Servindo - Pedro
Um novo homem passa pelo processo e em breve servir a um senhor será o seu único pensamento.
(Essa é uma estória de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa estória são fictícios e todos personagens tem mais dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa estória.)
Cheguei uma semana e alguns dias antes do início das aulas para organizar as coisas. Depois de mais de dois meses fechada a casa e o pequeno quintal precisavam de uma boa faxina.
Passei um dia inteiro realizando a limpeza e reorganizando minhas coisas. Guardei alguns materiais de que não precisaria mais e abri espaço para guardar novos livros.
Estava no computador pegando informações sobre minha grade de aulas iniciais quando pela janela do meu quarto pude ver a nova vizinha pendurando algumas roupas no varal e imaginei se Samanha poderia ter se mudado ou se estava com uma nova companheira de domicílio.
A bonita garota parecia vestir um uniforme de empregada, mas com uma saia bastante curta. Passou algum tempo no quintal e depois voltou para dentro da casa. Ela parecia ainda mais bonita que Samantha.
Lembrei-me que preciso arrumar um novo companheiro para dividir as despesas. Meu antigo colega formou-se no período anterior e foi embora. Com calma eu acessei os classificados da universidade e escrevi a oferta de uma vaga.
Já com tempo escuro e sem nada útil para fazer, resolvi bater na porta de minha vizinha. Estava curioso para saber se Samantha havia se mudado e para conhecer a nova garota.
Apertei a campainha e pouco depois a porta foi aberta. A garota que estava no quintal pareceu ainda mais bonita de perto e sua roupa de empregada sexy exaltou seus belos seios. Com educação me apresentei:
--- Olá, meu nome é Pedro, sou seu vizinho aqui da direita. A Samantha ainda mora aqui?
A garota pareceu hesitante e um pouco confusa por um momento. Antes que pudesse responder algo uma figura masculina surgiu em suas costas. O rapaz falou:
--- Como está Pedro? Seja bem vindo de volta.
Demorei um instante para a reconhecer. O cabelo curto e de cor escura juntamente com a barba rala e trajes masculinos a tornou uma pessoa completamente diferente. Com um pouco de receio gaguejei:
--- Sa… Samantha?
Sua fisionomia se contrariou um pouco por um breve momento, deixando-me sem jeito. A etiqueta social recomenda que um transsexual seja chamado por seu novo nome, mas fui surpreendido pela situação. Ela ou ele me corrigiu:
--- Pode me chamar de Roberto de agora em diante. Entre por favor.
Com um pouco de insegurança penetrei na sala. A garota bonita nos deixou sozinhos e pude reparar ainda mais em Roberto.
Não pude ver sinal de seios ou qualquer traço feminino. Sua voz grave não o diferencia de qualquer outro homem. Eu já tinha tido contato com transsexuais no campus, mas nunca tinha presenciado uma transição próxima.
Conversamos por algum tempo e a bela garota trouxe-nos cerveja e alguns aperitivos. Ela tem um ar extremamente servil e submisso.
Em determinado momento outra garota apareceu na sala. Eu imediatamente lembrei-me dela, embora não lembrasse seu nome. Sei que ela vive na vila. Sua fisionomia e olhar submisso me lembrou muito a outra garota, mas ela não é tão bonita como ela. Diferente da outra garota veste uma saia rosa curta, em vez de um uniforme que parece de empregada doméstica.
A garota cumprimentou-me com educação e retirou-se para a cozinha. Já estava na hora de encerrar nossa conversa. Mas lembrando-me perguntei:
--- No início do recesso emprestei um pendrive com músicas para o seu primo. Será que ficou com você?
Ela pensou por um instante e pediu licença por um momento, para retornar minutos depois carregando o objeto.
Roberto levou-me até a porta e nos despedimos. Ainda pensando na beleza da empregada perguntei antes dele fechar a porta:
--- Qual é o nome de sua empregada? Eventualmente posso contratá-la para limpar a minha casa.
--- O nome dela é Paula.
Deixei a casa de meu novo amigo pensando em Paula e me recordando de como Samantha estava a menos de três meses atrás. Nunca percebi qualquer tendência para uma mudança de sexo em minha vizinha.
***
Ouvi a campainha e já sabia quem deveria ser. No dia anterior Roberto prometeu me emprestar Paula para uma faxina.
As aulas começarão no dia seguinte e não havia aparecido ainda um interessado em dividir a casa. A vila já se encontra bastante movimentada e já pude rever muitos de meus vizinhos.
Abandonei a mesa do café da manhã e segui abrir a porta. A visão de Paula em seu uniforme curto me excitou muito.
Autorizei a sua entrada e pude observá-la com mais calma. Sua pele parece perfeita e seus peitos arredondados mais que perfeitos.
Mostrei para a garota onde estavam os materiais de limpeza e passei algumas instruções gerais. A garota ouviu tudo atentamente. Não fez nenhuma observação ou comentário e rapidamente estava iniciando seu serviço.
Não tinha como não ficar de pinto duro diante de tamanha beldade, então o constrangimento me fez sair logo de sua presença e fui procurar distração no computador.
Já estava quase na hora do almoço quando Paula pediu licença e graciosamente entrou em meu quarto.
Seus movimentos em sua curta vestimenta deixam aparente muito de suas belas coxas. Não resisti e decidi puxar uma conversa cordial:
--- Está a muito tempo aqui na vila?
A garota parou a sua ocupação e sorrindo disse:
--- Não tanto, cheguei a dois anos atrás.
Ela deveria fazer extremo sucesso nas residências masculinas as quais realiza limpeza, mas eu nunca a tinha visto. Não posso conhecer a vila inteira.
--- E realiza limpeza de muitas casas? Eu poderia contratar seu serviço de forma quinzenal se tiver um espaço em sua agenda.
Ela pareceu um pouco confusa com a pergunta e respondeu:
--- Não, sou propriedade e sirvo apenas no lar de meu senhor Roberto. O senhor pode pedir-me emprestada a ele se desejar.
Precisei pensar sobre a resposta e enquanto isso Paula começou a varrer o recinto. Seu movimento a expôs ainda mais ao ponto de eu perceber que ela está sem calcinha. Com um pouco de relutância perguntei:
--- Que tipo de serviço você faz para o Roberto?
