Descobertas de Simone... (7)

Um conto erótico de Cigana
Categoria: Crossdresser
Contém 1063 palavras
Data: 27/09/2021 12:02:13

... Eu me assustei, mas respondi a Matheus que eu também tinha coisas para contar para ele

Continua.

Não quero contar os detalhes do que aconteceu naqueles dias, pois entre elas veio a perda de uma pessoa que amava muito, papai, naquele dia já conturbado, veio a falecer, fica o registro que entre ser chamado na secretaria, não conseguir falar com Matheus e a chegada em casa, sem estar entendendo nada, ouvir de mamãe que papai havia falecido foi o derradeiro fim.

A primeira semana, nem tivemos tempo de falar, eu e mamãe, havia nos despachado para uma tia, não estávamos indo pra aula, mas eu e minha irmã nos aproximamos mais, ela redobrou os cuidados comigo na nossa tia, nao me deixava um segundo sozinha com meus primos e primas, e a noite, era ela que tomava banho comigo, me ensinou algumas coisas sobre cabelo, óleos , cremes e cuidados com a higiene.

Fui me descobrindo, minha irmã estava muito cuidadosa, sentia que ela estava muito nervosa também com tudo o que estava nos acontecendo, não sabia se era pela perda de papai, nossa situação financeira, estes "empréstimo" de um lar ou por que agora era quase impossível esconder que eu estava me tornando uma menina.

Se por fora eu parecia ser, por dentro eu queria ser, mas tinha medo, era também um choque entre o meu ser e o meu querer.

Descobria e amava cada nova sensação do mundo feminino, os cuidados, o corpo, as curvas principalmente e o que me assustava, já não conseguia disfarçar meus gestos, por mais que me esforçasse, o que parecia falso agora era eu ser menino.

Voltamos pra casa creio que 1 ou 2 semanas, tivemos uma conversa esclarecedora de mamãe sobre nossas vidas, nossa situação financeira e familiar.

Num misto de ideias de papai e mamãe, ela nos pediu planos e metas, confesso que nem conseguia pensar, pois misturava sonhos meus com sonhos desse novo eu que eu nem sabia como definir.

No que meus irmão definiram seus planos e começaram suas "mudanças" de casa, cidade e estado ficamos nós três apenas.

Eu criei coragem e começei a me aceitar mais feminina, deixava o cabelo mais solto, nao usava roupas tao largas, e assim minha irmã e mae foram notando que ali estava um menina, pelo menos esta era a ideia. Não havia conversado, mas um dia após me mostrar pro Matheus, termos uma noite de muito amor, carinho e cumplicidade, embora nao tivéssemos transado, havíamos nos beijado, nos lábios, seios e um não mediu carinhos para todo o corpo do outro, ou melhor da outra né, ali eram duas meninas diferentes se amando.

Na manha seguinte, a mãe de Matheus que já sabia de tudo de Lorena, inclusive insinuado coisas entre Lorena e Eu, foi conosco para lá e de novo Matheus aprontou as suas.

Mamãe nao entendeu a saída rápida dele e de sua grande amiga de infância. Mas algo que elas haviam conversado deixou-se escapar quando ela veio me perguntar se estava tudo bem com nos dois, eu e Matheus.

Disse que sim, fui desconversar e ela rápido como sempre voltou ao assunto, queria continuar nossa conversa no atelier.

Cheguei lá na dúvida se ia ou nao me abrir por completo, metade de mim tinha medo e a outra metade, que já sabia o que queria estava buscando libertar-se.

Mamãe fez o cheque mate, sentada no atelier, colocou as duas mudas de roupas, a calcinha e soutien no meio e falou.

Vamos continuar de onde paramos, mas antes, como anteriormente, vista-se.

Eu fui tomado pela minha área feminina, antes mesmo de mamãe piscar, já havia saído da sala, com o soutien, calcinha e a minissaia e top, diferente de tudo que podia imaginar, foi minha vez de deixar ela em cheque.

A minha alma estava agora em sintonia com meu corpo, as sensações da calcinha sendo colocada, o soutien envolvendo meus peitos já grandes, a silhueta, a saia rodada (micro ou mini) conforme eu olhava parecia minúscula, o fio dental marcando. Sai dali já uma menina, não tinha volta.

Entrei, fechei a porta e aí sim minha mãe que já estava em transe, pela roupa que escolhi, ao me ver foram alguns minutos de observação. Pediu para aproximar, sem uma palavra, apenas gestos e olhares. Mesmas coisas da outra vez, só que agora em minha cabeça era um misto do que havia ouvido da Lorena e o que estava sentindo e entendendo ser o assumir-se menina.

Mamãe, parou-me de costas para ela, já sabia o que procurava e encontrou um visual mais que feminino definido pela calcinha fio dental e aquele corpo que não era de um menino jamais.

Deu pequeno giro e deixou-me de lado, para que a silhueta que estava vendo destacava os seios já firmes, pontiagudos e sobressaindo muito de uma linha reta. Minha bundinha, meus seios, cabelos e braços/pernas sem pelos mostravam uma garota sem dúvida.

Mais um pequeno giro, e eu em com os olhos já prestes a transbordar, viu o decote, a pele suave do rosto, traços femininos, mãos e pés pequenos.

Sentei-me e o ato finalizou a visão, eu ter puxado a saia, sentado, encostado as pernas e para as mãos nas coxas, era uma menina.

Eu me sentia feliz e angustiada, chore pedindo para ela me ajudar, e ela me abraçou conversamos por um bom tempo e ela decidiu me levar para o quarto de minha irmã, mas não sem antes em seu quarto terminar de transformar aquele corpo escultural de uma menina em um rosto que condizia com todo o conjunto, foi maquiagem, retirada de pequenos fios da sobrancelha, batons e cremes.

Eu me vi, em salto, maquiada e mais uma vez chorei. Mamãe, como havia me prometido, veio me ensinar que mulheres não choram, não quando maquiadas e assim como prometeu iria me ensinar tudo o que uma menina deveria saber que eu não sabia ainda.

Sentadas agora com elas na cama, fazendo os planos e tomando as decisões que iriam definir minhas transformações finais, foram por algumas horas, já era tarde quando, minha irmã emprestando um micro baby doll que não usava, falou-me para dormir, pois no outro dia teríamos visitas e ela queria muito me deixar uma princesa para este encontro que iria mudar definitivamente minha vida.

Dormi muito tempo depois, num misto de tesão, desejo, alegria e libertação.

Continua ...

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