As Trágicas desventuras sexuais de Soraya
Conto nº 158 – De Marcela Araujo Alencar
De segunda a sexta, a rotina de Soraya é a mesma, ela e o marido saem de casa no mesmo horário para irem trabalhar. Ernesto pega o ônibus praticamente na porta de casa e em menos de vinte minutos está no supermercado onde é fiscal de caixa. Mas ela não tem a mesma sorte, tem de andar um bom pedaço até chegar na Estação Central ferroviária 24 de novembro. São quase quarenta minuto no vagão lotado até chegar na estação Cerro Baixo e andar duas quadras até chegar no escritório da fábrica onde está lotada como encarregada do controle do almoxarifado central.
É um grande sacrifício, ir e voltar de trem, mas é o meio mais rápido, pois se fosse de ônibus, seria muito pior, pois o tempo de deslocamento seria maior e eles vão tão entupidos como o trem. Mudar de emprego, nem pensar, pois Soraya tem quase seis anos de fábrica, seu primeiro emprego, desde os 18 anos, e ainda tem o Guilherme, Gerente geral da fábrica, com quem ela tem um caso desde aquela época. Apesar de ele ser casado e ter três filhos, o mais velho, Marcelo com 26 anos, também trabalha no escritório e é um ano mais velho que Soraya.
O romance com o velho, para ela é de grande valia, pois lhe garante o emprego, bom salário e um abono anual (que só ela recebe) por "bom desempenho". Ainda tem a vantagem de atualmente os encontros deles só acontecer duas vezes por mês. Facilitando assim que possa dar desculpas ao Ernesto, dizendo que tem de fazer hora extra, para fazer balanço do almoxarifado, quando na verdade é quando vai para um apartamento que Guilherme mantem só para os seus encontros. Apesar da idade, 68 anos, o velho ainda é bom de cama, apesar de ter um membro bem menor que o do seu marido.
Soraya não se sente infiel ao marido, pois está casada a 4 anos e é amante do velho há seis.... direito de antiguidade. Tudo corre as mil maravilhas com esse arranjo. Fode com o velho, fode com o marido e está montando uma boa poupança, para em brevê comprarem uma casa própria. Somente uma coisa a está incomodando; Marcelo, o filho de Guilherme está dando em cima dela. Ele é jovem, bonitão e muito impetuoso e tem dinheiro para gastar e na semana passada a chamou na sua sala e quando Soraya chegou, pensando que o assunto era referente ao controle de estoque, ele trancou a porta e foi logo a empurrando para o sofá e se inclinou por cima, impedindo que se levantasse e abusado, levou a mão por baixo de sua saia e por dentro da calcinha, espalmou sua buceta.
Soraya surpreendida e assustada com o ataque dele, abriu a boca para gritar por ajuda, mas ele a silenciou colando a boca na dela, num beijo quase que engolindo seus lábios, enquanto com três dedos dentro de suas carnes fazia movimentos rápidos de entra e sai, numa punheta bem fundo na vagina.
Já molhada, conseguiu se livrar do beijo e gritou para que a soltasse, mas em vez disso, Marcelo acelerou os dedos dentro da buceta e com isso, Soraya, fogosa que é, amoleceu e só para manter as aparências, pedia que parasse..., mas nenhum esforço fazia para se livrar dele, que voltou a beijá-la, agora com a língua dançando em sua boca. Em poucos minutos ela explodiu num forte orgasmo e se agarrou ao abusado.
Sabendo que tinha domado a fera, ele se levantou, e começou a despir a camisa, calça e cueca. Soraya recuperada do orgasmo sofrido, se levantou rápido, subiu a calcinha, baixou a saia e correu para a porta, o chamando de filha da puta, tarado e maluco.
- Espere aí, Soraya, não venha bancar a santinha comigo, eu sei que você é amante do papai a muito tempo e eu também quero entrar na festinha de vocês.
- Percas as esperanças, ordinário, safado de merda.... isso nunca acontecerá, teu velho é carinhoso e nunca usou de violência, bem ao contrário de você, patife!
Marcelo, já pelado, foi até sua escrivaninha e de uma gaveta, retirou um pacote e o jogou para ela, que com a mão no trinco, ainda teve tempo de o pegar antes que caísse no chão.
- O que e é isso, cara?
- São vinte mil reais... são seus e ainda tem o dobro que te darei lá no meu apartamento, tudo por uma noite de foda.
Num gesto automático, ela olhou o volume enrolado em papel pardo e saiu levando o pacote com ela, duvidando que fosse realmente dinheiro. Nenhum homem pagaria quarenta mil reais para foder uma mulher, só podia ser gozação dele. Correu rapidamente para o toalhete, pensando em se lavar por baixo e jogar fora o pacote. Quase pulou de susto no box, quando rasgou o pacote e viu um grande maço de notas de cem reais, saído do "forno". O cachorro estava falando sério, ele realmente estava disposto a lhe dar aquele dinheiro todo só para a comer! Que coisa mais absurda!
