Boa noite, meu nome é Paloma… Eu estou dizendo boa noite, porque escrevo essas memórias em madrugada fria de inverno, fria mesmo, a temperatura está por volta de -2 graus o mundo lá fora está caindo com ventos gelados e neblina, mas gostaria de compartilhar com vocês um pouco da minha história.
Acho melhor começar me apresentando direito. Meu nome é Paloma, sou uma mulher de 1,72 alta para a média das brasileiras, possuidora de um belo quadril que considero a parte mais bonita do meu corpo, ele sempre foi largo, chamativo, o que obviamente vem com uma bunda grandinha.
Não posso reclamar dos meus seios também, médios, chamativos… Como lembro hoje que o senhor Evandro, se referiu a mim uma vez como uma “potranca”... Algo que depois eu vim entender o porquê. Não me arrependo, de nada do que vou relatar, mas talvez, fizesse uma coisinha ou outra diferente..
Evandro Pedroso Monteiro era o patrão do meu pai, meus pais trabalhavam nesse sítio fora da cidade, onde vivíamos, meu pai era o caseiro, cuidava do sítio, minha mãe trabalhava de doméstica quando os Monteiro estavam no sítio ou só mantinha tudo limpo quando eles não estavam, eu era a mais nova de três irmãos e a única menina.
Nós morávamos no paraíso, era um sítio bem cuidado, mas pequenininho, basicamente tinha uma casa principal, onde os monteiros ficavam, uma piscina, um espaço com algumas árvores, só o suficiente para dar a impressão de estarmos longe de qualquer civilização e uma quadra, mas ainda assim funcionava, a cidade também era pequena, não possuía nem transporte próprio, dependendo do transporte da cidade vizinha que percorria toda a cidade.
Aliás era também nessa cidade vizinha onde íamos atrás de shoping, empregos em sua maioria, quem não trabalhava com coisas do campo, na prefeitura, ou nos poucos e pequenos comércios da região e estudar.
Voltando ao sítio dos Monteiro, do outro lado da quadra ficava a casa dos caseiros, ou seja, meus pais. Ao contrário do sobrado com 3 quartos dos Monteiro, sendo duas suítes, fora os outros cômodos onde os Monteiros passava os feriados, nós vivíamos em um três cômodos, todos os filhos dormiam na sala adaptada como quarto e meus pais mantinham um quarto só para eles.
Eles como já dito não viviam na “casa grande”, (apelido que eu já tinha ouvido tanto, meus pais quanto os filhos do Sr. Monteiro usarem para a casa principal), e não era por menos, obviamente os monteiros faziam meus pais de escravos algumas vezes, minha mãe além de doméstica ainda tinha que lidar com as festas, levando comida e bebida para lá e pra cá e quando os Monteiros estavam em casa, ela entrava na casa antes deles acordarem e deixava o café deles preparado, café quentinho e etc.
Mas a família toda só vinham para cá em fins de semana e outras datas, como feriados e etc, o filho mais velho do senhor Monteiro, o Tiago, vinha um pouco mais desde que tirou sua carteira e ele era um pouco menos exigente que o pai, já que queria fazer festinhas com os amigos, claro as faxinas que eu fazia com a minha mãe encontravam as camisinhas e os restos de drogas e foi em uma dessas vindas que tudo aconteceu
Estava chegando do cinema, tinha ido assistir um filme com amigos de escola e uma amiga, desci do ônibus e começo a subir a rua de terra que levava até o sítio, dava para escutar a música alta há 1 quilômetro de distância e isso já foi aviso suficiente de que o Sr. Tiago estava no sítio, mas não o pai, normalmente isso também significava, (a música alta), que estava com amigos, ou alguma conquista nova para transar no sítio do papai.
Isso significava que meus pais estariam trabalhando o fim de semana inteiro e que ia sobrar para mim a ajuda prática na faxina segunda-feira, além de qualquer pequena ajuda que minha mãe precisasse para lidar com a bagunça do Tiago e seus amigos. Claro isso sem falar no barulho noite toda, meu pai reclamando da postura da “Juventude” e etc, porque minha família é evangélica e uma festa, com tanto alcool e sem dúvida sexo, era algo “desaprovado por Deus”.
Distraidamente voltando para casa, usando um jeans justinho que fazia meu quadril ficar bastante em evidência e uma camiseta, já que era um fim de semana quente, a camiseta era levinha, com estampa colorida clarinha, eu passo por uma dupla de homens e logo já ouço em um tom que só podia ser para escutar, mesmo.
