotas conseguiam tudo que queriam na vida! Ah, a diferença que não faz um rosto bonito... Nem ouviu o rapaz dizer à acompanhante que podia comprar o que quisesse enquanto ele procurava algum lanche para eles, mas ainda o seguiu com os olhos. Devia ser rico, com certeza!
Já ela… digo, a atendente, bom, ela ficava lá, até o sol nascer, bem no meio dos maiores clubes da cidade, esperando para ganhar um salário mínimo e vale transporte.
-Com licença...- fala, demônio! Nem te vi chegando! Claro que não foi isso que disse em voz alta.
-Pois não?- cheiro de álcool dos infernos! Foi quando ela viu o pacote de camisinhas que a menina pôs sobre o balcão, mas também quando notou quão novinha era a cara dela -Vocês estão juntos?- ela balançou a cabeça afirmativamente, constrangida. De perto, ela invejou seu delineado perfeito e o narizinho delicado, com direito a iluminador, apesar do rosto levemente suado.
Vadia.
Só que bem nessa hora o boa pinta retornou, abraçando-a pelo ombro com um energético e duas barras de chocolate:
-Vê esses aqui para mim, por favor- ele notou os preservativos: -Ah. Isso aí. Cancela. Não vamos precisar- Como assim? Mas ele já nem olhava pra elas, na verdade, encarava a imagem em preto e branco das câmeras, ali no alto -Quanto você quer pra desligar a do estacionamento um instante?
De volta ao carro, o rapaz conduziu a garota à porta do passageiro e não perdeu tempo: atirou para dentro a sacola com as compras e depois a empurrou meio de qualquer jeito sobre o banco, fazendo com que caísse meio de quatro, com a bunda virada para ele.
-Suzana, Suzana... camisinha, hein? Acha mesmo que vamos precisar?- ao invés de responder, ela simplesmente arrebitou o bumbum -Bom. Então vamos ver né- como se não fosse nada de mais, ele ergueu o vestido da garota, revelando suas carnes branquinha branquinhas, e com um avanço firme da mão direita, confirmou sua vitória: -HA! Molhadinha... bem como eu disse!
-Tá bem, você ganhou, Ewerton- Suzana respondeu por cima do ombro -A gente faz sem… DESSA VEZ.
-Você se queixa, mas adora- aos 18 anos, Su só havia feito sem preservativo com cinco pessoas, além do namorado -Tira o vestido pra mim. Anda. Não faz essa cara, foi o que combinamos: eu venci, você me obedece- A posição permitia ver apenas o corpo, o movimento sexy das mãos de Suzana descendo o zíper pelas costas, o que era uma pena, pois Ewerton adorava o rostinho excitado dela, mas teve de esperar, esperar até que ela lhe entregasse o vestido em suas mãos, as faces iluminadas de vermelho.
-Cuidado!- o jeito desleixado com que ele jogou o vestido no teto do carro deixou claro como o pedido foi inútil, mas ela não tinha muito o que falar, por isso apenas se posicionou novamente de quatro pro namoradinho -Ahh...
-Sensível hoje, né? Fez quantas vezes?
-Hnm... ah! D-duas... AH!!- E dois foram os dedos que ele enfiou na sua xotinha, sem aviso -Fiz duas vezes!- Tchum! Tchum! Ele entrava e saía.
-Onde?- Tchum! Tchum! Na cabecinha adolescente, ela revia a cena:
-N-no banheiro... c-como você mandou!- sim, ela simplesmente baixou a calcinha e tocou a maior siririca até gozar no banheiro da faculdade, mordendo o antebraço para segurar os gemidos na hora de gozar -E... depois...- mas a segunda foi a pior de todas! -Na escada... sozinha...- TCHUMP!
Ele não precisava saber que ela dedicou cada siririca a um de seus amantes, ou que ainda mandou fotos do resultado pra eles: “Pensando sempre em você”, ela lhes disse.
