As aventuras de Claudia - De volta ao Mosteiro - Ordens e Irmandades

Um conto erótico de ClaudiaRegina
Categoria: Grupal
Contém 1881 palavras
Data: 07/10/2021 16:21:17

Olhando diretamente para nós, assombrados, estavam Hector e Grasi, vestidos com mantos, mais alguns monges com vestes marrons.

Então percebi que havíamos “aterrissado” justamente sobre um Círculo Mágico muito parecido com aquele onde estávamos anteriormente, só que no outro Plano. Aparentemente eles estavam fazendo algum tipo de Ritual, e a nossa súbita aparição com certeza não era o que eles esperavam.

- Mas... SÃO VOCÊS!!! Como é que apareceram aqui? E essa Cruz de Santo André?? Grasi estava alarmada. Claudia respondeu:

- Sei lá o nome deste “X”, mas eu estava amarrada nele. E foram Meister, Nguvu, Astra e um tal de Dr. Eldon que fizeram um Ritual de “Tecnomagia” do outro lado.

- No outro plano, você quer dizer...

Eu resolvi tentar explicar:

- Na verdade, em um terceiro lugar, uma Realidade alternativa criada por eles, mas que não deu muito certo. Felizmente, Claudia conseguiu enviá-los de volta ao seu Plano, e nos trazer de volta. E estamos aqui, dentro do Mosteiro, na área correspondente à que existe no outro.

- Mas isso é muito estranho...e eu até diria impróprio. Apenas Iniciados podem entrar no Mosteiro.

- Nem vem, Grasi - disse Claudia. Passamos vários dias no Mosteiro, fomos levados contra nossa vontade, eles nos drogaram. E eu sei que há muitas pessoas que trabalham aqui ...ou lá...que não são iniciados em nada, são apenas funcionários da limpeza, cozinha, manutenção...

Eu continuei:

- Eu mesmo fiz faxina em várias alas do Mosteiro, trabalhei na cozinha, na manutenção elétrica, enquanto Claudia passava por Rituais que tinham por objetivo usar a Energia sexual dela .

Então, fui descrevendo as partes que eu havia memorizado, as alas do Mosteiro e as salas que havia em cada uma...Grasi, Hector e os monges ouviam com assombro.

- Inacreditável! Você conhece praticamente todo o interior daqui...

- Praticamente todo o interior do Mosteiro no outro Plano. Mas eu tenho uma pergunta: Havia uma criatura em um fosso, deste lado também?

- Criatura? Que criatura?

- Xulhutu – disse Claudia – O bicho com um corpo enorme e cabeça de polvo.

Todos eles recuaram assustados, como se Claudia tivesse pronunciado alguma heresia.

- Ah, qual é! Ele estava preso em parte naquele fosso, o resto em outra dimensão. E conseguimos abrir o portal e libertá-lo. Mas é uma criatura meio mal agradecida.

- Vocês não fazem ideia do que enfrentaram! Poderiam ter sido desintegrados instantaneamente por Ele!

Eu falei:

- Na verdade, conversei com ele. E o convenci que seria melhor nos deixar vivos se conseguíssemos libertá-lo.

- Isso é incrível!

Claudia interferiu:

- Na verdade, o que ele fez ( apontou para mim) foi dizer que podia ser sacrificado, desde que eu fosse poupada. E o Xulhutu – gente, é só um nome! ( cada vez que esse nome era dito, eles tremiam)- então nos deixou ilesos, mas absorveu todos os outros monges que estavam na masmorra.

- Então vocês também estiveram na Masmorra do Abismo.

- Pois é. E assim que Xulhutu ( aham) se foi, o fosso se fechou.

Hector assumiu a palavra.

- Então foi isso o que percebemos neste plano! Temos, nos níveis mais profundos do Mosteiro, uma masmorra onde havia um fosso. E esse local emanava uma energia imensa, que por vezes era utilizada em alguns experimentos e Rituais. Nossa Tradição dizia que “aquele que dorme” emitia essa energia desde sua Dimensão. Só que, de repente, essa energia desapareceu.

- Mas Xulhutu não estava dormindo, estava aprisionado em parte pela Magia de algum Hierofante, e eles periodicamente faziam sacrifícios humanos por lá.

Eles ficaram calados. Será que havia algum Ritual que envolvia sacrifícios neste Plano também?

