Ester colocou suas cartas na mesa chantageando Bruna. Ela tinha em mãos a confissão escrita de Bruna sobre o quase estupro durante a adolescência, a gravação dos relatos da sedução de seu pai para com Clara e também as gravações das sessões de sexo entre as duas.
Enquanto Bruna aguardava a chegada da equipe de segurança de seu pai, Ester se esbaldava em um sexo lésbico com um casal que conhecera no hotel, enquanto o marido curtia ficar somente assistindo.
Com a chegada da equipe de segurança, Bruna percebeu que sempre estava sendo seguida e protegida e ficou bastante irritada com isto.
...
–(Bruna) Ele já estava aqui? – E vendo o olhar de Djalma entre contrariado e assustado com o que ela disse, insistiu: – Vamos lá. Fale-me a verdade. Você mandou ele me seguir? Desde quando? Por quê?
A voz de Bruna ia se alterando enquanto ela falava. Djalma, conhecendo Bruna desde quando ela era uma criança soube na hora que estava em um beco sem saída. Então se viu obrigado a confessar.
–(Djalma) Nem sei se mandei, pois é desde sempre. Você sempre tem alguém te seguindo a distância. São ordens de seu pai. E o porquê você mesma pode adivinhar. Mas isso não me interessa agora. Vamos conversar mais. Pelo que você diz, seu pai também vai estar com problemas se os planos de sua amiga der certo. O que quer fazer sobre isso?
–(Bruna) Pois assim que terminar essa história, vou ter uma conversinha com meu pai. Melhor ainda, acho que vou usar o que aprendi aqui e chantagear ele para que deixe de ser um babaca de um superprotetor.
–(Djalma) Não fale assim do seu pai.
–(Bruna) Vai tomar no cu Djalma. – Disse Bruna entrando no banheiro.
Continua ...
Capítulo 07 – Uma Nova Postura
Ela não olhava para o segurança quando desabafou, senão teria visto um brilho diferente nos olhos dele, pois em seu íntimo, o homem avaliava as mudanças por que passara Bruna nos últimos dias. A olhos vistos, aquela jovem estava se transformando em uma mulher diferente. Mais decidida, mais administradora de seu destino, de sua vida e, porque não dizer, de seus desejos. E toda essa mudança era bem-vinda por ele que, em virtude de sua profissão, era um excelente avaliador de pessoas.
Mal sabia ele que, apesar de todos os problemas por que passava, a cabeça de Bruna trabalhava freneticamente em outro sentido. Quanto à chantagem de Ester, ela já havia se decido: não cederia e o motivo de ter tomado essa decisão era muito simples, ela sabia que, curvando-se diante das exigências da chantagista, ficaria refém dela pelo resto de sua vida.
Afinal de contas, não havia nada que poderia fazer que lhe desse a garantia que Ester e seus cúmplices não voltariam com novas exigências no futuro. Ela estava sim curiosa em saber quem seriam os cúmplices, muito embora tivesse a convicção que um deles seria Marcelo, o marido fantoche de Ester, porém, a existência de um terceiro a surpreendera.
Quem mais poderia estar envolvido naquela patifaria. Mas isso tudo era o de menor importância, pois logo ficaria sabendo de quem se tratava. O que passava por seus pensamentos enquanto tomava banho não eram os problemas surgidos com sua vida passada, o que ela desejava mesmo decidir é como seria o futuro.
Logo no início, ao pensar nisso, concluiu que sua vida não era o mar de rosas que todo mundo pensava. Suas últimas aventuras, que por sinal tinham relação com a aventura de seis anos passados, lhe haviam trazido a consciência de que não era a mulher que todos pensavam que era. Aliás, não era a mulher que passara sua vida tentando ser. Era sim filha, esposa e profissional correta. Sempre seguira o figurino traçado por outros para a sua vida para deixar a todos felizes com ela.
‘Mas e eu? Eu fui feliz?’ – Pensava Bruna revivendo mentalmente seus últimos anos.
As perguntas iam surgindo em sua mente e imediatamente respondidas. Amava ao Renato? Sim, amava. Seus sentimentos por ele eram claros. Era o homem para viver uma vida juntos. Renato era correto, transparente, pois todos os seus atos e projetos eram anunciados e demonstrava por Bruna o mesmo amor que recebia dela.
A vida tranquila que os dois desfrutaram juntos depois da tempestade provocada por Arnaldo era uma prova disso. Além de ser ótima companhia, Renato também era um homem cordato que procurava sempre analisar todos os ângulos de uma questão antes de emitir sua opinião e nunca fazia isso sem antes saber a opinião dos demais envolvidos, principalmente a dela. Mas era tudo isso que ela queria?
Entretanto, esse comportamento para Bruna não era nenhuma novidade. Nunca teve que se preocupar com sua subsistência. Quando criança e depois na adolescência sempre recebeu mais do que desejava. Suas vontades norteavam as atitudes dos pais e Renato agia da mesma forma. Então, o que faltava? E ela sabia exatamente o que faltava, agora mais do que nunca.
