Divã: Arte da Submissão: Parte 2

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Contém 4051 palavras
Data: 13/10/2021 07:39:06

Patrick chegou na consulta seguinte pontualmente, com uma aparência um pouco melhor. Não estava o que poderiamos chamar de radiante, mas sua segurança ao falar comigo havia apresentado profundas melhoras.

*

Vim aqui para falar de Jefferson e ontem acabei falando apenas da primeira vez em que fiz sexo com outro homem.

Talvez ajude no contexto, talvez não. Mas foi importante começar a falar de outta coisa antes de chegar até ele.

A verdade é que só fui conhecer Jefferson aos meus 17 anos, quando estava perto de me formar no colégio. Naquela época eu já fazia parte da equipe de ginástica. Thales e eu ainda transamos um pouco enquanto durou meu primeiro ano.

Com o tempo, ele me deixou mais... Largo, sabe? Não sentia mais nenhuma dor quando era penetrado e Thales sempre foi atencioso e cuidadoso. Porém, com o tempo a coosa foi amornando. Eu já não sentia por ele a mesma atração de antes e nosso caso acabou bem antes de ele se formar e sair do colégio.

Tiveram outros obviamente. Desenvolvi uma paixão platônica pelo meu treinador, mas nunca rolou nada.

Os demais foram casos, apenas isso. Normalmente causados pelo impulso do momento, em locais inusitados. Pessoas que eu normalmente nunca via de novo. Minha mãe aquela altura já estava namorando de novo. Um homem mais novo que o anteior, da idade dela, porém tão fruto de cidade pequena quanto meu pai era. Em casa, nunca me assumi. Não sabia como reagiriam, mas imaginava que não seria de forma positiva. E eu ainda não era plenamente independente para comprar esse tipo de briga. Meus amigos também não sabiam. Sempre fui reservado e esse era o pretexto que usava para não falar de minhas namoradas ou amantes.

Mas chega de enrolar. O caso é que eu conheci Jefferson no meu colégio. Naquela semana, numa manhã chuvosa, meu treinador estava radiante. Me tirou da aula, pois queria falar comigo.

- Patrick, cancele qualquer compromisso que tenha para sexta a tarde. Vamos receber aqui um grande patrocinador. Um olheiro. Já apoiou muitos atletas e está de olho em um novo ginasta para o time dele. Tenho certeza que você tem chances.

A empolgação dele me contaminuou. Não sei se isso foi bom ou ruim, pois acabei passando a semana inteira em profunda ansiedade.

Quando chegou a sexta, eu mal consegui prestar qualquer atenção a aula. Sai mais cedo e fui direto ao centro de treinamento, para me aquecer e alongar.

Na hora exatamente combinada, vejo meu treinador chegar acompanhado de outro homem. Vestia um terno feito sob medida, sem gravata, primeiros botões abertos revelando uma fina corrente de prata. Os cabelos eram encaracolados, bem arrumados, o rosto tinha uma barba fina, bem aparada, os labios eram bem vermelhos. Tinha a pele queimada de sol e os olhos na cor mel.

Quando me viu, sorriu e me cumprimentou. Fiquei um pouco abobado, vendo como sua expressão era bonita quando sorria. O terno sob medida valorizava o corpo. Era magro, mas tinha os ombros largos e pernas bonitas. Adoro pernas masculinas.

- Patrick, esse é o homem que você vai impressionar hoje. - Ricardo falou, entusiasmado.

- Pelo que seu treinador falou de você, se eu não sair daqui com o queixo caido, será uma completa decepção. - Jefferson brincou, tinha um tom amável l, mas tal expectativa me deixou ainda mais ansioso.

Sem delongas eles se sentaram e eu comecei.

Movimentos mais contidos, controlados, todos executados de forma precisa

- Você pode ousar mais - meu treinador incentivou. O que foi terrível.

Não a cobrança, pois com ela estava acostumado, já que Ricardo sempre foi rigoroso. Mas porque, quando ele chamou minha atenção, eu acabei olhando para sua direção. A ao seu lado, vi Jefferson.

Não sei o que foi, mas... A maneira como Jeferson me olhava... Não sei explicar. Seu olhar era atento, sério. Estava complemente concentrado em mim, seu rosto indecifrável.

Sei que tal postura é esperavel de alguém que está ali para me avaliar, mas me deixou desconcertado mesmo assim

Consegui executar alguns movimentos mais complexos, sobre o incentivos de meu treinador, mas eu queria naquele momento que ele paraase de falar, pois estava tentando a todo o custo voltar a ignorar suas presenças.

E foi justamente em um duplo carpado, quando meus pés tocaram o chão, que eu me desequilibrei e cai de bunda. A queda foi curta, mas a sensação que eu tive era que caia por um tempo incalculável. Como se minha alma tivesse atravessado o chão e indo direto para as profundezas da terra.