--- Realizo os serviços domésticos de limpeza e organização da casa e realizo serviços sexuais ao meu senhor Roberto e para Jéssica.
Quase perdi o fôlego com a explicação. Provavelmente eles vivem algum tipo de relacionamento sadomasoquista de senhor e escrava. A garota continuou com a sua atividade como se a sua afirmação fosse a mais natural do mundo.
Tomei coragem e falei:
--- Seu serviço aqui pode conter alguma interação sexual?
--- Sim, senhor.
A resposta me paralisou. O que Roberto pensaria de eu estar abusando de sua suposta empregada escrava? Mas eu jamais faria algo não consensual. Com cuidado pedi:
--- Você poderia me fazer um boquete?
A garota parou por um momento. Apoiou a vassoura na parede e se dirigiu de forma sensual até a minha frente.
Com habilidade seu uniforme de empregada deslizou pelo seu corpo e caiu ao chão. Ela estava inteiramente nua em minha frente.
A visão entre as suas pernas me assustou. Minha visão estagnou no pequeno e quase inexistente pênis flácido. Então Paula também é uma transsexual.
A lembrança de seu rosto se tornou claro para mim. Ele está muito alterado fisicamente, mas em minha frente está a pessoa que um dia foi Gustavo, o primo que morava com Samantha.
Paula ajoelhou-se em frente a poltrona onde estou acomodado e com cuidado abriu o zíper de minha calça. Minha mente se encontra na confusão de ordenar a interrupção do ato. Nunca estive sexualmente com um transsexual. Mas a razão não prevaleceu.
A garota retirou meu pinto sólido como rocha para fora da minha calça e com maestria o abocanhou.
As carícias de sua língua afastaram todo o meu temor. Esqueci por completo a minha vivência passada com Gustavo.
A experiência de Paula me fez rapidamente chegar a um intenso orgasmo. Ela lambeu, limpou meu pênis e engoliu todo o meu esperma.
Eu ainda me encontrava bastante relaxado e quase desacordado quando Paula falou:
--- Posso servir o senhor sexualmente em algo mais?
A razão voltou-me abruptamente. Com pressa recolhi meu pinto para dentro das calças. Algo estranho ocorreu com Samantha e Gustavo em minha ausência. Não posso imaginar um motivo para eles terem invertido seus papéis. Só consegui responder:
--- Não, pode voltar para seus afazeres.
Um remorso intenso me atingiu.
***
O primeiro dia de aula foi cansativo. Novos professores se apresentando e novas matérias sendo explicadas.
Voltei para a minha residência já no final da tarde. Sentado no computador vi novamente Paula retirando roupas no varal. Senti-me envergonhado e desviei a atenção para dentro de casa.
Lembrei-me do pendrive de músicas que peguei de volta com o Roberto alguns dias antes. Eu o havia emprestado para Gustavo, mas já não me lembrava totalmente de seu conteúdo.
Coloquei o pendrive no computador e abri seu conteúdo. Meus olhos correram pelos nomes de minhas músicas preferidas.
Minha leitura parou em um arquivo de computador em meio aos arquivos musicais. Não lembro de ter colocado algum software junto das músicas, mas posso ter gravado ele por engano. Decidi executá-lo.
Uma rápida tela de instalação foi aberta e algo começou a ser copiado para o meu disco rígido. Na tela estava o nome de um estudante e outras informações. Parece ser a apresentação de algum trabalho. Logo a tela foi alterada e uma mensagem aconselhando-me a colocar fones de ouvido.
Peguei meu fone na gaveta e inseri o seu plugue no computador. A última vez que eu havia o utilizado foi antes do recesso escolar.
Logo a tela mudou para uma estranha espiral colorida com um círculo se movimentando de um lado para o outro. No áudio estavam saindo pulsos estranhos e incompreensíveis.
***
Acordei confuso em frente a um computador ligado e com a noite já presente. Tentando colocar os pensamentos em ordem verifiquei que já eram quase uma da manhã.
Recordo de estar olhando os nomes das músicas em meu pendrive, mas depois tudo parece um borrão. Devo ter adormecido ouvindo minhas músicas.
Desliguei o micro e segui fechar a janela e o resto da casa.
Estou me sentindo um pouco estranho, como se estivesse um pouco dormindo e um pouco acordado. Parece que cada detalhe da casa me chama mais a atenção que antes. Decidi seguir logo para a cama. Dormir sobre a poltrona do computador não me fez bem.
***
A primeira semana de aulas não foi agradável. Está difícil eu me concentrar nas aulas e todos os assuntos parecem desinteressantes.
Lembro de a pouco tempo estar animado pelo retorno das aulas, mas no momento isso acabou se tornando um sofrimento.
Quando estou fora de meu lar eu não vejo a hora de retornar, mesmo que eu nunca tenha sido muito caseiro na vida. Em casa estou adorando limpar e organizar as coisas. Nunca apreciei as artes culinárias, mas ultimamente tenho adorado pesquisar novas receitas na internet para preparar.
Às vezes penso em procurar um médico. Pode ser que eu esteja com algum tipo de depressão. Mas basta mexer em algo em casa que essa ideia logo parece inútil.
Estou tirando o pó de alguns móveis da sala quando a campainha toca. Um pouco triste, por parar a limpeza, sigo atender. Eu fiz encomenda de alguns produtos no supermercado e aguardo a entrega.
Para a minha surpresa Paula está à porta. Eu somente pude ver ela vestida com seu uniforme de empregada, mas no momento ela está com um vestido casual e esconde mais o seu corpo.
A lembrança do sexo oral que ela realizou me envergonha e me faz sentir um pouco mal. Levo um momento para me recompor e convidá-la para entrar.
Eu sinto bastante simpatia por ela. Percebo que sua fisionomia está mais leve e mais feliz. Com um sorriso ela pergunta.
--- Como você está?
A resposta padrão de todo mundo é quase sempre declarar que está tudo bem e prosseguir. Mas sinto confiança em Paula e que devo me abrir com ela. Então respondo:
--- Eu gostaria de estar melhor. É meu último ano na universidade e estava animado com o começo das aulas, mas agora o estudo parece muito chato. Parece que falta algo ou que algo está muito fora de lugar.
