Bom dia, meu nome é Paloma… Essa continuação eu estou escrevendo em um domingo, perto da janela da sala, com um bom café do meu lado. Vamos ao que importa.
Anteriormente
Só que hoje é diferente, minha cabeça está nas nuvens eu estou pensando no sonho impossível de ontem a noite, não acho que vai acontecer e se acontecer talvez não seja desse jeito, quer dizer, com certeza não seria tão perfeitinho, eu sorrio e fico toda vermelha só de pensar, “Mas queria tentar..”, falo para mim mesma sozinha em voz alta.
Eu estava usando um shortinho de tecido bem levezinho, quase transparente e uma blusinha regatinha, estava distraída vendo as árvores, olhando as nuvens no céu, minha cabeça só tinha em mente a minha fantasia, aquela fantasia, então eu estava bem longe e por isso não escutei passos, só percebo que não estou mais sozinha quando escuto:
“Olá…” O susto me faz dar um pulo, me viro rápido, não era para estar aqui, já imagino a bronca que meus pais vão levar, a surra que eles vão me dar, mas quando eu me viro, quem está ali é o Emerson e se eu já tinha sentindo meu coração parar de susto, agora ele estava enfurecido batendo tanto que queria saltar do meu peito, meu corpo todo se arrepiou de uma forma diferente, eu senti um frio enorme na barriga e senti minhas bochechas ficarem intensamente vermelhas.
========================================= E agora continua.
Emerson usava uma bermuda folgada, que deixava suas pernas visíveis, sem camisa seu corpo era ainda mais impressionante, eu olho para ele e fico meio sem palavras, meio boquiaberta, é engraçado como existem pessoas, que têm esse efeito na gente, algo inexplicável, mas uma atração diferente de tudo.
Quando olhei nos olhos dele vi que ele tinha me sacado e que o que eu queria ele também queria, pela forma e pelos lugares que meu corpo nas roupas que eu estava atraiam seu olhar… Esse entendimento de que queríamos a mesma coisa me deixou bem excitada, algo em mim só despertou, sei lá, eu queria e eu tinha reais chances de tê-lo, isso mexeu um pouco comigo.
“Oi”, respondo com um sorrisinho, demonstrando estar gostando tanto do que estou vendo como ter percebido que ele também gostou do que está diante de seus olhos, lembrei do comentário dele de ontem e fiquei imaginando se agora, sem a calça, ou com menos bebida, ele realmente achava minha bunda tudo isso, com o shortinho de tecido levezinho, fazendo tão bem a curva dela e as coxas bonitas e cheias sem nem um tecido cobrindo.
Não tive essa dúvida por muito tempo, o jeito como trocamos estes olhares, era de duas pessoas prestes a se devorar, ele com certeza tinha ficado pensando na novinha rabuda e eu sem dúvida alguma passei a noite pensando nesse homem, então não fazia sentido disfarçar, ainda assim… Resolvemos tentar ao menos não ser tão sedentos.
Ele se aproxima de mim, sua proximidade, o cheiro de banho recém tomado, “Você poderia participar da festa de ontem com a gente né? obviamente já é grandinha para isso”. Eu dou risada alto, só escapa. Eu sei que sou, mas fico imaginando a reação do meu pai seu falasse algo como, - Vou ali na festa do filho do seu patrão, porque estou louca para ter interações interessantes com o amigo dele, não tenho hora para voltar…- Meu pai, só me mataria antes de eu passar pela porta… Talvez não matar, mas que eu ia com certeza apanhar, só de dar essa ideia, isso sem dúvida.
“Não poderia, meu pai me mata se souber que eu pensei no assunto”. Agora foi a vez dele de dar risada, “Vai me dizer que só faz as coisas com a permissão do seu pai?”, era uma pergunta que nós dois sabíamos a resposta, eu não tinha o comportamento de quem obedecia em tudo e não tentar enganar ele e mesmo se tentasse, duvido que ele acreditaria, ou eu nem estaria aqui para começar.
“Não, definitivamente não sou assim…”, ele sorri me olhando da cabeça aos pés como se avaliasse meu corpo inteiro, como se eu fosse a coisa mais incrível que ele já colocou os olhos e isso estava mexendo comigo, porque eu sabia que era exatamente assim que eu olhava para ele, aquilo para mim, parecia que nós dois queríamos a mesma coisa, embora hoje, eu sei que ele só me olhou assim, porque percebeu que ia rolar, se ele fosse um pouquinho mais insistente.
“Ainda não sei seu nome”.... “Paloma e o seu”... “Emerson”. Assim a conversa ia se desenrolando, aos poucos, ambos estavam, ou sinalizavam estar a fim, ambos querendo um ao outro, ambos trocando olhares, desejando, inclusive, demonstrando estar desejando, estávamos em um ponto que quase não dá para ver da casa de fim de semana dos Montero, só um dos quartos possui janela nessa direção e ainda possui árvores no caminho.