-Muito bom...- os dedos dele deixaram um vazio imensurável quando saíram, no que deixaram claro como ela estava totalmente encharcada entre as pernas, vulnerável ao vento frio da noite -Gostou da brincadeira?- Suzana apenas balançou a cabeça negativamente, mentindo, óbvio, mas atenta ao som dele abrindo a braguilha:
-O teu pau é o mais gostoso- Se tivesse de escolher, seria o de Ramon o mais gostoso: grosso como uma tora, mesmo nas veias, nunca viu um com veias mais volumosas que as dele.
-Tá me comparando com quem??- Suzana arrepiou de expectativa, sentindo-o repousar a piroca entre as bandas do seu bumbum.
-Pensa nisso como um elogio- e ela mesma abriu as nádegas para ele -Eu amo mesmo a tua pica- Estava pensando em terminar com ele.
Ewerton era um cara meio metido demais, e podia arranjar alguém melhor na faculdade, por mais que sua mãe fosse sempre tão orgulhosa do relacionamento dela com um rapaz de família assim.
-Ótimo. Vamos ver quão excitada você ficou- O pior foi que Suzana não mentiu, amava mesmo a rola dele... tanto quanto amava a dos outros, não importava que fosse o menor dos três, ela amava tudo que eles lhe ofereciam.
-Mas vai com calma... tá? Você é muito grosso... MNN!- Como se nem tivesse ouvido, ele empurrou a cabeça para dentro -MPH...!- Suzana tentou morder o antebraço, como na faculdade, TCHUMP! PLOC! PLOC! PLCO! -HNNNGH!- Ela apertou o cenho e mordeu os dentes, PLOC! PLOC! -HAAN! AAH!- PLOC! PLOC! PLOC! PLOC! -AH! AH! AH! AHH!- Mas foi inútil... seios balançando, bumbum empinadinho, costas arqueadas, tesão no teto: -Ai, cacete! AH! AH! UGH! AH! HAAN!
Tudo isso por causa da piroquinha dele?
Não.
Claro que não.
Mas o médico da sua mãe tinha lhe dado de presente quase meio litro de porra direto na sua boceta ainda ontem, e dar a xoxota pro namorado no pêlo, como desculpa para eventuais complicações lhe dava um tesão de matar!
-Olha pra você- PLAFT! Um tapa fez vermelha a nádega direita dela -Parece uma cadela no cio!- PLAFT! A dor a deixava ainda mais empinada -Fala! Fala o que tu acha da minha rola!
-Ele... ah! É... Bom! MUITO BOM! TUA PICA É FODA! ME COME VAI! METE MAIS!
-Então aperta essa boceta pra mim, vadia!- ela obedeceu, insistindo numa siririca gostosinha...
-Tô sentindo... T-tô sentindo...- ela gemia, totalmente esquecida que estavam em público -G-go.. gozar! Eu vou gozar!- Putz! Seria essa a vez em que finalmente gozaria com ele?? Justo na foda de despedida??
-Eu também, vadia, eu também!- foi isso que a trouxe de volta à Terra, arregalando os olhos.
-E-espera...! Aaaaaaaaaahhh!- Mas então Ewerton já enchia sua xoxota de porra, engatado fundo dentro dela, jatada após jatada de esperma… e quando enfim saiu de dentro, deixou escorrer quase um litro de porra pra fora.
-Não deixa pingar no carro!- Ela DEFINITIVAMENTE precisava trocar de namorado… ao menos a gozada surpresa seria a desculpa ideal.
No dia a dia, Suzana era feliz.
Havia estudado e passado num dos vestibulares mais concorridos por mérito próprio, e quando viu que seu colega da escola, Pépe, também havia conseguido, ficou aliviada de saber que tinha ao menos um nerd em quem se apoiar, caso necessário.
Seu trabalho no menor aprendiz terminava este mês, por isso teria que se despedir do chefinho, um de seus três namorados, ele e o médico, Dr. Rhudson. Caloura de direito, ninfetinha delicada, a popular da época da escola... mas com eles, seu trabalho era obedecer… Ah! Tinha o Brito também, mas ele ela só chupava quando precisava de alguma coisa.