Tive a impressão que a resposta a deixou contente. Ela comentou:
--- Isso é uma pena, mas tenho certeza que vai melhorar. Deve existir outras coisas que você se interessa mais.
--- Ah sim. Gosto bastante de arrumar e limpar aqui em casa. Eu tenho descoberto que gosto de aprender novas receitas e cozinhar.
Ela pareceu pensar na minha resposta. A impressão de que minhas afirmações a alegraram se tornou ainda mais aparente.
Num gesto súbito a minha visita se reacomodou no sofá. Levantou o seu vestido e tirou a sua calcinha preta. Estendeu a peça em minha direção e falou:
--- Tenho um presente para você.
Um pouco sem jeito peguei a peça. É um belo modelo com rendas. Já olhei para várias calcinhas na vida, mas por algum motivo a peça parece especial. Posso sentir seu perfume. Ela continua:
--- Você pode guardá-la se quiser. Se preferir pode vestí-la.
A afirmação me deixou ainda mais atraído pela calcinha. Nunca em minha vida me imaginei vestindo algo feminino, mas a ideia se tornou atrativa.
Tirar as minhas roupas na frente de Paula não me pareceu incorreto. Não vendo nenhum motivo para não fazer, comecei a tirar a minha calça.
Logo a macia calcinha deslizou pela minha perna. O toque da peça em meu corpo e me ver vestindo-a me enche de prazer, embora tenha servido fica um pouco apertado.
Paula se aproxima e seu olhar me analisa. Ela apenas olha por algum tempo. Ser observado usando a peça me deixa feliz. Depois de algum tempo ela fala:
--- Você pode comprar algumas calcinhas na internet se quiser. Eu posso te ajudar. Você gostaria?
A ideia de vestir outras cores e modelos me atraiu imediatamente. A companhia de Paula está me fazendo muito bem e prontamente aceitei a oferta.
Foi um dia de muitas conversas, sugestões e informações junto com Paula. Quero sua companhia muitas vezes.
***
Nos primeiros dias intercalei entre usar as minhas novas calcinhas e minhas velhas cuecas. Mas o vazio sentido em não usar uma calcinha foi maior e passei a vestir apenas as minhas novas calcinhas.
Minha satisfação nas atividades domésticas e na culinária só se tornam mais fortes. Outras atividades se tornam cada vez mais desagradáveis.
Eu recém acabei de almoçar quando a porta me chamou. Eu não espero nenhuma visita ou entrega, mas em meu íntimo torci para ser uma visita de Paula.
Segui para a porta com pressa e com alegria verifiquei ser a minha amiga Paula. Ela carrega algumas sacolas.
Convidei-a a entrar. Estou feliz com a sua nova visita. Já fazem cinco dias de sua visita anterior onde ela me presenteou com a sua calcinha.
Com alegria ela disse:
--- Eu esperava que estivesse em aula. Que bom que está em casa.
Assistir aulas está cada vez mais difícil. Os professores, outros alunos, todo o ambiente é muito cansativo. Comentei com Paula:
--- Não fui. Nem ontem e nem hoje. Tudo por lá é muito chato. Não aguento mais assistir a uma aula. Prefiro ficar aqui.
A notícia a alegrou. Ela falou:
--- Se você não está se adaptando a volta das aulas faz bem de tomar um tempo para você. Você pode trancar o semestre. Faça isso!
Eu já tinha pensado em pedir uma interrupção temporária da minha frequência nas aulas. Pensar em demorar um semestre a mais para finalizar a minha graduação me preocupou um pouco, mas o apoio de Paula me animou e falei:
--- Vou fazer isso. Preciso de mais tempo para mim.
A resposta a alegrou ainda mais. Ela me estendeu uma das sacolas e falou:
--- Trouxe outros presentes para você.
Peguei a sacola com curiosidade. Adorei a calcinha que Paula me presenteou e sua ajuda para escolher outras calcinhas para comprar. Retirei da sacola um vestido amarelo.
Segurei o vestuário por um momento. Eu não uso vestidos. Imaginei se Paula teria se enganado no presente. Ela pareceu adivinhar meus pensamentos e disse:
--- Eu gostei muito desse vestido. Eu sei que você nunca usou um desses, mas acho que ficaria adorável em você.
Olhei novamente para o vestido. Saias e vestidos são vestimentas femininas. Eu não me sentiria confortável em sair de casa com tal vestimenta, mas posso experimentar e se gostar posso usar dentro de casa.
Ainda com um pouco de receio tirei as minhas roupas e vesti o vestido. Paula me ajudou no processo.
Sem um espelho na sala seguimos para o banheiro e pude me olhar vestindo o novo traje. A parte inferior estava na metade de minhas coxas e existe uma sobra enorme de tecido na altura do meu peito.
Paula buscou algo na sala e, voltando, me ajudou a vestir. É uma espécie de sutiã com enchimento. Sorrindo falou:
--- Ficou perfeito! Você está ótimo.
Os falsos peitos deram um caimento melhor ao vestido na parte superior. Me senti bem com o elogio de Paula. Mas meus braços e pernas peludos agridem todo o visual.
Voltamos para a sala e não vi motivo para tirar a minha nova veste. Paula me mostrou ainda outros dois vestidos, ambos também amarelos. Com curiosidade perguntei:
--- Porquê tudo amarelo?
--- Eu adoro essa cor e achei que ela fica muito bem em você.
Olhei para o vestido rosa de Paula e lembrei de seus uniformes pretos, mas preferi não comentar.
Minha amiga tirou uma sandália de outra sacola. Um modelo de sola baixa e com tiras amarelas. Me entregando falou:
--- É número 39, espero ter acertado.
Ela tinha bons olhos e acertou meu número. Sem falar nada calcei a sandália e ficou bem ajustada aos meus pés.
Dei alguns passos e o calçado está confortável. Olhei para Paula para esperar a próxima novidade. Sei que ela tem sacolas ainda não abertas. Mas para a minha decepção ela falou:
--- Por hoje é só. Você ainda não está pronto para tudo, quem sabe mais uns dois ou três dias. Tenho que ir que tenho muitas tarefas.