Faltava a aventura. A ausência de incertezas, de não saber com o que se defrontaria no dia de amanhã e nem que tipo de reações teria se aparecesse algo diferente dera uma vida que ela seguia como se estivesse anestesiada. Em apenas duas ocasiões se deparou com o inesperado e, nas duas vezes sentira na pele o que esse inesperado causava a ela. Prazer. Inconscientemente ela se entregou ao diferente e foi recompensada com prazeres que nunca sentiu na vida.
Uma coisa que ela sempre temera que Renato perguntasse a ela era de como se sentira enquanto transava com o tio dele. Temia porque sabia que teria que dizer a verdade e a verdade era de que nunca antes gozara tanto em sua vida. Pior é que se a pergunta fosse feita dias antes, teria que acrescentar que nem depois. Nem mesmo quando Renato a pegou de jeito no motel, a deixando toda marcada e de eles terem repetido algumas vezes aquele sexo meio selvagem poderia ser comparado com o grau de prazer que sentira nos braços do Arnaldo.
E agora? Bom, agora a resposta havia mudado, pois ela não sabia distinguir se sua primeira vez com Ester, e a primeira vez com uma mulher o prazer fora maior ou não do que com o de seis anos atrás. Os dois foram sublimes e Bruna sentia uma excitação enorme em ser recordar dos seus atos nas duas ocasiões. Excitação e um pouco de preocupação, pois essa era outra coisa que receava ter que discutir com o marido, pois teria que assumir também que o toque de Arnaldo em seu corpo, a invasão do pau dele era coisa que se mantinha presente em seus pensamentos sempre.
Evitava o máximo colocar essas lembranças em nível de comparação do sexo que praticava com o marido, pois sabia que, se assim o fizesse, estaria cometendo uma injustiça com ele. Renato não conseguiria, nem em mil anos de treino, ter a pegada de seu tio. Até o seu momento atual, creditava essa diferença ao fato de ter sido uma coisa fora de sua rotina normal, uma coisa inesperada e, por que não dizer, uma coisa profana. Mas agora sabia que não era. A grande verdade é que daria tudo na vida para ser usada e abusada por Renato como fora com o tio dele.
Essas certezas todas, que nunca vieram à tona antes, agora apareceram na esteira que a transa com Ester deixara. Ela se entregara com volúpia àquele sexo envolvente, tórrido e arrebatador e descobrira a sua grande verdade e essa verdade era que aquilo era tudo o que ela queria na vida em relação a sexo.
Não importava se fosse com um homem ou uma mulher, o que ela precisava mesmo era de alguém que, ao transar com ela, agisse como se nada mais existisse no mundo além do prazer que se pode dar e receber. A entrega total e incondicional ao ponto de deixar-se ser fodida no seu cuzinho virgem de forma animal e, mesmo assim, gozar horrores com aquilo.
Com a verdade escancarada a sua frente, Bruna agora se preocupava com o que fazer no futuro. Sabia que tinha que tomar decisões que direcionariam sua vida para a plena realização de seus desejos sexuais ou se deixar ser levada de volta para a mesmice de sempre. Mais uma vez lhe veio na mente as alternativas: Ser a Bruna puta, vadia, porém realizada ou ser a Bruna do ‘o que os outros vão pensar de mim’.
Mas, no fundo, ela sabia que não conseguiria mais voltar ao que era antes e, a primeira coisa era conversar com Renato a respeito disso. Esperava que ele aceitasse e encontrasse soluções para os problemas que os dois estariam discutindo. E se ele não concordar com nada disso? O que fazer?
“Bom, se ele não concordar a gente vai ter que tomar decisões difíceis. Eu amo demais o Renato para ficar ao lado dele enquanto, na ausência dele, fosse atrás das coisas aos quais realmente eu anseio”. – Murmurou Bruna em voz baixa quando já estava se secando após a ducha.
Saiu do banheiro ao mesmo tempo em que prendia a toalha com um nó acima dos seus seios e imediatamente se deu conta de que não estava sozinha. Djalma ainda estava ali sentado na mesma poltrona que ela o deixara, porém, com os olhos fixos no corpo delicioso dela que ia sendo coberto pela toalha, tendo que usar toda a força de vontade que conquistara ao longo de sua vida profissional para evitar que se atirasse sobre Bruna.
Num átimo de tempo ele registrou as pernas esguias e firmes da mulher, seus seios médios e firmes e com os mamilos claros se destacando por estarem enrugados e ainda sendo possível assistir aos pelos da bucetinha carnuda irem desaparecendo na medida em que ela cobria seu corpo. Registrou, respirou fundo e se controlou, pois essa era a única coisa que entendia ser possível fazer.
Bruna também conseguiu captar o olhar desesperado dele passeando por seu corpo. Apesar da velocidade que tudo aconteceu, ela captou o olhar dele e sentiu seu corpo se aquecer com o desejo que pode vislumbrar no breve momento em que a armadura dele ruiu. Sua buceta piscou e ficou melada de forma tão rápida que ela chegou a pensar em voltar para o banheiro para se lavar novamente, resolvendo não o fazer.
Então, com o rosto queimando, imaginando o quanto devia estar corada, virou o rosto e esperou que ele se levantasse e fosse em direção à porta, saindo do chalé.