Ele me contou que era amigo de longa data do Tiago e que veio para a festa com amigos, bebida, futebol e etc, mas que veio sozinho e como todo mundo estava com a namorada ele foi o único que acordou cedo. “Deve ter sido solitário ontem a noite, hi hi hi”... Minha resposta foi quase sem maldade, mas o que ele falou em seguida me arrepiou dos pés à cabeça. “Você poderia ter mudado essa solidão”.
Eu levo uns segundos para responder, mas não vou perder uma dica como essa, então, “E como será que eu posso compensar isso”, eu falo já sorrindo, já olhos nos olhos, ele também não perde a deixa se aproxima de mim e me segura pela cintura, me puxa com força para o corpo dele, a gente se encontra com alguma violência e o beijo, o beijo é explosivo, o sabor da sua boca, o jeito como ele me segura com força, a forma como ele mantém meu corpo colado, eu sinto minhas pernas até ficarem moles com tudo isso, respirando pelo nariz, deixando o beijo continuar por quanto tempo ele quiser.
Logo fica claro que um beijo não é suficiente, eu estou molhada, eu não preciso tocar ou ver para saber que ele está com o pau duro feito rocha, o beijo se torna rapidamente sexual, com mãos passando pelo meu corpo, ele segura uma banda da minha bunda que mal cabe na sua mão, eu arranho as costas dele de leve, mas para fazer doer, ele morde meu lábio, ambos queremos mais que só esse beijo.
“Acho que você precisa me compensar pela noite de solidão”, eu sorrio, nós dois sabemos muito bem que ambos queremos isso, acaricio ele novamente, dessa vez deixo minha mão deslizar pela virilha dele, sentindo um membro duro, grande, estremeço de leve, maior do que outros que já tinha visto, isso me arrepia de expectativa e um pouco de medo, imaginando se eu realmente aguentaria algo assim.
“Sou sua para o que quiser”... Respondo de uma forma bem submissa, não é minha primeira vez, minha primeira vez foi bem nova, não sou tão inocente, quanto minha aparência deve dar a entender, ele se surpreende com essas palavras, parecia esperar um pouco mais de resistência, por um momento imagino se não teria sido melhor me fazer de difícil, se essa não é uma atitude que vai fazer ele desistir, mas logo sua resposta me mostra que estou pensando bobagens.
“Eu quero que você me chupe”, ele diz isso me olhando nos olhos, sabendo que eu estou louca por algo assim, ele termina de falar e minha respiração muda, fica pesada, estou excitada, eu quero muito. Por um momento ouvimos o cortador de grama do meu pai mudar de ritmo anunciando que o trabalho não demoraria, logo meus pais estarão em casa e vão querer saber onde estou e eu estou onde não deveria, do outro lado do muro, na ‘nossa’ casa e não na casa do patrão deles.
Eu estava toda vermelha, sem jeito, penso se deveria ou não, penso no que isso implicaria e no quão fácil eu estou sendo se disser que sim. Abaixo os olhos, ele percebe minha indecisão, que está lá, apesar do meu tesão e segura meu queixo me fazendo olhar para ele. “Por favor?”... A pergunta dele é até um pouco cruel, mas eu sorrio e faço sim com a cabeça, nossa janela está acabando com o meu pai terminando o serviço e se vou fazer isso, têm que ser aqui, agora e sem tempo para pensar.
Ele se encosta em uma árvore para ficar apoiado e baixa um pouco o short só para tirar de dentro da cueca aquela tora de carne que eu já tinha sentido na mão, eu me aproximo olho nos olhos dele que olha para o caralho e depois para mim, quase perguntando com o olhar para confirmar e eu decido que vou seguir, me ajoelho no chão, na frente daquele homem, eu puxo meus cabelos para trás da orelha, como são curtinhos e fácil, seguro aquela tora com uma das mãos.
Era enorme, grosso de uma forma que eu não conseguia nem imaginar se caberia, mas era um tesão, tão lindo como em meu sonho, estava muito duro e muito pulsando no meu toque, minha mão fazendo um vai e vem bem lento, aquilo era realmente grande e o frio na barriga só aumentava de se eu conseguiria ou não brincar com aquilo tudo.
Movendo de leve com a mão, meus dedos mal se encontram na circunferência do carlaho dele, só se tocam de leve uma ponta na outra, minha mão mal cobre metade de toda a extensão e eu realmente estou excitada em ter tudo isso só para mim… Abro minha boca e coloco na boca devagarinho, começando um vai e vem lento e devagar, sentindo ele pulsando, o gosto salgado do membro dele na minha boca, estremeço inteira.
Ele se empolga e começa a mover o quadril também socando na minha boca, mal cabe sinto lá no fundo, mas ele quer me engasgar, percebo pelo jeito como move, respirando pelo nariz, ele afastou minha mão, e segurou minha cabeça pela nuca, socando, socando até me engasgar, até me sentir tremer inteira, eu começo a estremecer toda, sentindo a falta de ar afetando meus pensamentos, a máquina de cortar grama para e ele goza…
Goza muito, enche minha boca, eu engulo quase tudo, mas começo a tossir, estou engasgada, quase vomitando fico de quatro no chão tossindo, ele se ajoelha e começa a me acariciar, as costas com cuidado, com pequenos tapinhas, até perceber que me acalmei. “Você está bem”... Ele pergunta olhando nos meus olhos, levantando meu rosto para olhar para ele, com a mão no meu queixo, olho com os olhos tendo lacrimejado e faço que sim.