Pensei por um momento em suas palavras iniciais, mas a notícia de que ela iria embora me deixou um pouco chateado. Mas eu também tenho minhas tarefas.
***
A campainha tocou logo cedo. De alguma forma eu sei que a minha amiga Paula está de volta.
Já se passaram quatro dias de sua última visita e seus bonitos presentes amarelos. Até voltei a experimentar uma de minhas velhas roupas e fiquei quase um dia inteiro com elas, mas me senti muito melhor ao usar os presentes de Paula.
Ao meu ver com um dos vestidos Paula abriu um largo sorriso. Teceu imediatamente comentários elogiosos que alegraram ainda mais o meu dia.
Pelas sacolas e uma mochila nas costas que Paula entrou carregando eu já passei a esperar ansiosamente por novas surpresas. Conversamos por algum tempo, até que Paula perguntou:
--- Como se sente com seu vestido?
Eu nem preciso pensar muito para responder:
--- Está difícil voltar as velhas roupas, me sinto melhor de vestido.
--- Que bom. Uma pena que seus membros peludos estejam atrapalhando tanto a sua boa aparência.
Eu já tinha pensado sobre o fato. Nunca me preocupei com meus pêlos, mas sempre que olho no espelho sinto que meu visual está dissonante. Concordei com minha amiga que sorrindo falou:
--- Não se preocupe, estou aqui para ajudá-lo. Tire as suas roupas!
Eu já estou acostumado a ficar nu em frente de Paula e a obedeci imediatamente. A seu pedido fomos ao meu quarto.
Uma vez no quarto e deitado sobre a cama percebi minha visitante tirar objetos cosméticos. Ela fez algumas preparações e logo senti os cremes frios sendo aplicados sobre a minha pele.
Pedaço a pedaço pude sentir meus pêlos se desprendendo do meu corpo. Ela realizou o trabalho com carinho e concentração. O toque de suas mãos em meu corpo foi prazeroso e excitante. Achei que meu pênis ficaria ereto, mas não aconteceu. Ela passou pelas minhas pernas, meu saco escrotal e pênis, minha bunda, meu peito e braços e finalizou em meu rosto. Depois falou:
--- Problema resolvido por uns dois ou três meses. Pode se olhar no espelho.
Corri para o banheiro. Pela primeira vez na vida me enxerguei sem pelos e com a pele exposta.
Passei a mão pelos meus braços e depois pelas minhas coxas. A pele está lisa como nunca esteve. Paula explicou:
--- Vou deixar esse creme pra você passar no corpo inteiro após o banho. Deixará a sua pele mais delicada.
A minha amiga pareceu ler a insegurança em meu rosto. Em maior ou menor quantidade os homens geralmente têm pêlos corporais. A ausência deles me deixou inseguro. Paula falou:
--- Você está muito melhor agora do que antes. Sua pele está linda!
A declaração de Paula fez a minha insegurança com o novo visual ir embora. Ela aproveitou o meu sorriso e disse:
--- Mas ainda não terminamos. Sente na sua poltrona do computador.
Acomodei-me sobre o assento e minha amiga voltou a mexer em suas coisas. Guardou alguns potes e tirou outros. Logo ela se aproximou e pude ver algum tipo de estojo de maquiagem.
Sem entender o que ela está planejamento meu corpo enrijeceu e fiquei tenso. Flashes rápidos de meus antigos hábitos de vestimenta, passeios e hábitos diversos passarem em minha mente. Com voz calma, mas firme, Paula falou:
--- Não se preocupe. Vou deixá-lo ainda muito melhor.
Relaxei um pouco apenas. Homens não usam maquiagem, pelo menos nas cores e do tipo que Paula está carregando.
Minha amiga depositou parte de suas coisas na mesa do meu micro e com cuidado e delicadeza passou a realizar aplicações em meu rosto.
Ela passou uma eternidade trabalhando em meu rosto. Usou artefatos que nem conheço os nomes. Quando ficou satisfeita me mandou olhar no espelho.
Em frente ao espelho eu mal pude me reconhecer. Minha boca e meus olhos estão diferentes e o restante do rosto também. A voz atrás de mim falou:
--- A maquiagem ficou ótima em você. Com o tempo eu vou ensiná-lo.
As palavras de Paula me deixaram mais confortável, mas sinto um conflito entre certo e errado dentro de mim. Esses pensamentos foram rapidamente afastados quando vi pelo espelho o rosto de Paula atrás de mim e senti o toque de suas mãos em minhas costas.
Atrás de mim Paula me abraçou e senti o calor dos seus seios nus tocarem as minhas costas.
Virei-me para falar algo, mas ela tocou os meus lábios com as mãos e depois encostou de leve seus lábios nos meus.
Excitação e calor invadiram o meu corpo. Inseguro e sem saber como reagir fui conduzido até a cama.
O conflito em meu corpo se tornou intenso. Sinto como se algo estivesse bloqueando meus instintos mais básicos.
Toquei o diminuto pênis de Paula. Ele não apresentou nenhum sinal de enrigecimento. Olhei para o meu próprio pinto, bem maior que o de Paula, mas também se recusando a mostrar qualquer reação.
Um novo beijo, dessa vez mais intenso, afastou a minha insegurança. Ficamos unidos por algum tempo. A pele de Paula é muito macia e confortável e seus peitos muito quentes e agradáveis.
Paula se colocou sobre mim e me fez ficar deitado de costas. Com habilidade e usando algum novo creme começou uma gostosa massagem em minhas costas.
A massagem e o toque de Paula me deixou ainda mais relaxado. Doces palavras e elogios me deixaram muito confortável.
Senti um primeiro toque de minha amiga na região masculina mais proibida. O reflexo fez meus músculos se contraírem e Paula falou:
--- Relaxe que você vai gostar.
A massagem pela região próxima de meu cu se intensificou, mas qualquer possibilidade de meus músculos se acalmarem pareceu distante. Com voz mais firme e quase autoritária ela disse:
--- Se acalme que você vai gostar!