- Bem... - era a voz do meu treinador, visivelmente constrangido - foi por pouco. Melhor tentar de novo.

- Não precisa, Ricardo - a voz de Jefferson soava tranquila - Já vi o bastante. E você me falou que tinha outras coisas para me mostrar.

Meu coração acelerou, tive vontade de chorar mas segurei firme.

- Ah, sim... Tudo bem então. Patrick, vai pro chuveiro.

- Foi um prazer, Patrick - Jefferson emendou.

Em nenhum momento tive coragem de olhar pra eles. Apenas ouvindo seus passos se distanciando.

Levantei, sentindo-me vazio por dentro e caminhei até o vestiário. Tirei a roupa e entrei na ducha. Lá, junto da água, chorei. Chorei muito.

Estava com muita raiva de mim. Não acreditava que tinha fracassado de forma tão idiota. Que num instante, tinha deixado uma grande chance correr entre meus dedos.

Saí do banho, mas continuei no vestiário, sem coragem de sair. Não sei que horas eram quando meu treinador entrou.

- Patrick, por onde andou? Te procurei o ginásio inteiro. - e não esperou a resposta - Você foi escolhido, garoto. Eu sabia. Confesso que pensei que tivesse perdido quando caiu, mas óbvio que um olheiro como Jefferson ia ver que você tem talento. Ele quer falar contigo mais tarde, perguntou se você estava livre para jantar de noite.

Ele falava tão rápido, ou era eu quem não estava devidamente prestando atenção.

- O que?

- Acorda garoto - e me pegou pelos ombros e me balançou.

- Você está dizendo que... Mas... Eu pensei que.. hoje? Digo? Você vai também?

- Infelizmente não posso. Hoje é aniversário da minha menina e minha esposa já ralhou comigo por não ter ido no colegio com ela. Se eu faltar o bolo de mais tarde, durmo na rua - e riu. - Mas você vai, não é?

Não tive como recusar, dada a euforia de meu treinador. A verdade é que eu também estava sem acreditar, tamanha a felicidade daquela outra chance.

De noite, me arrumei o melhor que consegui, uma camisa social branca, jeans e sapatênis. Fui ao endereço indicado e fiquei bobo com o restaurante. Tive de olhar o endereço novamente pois jurava que tinha errado durante minha localização. Era muito requintado e por mais que tivesse me esforcado, me senti mal vestido e indigno de entrar

O maître me recebeu e quando falei de Jefferson, ele prontamente me acompanhou com bastante cortesia.

Ao contrário de mim, que me esforcei para estar bem vestido, Jefferson pareceu escolher um look mais despojado. Uma camisa longa marrom, jeans e tênis. Mas mesmo assim, ele parecia mais bem vestido que eu. Me recebeu com um grande sorriso, que me deixou sem graça.

Ele logo me convidou a sentar, me deixou a vontade para escolher, mas como eu não sabia, sugeriu o risoto de frutos do mar que disse ser msravilhoso.

Segui seu conselho, tentando controlar minha euforia. Jefferson conversava comigo o jantar inteiro. Perguntou de minha vida, meus sonhos. Eu tentava parecer seguro de mim mesmo, mas não aei se consegui.

A verdade é que ele me fazia sentir pequeno. O pouco que ele falou de si, já foi o bastante para saber que pertencia a outro mundo. Mesmo jovem, com seus 29 anos, já falava três idiomas, era um grande empresário e já tinha conhecido mais países do que eu havia conhecido cidades

Me senti um caipira ignorante, tentando lembrar de algo interessante de minha vida para compartilhar.

- Está tudo bem, Patrick? - perguntou, me encarando. - parece desconfortável. A comida causou algum mal estar?

- Não... Só - e ri sem graça - estou nervoso. É que... Nem acredito no que está acontecendo.

Ele sorriu carinhoso e comentou:

- Preciso dizer, você fica muito bonitinho sem graça assim.

E lá estava ele. Aquele olhar. Intenso e penetrante como da vez que me olhou no ginásio. Mas diferente de antes, daquela vez eu senti claramente a malícia e o desejo neles. Enrigeci imediatamente. Fiquei sem recayo. Era como se, de repente, estivesse nu.

Ele riu mais. Era tão bonito sorrindo.

- E você fica sem graça muito fácil. Mas vamos mudar o assunto - e se ajeitou. Só então percebi que ele estava inclinado em minha direção - Você precisa conhecer o centro de treinamento. Não fica longe de seu colégio e meu acordo com os atletas é que eles o visitem pelo menos duas vezes por semana. Ricardo já sabe como funciona e organizará a agenda dele de forma a te liberar alguns dias.

Ele comecou a falar dos projetos e dos organogramas, e eu fiquei ainda mais perdido. Havíamos saido do que eu achei ser um flerte para uma conversa sobre negócios.