“Era disso que eu estava falando”. – Disse Bruna se olhando no espelho.
Sim. Ela sabia que se Djalma tomasse a iniciativa ela se entregaria a ele. Ela acreditava que uma centelha mágica se desprendera daquele olhar cheio de desejo e adentrara ao seu ser, fazendo com que a sensação do prazer iminente a dominasse. Encarou-se no espelho quando já segurava uma calcinha para vestir e viu seus olhos castanhos escuros brilhando com uma luz e energia que ela ainda não tinha percebido existir. Então se lamentou:
“Porra que merda. Ele bem que podia vir pra cima de mim”. – Disse com a voz embargada pelo tesão.
Sua mente trabalhava febrilmente, mesmo com a imaginação daquele homem alto, forte, alguns anos a mais que ela que imaginava Djalma acima dos quarenta anos. Musculoso, de quinze a vinte centímetros de estatura acima da dela e o corpo atlético de quem, por força da profissão, é obrigado a se manter em forma. Como será o pau dele? Pensou suspirando e depois voltou a lamentar o fato dele ter saído tão depressa do quarto e foi nessa hora que a nova Bruna que se desenvolvia dentro dela começou a tomar as rédeas de suas ações:
“Espera aí? Por que eu preciso esperar que ele venha pra cima de mim? O que me impede de ser eu a ir pra cima dele?”. – Comentou ainda mais alto que antes.
Depois, em uma voz mais comedida, quase tímida, se ouviu dizer:
“Porque eu não posso. O que ele vai pensar de mim? O que os outros vão pensar de mim? Lá vou eu de novo com essa preocupação. Que se foda os outros!”.
E foi isso mesmo que aconteceu. Sem pensar mais, Bruna ligou o modo ‘foda-se’ e começou a agir. Pegou o celular que comprara naquela tarde e que, ao contrário dos conselhos dele, não fora destruído, acionou as ligações efetuadas sabendo que só existia uma, a que fizera para Djalma e ligou:
–(Djalma) Era pra você ter jogado esse aparelho fora como eu te disse pra fazer. – Disse Djalma a atender sem sequer se preocupar em fazer as saudações comuns ao receber uma ligação.
–(Bruna) Esqueci, depois eu jogo. – Respondeu Bruna se sentindo meio que desmotivada pela reação dele. Porém, se olhou novamente no espelho e parecia ver sua imagem cobrando dela uma atitude mais positiva e então falou, sem pensar: – Mas não se trata disso. Volte aqui e deixe de ser covarde.
Bruna jamais tinha se dirigido assim àquele homem. Bem, na verdade nem a ele e nem a ninguém, uma vez que o convite inserido em sua fala era evidente. Também resolveu não dar chance para que Djalma começasse uma discussão pelo telefone que poderia se alongar e ir até mesmo além do desejo que sentia, então, sem esperar por resposta desligou o aparelho, jogando-o sobre a poltrona que ele ocupara até então.
Imediatamente a porta se abriu. Sim, Djalma fugira do chalé, porém, não teve forças para se afastar e, se apoiando na parede, bem ao lado da porta, ficou procurando forças para controlar o desejo intenso que o dominava. Não teve tempo e, mesmo acreditando que venceria a briga interna entre seu desejo e o senso do dever, foi derrotado fragorosamente pelo convite que havia disfarçado na fala de Bruna e, abandonando-se aos seus instintos, se viu abrindo a porta e entrando no quarto, onde viu a jovem parada em pé ao lado da cama, ainda com a toalha envolvendo seu corpo sustentada pelas mãos delicadas dela.
Vacilou mais uma vez enquanto andava até ela, porém, não teve a menor chance, pois Bruna soltara a toalha que deslizou lentamente sobre os seios, caiu depois sendo sustentada pelo quadril que se destacava abaixo da cintura estreita e depois, dessa vez mais lentamente, escorregou pelo corpo de Bruna até se amontoar mansamente aos seus pés. Totalmente nua, a mulher o olhava com impaciência tão grande que, sem aguentar esperar que ele chegasse até ela, deu dois passos à frente e atirou-se em seus braços.
Foi o primeiro contato inicial entre a nova e a antiga Bruna. Das vezes anteriores ela fora fodida, comida, devorada e apenas se entregara ao Arnaldo, depois a Ester e desfrutara dos prazeres que eles lhe ofereceram, não sem com isso proporcionar prazeres a eles também. Desta vez, porém, não era uma entrega. Não se tratava de conquistador e conquista e tampouco de dominador e dominada, mas sim uma batalha entre dois seres famintos de sexo que se deparavam com o prato especial que lhe saciariam a fome.
Bruna foi incisiva ao envolver o pescoço de Djalma com seus braços e levar sua boca até a dele, já oferecendo sua língua que foi imediatamente aceita, pois era sugada com força como se o homem a quisesse para si diante do furor que a sugava. Para se defender, ela se viu mordendo o lábio inferior dele, mesmo com o risco de ferir a si própria, fazendo-o arfar e, no exato momento em que ele aliviou a pressão que fazia ao chupar a língua dela, Bruna recolheu a sua e colheu a dele entre seus lábios, sugando-a com paixão, mas sendo mais comedida.