Não demorou e senti as pontas dos dedos de Paula tentarem entrar em meu cu. No começo de forma bastante leve, mas logo de forma mais intensa.
Senti a força de um de seus dedos me penetrar. Com paciência ela aguardou e no primeiro relaxamento de meus músculos senti a entrada de outro dedo.
A dor leve tomou conta, mas não ousei me afastar ou reclamar. A possibilidade de parar Paula seria muito pior que a dor sentida no momento.
Senti um terceiro dedo me invadir e minha amiga com maestria começou a me massagear internamente. A sensação de prazer intenso veio logo.
Senti meu pinto ejacular e um intenso orgasmo explodiu em meu corpo, mesmo que meu membro esteja completamente flácido. Com calma Paula diminuiu o ritmo de sua massagem e retirou com delicadeza seus dedos de dentro de mim.
A minha respiração levou algum tempo para retornar ao normal. Paula permaneceu em silêncio e segurando a minha mão. Eu já pensava em levantar quando ela disse:
--- Você dará uma bela garota.
A afirmação me assustou. Num impulso pulei da cama. Eu sou e sempre serei um homem.
Raiva, insegurança, medo, tudo pareceu brotar imediatamente e com intensidade. Sem raciocinar gritei:
--- Saia daqui. Você está louca!
Em silêncio e com pressa Paula recolheu suas roupas e ainda sem vesti-las desceu pelas escadas.
Algo forte dentro de mim queria trazê-la de volta e até implorar para ela se fosse necessário. Mas resisti ao desejo e cansado sentei em minha cama. Com nervosismo esfreguei o meu rosto para arrancar a minha maquiagem.
Chega disso tudo.
***
Dias sofridos passaram. Tentei retomar a vida como antes. Procurei fazer o mínimo em relação aos cuidados com a casa, voltei as roupas exclusivamente masculinas, fiz exercícios físicos, refiz contato com amigos da vila e assisti a algumas aulas. Mas o tédio e a frustração sempre se mostraram fortes e presentes.
Sinto muitas saudades dolorosas de minha amiga Paula. Todos os dias tinha esperança de a campainha tocar e eu receber a sua presença, mas o fato não se concretizou.
Já não aguentando mais decidi procurar a minha amiga. Enchendo-me de coragem segui para a entrada da casa vizinha.
Tremendo apertei a campainha e aguardei. Pouco depois a porta foi aberta e com surpresa Roberto estava à minha frente.
Senti-me inferior e impotente diante de sua altivez como nunca antes. Seu olhar frio me amedrontou. Mas ao mesmo tempo me senti atraído por ele.
O homem me olhou de cima a baixo. As minhas roupas parecem tê-lo irritado ainda mais. Ao seu formal convite penetrei na casa ansioso por ver a minha amiga que não se mostrou presente. Roberto disse friamente:
--- Pode seguir para o quarto de Paula, você sabe o caminho.
Com passos receosos subi para o andar superior, mas logo me encontrei em um quarto vazio e bastante diferente do quarto masculino de minhas lembranças. Roberto disse atrás de mim:
--- Paula e Jéssica saíram e demorarão um pouco a retornar.
Virei-me já pensando em sair logo da casa, quando senti o calor do forte tapa em minha face, seguido de um empurrão que me derrubou sobre a cama. Com fúria na voz Roberto disse:
--- O que está pensando ao voltar a usar esses trajes? Você é meu agora!
A situação me congelou. Eu sei que fisicamente sou mais forte que Roberto, mas isso não se mostrou relevante diante do meu sentimento de impotência.
Com violência Roberto puxou a minha calça. Olhou com satisfação a calcinha amarela que após alguns dias não resisti em usar. Parou apenas por um momento antes de arrancá-la. Com vou autoritária falou:
--- Fique imóvel!
Roberto se afastou para fora da minha vista. Eu poderia facilmente fugir ou enfrentá-lo, mas na minha mente apenas ficou a constante de obedecê-lo.
Pouco depois Roberto estava novamente a minha frente sem roupas. Sua constituição não lembra em nada a Samantha que conheci um dia. Olhei com horror o cinto de strap on com um grande pênis preto entre suas pernas.
Eu ainda processava a situação quando senti o calor de um novo tapa em meu rosto seguido pela ordem:
--- Fique de quatro e imóvel agora!
A minha resistência a ordem deve ter durado menos que um segundo. Coloquei-me na posição requerida.
Nunca me senti tão exposto, mas ao mesmo tempo tão excitado. A masculinidade de Roberto fez aflorar um sentimento esmagador de submissão em mim.
Um creme foi passado pelo meu anus e as mãos poderosas de Roberto seguraram a minha cintura. Pouco depois senti a prótese tentar me penetrar. Relaxei para não oferecer resistência.
A dor da violência da penetração foi quase insuportável. A prótese é muito maior e mais larga que os dedos de Paula. Mas após algumas estocadas a dor deu lugar ao prazer. Ouvi a voz forte de Roberto:
--- Muito bem, eu sabia que você não passa de uma vagabunda.
A declaração me deixou ainda mais excitado. Roberto continuou com suas fortes estocadas e depois de algum tempo fui atingido pelo maior orgasmo da minha vida.
Não pude permanecer em posição e caí sobre a cama. Roberto parou com seus movimentos e senti a força de seu tapa sobre a minha bunda dolorida.
Demorei um pouco para me restabelecer. Logo sentei-me sobre a cama, apenas para encarar o olhar frio de Roberto já vestido. Com autoridade ele disse:
--- Paula vai te visitar em breve e você deverá obedecer cada palavra dela. Fui claro?
--- Sim, senhor.
--- Muito bem, você conhece o caminho.
Ele saiu em direção ao banheiro e eu me vesti para rapidamente abandonar a casa com o único pensamento de aguardar a visita de Paula.
***
Me assustei ao ouvir a campainha. Não aguardo no momento nenhuma encomenda e faz apenas um dia que Roberto me disse para aguardar pela breve visita de Paula.
O encontro com Roberto intensificou meus desejos. A repulsa por usar uma roupa masculina se tornou quase insuportável, bem como evitar cuidar de meu lar.