“Caralho que RABO… Err… Digo QUE BUNDA…. Err… Quer dizer, que CALÇA…. Que, GATINHA HEIN… Quis dizer que gata" Disse o primeiro, eu realmente não sabia se dava na cara ou se dava risada, também não ia ousar olhar para trás e dar corda, mas com certeza o comentário me deixou vermelha, muuuuito vermelha, baixei um pouco o rosto e devo ter dado um risinho, porque eu realmente senti a aura de vitório dele, quando percebeu, o jeito como comentou algo bem mais baixo com os amigos.
Mas logo ouço algo que corta completamente esse clima, que parecia divertido, “Cala a boca mano é a filha do caseiro seu imbecil, quer fuder com o fim de semana.”. A voz do Tiago era inconfundível para mim, ou seja o amigo do filho do patrão era quem estava dando em cima de mim, um motivo bem forte para não dar bola, continuei meu caminho, apertando um pouco o paço, os dois com certeza estavam meio bêbados.
“Cala a boca mano é a filha do caseiro seu imbecil, quer fuder com o fim de semana.”. A voz do Tiago era inconfundível para mim, ou seja o amigo do filho do patrão era quem estava dando em mim, um motivo bem forte para não dar bola, continuei meu caminho, apertando um pouco o paço, os dois com certeza já estavam meio bêbados.
Quando eu fui entrar em casa, passando pelo portão foi quando vi pela primeira vez o Emerson… O Tiago é um cara magro alto, sem muito charme, com um jeitinho arrogante, mas o Emerson, a pele bronzeada, os cabelos em cachos perfeitos, os olhos negros, o corpo malhadinho, o sorriso que te derrete só de olhar, estremeço dos pés a cabeça no momento que olho para eles, baixo a cabeça tento não olhar, mas ele olha de volta e a piscadinha que ele dá é um tiro no meu coração.
O desgraçado não só era bonito, ele também tinha plena noção da sua beleza, do seu charme, do seu jeito que mexeu comigo na hora, o olhar de confiança, o gesto simples de piscar na hora certa e deixar claro que me viu olhando, ele sabia muito bem o quanto me abalou, mas continuou andando fingindo que não me viu, mantendo nossa apreciação mútua um segredo só nosso.
Aquela noite foi difícil, deitada na cama sem sono, já tarde da noite, em casa nessa época viviam eu, meu irmão do meio, dormindo no colchão ao lado, meus pais no quarto de casal, meu irmão mais velho estava morando na capital, ele não quis continuar no campo, na capital, ele morava com um amigo com quem dividia o apartamento e trabalhava em um colégio particular.
Meu irmão do meio por outro lado, sempre trabalhando bastante no haras que têm perto do sítio… Naquela noite ele estava especialmente cansado e roncando e eu com fogo no rabo, resolvi tirar a calcinha de baixo das cobertas e brincar um pouco sozinha no escuro.
Nunca peguei meus irmãos fazendo nada assim, eles também nunca me pegaram, caso algum de nós fosse pego e meus pais ficassem sabendo a surra seria épica, do tipo que daria medo só de ouvir, que nossos filhos teriam medo de serem pegos pelos avós, mas, desde muito novinha eu estou acostumada a tirar a calcinha debaixo das cobertas e guardar na fronha do travesseiro, antes de me levantar coloco novamente, eu gosto da sensação de dormir sem calcinha, sempre gostei.
Desnecessário dizer que se fosse pega dormindo sem calcinha do lado dos meus irmãos homens, a surra seria igual ou pior, isso eu tinha certeza porque cheguei a ser pega quando era mais nova, a surra que eu levei até hoje não consigo esquecer, depois disso, eu só aprendi a ser muito mais cuidadosa, acordava de manhã e ninguém nunca percebeu que estava sem calcinha, assim como aprendi a gozar quietinha, sem chamar atenção, embora isso tenha mais haver com o fato de dividir o “quarto”, do que qualquer outra coisa.
E assim comecei minha satisfação pessoal, alisando o meu corpo, meus seios minha bunda, enquanto a outra mão deslizava e alisava a pele macia, me causando arrepios, esperava o momento certo para tocar meu clitóris, esperando estar molhada suficiente para não ser incômodo e depois indo devagarinho com carinho, me viro deitadinha de bruços, para poder abrir as pernas, só um pouquinho, sem chamar atenção caso alguém olhasse na direção da minha cama.