Sem desgrudarem suas bocas, Bruna foi caminhando de costa trazendo o corpo dele com ela, até sentir suas pernas encostarem-se à cama e então começou a despi-lo de forma violenta, arrancando os botões de sua camisa, desafivelando nervosamente o cinto e puxando a calça jeans que ele usava para baixo sem sequer soltar o botão, só conseguindo fazer com a ajuda dele que contraiu a barriga para que ela conseguisse seu intento.
A cueca foi junto e Bruna, que se sentara na cama, recebeu a chicotada que o pau de Djalma, com uns dezoito centímetros deu ao ser liberto de sua prisão. Ela suspirou, deixou para ele o trabalho de acabar de se livrar do resto de roupa que ainda vestia e segurou aquele mastro que apontava para ela como um convite. Convite esse que foi aceito imediatamente, pois segurando a base do pau dele com uma mão, puxou para mais perto de si e cobriu a cabeça com seus lábios carnudos.
Sem tirar o pau de Djalma da boca Bruna foi girando seu corpo ao mesmo tempo em que manobrava o dele para que ele ficasse em pé ao lado da cama e ela de joelhos. Quando conseguiu seu intento o empurrou e ele se sentou. Agora, com a cabeça entre as pernas abertas do homem ela tinha o objeto de seu desejo totalmente acessível e aproveitou para abocanhar o máximo que conseguia, sentindo o pau grosso e cheio de veias atingir sua garganta.
Controlou a ânsia e começou a movimentar a cabeça como se ele estivesse fodendo sua boca gulosa, porém, era ela que fodia o objeto de seu desejo com a boca e começou a se movimentar cada vez mais rápido, só parando quando ouviu a voz embargada pelo prazer de Djalma dizer:
–(Djalma) Para, para ... eu vou gozar. – Ao mesmo tempo em que dizia isso Djalma puxava a cabeça dela pelos cabelos tentando livrar seu pau.
Bruna liberou o pau de sua boca, olhou nos olhos dele e falou com voz de desdém:
–(Bruna) Porra cara, você fala demais. – E depois, com um sorriso safado, completou: – Para que você acha que estou chupando esse pau gostoso?
Mal acabou de falar atacou novamente o pau de Djalma com sua boca gulosa ficando atenta às reações dele e, quando sentiu o corpo dele retesar, recuou um pouco a cabeça prendendo apenas a glande em sua boca enquanto movimentava a língua estimulando-o ainda mais. Sem poder resistir, o homem despejou sua porra dentro daquela boca.
Bruna ficou sugando ainda por um tempo sabendo que a sensibilidade dele estava alta e conseguiu seu intento, pois ele, sem resistir às sensações daquela língua explorando a cabeça de seu pau preso entre aqueles lábios macios a empurrou com força. Bruna então levantou o rosto e abriu a boca mostrando que nem toda a porra depositada em sua boquinha fora engolida e, fazendo cara de safada, a fechou, e depois de engolir abriu novamente mostrando que agora estava vazia. Djalma, mesmo tendo acabado de gozar, soltou um gemido rouco provocado pelo tesão que sentia.
A jovem então se atirou sobre ele fazendo com que os dois caíssem deitados na cama, ela por cima. Buscou a boca dele com a sua para um beijo, mas ele desviou o rosto para o lado e ela, com carinha de ofendida brincou:
–(Bruna) O que foi agora? Eu posso engolir e você fazendo cu doce. Nem pensar, vai beijar minha boca e sentir o gostinho de sua porra.
Djalma virou para retrucar, mas não teve a mínima chance. Ela o atacou. Ele fechou a boca para impedir que a língua dela o invadisse. Bruna não se fez de rogada e mordeu os lábios grossos de seu novo macho e quando viu que ele não cedia iniciou outra tática. Levou a mão até o nariz dele e apertou para impedir que ele respirasse, o que o obrigou a abrir a boca que foi imediatamente invadida por uma língua elétrica com um gosto diferente.
Por mais estranho que possa parecer, Djalma tinha treino e poderia dominar totalmente Bruna com sua força física e agilidade, afinal, ele não era chefe de segurança de uma das famílias mais rica da cidade à toa. Bastava usar sua força física, em muito superior à dela que as ações daquela mulher safada seriam evitadas. Ele pensava nisso quando se rendeu de vez ao beijo que ela lhe dava, invadindo também a boca dela com sua língua. Na verdade, a força física foi vencida pelo poder de sedução e, porque não dizer, da safadeza de Bruna que tanto o excitava.
Enquanto violava a boca de Djalma, pois aquilo era mais que um beijo, era uma violação, Bruna foi levando sua mão direita até o pau que amolecera. Carinhosamente, levou a mão até o saco dele e fez uma pressão gostosa com sua mãozinha suave, depois subindo por toda a extensão fazendo uma pressão suave. Sua intenção era sentar-se naquela rola e gozar até se acabar, porém, foi surpreendida por ele que, empurrando-a com força suficiente para afastá-la um pouco e depois girando o corpo fazendo com que ela se deitasse de costas.