Caminhei para a porta sentindo um misto de apreensão e ansiedade. Por um instante senti medo de ser surpreendido por algum amigo estando usando um vestido, mas o desejo de rever Paula é mais intenso que meu medo.
Abri a porta com calma para quase explodir de felicidade ao ver Paula em minha frente, linda como das outras vezes.
Abaixei a cabeça com vergonha e sem conseguir olhar para Paula. Eu acho que a decepcionei bastante.
Com delicadeza minha amiga tocou em meu queixo e levantou a minha face. A alegria está predominante em seu rosto.
Ela entrou vestindo um bonito vestido azul claro carregando sacolas e uma caixa de papelão. Arrumou as mercadorias na sala e nos abraçamos. Com sua voz doce falou:
--- Estava com saudade de você. Você é minha melhor amiga! Estou feliz que está usando um dos seus vestidos amarelos.
Paula reforçou o uso do feminino ao me chamar de amiga pela primeira vez. Fiquei muito contente por ela me ter em tão alta estima.
Conversamos um pouco. Se ela guardou alguma mágoa com o ocorrido nada comentou ou demonstrou. Algum tempo depois ela começou a me mostrar seus novos presentes.
Sacola a sacola minha amiga retirou mais alguns vestidos, todos muito bonitos e amarelos, alguns calçados, calcinhas e vários acessórios, tudo na cor predominante amarelo. Pegou um brinco e falou:
--- Já está na hora de você usar o seu primeiro brinco.
Eu até pensei em usar brinco na adolescência, mas o tempo passou e acabei não colocando um. Na presente situação é um brinco inteiramente feminino. Devo ter deixado transparecer alguma dúvida, pois ela disse:
--- Você deve usar brincos, garotas gostam de brincos. Você não quer ser uma garota?
A pergunta me deixou muito confuso. Jamais ouvi ou pensei em uma pergunta dessas. Mas eu estou recebendo uma ordem de Paula e eu devo obedecer as ordens dela. Com um pouco de insegurança respondi:
--- Eu não sei.
--- Sim, você quer ser uma garota, uma garota obediente. Não é?
As palavras de Paula entraram na minha mente. Eu quero ser uma garota e garotas usam brinco para ficarem mais bonitas. Tudo parece ter total sentido.
Uma vez no banheiro minha amiga fez um furo em minhas orelhas e logo eu pude me exibir usando em belo par de brincos.
Seguimos para o quarto com Paula levando a sua caixa com surpresas. Eu estou ansiosa no que está por vir.
Em minha cama Paula exibiu a sua primeira surpresa. Retirou da caixa três próteses penianas em três diferentes tamanhos e um bastão grande com algum tipo de creme. Com paciência explicou:
--- Você precisa se acostumar a ser penetrada. A dor irá cada vez mais desaparecer ficando apenas o prazer. Já usou um desses?
Olhei com naturalidade para os falsos pintos. Achei que a visão deles me chocaria, mas isso não aconteceu. O maior deles é bastante grande. Eu apenas tinha recebido a penetração de um em meu encontro com Roberto. Ela continuou:
--- Você deve começar a treinar do menor para o maior, uma semana com cada. Tire as suas roupas. Depois você deve fazer isso sozinha duas ou três vezes por dia.
Vasculhei os meus pensamentos em busca de qualquer desconforto. Achei ter sentido que algo está errado, mas a sensação não passou de um instante. Retirei as minhas roupas com pressa para deixar Paula feliz.
A garota passou o creme lubrificante pelo meu cu com todo carinho. Depois começou a me penetrar com as pontas de seus dedos.
O toque de Paula me encheu de prazer. Logo ela pegou a menor das próteses e começou a me penetrar com calma.
Com a insistência gradual na prótese, a minha resistência natural diminuiu aos poucos. Em pouco tempo ela a inseriu até o final e começou um movimento me massageando internamente.
O movimento acelerou um pouco até que em algum tempo eu explodi em orgasmo intenso, mesmo que meu pinto permanecesse praticamente flácido.
Paula me beijou e ficamos abraçados por algum tempo. Ela teceu diversos elogios a minha performance, o que me deixou bastante contente.
Algum tempo depois Paula voltou a sua caixa e falou:
--- Tenho a sua última surpresa. Você já está preparada.
Ela retirou uma pequena maleta preta da caixa. Com cuidado retirou uma pistola médica da caixa e encaixou nela uma ampola de algum remédio. Pressionou sobre a minha coxa e rapidamente vi o líquido esvaziar. A dor de uma pistola de aplicação é mínima.
Fiquei apreensivo por um momento, mas o desconforto desapareceu. Eu sou uma garota obediente e se Paula está me aplicando algum remédio ele é necessário. Ela guardou tudo com calma e explicou:
--- Essa maleta é para a fase um, de trinta dias. Você deve injetar uma cápsula pela manhã e uma cápsula antes de dormir. Tem mais instruções dentro da maleta, leia com atenção. Os efeitos são rápidos, você vai ver.
Ela ficou em silêncio. Não sei se esperou alguma pergunta da minha parte ou estava estudando a minha reação.
Por fim acho que ela se deu por satisfeita. Abriu um sorriso largo e explicou:
--- Essa droga é uma parte de kit de resignação sexual da universidade do tipo macho para fêmea. Fará seu corpo adquirir características femininas. Você tem algum problema com isso?
Vasculhei a minha mente em busca de um desconforto, uma desconfiança ou algum tipo de insegurança. Não achei nada e respondi negativamente para Paula.
Ela me abraçou de forma radiante e ficamos juntos por algum tempo. Depois ela se despediu falando:
--- Estarei de volta em apenas duas semanas. Você agora tem mais roupas e acessórios. Explore o seu novo mundo e suas novas experiências. Só me procure em alguma emergência, fui clara?
Ela foi bastante clara. Eu já estava fechando a porta quando ela falou:
--- Ah, mais uma coisa. De agora em diante você atende pelo nome de Suzane.
Eu logo me vi sozinha após fechar a porta da entrada da casa e me despedir de Paula. Feliz pelo meu novo nome feminino.
***
Excetuando uma vez ou outra que observei Paula da janela de meu quarto já fazem duas semanas da sua última visita.