Retornou para sua escrivaninha e guardou o dinheiro na sua bolsa. Nem dez minutos e o comunicador interno em sua mesa tocou. Era ele o" tarado maluco".
- Como é garota? Você viu que estou falando sério.... mais vinte mil, está te esperando... é só marcar o dia e a hora para ganhar este dinheiro.
- Tu és um doido varrido, Marcelo.... vou pensar... depois decido.
Está nova situação a está incomodando bastante. Fode com o pai dele há muitos anos, já está habituada a ele. Tem o marido, que ama e que a ama. Nunca pensou em ter um outro parceiro de cama. Ernesto e Guilherme não merecem que os traia com um outro homem, isso seria traição aos dois. Mas desistir de vinte mil por uma noite na cama com Marcelo, merecia maior reflexão dela. Os primeiros vinte já estavam na sua conta corrente.
Nesta sexta feira, como sempre foi trabalhar e na condução, tão envolta neste dilema que nem se incomodou com o vagão do trem, indo para a estação Cerro Baixo, particularmente entupido de passageiros. Já habituada a ser encoxada, quase que diariamente, nem se importou quando sentiu um abusadinho se esfregar no seu bumbum. Mas desta vez era diferente, o homem, literalmente a esmagava contra a parede dos fundos do carro, de tal modo que sentiu o pênis dele empurrando o pano do vestido contra suas coxas, ou melhor falando, contra a sua bunda. Ele se esfregava lateralmente e para a frente e para trás, num claro assédio e nesse caso, tudo muda de figura.
Soraya tenta o empurrar e sair dali, mas o homem nem percebe seus esforços e cada vez mais se mexe contra suas nádegas. Olha para um lado, para o outro e só vê homens em sua volta e eles parecem se divertir com o perrengue que ela está passando e o pior, eles se conhecem, pois conversam sobre futebol e o homem atrás dela, fala ao seu ouvido:
- Tu gostas de futebol, ruivinha? Meu jogo é diferente, é agressivo, o atacante quer entrar com bola e tudo no gol.... Tu vais deixar ele entrar na goleira ou não.... bunduda gostosa?
Assustada e com medo, pensa em gritar por ajuda, mas uma enorme mão pousa em sua boca, com tanta força que sente dor nos lábios. Consegue ver o braço musculoso e negro dele, que sussurra na sua orelha.
- Não adianta tentar escapar ruivinha gostosa. Vou comer o teu rabo, aqui e agora.
Ela percebe a barra do vestido ser levantada até a cintura e duas mãos rasgarem sua calcinha em dois pedaços. O negro atrás dela, tapa sua boca com a mão e a outra envolta de sua cintura, então eram os outros que colaboram com ele, a despindo. Sentiu o pau dele enorme entre suas coxas, procurando a penetrar, e em alguns movimentos, conseguiu, mas não no ânus como disse, mas na buceta. nunca se sentiu tão preenchida assim, o membro do negro é enorme e se move muito rápido dentro dela, que sufocando com a mão tapando sua boca e nariz, se debate em busca de ar.
Quando ele ejacula uma enorme quantidade de porra, no ápice do gozo, se comprimi ainda mais contra Soraya e a não no seu rosto redobrou o esforço e sentiu tudo ficar
escuro e amoleceu nos braços do negro, sem sentidos.
*****
Ainda semi-inconsciente, sentiu sendo levada para fora do vão pelo enorme negro e ele falando alto para os demais passageiros:
- Com licença, com licença.... a minha mina está passando mal. Vamos descer nesta estação. Ela necessita respirar melhor.
No hall da estação, foi conduzida por ele e por mais dois homens, até um dos bancos e lá começou a se sentir melhor e percebeu em sua volta os três homens, os mesmos que abusaram dela. Um sarará baixinho, um pouco acima do peso, um mulato de meia idade e feio como o diabo e o negro que a estuprou. Um gigante de quase dois metros de altura e era ele que tocava em seu rosto, perguntando se estava melhor. Ela aturdida com tudo isso, olhou para ele e o sangue ferveu em seu corpo.
- Negro safado, tarado, filho de uma puta se afaste de mim se não vou gritar por socorro.
Com os três sujeitos em sua volta, o gigante praticamente colou seu rosto ao dela e retrucou:
- Sou safado, tarado e negro, mas minha mãe não é nenhuma puta, como você!