“Hmmm!”, ela pensou, cumprimentando um sorridente Pépe no primeiro dia de aula “Com sorte, ele pega o lugar do Brito, hein”, se tivesse de escolher, ela preferia Pépe ao Brito, no fundo no fundo, curtia o jeito bobinho dele e sabia que era um cara bem legal, fácil de manipular.
Su conhecia a própria beleza, e quando notou Eduardo a observando de longe a primeira vez, achou-o também bonito, talvez até uma boa oportunidade se jogasse certo, mas os dias foram passando e nada de ele chegar nela. Havia boatos, é claro, história sobre a família rica dele, uma mais milaborante que a outra se você acreditasse, mas nada disso a incomodava: se ele fosse algum tipo de filho da puta, tanto melhor quando ela o seduzisse.
Dias se tornaram semanas, ela teve tempo de terminar e voltar com Ewerton, por pena, mas voltou, afinal, sua mãe podia ser muito pouco vaidosa consigo mesma, mas quando se tratava do namoro da filha, chega ficava radiante… apesar de que Su só voltou com ele depois de se despedir de Ramón, numa tarde inteira de sexo quente... se ele estiava mesmo noivo, ela tinha era pena da mulher dele!
E embora Eduardo ficasse sempre de olho, observando-a do seu lugarzinho de sempre na cantina, nada nunca aconteceu...
Foi por isso que aquela noite, quando o viu sozinho no lugar de sempre, atendeu o celular perto dele:
“Amanhã a gente faz de novo, Rhu...” , e checou se ele estava mesmo olhando “Hoje não é seguro... sim, eu sei, mas eu ainda vou precisar dar pro meu namorado hoje, só pra prevenir... Ok... beijo. Até amanhã!”
Agora era só esperar.
“Haha! Você fala essas coisas como se não fosse nada”, não demorou nadinha mesmo “E eu que pensei que você fosse solteira…”
“Meu Deus, você ouviu?”, Su reagiu como a melhor das atrizes mexicanas, mãozinha no peito e boca aberta de susto.
“Bom, você estava falando alto, supus que fosse para ouvir mesmo”, precisava ser justa, ele também levava jeito pra galã.
“Não!”, que boa atriz ela era, “Vem aqui”, Su o puxou e sentaram-se numa mesinha num canto mais escuro da cantina: "Porque cê fica me seguindo? Eu tenho namorado!”
“É. Eu ouvi” Eduardo claramente estava ponderando suas opções: “Tá certo. Vou te deixar em paz”, Su ficou sem palavras, apenas acompanhando o rapaz lindo que se levantava da cadeira, prestes a ir embora “Mas só pra que você saiba... aquilo que você disse sobre dar pro seu namorado, como ‘precaução’... aquilo foi bem excitante de ouvir...”.
No fim das contas, todo mundo ficou de “castigo” por causa disso.
Su ficou ela mesma tão excitada com a situação que atacou o namorado no estacionamento da faculdade mesmo e praticamente o obrigou a levá-la ao motel, onde transaram duas, três vezes, e cada vez que gozava, sua mente voltava-se ao riquinho da faculdade, a boceta encharcava e os músculos da xota apertavam: alheio ao motivo de tanto fogo, seu namorado adorou a brincadeira!
Suzana tinha noção de que os homens adoram uma novinha apertadinha, especialmente os mais velhos como o Dr. Rhudson, e se se esforçava bastante com ele, com Ewerton não se dedicava da mesma forma: acostumado a garotas adolescentes, o cara sequer saberia diferenciar uma coisa da outra... mas o que ela descobriu com seu chefinho e com o médico é que não adianta muito forçar: quanto mais excitada ela ficava, melhor sua boceta trabalhava.
Esta foi a primeira vez que seu namorado a experimentou... a “Verdadeira” Suzana.
“AAAaaAaAAaaahhHhHH... Meerdaa!! E-eu gozei... gozei dentro ainda por cima... desculpa...” ele disse, a rola pulsando dentro dela.