Ato seguinte, aplicou-lhe um leve selinho e escorregou a boca até sua orelha onde enfiou a língua e depois deu leves mordidas no lóbulo. Bruna arqueou levantando o quadril e novamente ele teve que se utilizar de força para fazer com que ela permanecesse deitada. Desceu então com a boca pelo pescoço dando leves mordidas, se preocupado em não deixar ali nenhuma marca, no que foi mais uma vez surpreendido por ela que pediu em voz chorosa:
–(Bruna) Assim não. Morde direito. Coloca aí sua marca para depois eu me lembrar de você.
O controle de Djalma já estava no limite e ele não vacilou mais. Mordeu com força moderada e depois chupava o pescoço de Bruna que arfava de tesão. Em seguida ele desceu até os seios firmes cujos biquinhos pareciam que iriam estourar a qualquer momento e prendeu o que estava do seu lado com os dentes, fazendo leve pressão, enquanto uma mão foi até o outro e prendeu o mamilo entre o indicador e polegar e apertou.
A pressão, tanto dos dentes como dos dedos foi se intensificando e novamente foi necessário de força para mantê-la deitada, à sua mercê. Sem parar de espremer um dos bicos com os dedos, soltou o que prendia com a boca, deslizou alguns centímetros para cima e chupou com violência, deixando ali uma marca vermelho. Nessa altura, Bruna implorava:
–(Bruna) Me fode vai. Enfia esse caralho dentro de mim. Eu quero gozar muuiiitooo nele.
Djalma, porém, não cedeu. Agora com mais calma, foi descendo a boca lambendo a barriga firme de Bruna, só voltando a morder quando atingiu seu púbis coberto com pelos aparados fazendo que mais uma vez ela elevasse o quadril e, ao fazer isso, a boca dele escorregou para baixo e ficou na altura do grelinho dela que estava aparente pelo desejo que ela sentia.
Chupou, mordiscou e lambeu o grelinho enquanto um dedo entrava naquela buceta ensopada e começava a explorar em busca do ponto G. Não demorou muito para que, mesmo utilizando força, Djalma conseguisse manter a bunda de Bruna encostada no colchão, pois gemendo alto ela levantava o quadril por mais de quinze centímetros fazendo com que a penetração do dedo em sua buceta se completasse e a pressão daquela boca em seu grelinho ficasse mais intensa. Gozou escandalosamente.
Numa tentativa de revanche, Djalma não deu tréguas à Bruna e foi com sua boca em direção à dela, porém, quando ela entreabriu os lábios na aceitação do beijo que seria dado, ele recuou. Ela, apesar de totalmente sem forças pelo orgasmo que acabara de ter, ainda encontrou energia para segurar o rosto dele e dizer:
–(Bruna) Vem cá garanhão. Eu não sou covarde igual você não. Dá aqui essa boca com o gosto da minha buceta.
A expressão e a voz de Bruna era um convite ao profano e nenhum homem conseguiria resistir ao seu poder, Djalma, totalmente entregue ao fascínio dela, se rendeu a um beijo intenso e longo que só acabou quando o cansaço fez com que os dois se deitassem lado a lado. Ambos olhando para o teto. Ambos respirando ruidosamente e cada um deles sabendo que muito mais ainda viria. Até agora, todo o prazer, os orgasmos violentos e intensos, não passavam de preliminares para o que vinha pela frente.
Permaneceram naquela posição, em silêncio, até que suas respirações voltaram ao normal e foi Bruna que tomou a iniciativa. Virando o rosto para o lado de Djalma, ao mesmo tempo em que forçava com a mão direita para que ele também a olhasse de frente, falou com voz lânguida:
–(Bruna) Nossa! Que chupada! Vocês treinam isso também na academia de segurança?
–(Djalma) Não. Isso só acontece quando somos provocados por uma linda mulher.
Bruna sorriu, sorriso que foi abafado pelos lábios grossos de Djalma que a dominou em um beijo que começou suave e foi se intensificando, alimentado pelo tesão dos dois. Na medida em que o beijo ia descambando para o tesão as mãos de ambos começaram a se explorarem. Bruna encontrou o pau grosso de Djalma já duro e começou a fazer carinhos por toda a sua extensão enquanto ele explorava seus seios, tocando ora um, ora outro, com uma pressão moderada.
Já sem poder resistir ao tesão, Bruna se liberou do beijo e dos carinhos de Djalma empurrando-o para que ele ficasse deitado de costas na cama, sentou-se ao lado do corpo dele inclinando-se para beijar a glande do pau dele que nessa hora já apontava para o teto. Levou uma das pernas ficando montada sobre o corpo moreno e definido, segurou o pau dele e posicionou na entrada de sua buceta, porém, permaneceu longo tempo apenas esfregando na sua xoxota que também babava de tesão.
Djalma tentava desesperadamente uma penetração, o que ela evitava sorrindo para ele, segurando firmemente o pau e desviando de seu canal apertado. Para ele era uma tortura, para ela o ápice do tesão e do prazer sentir sua buceta pingando por desejar tanto ser invadida e ao mesmo tempo se fixar nos olhos deles que imploravam pela liberação de seu pau.
