PARTE 2 - CLAUDIO
Acordo tentando não fazer barulho, eu tinha dormido no quarto de Marcelo e ele no meu, assim ele poderia descansar sem se preocupar com a nossa filha que tinha seu berço no quarto dele. Olho para o berço da Malu e tomo um susto por ela não estar lá, mas logo imagino que Marina a pegou em algum momento enquanto eu dormia.
Saio do quarto, a porta do meu quarto esta encostada e escuto o som do ventilador ligado vindo de lá, então Marcelo ainda estava dormindo.
O mesmo som vem do quarto de Hugo, então vou para o ultimo quarto. O quarto antes era chamado de "quarto secreto", era ali que aconteciam as apresentações na web da Página do Lobo, mas depois que fizemos o quartinho no quintal da casa, esse quarto virou só mais um quarto de hospedes.
Abro a porta devagar e Marina estava deitada na cama com Malu ao seu lado, o braço dela envolta da filha enquanto as duas dormiam. Fico vendo a cena e imaginando como deve ter sido difícil para Marina deixar Malu conosco e viajar a trabalho.
Marina tinha conseguido passar num concurso porem teve que se mudar para o Sul, sem conhecer ninguém, achamos melhor ela ir e deixar nossa filha com a gente. Eu e Marcelo cuidamos da nossa filha durante esse tempo, agora, um ano e meio depois, Marina conseguiu transferência de volta pro Rio de Janeiro e quer recuperar o tempo pedido com a garota.
Fecho a porta do quarto e vou para cozinha preparar o café, sem ter que me preocupar com Malu, pego meu celular e começo a fazer umas pesquisas de uma idéia que tive há algum tempo, depois resolvo ir para o meu quarto.
Abro a porta devagar, a cena do Marcelo dormindo pelado entre meus lençóis me faz rir, seu rosto tranquilo me faz lembrar de quando éramos mais novos, fecho a porta atrás de mim e vou me livrando minhas roupas.
Paro na frente da minha cama e fico admirando meu amigo. Marcelo tem um corpo forte e bonito, parecido com meu, seu rosto tinha um pequeno sorriso no canto da boca e mostrava um sono tranquilo.
Minha cama era de casal e Marcelo estava deitado todo esparramado no meio dela, eu vou para um dos lados e deito na cama, me enrolando no lençol.
Coloco a mão em cima dele e o abraço, ele se mexe e vira de costa para mim e eu me aproximo mais.
- Hum... Safado - Ele diz acordando e me sentindo atrás dele, então segura meu braço que estava em sua volta - Que porra dura é essa que esta minha bunda?
Marcelo se vira, ficando de frente para mim, seus olhos não totalmente despertos.
- Bom dia.
- Vou ter... - Ele me responde e coloco a mão na minha bunda, puxando meu corpo para mais perto dele, ele abre uma das suas pernas e prende as minhas entre elas. - O que esta fazendo aqui?
- É a minha cama, esqueceu?
- Sim, não, mas... Você dormiu na minha, e a Malu?
- Dormindo com a mãe.
- Então... Você resolveu acordar o papai aqui? - enquanto ele falava, Marcelo procurou minha mão por baixo do lençol e colocou em cima do seu cacete, eu o seguro.
- Já viu a hora? Você dormiu muito - Eu falo movimentando minha mão.
- Hum... Verdade... Ai... Demorei a dormir... Caralho... Com o julgamento na cabeça, mas... Que mão gostosa do cacete... Mas... Que... Porra, do que eu estava falando mesmo?
- Alguma coisa sobre como seu amigo bate uma gostoso para você e como você vai recompensar ele depois.
Marcelo solta um gemido e puxa o lençol, agora que estávamos descobertos, ele segura o meu cacete e começa a imitar meus movimentos, mas eu estava muito adiantando e por mais que ele fosse habilidoso com as mãos, eu também era, e consigo fazer com que ele goze primeiro.
Marcelo respira fundo quando goza na minha mão, depois volta a se dedicar ao meu pau. Eu levo minha mão gozada ate a boca e provo o gosto do meu amigo.
Com a mente mais limpa, Marcelo resolve se dedicar mais a ação e usar as duas mãos, enquanto uma continuava seu trabalho no meu cacete a outra foi descendo ate meu cu e começou a brincar com meu buraquinho.
- Ah... Seu puto...
- Foi você que me provocou...
Ate tento responder, mas seu dedo invade meu cu e sua mão só para quando eu gozo. Dez minutos depois estamos debaixo do meu chuveiro.
- Estava pensando, agora que essa porra de julgamento passou, a gente podia fazer um passeio de fim de semana.
- É uma boa mesmo, você tem algo em mente.
- Claro, eu quero praia, apesar de que estamos devendo uma visita para o amor da minha vida.
- Você não esquece minha mãe né, - ele diz sabendo que quando eu falo do “amor da minha” estou me referindo a mãe dele - desiste cara, ela ama meu pai, você não tem chance.
- Eu sei, eu amo a dona Cida, mas sei quando tenho que sair de campo, vou ter que me satisfazer com o filhinho delícia dela. - digo dando uma tapa na bunda dele. - serio, ela vive nos cobrando, mas voltando ao assunto da praia primeiro, já fiz umas pesquisadas de aluguel de casa.
- Então vamos terminar de tomar banho e ver logo isso, você já esta com o plano todo na cabeça mesmo.
Ate a hora do almoço estava tudo organizado, eu e Marcelo já tínhamos alugado a casa de praia, Hugo e Gustavo ficaram todos animados quando falamos que eles iriam com a gente, Guga só teria que se livrar do mala do namorado, o que não era tão difícil para ele.