A resposta positiva que faço com a cabeça parece animar bastante ele, olhando para o homem que se aproxima de mim e me dá um selinho, respiro fundo sorrindo, ele sorri de volta e enquanto acaricia meu rosto, limpando as lágrimas e me dando mais um beijo, dessa vez um beijo de verdade e não só um selinho, eu me sinto nas nuvens.
“Paloooooooooooooooma??” Escutar minha mãe, estando com a boca com gosto de porra, sendo beijada por um homem com o pau para fora, todo babado da minha saliva, me fez estremecer dos pés a cabeça, devo ter ficada mais branca que a parede do banheiro de casa, ele sorrio olhando para mim, com certeza percebendo meu pãnico de ser pega aqui nessa condição, não preciso dizer nada sobre precisar ir é ele quem começa o assunto.
“Acho que você tem que ir, mas te vejo hoje a noite?” Eu olho para ele sem saber o que responder, não seria bom deixar minha mãe me chamar de novo, então me levanto rápido para ir embora, “Ok… Que horas?”, ele sorri encantado como se tivesse tirado a grande sorte do grande prêmio. “As 23 na varanda ok?”, eu faço que não, “Melhor meia noite e meia”, ele sorri safado e concorda com a cabeça, então com a promessa de termos mais dessa brincadeira nos separamos.
Minha mãe só queria minha ajuda para fazer a comida em casa, ela não gostou de perceber que eu estava do outro lado do muro, mas ok, ela sabia que eu gostava de ir para a área das árvores para ler e pensar, era meu cantinho secreto e ela não ia ficar fazendo caso, era um segredo nosso de que mulheres às vezes precisam do seu cantinho e sossego.
Claro que eu ainda não escapei de ouvir a bronca de sempre sobre, “Não ir lá quando os Monteiros estão aqui, e que se meu pai soubesse a situação ia ser pior.”, sem dúvida iria, mas até aí, também iria ser muito pior, se ela soubesse o que eu estava efetivamente fazendo no meu cantinho secreto, dessa vez…
O dia foi passando e eu não conseguia tirar da cabeça o gosto dos beijos e do caralho do Emerson da cabeça, ajudei minha mãe com a comida, com a casa, recebemos meu irmão, me comportei na Janta, assistimos o jornal em silêncio, fui estudar… Mas o caralho… Não saia na minha cabeça, nem no banho, nem gozando sozinha em silêncio, a certeza de que ia ter mais a noite, era algo ainda mais enlouquecedor ainda do que só as fantasias de ontem.
Eu escondi a roupa que eu pretendia ir encontrar ele na lavanderia assim ninguém ia perceber, quando todos estavam indo dormir, espero meu irmão pegar no sono, minha mãe e meu pai parecem acordados, mas pelo pouco som de cama que escapa do quarto estão muito ocupados com sua própria diversão, me levanto de fininho e sai devagarinho, em silêncio.
Na lavanderia eu tiro a camisola que eu estava dormindo e coloco um vestidinho soltinho e leve, já tinha ido dormir de lingerie então não me preocupo com ela e nos pés coloco uma sapatilha, indo ao encontro dele, a noite estava friazinha, minha escolha de roupas não foi a melhor, mas também não ia passar muito tempo vestida, ou ao menos era o que eu esperava.
Chego na varanda estou com frio, quebrando todas as regras da casa, saindo para transar com um homem mais velho, amigo do patrão dos meus pais, se meu pai sonhasse com isso eu seria esfolada viva, até pensei em fugir, ainda daria tempo, mas vejo Emerson sair da casa, de bermuda e camiseta, estava lindo é claro, ele sorri olhando para mim, quase babando.
“Oi”, ele responde com um aceno, “Que bom que veio, vai ser uma noite maravilhosa.”, ele diz isso e se aproxima para um beijo, um daqueles beijos, com carícias, que me fazem ficar com as pernas bambas, que me fazem apertar o corpo dele com força, com as mãos nos ombros, enquanto a mão dele quase levanta meu vestido de tão forte que me segura pela bunda, sentindo através do tecido fininho o fio dental.
Entramos em silêncio, a festa parecia ter acabado de se encerrar, com garrafas, taças, copos, pratos com bitucas que seria minha mãe e eu que teríamos que limpar amanhã na Segunda Feira, além disso, nos quartos, os outros eram casais, tentando fazer silêncio, mas um ou outro gemido mais alto escapava, todo mundo exceto nós dois, estavam transado, todo mundo, exceto nós dois, por enquanto…
====================================Continua
Meu projeto de revisar todos os meus textos antes de continuar escrevendo continua, gostaria que me falassem mais o que estão achando, estou modificando principalmente para detalhar mais, mas também, porque acho que encontrei minha escrita.
Beijinhos e até a próxima.