Bruna já estava a ponto de gozar e apenas quando o tesão venceu seu desejo de provocar o parceiro é que deixou o corpo abaixar e sentiu, de um minuto para outro, seu útero ser agredido com violência. O orgasmo veio tão depressa quanto a invasão. Mal sentiu sua buceta dilatada por aquele pau grosso e seu corpo começou a tremer enquanto ela quicava sobre ele enquanto os segundos se transformaram em minutos e os orgasmos vinham em sucessão, pois nem terminava um e o outro já iniciava.
Novamente deitados, iniciaram uma conversa tão logo a respiração voltou ao normal. Ele reclamou por não ter gozado na buceta dela, ao que ela rebateu dizendo que isso era bom, pois assim eles poderiam continuar transando por mais vezes. Djalma riu do jeito desencanado como ela estava reagindo ao sexo que praticavam com tanta intensidade. Novos carinhos e, como ficara sem gozar, o homem já estava pronto para mais uma rodada e brincou com Bruna, perguntando se ela aguentava mais uma rodada, ao que ela reagiu:
–(Bruna) A noite é uma criança e você que deve se preocupar, porque tudo o que eu quero agora é ser muito, mas muito fodida mesmo.
–(Djalma) Então vem. – Disse ele, porém, interrompeu o movimento dela que já ia se levantando e sentenciou: – Você já veio por cima. Agora é minha vez.
–(Bruna) Eu tenho uma ideia melhor, – disse Bruna com voz melosa.
–(Djalma) É mesmo? E o que a senhora pretende dessa vez.
–(Bruna) Vamos de ladinho. Assim ninguém fica por cima e nem por baixo.
–(Djalma) Ah sim! O lado feminista falando mais alto, sobre quem está fodendo quem.
–(Bruna) Nada a ver com feminismo. – Disse Bruna ainda bem-humorada e depois emendou: Se bem que, pelos padrões que conheço, até agora fui eu que te fodi.
–(Djalma) Ok, concordo com isso. Então me deixe te foder agora. E quero por cima.
–(Bruna) Está bem. Isso foge um pouco ao que eu tinha planejado. Mas já que você insiste, venha. – Dizendo isso Bruna abriu as pernas e os braços para acolher o corpo de seu amante sobre ela.
Djalma segurou os tornozelos de Bruna ficando entre suas pernas, colocando as duas em seu ombro. Em seguida segurou o pau e foi direcionando o pau em direção à buceta dela que falou:
–(Bruna) Você que saiu perdendo, eu tinha ideias melhores quando sugeri de ladinho.
Djalma a fitou sem entender direito, mas foi só a princípio, pois a expressão de safada que Bruna colocara em seu rosto a entregava. Ao perceber o que ela estava sugerindo, ele não se conteve, levantou mais as pernas dela expondo o seu cuzinho que a essa altura piscava. Usou a saliva para lubrificar o pau e foi encostando naquele orifício que parecia estar convidando-o para uma visita. Sem contemplações, forçou e foi entrando com algum esforço por parte dele e sacrifício por parte dela que gritou de dor. Quando a dor aliviou, ela conseguiu falar:
–(Bruna) Seu filho da puta. Assim dói muito. Era para ser de ladinho e com lubrificante.
–(Djalma) É pra doer mesmo. Puta que se preza tem que dar o cu a seco.
–(Bruna) E eu sou puta sou?
–(Djalma) Muito puta. A puta mais safada, vadia e vagabunda que já vi na minha vida.
Aquelas ofensas atingiram em cheio o objetivo. A se ver sendo tratada como uma puta, o tesão subiu ainda mais, coisa que ela achava que não era possível. Então ela entregou os pontos e começou a falar enquanto gritava:
–(Bruna) Então vai. Fode meu cu como macho de verdade. Aiiiii, – gemeu quando ele forçou a enfiou todo o pau naquele cu que mordia o cacete, – issoooo. Assim, como homem. Fode o cu dessa puta e goza dentro dele. Eu quero sua porra ... Aiiiii.
A partir daí Bruna não conseguiu falar mais nada, apenas gemia e balançava a cabeça para um lado e para o outro e gozou a ponto de escorrer para sua barriga, já que sua barriga estava bem levantada para aquele pau ter o acesso totalmente liberado. O gozo foi novamente muito intenso e dessa vez ainda mais prolongado. Tão prolongado que ela não pode sequer perceber quando Djalma, tremendo todo, enchia seu cuzinho de porra quentinha.
Pela terceira vez naquela noite ficaram largados na cama. Os corpos brilhantes pelo suor que os cobria. A pele branquinha de Bruna fazendo contraste com o tom moreno acobreado de Djalma. A diferença de tamanho, pois embora ela não fosse pequena, Djalma era gigante e ainda tinha o corpo definido pela prática de exercícios.
Nenhum ponto de seu corpo revelava excesso de gordura. Apenas músculos agora vencidos após o combate do prazer o tórax se movimentando ao compasso de uma respiração pesada em função de todo o esforço, enquanto os mamilos rosa em um tom escuro de Bruna ainda estavam enrugados e duros como uma fruta a ser colhida.