- O que foi? - parou de repente, curioso.

- Nada, só... Me perdi.

- Você é um jovem bem avoado, Patrick.

- Não muito, só... É tudo muito novo.

- Simplesmente vi que você não estava muito a vontade com os assuntos anteriores e decidi mudar o foco - explicou com ternura.

- Sim... É que ja parece tudo tão certo e...

- Patrick. Está certo. Você não me conhece, mas quando tomo uma decisão, não volto atrás. Quero você como um de meus atletas. A única coisa que ira impedir é se vc não quiser, mas devo alertar que também posso ser bastante insistente.

Tudo acontecia tão rápido e eu ali, sem saber o que dizer.

- Mais alguma coisa te incomodando? - quis saber.

- Não... Não - a verdade é que não tinha coragem de dizer o que se passava oela minha cabeça.

- Vamos. Fale. Pode falar qualquer coisa. - incentivou.

- É que... - e ri, sem graça - por um momento achei que... Estivesse rolando algo... Que você estava dando em cima de mim

Nesse instante, Jefferson me olhou com astúcia e me lançou um meio sorriso

- E quem disse que não estou? Uma coisa não tem nada haver com a outra - e deu um gole - na verdade estou me perguntando como sugerir para você pularmos a sobremesa e você ir comigo ao meu quarto, para eu ver o que você tem de debaixo dessa roupa tão bem escolhida.

Aquele jeito direto me atingiu como um solavanco. Imediatamente, Jefferson passou a me encarar daquele jeito avalista, como se seus olhos fossem capazes de ver por dentro de meu tecido, minha pele exposta

- O que acha? - perguntou, voz baixa, penetrante.

Nao sei dizer exatamente quando a minha mente deu a ordem, mas minha cabeça fez um leve gesto afirmativo.

- Excelente.

Ja tinhamos acabado de comer. Terminamos a bebida e Jefferson pagou a conta. O acompanhei ao elevador. O hotel era vinculado ao restaurante. No elevador, só nós dois, não conseguia o encarar. Ele me fitava pelo espelho, rosto já sem esconder em nada o interessa carnal que tinha em mim.

Me senti pequeno, acuado, como se de repente me tivesse convertido em presa. E junto a esse sentimento, veio também uma excitação que a muito eu não sentia.

Em silêncio fomos até seu quarto. Ali, a vontade, ele foi ao bar e foi se servindo.

- Sinceramente não sei a respeito de lhe oferecer uma bebida. Tecnicamente você ainda não é de maior, todavia, meu pai me ofereceu meu primeiro drink aos 14 anos então... Acho que você decide

- Não.. O... obrigado - a voz quase não saiu. Fiquei ali, parado no meio do quarto, segurando vontade de meu corpo de tremer.

Jefferson se serviu e veio até mim, parando diante de mim. Olho no olho

- Quer alguma outra coisa?

Fiz que não com a cabeça.

- O que você deseja, então?

A ultima pergunta me deixou sem resposta. Ele estava tão perto que senti o cheiro gostoso de seu perfume. O halito levemente temperado pelo peixe que comeu e mais pela vodka que acabou de degustar.

- Pode dizer - incentivou.

Mas nada saiu de minha boca com exceção de uma respiração descompassada.

-Vamos fazer o seguinte, então - sugeriu - e se eu disser pra você o que fazer? Você só precisa obedecer. Está bom assim?

Eu queria encontrar um jeito de parar de me arrepiar daquela maneira. Ele nem me tocava e eu já parecia desmanchar. Mais uma vez , só tive forças para dizer que sim apenas com um gesto de cabeça.

Jefferson então segurou meu queixo e ergueu meu rosto, me obrigando a olhar seus olhos. Seu toque era leve e ele precisava de um mínimo de força pra fazer minha resistência ceder.

Ficou olhando para meu rosto com interesse, então me deu um beijo suave nos lábios. Meu pulmão se encheu automaticamente de ar, como se eu estivesse me preparando para mergulhar. Nossos lábios separaram e ele sorriu

- Abre a boca - mandou, mesmo em seu tom gentil. Eu obedeci.

Ele me beijou novamente, e dessa vez enfiou a lingua de uma vez. Todo o ar que eu havia acumulado escapou e eu me entreguei àquele beijo. Senti meu corpo ser puxado e ficar colado ao dele, sentindo seu calor.

Não sei por quanto tempo nos beijamos. Não tive noção de tempo.

Quando parou, continuou a me olhar daquele jeito inquisidor, e mais uma vez senti aquele misto de apreensão e prazer.

Ele pegou a bebida e foi provando, enquanto circulava meu corpo.

- Fique parado, por favor - solicitou e continuou a me circular, me avaliando.