Ele levou dois dedos firmes contra o pescoço de Soraya, entre os ossos das clavículas, na base do pescoço e exerceu tanta força que ela apagou na hora, sufocada pelo golpe, conhecido pelos lutadores de rua, para colocar fora de combate seus oponentes
Para espanto das poucas pessoas que transitam na estação, ele subiu as escadas e na calçada chamou um taxi, avisando para os outros dois, que podiam se mandar, que daqui para a frente o assunto era somente dele. Eles, como seria de se esperar, ficaram decepcionados, pois esperavam que iriam dividir a mulher com o negro. Mas saíram com o rabo entre as pernas, pois não seriam tolos para entrar em atrito com aquele homem gigante. O taxista meio a contragosto viu o negro entrar no taxi, com a moça desmaiada nos braços. Ele um homem de paz, não quer se meter em confusão.
- O senhor quer levar a moça para um pronto socorro?
- Não é necessário cara.... a vadia encheu a cara com drogas. O que ela necessita é dormir até a droga sumir. Siga em frente que eu vou indicando o caminho.
Quarenta minutos depois, numa subida de morro, ele mandou o taxista parar, pagou a corrida e deu a ele uma generosa gorjeta. Levou a desfalecida Soraya para o seu barraco e a colocou deitada na cama. Aguardando que não demorasse muito a acordar. Depois foi examinar o conteúdo da bolsa da mulher. Espalhando tudo sobre a mesa. Recolheu o dinheiro que encontrou, pouco mais de seiscentos reais, o celular, um cartão de banco, a carteira de trabalho, o crachá da fábrica, a identidade. Algumas coisas lhe chamaram atenção, o alto salário que recebia e o tempo de serviço na mesma empresa. Descobriu que era casada e que tem 25 anos.
Ficou com o dinheiro e o celular, para passar adiante, pois era um aparelho de última geração, ficou também com o cartão do banco, pois tem quase certeza de que ela deve ter um bom dinheiro na conta. A senha de acesso, a obrigaria a revelar. A ideia de Sebastião é ficar um bom tempo com a mulher e depois que enjoasse dela, a vender para o bordel do Malaquias, lá no alto do morro. Certo que para isso fosse possível, tinha de a manter no mundo da lua lhe ministrando doses de drogas, que poderia adquirir com o Fuinha sem custo para ele, pois deixaria o homem comer sua nova mulher, como paga pelas drogas.
A noite chegou e nada de Soraya despertar, com desejo de a estuprar novamente, Tião a despiu e só então viu a aliança de casamento e os brincos de Soraya, e como eram material de primeira, os juntou aos outros itens que saqueou mais cedo. Apreciou por um bom tempo o corpo nu de Soraya, se despiu e se deitou por cima da jovem. Durante boa parte da noite a penetrou diversas vezes, pelo ânus e pela buceta. Saciado sua sede de sexo, Sebastião dormiu ao lado dela.
Já passando das oito horas do sábado, quando acordou e viu Soraya inclinada na cama, toda encolhida, com as duas mãos envolta do pescoço, com cara de horror e dor no rosto. Ele tocou o seu ombro e a sentiu se retrair ao seu toque.
- Pare com essa palhaçada ruivinha, tu não és nenhuma virgem para ficar assim só porque eu a fodi. Vá se acostumando com isso, pois tu vais ficar morando comigo, como minha putinha particular.
Ele não demorou muito a descobrir que Soraya estava sofrendo muita dor na garganta e que não conseguia falar, pois o golpe que aplicou nela, atingiu toda a laringe e a faringe e feriu as cordas vocais, afetando assim a capacidade da fala. Externamente a região estava muito vermelha e dolorida. O que mais trazia horror a Soraya é juntamente isso, não poder falar e depois descobriu que até comer e beber lhe era extremamente dolorido.
Apesar de aborrecido com isso, o gigante não deu trégua e para evitar que continuasse a sentir dor, aplicou nela pelas veias, uma forte dose, para que drogada, não ficasse tão assustada como estava. Com a droga circulando em seu sangue, Soraya se sentiu melhor e pode até beber um pouco de água. À noite, ainda sem conseguir comer nada, foi "comida" pela bunda e pela buceta pelo enorme negro. Somente no terceiro dia, drogada e morta de fome, conseguiu comer alguma coisa.
Dez dias mais tarde, não sentia mais nenhuma dor na garganta e assim comia e bebia sem nenhum incomodo, mas só conseguia falar quase que sussurrando, pois os dando em suas cordas vocais continuavam e por mais que implorasse para que a libertasse para poder ir a um médico ele ria dela e dizia que "muda" seria bem melhor para ele.
Durante as semanas seguintes, Soraya se tornou uma verdadeira escrava sexual dele, pois religiosamente, todas as noites, ele a fodia, sem escolher qual buraco. Para a manter cativa, era drogada e assim ele podia sair de casa para tratar de seus "negócios" e ela ficava em casa, sem nem necessitar ficar amarrada. Amordaçada nunca foi necessário, pois continuou sem poder falar e só se comunicar mal e porcamente, produzir sussurros.