“Tudo bem, tudo bem... não precisa segurar...” e ela moveu os quadris, sem sair do colo dele “Vou te deixar duro de novo rapidinho”.
Também precisou tomar a pílula e por isso teve de passar uns dias sem ação.
O que só piorou o seu fogo.
Ewerton não se queixou.
Foi nesta época que ela começou a jogar de novo com ele sobre a coisa toda da camisinha, uma desculpa que em breve ela usaria como pretexto para acusá-lo de não ligar pra ela e só se preocupar com sexo, então pediria um tempo e terminaria de vez com ele.
E neste meio tempo, se ele não dava conta na questão qualidade, ao menos ela arrancava o que podia em termos de quantidade, num sexo pegado, quente e melado, Su descobriu que adorava brincar com sêmen! Na boca ou na xotinha… e até pensou se não seria possível usá-lo no lugar do KY no anal, mas aí já era demais pro que merecia o namoradinho.
Estes dias todos ela reparava na cantina, procurando para ver se Eduardo aparecia, mas ele realmente havia sumido.
Filho da mãe.
Soube que ele estava namorando agora. Alguma modelo ou algo do tipo. Não se importava com quem, mas chegou a comentar com Rhudson, que lhe falou da garota, filha de um amigo dele, enquanto lhe dava seu “presentinho”...
“Puta”.
Essa era uma palavra na qual raramente pensava.
E quando pensava, logo puxava seu macho pra cama e fazia as maiores loucuras, como que para provar que fazia porque queria, não pelo dinheiro.
Rhudson voltou para casa beeem feliz aquele dia.
Só que, como se adivinhando seu choroso término com Ewerton, Eduardo logo apareceu de novo na cantina, agora acompanhado de seu inseparável grupinho.
Ela o via lhe lançando olhares, mas nem por isso ele fazia nada, pior ainda, mesmo namorando, começou a trazer outras meninas pro círculo, brincando descarado com todas elas, pondo-as no colo ou batendo na bunda delas quando passavam.
Ela era a única com quem ele não falava.
É claro, quem lucrava com essa tensão toda era o médico, especialmente sem a “Concorrência” do namorado:
“Ah AHN! AH! Bom! Tão bom!” ela gemia, toda arreganhada pra ele meter no consultório “Mais! Mais! Teu pau é tão bom, tio!”
“Tua boceta é a melhor”, ele respondia, por instinto, o cérebro totalmente tomado pela endorfina “Ah, porra, eu vou gozar! Aperta essa merda que eu vou gozar!”
“Goza, amor! Goza! Iiiiiisso.... isso…” e o jeito como ele se tremia todo dentro dela de fato a excitou demais “Tô te sentindo por dentro da camisinha...”
Mas isso não preenchia o vazio dentro dela.
“Algum problema?” ela sempre dizia que não. “Quer sair pra comer algo?”, então respondia sorrindo:
“Claro, eu te adoro, tio!”
“Pára com isso de “Tio”, me chama pelo meu nome…”, ele de fato era seu “namorado” mais antigo...
“Hmm... Dr. Rhudson então?”
“Haha! Esquece…”
E era assim que ela o chamava sempre que deixava Eduardo ouvir a conversa deles.
Na época ela não sabia a merda que isso ia dar, nem ligou uma coisa a outra quando Rhudson parou de lhe ligar, creditando o afastamento a alguma crise de ciúmes depois da despedida de solteiro do Ramon, quando passou o dia com ele ao invés do médico, ou melhor, quando seu ex chefe passou o dia inteiro lhe fodendo o rabinho, com certeza à base de muito azulzinho, ainda que ele não fosse tão velho assim… mas bem, como ele casou, Su achou melhor afastar-se dele para não ter mais complicações, embora tenha amado as joias que ganhou de presente.
Sobre o doutor, ela jamais adivinharia que o motivo do seu sumiço tivesse sido uma pequena conversinha com Eduardo...