Depois de meia hora, tempo esse em que não houve nenhuma troca de palavras entre os dois que pareciam estar perdidos. Na verdade, Djalma estava perdido com o pensamento em tudo o que acontecera e de como seria a relação dos dois daí para frente, pois o de Bruna divagava sobre a intensidade dos orgasmos que tivera, o que podia classificar como o melhor em toda a sua vida.
Bruna comparava o sexo ali praticado com os demais que tivera em sua vida. Foram quatro vezes. Isso quer dizer que, em vinte e seis anos de vida, apenas por quatro vezes tivera prazer que a fizera delirar: Primeiro com o tio de Renato, o Arnaldo. Segundo com o próprio marido na única vez que se deixara levar pelo tesão e quase a matara, tanto literalmente com a forma agressiva que agiu como de prazer.
A terceira fora recentemente com Ester e agora a quarta. Mas dessa vez tinha um fator novo, pois se nas outras vezes ela fez apenas o papel passivo, deixando-se ser usada e abusada, dessa vez foi ativa. E o que mais a intrigava é que, mesmo ela tendo sido ativa, provocando, indo pra cima, usando o corpo do amante para seu prazer, o parceiro em momento nenhum agiu com passividade.
Ou seja, ela acabara de descobrir que, em matéria de sexo, não precisa ser necessário que um seja o ativo e o outro passivo, pois ali tinham os dois agindo ativamente e foi como uma luta, porém, uma luta onde só havia tido vencedores.
–(Bruna) Nossa! Eu ainda tenho muito a aprender. O único problema é que, de agora em diante, não vou mais querer parar.
Não passou pela cabeça de Bruna que, em momento algum, nem quando se derretia de tesão e prazer nos braços de outro, a lembrança do marido lhe veio à mente. Mais tarde, quando se deu conta disso, questionou se o que sentia por Renato era realmente amor e, se era, quantos tipos de amores podem existir.
Meia hora depois foram para o banheiro onde cada um se preocupou em dar banho no parceiro. Um gesto que começou sem pretensão nenhuma foi esquentando o tesão de cada um e acabaram transando no banheiro, com Bruna tendo seu corpo espremido no azulejo frio enquanto ela abraçava com as duas pernas o quadril de Djalma que, a segurando pela bunda, estocava o pau em sua xoxota enquanto suas línguas lutavam para ocuparem um a boca do outro. Mais uma vez gozaram juntos.
Depois na cama voltaram a transar. Fizeram na tradicional posição papai e mamãe, Bruna fez questão que Djalma fodesse seu cuzinho com ela de quatro, o que não demorou muito, pois logo ela estava de quatro e ele cobrindo o corpo suado dela com o seu enquanto estocava violentamente seu cuzinho e terminaram, antes de serem vencidos pelo cansaço, na posição de ladinho, quando então Djalma alternava as estocadas entre a bucetinha e o cuzinho dela que, nessa altura, já nem sentia mais nada por estar entorpecido de tanto ser violado naquela noite.
Essa última, e a posição de quatro que terminou com ela de bruços, foram as duas vezes que Bruna não foi reativa, agindo apenas passivamente e se deixando ser fodida. E mesmo assim, pensou ela depois, o prazer foi inigualável. No fim, sem mesmo se banharem, dormiram juntos vencidos pelo cansaço de uma verdadeira maratona. Maratona do sexo.
Bruna acordou ao som da chamada telefônica. Como era o telefone do hotel e não seu celular, atendeu receosa de estar recebendo más notícias, ou então de estar sendo procurada por quem ela não queria ver. Ou seja, não estava preparada para ver. Suspirou aliviada ao reconhecer a voz de Djalma que, todo formal, a informava que deveria procurar Ester para terem uma reunião. Era a vida real cobrando seu tributo.
Arrastou-se para o banheiro e demorou cerca de uma hora para ficar satisfeita com sua aparência e escolher uma roupa discreta que ocultasse algumas marcas que Djalma deixara em seu pescoço e fazer alguma mágica com sua maquiagem para diminuir a aparência de quem fora amassada na noite anterior, o que era verdade. Põe amassada nisso.
Quando estava quase pronta Djalma ligou novamente de que marcara uma reunião no quarto dele para daí a meia hora. Bruna aproveitou esse tempo para verificar seu celular, onde as mensagens e ligações não atendidas de Renato se multiplicavam. Chegou a redigir uma mensagem em resposta, dizendo que estava bem e que ele não se preocupasse, porém, desistiu ao perceber que tanto Renato como ela tinham muito que se preocupar no que se referia a continuidade do casamento deles. Ela aprendera a não mentir para o marido e não ia começar agora.
A reunião foi breve. Djalma insistiu que Ester repetisse suas exigências na frente dele e Bruna para que ela revelasse o nome de seus cúmplices. Quanto a esse último, o estresse se elevou, mas como ela não estava disposta a ceder, Ester acabou por confessar que se tratava de Marcelo, seu próprio marido e do pai de Renato.
Ao saber que Eduardo, o pai de Renato estava envolvido nisso, Bruna ficou revoltada. Ela, que nos últimos seis anos tinha sempre agido no sentido de proteger o pai de seu marido, chegando mesmo a gastar uma pequena fortuna nisso, agora se revoltava com a ingratidão dele.