Desde então, bonitos e sensíveis seios estão crescendo em meu peito. Eles são bastante sensíveis ao meu toque. Já consegui atingir o orgasmo apenas tocando-os. Com meus novos seios tive que parar de usar o meu sutiã com enchimento.
Meu cabelo apresenta um crescimento acelerado como nunca antes. Nesse ritmo passará do meu ombro em mais duas semanas. Em algum momento breve vou precisar de um corte para acertá-lo.
A minha voz grave masculina oscila às vezes se tornando mais fina e leve. Não sou capaz de mantê-la da mesma forma.
A minha pele nunca esteve tão macia e delicada e cada vez mais estou perdendo massa muscular. Tenho a impressão que vagarosamente estou ganhando gordura em alguns pontos. Imagino que Paula passou pelo mesmo tratamento e com isso alegremente vislumbro o que será o meu futuro.
Já está escurecendo quando a campainha me chama a porta. Eu segui atender, já esperando a visita de minha amiga.
Com imensa alegria olhei para Paula, bonita como sempre. Mas a desconfiança me dominou ao ver um homem ao seu lado.
O homem é jovem, sua idade deve regular com as nossas, mais alto do que eu e com braços inteiramente tatuados. Paula ma acalmou falando:
--- Não se preocupe. Esse é o Beto. Ele nos ajudará no processo. Fique tranquila!
As palavras de Paula me deixaram calma e eles entraram. Paula parecia mais séria nessa visita. De forma sistemática falou:
--- Tire as suas roupas!
A presença de Beto me inibiu um pouco, mas obedeci a ordem sem hesitar. A curiosidade com a presença do estranho me deixou curiosa.
Uma vez nua Paula examinou os meus seios. O seu toque me invadiu de prazer. Depois examinou meus cabelos e o corpo no geral. Exibindo um sorriso pela primeira vez desde que entrou comentou:
--- Muito bem. O processo está transcorrendo de forma satisfatória. Em três semanas atingem seu tamanho máximo, talvez em um mês. Vamos para o seu quarto.
Subimos para o meu quarto. A presença do silencioso estranho continuou a aguçar a minha curiosidade. Uma vez lá Paula pediu que eu deitasse de frente na cama e relaxasse.
Observei o homem retirar alguns aparelhos de sua mochila e depois alguns papéis com desenhos. Reconheci imediatamente que o homem é um tatuador, ao mesmo tempo que ouvi sua voz pela primeira vez:
--- Vou começar por esse. Ela aguentando a dor consigo terminar tudo em três ou quatro horas.
Paula me olhou e com uma voz mais firme falou:
--- Não se preocupe com isso. Suzane vai aguentar o tempo se for necessário.
Fiquei curiosa pelo que estaria sendo marcado em meu corpo, mas devo obedecer Paula e ela mostrará as minhas mudanças quando julgar necessário.
O homem trabalhou por algum tempo em minhas costas. A leve e incômoda dor esteve presente durante todo o tempo, mas não ousei reclamar. É prazeroso sentir as fortes mãos do homem tocando o meu corpo.
Depois das costas o homem passou a trabalhar em minha bunda por algum tempo, finalizando depois em minha perna.
Beto pediu para eu me virar, o que fiz sem relutância. Eu sou uma garota obediente. Ele preparou mais algum instrumento e começou a trabalhar em meus seios.
O toque do homem em meus seios quase me levou ao orgasmo. Precisei me esforçar para não gemer e poder atrapalhar o serviço sendo realizado. Ele passou mais algum tempo trabalhando e por fim falou:
--- Serviço realizado, tudo está pronto.
Paula se aproximou e ele passou a explicar uma série de cuidados a serem tomados com as novas tatuagens. Ouvi tudo com bastante atenção. Quando ele terminou as explicações Paula falou:
--- Não sou mais necessária aqui. Eu volto em duas semanas. Em caso de emergência me chama.
Depois ela olhou para o tatuador e disse:
--- Pode começar a segunda parte do combinado.
Paula desapareceu nas escadas. O homem guardou seus equipamentos e enquanto isso eu pude ver as pequenas estrelas amarelas marcadas em meu seio esquerdo.
Depois, em silêncio, o homem tirou suas roupas. Fiquei um pouco preocupada, mas sabia que qualquer reação minha chatearia Paula, então apenas aguardei.
Ele terminou de se despir exibindo um corpo sarado com outras tatuagens e um farto pinto. Se aproximou e falou:
--- Fique de quatro e imóvel!
A ordem me surpreendeu. Uma insegurança me dominou parcialmente, mas cumpri sua instrução à risca. Eu sempre devo obedecer.
Dedos lambuzados invadiram meu orifício e uma mão forte começou a apalpar meus seios. Pouco depois senti o pinto ereto do homem começar a forçar a minha entrada.
Minha bunda já está acostumada a receber algo fálico e não ofereceu grande resistência à entrada do grande pênis. Pela primeira vez senti algo quente e vivo dentro de mim. A sensação é indescritível.
Assim que seu pinto foi acomodado, o tatuador começou seu movimento de entra e sai, levando-me a loucura e prazer intenso.
Em pouco tempo me senti invadida por algo quente que escorreu pelas minhas coxas. O homem manifestou um gemido contido e eu soube que ele teve um orgasmo dentro de mim.
O homem se vestiu com calma e desceu as escadas enquanto eu me recuperava e nada falou.
Levou algum tempo para eu me recordar das tatuagens feitas e corri para o banheiro, tanto planejando me limpar como ver meu corpo.
Com interesse olhei as minhas costas primeiro, onde havia uma grande e bela flor amarela muito bem desenhada. Em minha bunda, na parte direita, estava um coração amarelo, e por último, na lateral de minha perna, a figura de um Sol.
Limpei-me e retornei para minha cama pensando nos desenhos e como amei toda a situação passada.
***
Mais duas semanas se passaram e já aguardo ansiosamente pela nova visita e pelas surpresas de Paula.
Meus seios estão ainda mais belos, ganharam um formato mais arredondado e parecem mais sensíveis a cada dia.