Já Marina não ficou empolgada, ela preferiu não ir para praia e ficar em casa com Malu, aproveitando o tempo a sós com a filha.
Com os planos formados, a contagem regressiva para nossa viagem começou. No dia de partir, perguntei mais uma vez se Marina não queria ir com a gente, mas já sabia a resposta.
Assim, com nossas bolsas na mala do carro, eu e os garotos partimos para Arraial do Cabo. A viagem foi tranquila, sem muito o que fazer, saímos muito cedo e logo os garotos estavam dormindo no banco do carro.
Depois de algumas horas de viagem, parei o carro na frente da casa alugada, Marcelo tinha ligado para os donos da casa no caminho e uma garota nos esperava com o portão aberto, estaciono dentro da garagem e logo os rapazes estão saindo do carro.
- Olá, eu sou o Marcelo, falei com vocês por whatsapp, tudo bem?
- Oi, tudo sim, na verdade você falou com meu pai, mas ele não pode vir te receber, a gente mora na casa da frente, eu sou a Juliane, aqui estão às chaves.
A garota era simpática, ela falava com Marcelo, mas às vezes dava uma olhava para Hugo e desvia o olhar.
- Obrigado. Esses daqui são meus amigos – Marcelo fala e nos apresenta para ela.
- Pessoal, se vocês precisarem de alguma coisa pode tocar a campainha lá de casa. Se tiverem alguma duvida de localização, mercado ou qualquer coisa.
Eu agradeço e Juliane logo vai embora. A casa tem dois andares e é bem grande, com muros altos, Hugo e Guga vão logo olhar a piscina. Marcelo vem para o meu lado e vamos olhar os quartos.
Depois de tirar nossas coisas do carro, Guga diz que quer dar uma volta na cidade, ver as praias e descobrir qual era a boa pro fim de semana. Eu aviso que vou ficar na casa e tirar um cochilo, estava um pouco cansado depois de dirigir a viagem toda, mando Hugo e Marcelo ir conhecer a cidade com Guga, mas Marcelo prefere ficar.
Deito no sofá e ali mesmo tiro um cochilo, acordo algumas horas depois com o som baixo de musica. Levanto e vou em direção ao som. Do lado de fora encontro Marcelo deitado completamente pelado na borda da piscina pegando sol.
- Finalmente acordou - ele diz quando paro fazendo sombra sobre ele - vai, tira logo essa roupa.
- Como?
- Regra do fim de semana, proibido qualquer tipo de roupas nessa casa.
- Serio? E de onde surgiu essa regra?
- Bem, teve uma reunião de cúpula e foi votado nessa regra – Marcelo diz tentando parecer serio. Como se fosse possível alguém parecer serio estando pelado na beira da piscina.
- Reunião?
- Sim, e você não compareceu, estava dormindo. Ah, e os garotos também não comparecerem.
- Então a reunião foi feita e votado só por você?
- Exatamente – Ele diz rindo.
- Ok, então acredito a regra ganhou a votação com todos os votos. Só mais uma duvida, de onde surgiram essas coisas todas? - Eu pergunto apontando. Dentro da piscina tem algumas bóias e bola de praia que com certeza não eram nossas.
- Eu encontrei na casa, legal né, olha isso aqui. - Marcelo pegou do seu lado uma arminha de água e apontou para mim – tirar a roupa ou eu vou ter que atirar?
- Calma senhor, não vai fazer nada que possamos nos arrepender - Digo Levantando as mãos para o alto.
- Então. Tira. A. Roupa.
Eu abaixo as mãos e tiro minha camiseta depois faço o mesmo com meu short e a cueca.
- Pronto - Falo voltando a colocar as mãos para o alto.
- Tarde demais - Marcelo diz e aperta a arminha, jogando água em mim.
-hey, seu Maluco! Pare com isso. - Eu reclamo me afastando dele.
- Droga, Parou de atirar. - Marcelo diz quando a arminha para de funcionar, ele se levanta e balança o brinquedo, mas não sai água nenhuma.
- você já quebrou? - pergunto rindo e me aproximo dele para ver.
- surpresa - Ele grita e volta a atirar em mim.
- Seu puto.
Saio correndo e rindo, Marcelo vem atrás de mim com a arma na mão. Levo um tropeço e vou ao chão, mas logo me levanto e continuo correndo. Eu percebo que na piscina tem uma mangueira e corro na direção dela.
- eu tenho uma surpresa para você também - eu pego a mangueira e miro nele. - vamos ver quem ri por último.
Pressiono a ponta da mangueira, fazendo pressão na água e acerto Marcelo que começa correr fugindo de mim.
- Ta bom, eu me rendo.
- coloca sua arma no chão e vem na minha direção lentamente - eu digo abaixando a mangueira.
Meu braço arde, olho meu cotovelo e vejo que eu o machuquei quando tropecei.
- Olha isso - Falo quando Marcelo esta próximo de mim.
- Você se machucou? - ele pergunta abaixando a mão e vindo na minha direção, e se esquecendo da brincadeira - vamos cuidar desse machucado - Ele segura meu braço com cuidado – desculpa.
- você sabia que a casa ainda esta vazia? - pergunto me aproximando ainda mais dele.
- alguma idéia? - Ele me pergunta quando eu coloco a mão na bunda dele.
- podemos entrar - falo e beijo seu pescoço - você esta me devendo pelo machucado.
- Sei... E como recompensa você quer me foder como um louco?
- isso parece uma ótima recompensa
- vamos.
CONTINUA...
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Obs.1: Esste conto é uma continuação direta dos contos "Na Web" e seria bom se fosse lido da ordem.
Obs.2: O começo da proxima parte já esta disponivel no wattpad.
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