Tudo bem que ele nunca se deixara de culpar a ela e ao próprio filho pela morte do irmão. Depois transferiu toda a fatalidade pela morte da esposa em virtude de um câncer para eles também, alegando que, se não fosse pela tragédia que levara desse mundo alguém que ela gostava tanto (na verdade era muito mais que gostar, pois era amante do cunhado e seu próprio marido incompetente tinha conhecimento disso).
Bruna se recordava quando ficou sabendo, meio por acaso, que a empresa que Arnaldo administrava e agora estava sobre os cuidados do irmão estava passando por dificuldades. Sem o conhecimento de mais ninguém, contratou uma empresa de auditoria que logo desistiu de atendê-la, alegando que o caso era de polícia e não econômico ou financeiro.
Contratou um detetive e ficou sabendo que Eduardo começou a se ver em dificuldades por não ser um bom administrador e também não ter capacidade de lidar com os contrabandos e outras coisas ilegais que o irmão fazia. Quando resolveu agir igual ao irmão e começou a agir fora da lei também não foi bem-sucedido e agora, além dos credores que procuraram pela justiça na tentativa de minimizarem seus prejuízos, devia também uma quantia considerável para os contrabandistas e, com relação a essa dívida, sua vida estava sendo ameaçada.
Através do mesmo detetive conseguiu saldar a dívida com os contrabandistas que, de comum acordo, concordaram em não fazer mais negócios com a empresa de Eduardo. Depois procurou Eduardo e propôs a ele adquirir parte da empresa, saldando todos os débitos e injetando novos recursos para alavancar os negócios. Com isso gastou algo aproximado a trezentos mil dólares.
Na mesma época descobriu que o apartamento em que morava Eduardo estava em via de ir a leilão para cobrir dívidas de condomínio. Novamente foi até a administradora e saldou toda a dívida, mas quando, seis meses depois, descobriu que nenhum condomínio fora pago desde que fizera o acordo, propôs a Eduardo de adquirir o apartamento, sendo que Eduardo continuaria ocupando o mesmo como já vinha fazendo, com o compromisso de manter as contas em dia.
Três meses depois foi cobrada, agora pela administradora, pela falta de pagamento do condomínio. Uma rápida investigação e descobriu que até mesmo o fornecimento de energia do apartamento fora cortado em virtude de falta de pagamento. Efetuou todos os pagamentos e, para não ter mais surpresas no futuro, negociou para que essas despesas fossem debitadas automaticamente em sua conta no banco. Dessa vez nem sequer procurou Eduardo. Apenas resolveu.
Bruna fazia tudo isso sem dar conhecimento a Renato, embora só fizesse por ele, porém, quando, passado mais um ano, se viu às voltas com problemas com o fisco, uma vez que seu nome aparecia como proprietária da empresa, contratou administradores competentes e colocou na direção da empresa, afastando Eduardo das decisões, embora o mantivesse em um cargo que não tivesse muita responsabilidade. Aí foi acusada de ter acabado de vez com a vida dele e tirado tudo o que ele tinha, o irmão, a esposa, o apartamento e agora a empresa.
Controlando sua raiva diante do que ela julgava ser uma ingratidão sem tamanho, Bruna informou que encerraria ali a reunião e que faria outra, a qualquer momento que Ester desejasse, porém, com a presença de Marcelo e Eduardo também. Ester a princípio se recusava, mas quando viu que a jovem estava decidida, que seria isso ou nada. Prometeu que ainda naquele dia entraria em contato marcando outra reunião.
Diante do horário avançado, foi almoçar em companhia de Djalma que, durante todo o tempo, mantivera a postura de um profissional voltado apenas em manter sua cliente em segurança. Agora, no restaurante, aproveitara a privacidade que usufruíam e perguntou como ficaria a relação entre eles depois da noite que passaram juntos. Foi então que Bruna encontrou uma explicação para dar a ele e que, a partir de então, nortearia a sua vida.
–(Bruna) Não fica Djalma. Aliás, fica como sempre foi. Aquilo pra mim foi sexo apenas. – E ao ver que o homem a encarava entre admirado por sua postura e decepcionado em saber que não era especial, ela continuou: – Olha, não que não tenha sido bom. Acho que foi o melhor que tive na minha vida. Eu nunca tinha agido daquele jeito e gostei muito de tudo que aconteceu e da forma como aconteceu. Mas não tem sentimento nisso. É algo físico. Apenas físico. – Mesmo tendo concluído seu pensamento, Djalma ainda a encarava mudo, então se viu obrigada a explicar o que pensou que ele queria saber: – Não sei se vai acontecer de novo. Vai depender dos fatores. De eu querer e de estar no lugar certo e na hora certa. Lógico que você querer também é importante.
–(Djalma) Eu vou querer sempre. – Disse ele baixinho.
–(Bruna) Então. Vai ser assim. Se estivermos a fim de prazer, próximos, o que impede da gente repetir tudo de novo.
Djalma, nem naquela hora, nem depois, voltou a tocar no assunto, enquanto esperava ansiosamente ter outra oportunidade de ter aquela mulher maravilhosa na cama com ele.
Continua ...