Enquanto me masturbava imaginava como seria ser pega nessa posição por Emerson, ele por trás do meu corpo, segurando meu quadril, socando sem dó, sem dúvidas, socando para me dar prazer e ter prazer com a minha boceta quentinha que escorria pelos meus dedos enquanto imaginava ele me fazendo gemer naquele colchão, deitado em cima do meu corpo, seu peso em minhas costas, sentindo ele socando por entre minhas pernas, falando safadezas em meu ouvido.
Eu acelerei meus dedinhos, minha outra mão alisou minha bunda como ele estaria alisando, encaixou na dobrinha do bum bum e abriu para abrir mais a bocetinha para ele socar com mais força, meu rosto enterrado no travesseiro mordendo a fronha, a tora daquele homem iria me abrir com força, seus movimentos seriam frenéticos, como estava meu dedinho agora, ele iria socar com força e com violência, eu teria que liberar a pressão gritando, dou um gritinho sem som, de puro prazer, pura encenação do que queria, pura vontade sobre o que e como queria que aquele homem fizesse comigo.
Eu empino a bundinha para sentir o caralho imaginário me fodendo com ainda mais força, minha bundinha empinadinha, nessa hora tenho que ser mais cuidadosa, se meu irmão se mover, preciso soltar o peso e voltar ao normal, ou se ouvir passos entrando na sala, por isso mesmo nem levanto tanto o quadril, só um pouquinho, só para minha própria encenação da cena toda.
Eu imagino ele me colocando de quatro na cama, com a carinha ainda na cama, só levantando meu quadril para socar mais a vontade e com mais força, eu abraçaria o travesseiro para aguentar a surra de pica, minha mão que estava na minha bunda agarra o travesseiro e aperta ele contra meu peito, encenando a cena erótica da minha imaginação, enquanto minha mão na minha boceta, frenéticamente me masturba sentindo o clímax cada vez mais próximo, eu dou um grito mudo novamente, imaginando o grito que ele me arrancaria me fazendo gozar dessa forma.
E assim eu gozo no caralho imaginário daquele homem que mexeu com a minha imaginação, tremendo inteira, como sempre, foi tudo feito no maior silêncio, meu corpo está tremendo completamente e não é de frio, nem está frio, me sinto quase chorando de prazer e gosto da sensação, tremendo de leve, em pequenos espasmos, espero eles pararem, espero tudo acabar, me levanto disfarçadamente e vou no banheiro me limpar para dormir.
No dia seguinte eu acordo cedo como sempre, ajudo meu irmão a preparar uma marmita e sair, vejo minha mãe sair para preparar o café na casa dos Monteiro, meu pai vai logo cedo cortar grama, fico sozinha decidi caminhar um pouco antes da propriedade voltar a ficar cheia com o dono e seus amigos, meu lugar favorito é a parte de trás da casa têm umas lindas árvores, é um ótimo lugar para ficar e ler, mas quando os donos estão eu nunca venho para o lado de cá dos muros.
Só que hoje é diferente, minha cabeça está nas nuvens eu estou pensando no sonho impossível de ontem a noite, não acho que vai acontecer e se acontecer talvez não seja desse jeito, quer dizer, com certeza não seria tão perfeitinho, eu sorrio e fico toda vermelha só de pensar, “Mas queria tentar..”, falo para mim mesma sozinha em voz alta.
Eu estava usando um shortinho de tecido bem levezinho, quase transparente e uma blusinha regatinha, estava distraída vendo as árvores, olhando as nuvens no céu, minha cabeça só tinha em mente a minha fantasia, aquela fantasia, então eu estava bem longe e por isso não escutei passos, só percebo que não estou mais sozinha quando escuto:
“Olá…” O susto me faz dar um pulo, me viro rápido, não era para estar aqui, já imagino a bronca que meus pais vão levar, a surra que eles vão me dar, mas quando eu me viro, quem está ali é o Emerson e se eu já tinha sentindo meu coração parar de susto, agora ele estava enfurecido batendo tanto que queria saltar do meu peito, meu corpo todo se arrepiou de uma forma diferente, eu senti um frio enorme na barriga e senti minhas bochechas ficarem intensamente vermelhas.
========================================= Continua.
Bom é isso, resolvi reeditar meu primeiro conto, quem leu ele originalmente vai perceber que aumentei o tamanho do texto, a quantidade de detalhes, principalmente porque quando escrevi ele ainda não tinha meu estilo de escrita completamente pronto, hoje eu sei um pouquinho mais como quero escrever.
Por favor deixem comentários. ;)