- Bom, depois de muita confusão e encrenca, estamos aqui. O problema foram os vários dias que passamos por lá, nossos empregos podem estar comprometidos.

- Não entendo... eu estive na casa de vocês anteontem! A não ser que o tempo tenha passado de maneira diferente nessa outra Realidade!

- Anteontem? Ou o tempo passou de forma diferente, ou o Portal nos trouxe de volta no tempo!

- De qualquer maneira, vamos ter que convocar os Mestres e contar o que aconteceu. Vocês podem aguardar até eles chegarem? O que aconteceu muda muita coisa, inclusive vários conceitos que tínhamos terão que ser revistos.

- O que mais podemos fazer? Estamos pelados, sem dinheiro, e sem ter como voltar para casa sem a ajuda de vocês. Então, aguardaremos.

Um monge trouxe mantos para mim e para minha esposa. Peguei um e comecei a vestir, mas Claudia recusou.

- Prefiro ficar nua mesmo, obrigada. Já me acostumei, e, afinal, minha energia circula melhor sem roupas.

Hector e Grasi sorriram. E em seguida nos acompanharam a uma das alas, onde eu já sabia que havia suítes confortáveis. Depois de tudo que passamos, estávamos cansados e suados. Ficamos em um quarto de casal grande, provavelmente destinado aos dignitários daquela irmandade, já que em sua maioria os quartos eram bem simples.

Tomamos banho, e descansamos algum tempo. Depois , um monge veio nos chamar para a tal reunião com os “Mestres”.

Curiosamente, não vimos as moças nuas que circulavam no Mosteiro do outro Plano. Talvez estivessem em alguma outra ala, talvez não houvesse moças nuas por lá...o que eu duvidava, levando em conta aquela vez na Pousada, quando no jantar, Claudia estava nua e várias pessoas passaram a mão nela e a acariciaram, de maneira muito semelhante ao que aconteceu depois, no outro Plano. O mais provável é que tenham pedido para as pessoas se afastarem, já que não éramos “Iniciados”.

Chegamos a uma grande porta de madeira, que estava fechada. O monge bateu três vezes , e lá de dentro uma voz fez uma pergunta ritualística, à qual o monge respondeu também da mesma maneira. A porta se abriu, ele nos pediu para entrar, e se afastou.

Entramos, era um grande Salão, com paredes de pedra, havia estátuas de várias culturas antigas em alguns lugares, e tapeçarias com símbolos esotéricos nas paredes.

À nossa frente, uma mesa longa, onde estavam doze pessoas ( Mestres ou Hierofantes de várias ordens, suponho). Ficamos em pé , e um deles se manifestou primeiro.

- Se nossos confrades não tivessem presenciado o que ocorreu, jamais teríamos acreditado. A sua inusitada chegada a este Mosteiro, e as circunstâncias que a envolveram, são inéditas para nossas Ordens e Irmandades.

Eu interferi, mesmo sem ser solicitado.

- Perdão , Senhor, mas pelo que eu soube, a passagem de um plano a outro já foi feita por Meister e Nguvu...então não deveria ser uma surpresa.

Os homens pareceram desconfortáveis com a minha interferência, mas eu não era membro de nenhuma dessas Ordens, então não me importei. O homem continuou:

- Realmente, ficamos sabendo que esses Magos de outro Plano estavam planejando alguma coisa, e depois soubemos que era por causa de vocês e sua Energia Sexual. Mas a criação de uma Realidade Alternativa com o uso da Tecnomagia mencionada por sua esposa era algo que nos parecia ser apenas teoria. Poderiam nos esclarecer , contando o que viram, e descrever com o maior número de detalhes possível?

Então entrou no Salão uma moça nua ( ahá, eu sabia que ali também deveria ser parecido) que trouxe duas cadeiras, para que nos sentássemos.

Devagar e fazendo esforço para lembrar de tudo o que aconteceu, começamos a contar a história, eu do meu ponto de vista, e minha esposa, do dela, por vezes eu acrescentava alguma coisa ao que ela relatava, por vezes era ela que completava ou mesmo discordava, já que nem sempre a memória ajuda, ainda mais nas partes onde havia drogas envolvidas.