Meus contornos femininos se tornam cada vez mais aparentes e meus músculos desapareceram. Faço o melhor possível para cuidar do meu cabelo que já cresceu bastante.
A minha voz passa a maior parte do tempo mais feminina, somente às vezes se tornando um pouco grave. Acredito que já está quase se tornando feminina o tempo inteiro.
Meu pênis está diminuindo de tamanho. Acredito que ficará diminuto como o de Paula, embora ainda esteja maior. Deve estar com metade do tamanho que tinha antes.
Já estou nas últimas cápsulas do meu remédio diário, então sei que Paula não faltará.
A campainha tocou logo cedo. Com alegria abri a porta para encontrar Paula e Jéssica, ambas bonitas e sorridentes, carregando novas sacolas e caixas.
Ambas subiram para o quarto sem fazer cerimônias. Segui atrás delas com Paula falando:
--- Hoje temos muito trabalho a fazer e você tem muito a aprender. Trouxe mais uma fase do kit de sua transformação e entraremos na fase final de sua preparação. Trouxemos mais roupas e outras coisas.
Chegamos ao andar superior e minha amiga pediu para eu tirar a roupa o que fiz imediatamente.
Ambas me examinaram com calma. Conversaram um pouco entre si e Paula comentou:
--- Seus seios estão ótimos, seu cabelo está crescendo e seu corpo se definindo perfeitamente. Suas tatuagens cicatrizaram em bom estado. Você está uma ótima garota.
O elogio me animou. Tenho medo de decepcionar minha amiga, mas parece que tudo está acontecendo como deve ser.
Elas me colocaram sentado em minha poltrona do computador. Começaram a mexer nas caixas e a realizar preparações. Jéssica começou a mexer em meu cabelo e explicou:
--- Vou arrumar o seu cabelo. Cortar um pouco e tingir ele de loiro.
Depois olhou para Paula e falou:
--- Ela estará pronto no prazo?
Eu nunca tinha pensado em mudar a cor dos meus cabelos escuros, mas estou feliz em agradar Paula e Jéssica. Paula respondeu:
--- Ah sim, é necessário. Seu corpo evoluirá ainda mais nas próximas duas semanas e sua mente já está extremamente submissa e obediente. Não acho que ela seria capaz de desobedecer a qualquer ordem.
--- Muito bem, precisamos intensificar o treinamento.
O dia passou muito rapidamente, mas foi bastante intenso. Meu cabelo passou a ter um belo corte feminino e a ser loiro. Aprendi e treinei maquiagem, andar corretamente, como falar, experimentei muitas novas roupas, entre muito mais.
Infelizmente o dia chegou ao fim.
***
As últimas duas semanas foram de trabalho e aprendizados intensos. Diariamente fui visitada por Jéssica ou por Paula e aprendi a como me vestir, maquiar e portar-me como uma garota.
Meus seios se tornaram tão arredondados, grandes e bonitos como o de minha amiga querida Paula e adoro usar os variados sutiãs que ganhei delas.
Meu corpo está feminino como nunca. Tirando o pequeno pênis não funcional entre as minhas pernas, nada em meu corpo pode recordar de já ter sido masculino.
A minha voz está fina e bonita. Sua oscilação desapareceu por completo. Meu cabelo continua a crescer de forma rápida, mas atualmente consigo tratá-lo adequadamente.
A campainha tocou cedo como é costume nas últimas duas semanas. Corri atender ansiosa como sempre. Paula ou Jéssica estavam chegando para novos treinos e ensinamentos.
Para a minha imensa surpresa, abri a porta para encontrar Roberto e outro homem mais alto, de mais idade e de cabelos grisalhos.
A minha última experiência com Roberto foi muito ruim, então o medo me absorveu. Antes que eu pudesse convidá-los a entrar eles penetraram em minha casa.
A presença altiva e dominante dos dois homens me deixou excitada, mesmo estando insegura. Eles trocaram algumas palavras me ignorando completamente por um instante, até que o senhor desconhecido disso:
--- Vocês realizaram um trabalho fascinante, não achei que seria possível. Vestido amarelo decotado e curto como eu gosto.
Olhou as minhas tatuagens visíveis enquanto Roberto comentou:
--- Ela foi completamente moldada a seu gosto nos mínimos detalhes.
O homem estranho ordenou de forma ríspida:
--- Tire as roupas escrava!
Eu não estava acostumada a receber ordens daquele homem, mas obedeci imediatamente. Eu sou uma garota obediente. Eu aprendi como tirar a roupa de forma sexy e executei da melhor forma que pude.
O homem pareceu gostar e ficou fascinado por cada parte de meu corpo. Foi visível o aumento de seu volume entre as pernas o que me deixou ainda mais excitada.
O desconhecido olhou para o meu diminuto pinto e perguntou para Roberto:
--- O pinto está disfuncional, suponho.
--- Ah sim, completamente. Ela ainda está em tratamento, então ele pode diminuir mais um pouco. Ela tem orgasmos, mas nenhuma ejaculação e nenhuma alteração peniana. Poderá ter seu resquício retirado por cirurgia quando o tratamento acabar se for de seu interesse.
O homem parecia extremamente satisfeito. Tocou e apertou o meu sensível seio um pouco falando novos elogios de minha aparência e depois mandou eu me vestir. Agradeceu Roberto e fez novos comentários elogiosos de minha aparência.
Pouco depois Roberto ordenou:
--- Você agora é propriedade do Sr. Astolfo. Você vai com ele. Deve amá-lo, respeitá-lo e obedecê-lo, entendeu?
Paula e Jéssica já tinham me explicado o que é e como é ser uma propriedade. As palavras penetraram fundo em minha mente. Respondi simplesmente:
--- Sim, senhor.
Roberto já estava se virando, quando tive forças para falar:
--- Paula.
Roberto ficou um pouco contrariado e falou rispidamente:
--- Paula é passado, não pense mais nela. Não se preocupe com mais com nada. Cuidaremos de tudo.
Eu tentei manter a lembrança e os sentimentos por Paula, mas eles rapidamente desapareceram de minha mente.
Uma nova ordem de meu proprietário foi dita e olhei uma última vez para o meu lar e para minha antiga vida antes de deixar a casa.
Fim.