Tião a tornou viciada em drogas, de tal forma que três meses depois, ela não tinha mais lembranças de quem era, ele a convenceu que ela era sua mulher e que seu nome era Lolita. A lavagem cerebral foi de tal monta, que passou acreditar em tudo que ele lhe dizia e que não conseguia falar por ser assim desde muitos anos.
Apesar de achar confortável ter uma branca como sua escrava sexual, Tião estava necessitando de dinheiro para investir, junto com Fuinha, na compra de uma grande partida de drogas vinda do Paraguai e o único modo que encontrou para o dinheiro, foi Negociar Soraya para o bordel do Malaquias, lá na comunidade.
- Malaquias, veja a preciosidade que estou lhe oferecendo! É uma ruivinha muito boazuda.... veja que corpo ela tem. Vai ser um sucesso lá no teu bordel. Bens sabes que a negrada de lá, gosta de uma mulher branca e ainda tem uma coisa, ela é praticamente muda. Quanto tu me paga por ela?
- Tião, tu és um cara muito ordinário. Eu conheço muito bem a tua fama... me diga como você conseguiu esta mulher, pois sei muito bem que ela não pertence a comunidade... dá para ver que é uma mulher lá do asfalto!
- Isso é assunto meu, não é da tua conta. O que interessa é que ela está aqui e bem domada.
- Agora que ela está aqui na minha casa... é assunto meu. Vou a comprar de você por um real e você vai se dar por satisfeito homem. Tu és muito idiota, todo mundo sabe que esta mulher está há meses com a cara em toda a mídia falada e escrita, pois tem uma enorme fortuna como recompensa para quem possa fornecer alguma pista que possibilite aos homens a encontrar.
Tem muita gente querendo abiscoitar esse dinheiro todo, mas ninguém tinha a menor noção de onde a mulher estava.... Tão logo a vi quando tu chegou com ela, a reconheci das fotos espalhadas por todo este mundão. Lógico que serei eu que vou pegar a recompensa oferecida.
Tião fica de boca aberta ao saber que havia uma recompensa por Lolita e então a puxou pelo braço e foi saindo com ela do bordel. Mas nem chegou a dez metros e Malaquias descarregou seu 38 nele. Lolita (Soraya) ficou olhando o seu homem caído no chão e tentou correr morro abaixo, foi pega com facilidade pelos capangas de Malaquias e levada para o interior do bordel.
- Porque está fugindo de mim ruivinha, eu serei tua salvação, o homem que a devolverá ao teu marido.
- Soraya apavorada e quase se urinando de medo, conseguiu sussurrar:
- Tu mataste o meu marido, como quer me devolver a ele.... assassino!
Malaquias logo percebeu que ela não sabia o que falava, pois, macaco velho de imediato viu que ela agia sob ação de drogas.
Satisfeito por ela ser a sua galinha de ovos de ouro, ordenou que fosse trancada em seu quarto, sob guarda de duas de suas "garotas". Enquanto ele ia se inteirar melhor sobre esse negócio de recompensa.
Depois de alguns contatos ficou sabendo que a recompensa por ela era oferecida não pelo marido dela, um tal de Ernesto, um "pobretão", mais pelos donos da empresa onde ela trabalhava, Guilherme e Marcelo, pai e filho. Foi com o velho que Malaquias negociou, lhes dizendo que o responsável pelo sequestro e cativeiro da moça, já não está nesse mundo. Sob sigilo, aconteceu a troca, num dos acessos da comunidade, que ele não é bobo para se expor fora dali. Três homens de confiança de Guilherme, foram os encarregado de levar o dinheiro e receber a moça. Assim foi feito e com muito orgulho que o velho, entregou a moça para o marido dela, sabendo que depois de recuperada, ela voltaria a ser dele, mas o principal fator era que Guilherme, mais que o sexo com Soraya, tinha profundo amor por sua jovem amante.
Soraya com a mente muito debilitada pelas drogas teve de ficar em uma clínica especializada por quase seis meses, pois o seu grau de dependência era muito forte além disso, teve de fazer longo tratamento para recuperar a plenitude da fala. Com tudo isso, não teve mais condições de voltar a trabalhar na fábrica e assim o salário do marido mal dava para manter o custoso tratamento dela. O dinheiro que tinha na conta corrente e na poupança, fora sacado por Tião, quando ela estava com ele. Mas para surpresa dela e do marido, a fábrica (Guilherme), lhe proporcionou uma generosa indenização, tendo como justificativa (razoável) que a funcionária sofreu sequestro quando se deslocava para o trabalho.
Soraya, agora somente dona de casa, considerou que tudo que passou foi castigo divino, por trair o marido e jurou que nunca mais voltaria a lhe ser infiel.
FIM