Eles prestaram especial atenção à descrição dos Rituais por que passamos, e ficaram muito impressionados com a nossa aventura com Xulhutu. Por vezes, tivemos que interromper o relato, porque eles ficavam murmurando e cochichando entre si a cada passagem mais intensa.

Mas o que mais causou impacto foi a descrição da nossa experiência na Realidade Alternativa, bem como o aparato tecnomágico do final da nossa aventura, eles queriam saber exatamente onde foram posicionados os fios, como eram os vibradores, qual a sensação, se eu lembrava dos signos que foram desenhados na minha pele e na de Nguvu... como eu havia prestado atenção, pedi papel e caneta e procurei desenhá-los da forma mais precisa possível.

Aí aconteceu um fato curioso: enquanto eu desenhava alguns daqueles símbolos, um tipo de energia parecia emanar dos desenhos, o que também chamou a atenção dos místicos presentes.

Creio que ficamos ali por cerca de três horas, e eles queriam saber mais e mais. Claudia começou a demonstrar cansaço, se recostando na cadeira. Finalmente, um deles, o mais paramentado, talvez um Hierofante, falou:

- O que aconteceu hoje vai impactar nos rumos de nossas Irmandades e Ordens. E, pelo que sabemos, vocês já passaram por várias Iniciações, embora sem saber disso. E seu encontro com “Aquele que Dorme” significa que enfrentaram o “Terror do Abismo” com coragem e com um desfecho impressionante. Hoje à noite, se assim o quiserem, serão nomeados Irmãos de nossa Ordem.

Outro Mestre se levantou e disse:

- De nossa Ordem também.

- E de nossa Confraternidade.

E assim continuou, Fraternidades, Irmandades, Lojas. Não sei se eram apenas honrarias, ou se eles estariam prevendo alguma coisa que estaria por vir e eu e minha esposa seríamos necessários para ajuda-los. Olhei para Claudia, e ela me fitou com um ar de preocupação, depois murmurou:

- Depois de tudo o que passamos, até que um agrado seria bom.

Descansamos mais um pouco, depois Grasiela entrou no quarto, explicando como seriam as cerimônias conjuntas , uma espécie de “Culto Ecumênico” envolvendo as várias organizações esotéricas. Recebi uma vestimenta especial, que não devo descrever, mas que era uma mescla de trajes esotéricos que podem ser vistos em uma pesquisa na Internet. Claudia, obviamente, iria totalmente nua, e iria receber alguns adereços no momento da Nomeação.

Quando chegou a hora da Cerimônia, duas moças nuas vieram e nos acompanharam até um outro local, outro Salão, este mais parecido com um Templo grego. Lembro de ter visto algo parecido no Museu Pergammon, em Berlim. Era uma réplica impressionante, melhor que as que eu havia visto no outro Plano.

As moças nos acompanharam até um Portal, onde um Adepto fazia passes com um turíbulo , espalhando uma fumaça de perfume adocicado no ambiente.

Uma música suave tocava ao fundo, tinha um quê de oriental, soava muito agradável.

Algumas moças nuas dançavam sensualmente em círculo, e se afastaram devagar quando entramos.

Então, fui conduzido primeiro a um Círculo Mágico entalhado no piso do Salão, e, devagar e cuidadosamente, uma das moças que nos acompanhou foi retirando minhas vestes rituais, enquanto outra aplicava um óleo dourado em determinados pontos do meu corpo. Quando fiquei completamente nu, ela passou a aplicar o óleo no meu cacete, que foi endurecendo. Quando ficou completamente duro, ela deu um beijo na cabeça, o que provocou um olhar de desagrado por parte de Claudia.

A seguir, um de cada vez, os Mestres, Adeptos e Hierofantes de cada grupo esotérico se aproximaram, fizeram seus passes místicos, e foram colocando em meu pescoço cordões com broches tendo os símbolos de cada um deles , fazendo um breve discurso.

Terminada esta etapa, era a vez de Claudia. Porém, com ela foi diferente. De início, as moças fizeram com que se sentasse em uma cadeira confortável e lavaram seus pés, depois secando-os cuidadosamente. A seguir, ouvimos um sino tocar, e vi o vulto de um homem alto e forte se aproximando, vindo pelo Portal.

- Não pode ser! Nguvu!

Continua

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Comentários

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Claudia tu é demais continua nota mil Maravilha parabéns

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