Chegou por trás de mim e encostou. Senti logo o seu volume contra minha bunda. Eu instintivamente levei uma mão para trás, agarrando sua coxa

Foi quando levei um tapa de leve na mão.

- Te perguntei o que queria antes. Agora você disse que me obedeceria. E eu mandei ficar parado - o tom decidido me deixou ainda mais derretido. Senti meu órgão começar a babar e sujar minha calça.

Ele me abraçou, passando a mão por dentro de minha camisa e acariciou o peito

Gemi na hora. Um ganido rápido, escapado, que rompeu a barreira de minha boca, num susto.

Ele deixou o copo na escrivaninha e passou a outra mao pela minha cintura, agarrando meu volume.

- Olha pra mim - mandou de novo e eu inclinei a cabeça.

Jefferson me beijou novamente. Senti meu corpo envergar, enquanto pressionava minha bunda contra seu volume. Suas mãos me acariciando. Depois, desabotoando minha blusa e a tirando. Então desafivelou meu cinto e abriu minha calça, deixando ela escorregar até o chão.

Parou de me beijar e me conduziu até a cama. Me pôs sentado e se ajoelhou diante de mim

Com calma, tirou meus sapatos e minhas meias, depois, terminou de puxar a calça. Me deixou ali sentado e foi novamente pegar a bebida. Ficou ali, bebendo, calado, enquando olhava meu corpo.

- Corpo maravilhoso, garoto. Parece esculpido.

Meu rosto queimava de vergonha, mas não me atrevi a tentar ocultar nada. Estava como uma presa, prestes a ser atacada. Mas diferente do normal, ansiava o momento do bote.

Ele então terminou de beber, me pegou no colo e trocou comigo. Sentou-se na cama e me pos em seu colo. Como uma criança no colo de Papai Noel. Alisou meu corpo e me chupou o mamilo

Mais um gemido choroso, que eu tentei segurar fracassadamente.

- Adoro ouvir você gemer - falou, enquanto lambia a ponta do mamilo

A verdade é que eu tinha vergonha de meus gemidos. Pois sempre os considerei finos demais. Manhosos demais.

Tirou minha cueca e me deixou nu em seu colo. Sua mão deslizou pela minha coxa adentrando entre minhas pernas e localizando facilmente o orifícios. Bastaram leves toques para me fazer perder completamente o controle

Gemi mais e mais

- Não. Por favor - pedi, enquando meu corpo sofria espasmos.

- Por que? - quis saber, com um sorriso presunçoso e um olhar penetrante.

- Só... Tenho vergonha - admiti.

- Não precisa ter vergonha. Adorei ver você perder o controle. Estou me deliciando com cada momento. Não me tire isso, por favor. Faria isso por mim?

Como dizer não diante daquele pedido? Não consegui e ele tão pouco esperou. Voltou a chupar meu peito enquanto massageava meu anel.

Gemi mais e mais, mordi o labio, mas nada adiantou. Meus pés se contorciam procurando o chão. Eu me agarrava ao seu ombro para não cair. O dedo começava a entrar. Seco, doia um pouco. Percebendo isso, ele foi retirar, mas eu agarrei sua mão.

Jefferson me olhou impressionado e sorriu. Nada falou. Então, enfiou de novo, seco, arrastando em meu interior.

Enfiou o segundo, forçando entrada e abrindo espaço. Doia, mas eu estava gostando. Jefferson já não chupava meu peito, sua atenção estava toda voltada ao meu rosto, captando cada momento de meu prazer.

Quando tirou, levou os dedos a boca e provou, deliciando-se.

Então me pôs na cama com cuidado, como se eu fosse um boneco valioso e foi até a cômoda

- Tenho algo que acredito que vai gostar. - e pegou algo na gaveta

Não consegui ver o que era, parecia um controle remoto preto.

Quando voltou, posicionou o objeto entre minhas pernas.

- Relaxa - pediu, enquando forcava entrada pra dentro de meu corpo.

Senti o objeto entrar por completo e ele o largou lá dentro

- O que é isso? - perguntei.

Jefferson apenas sorriu e me deu outro objeto preto. Pequeno, com um unico botão.

- Aperta - incetivou

Curioso, acabei apertando sem pensar e levei um susto quando, o que quer que estivesse dentro de mim, vibrou forte.

- Ahhh.. - soltei o ar, sentindo meu corpo tremer. O pequeno controla caiu de minha não no colchão.

Ele riu e o pegou. Deitou-se por cima de mim, olhando nos meus olhos, apertou novamente. Dei outro solavanco. Meu anel apertou contra o pequeno objeto, mas ele estava bem preso e não foi expelido tão facilmente.

Ele apertou o botão mais três vezes. Três choques que me arrepiaram dos pés a cabeça.

- Delicia ver você sentindo isso - falou r me beijou.

E apertou mais, mais e mais. Fiquei com medo de urinar.

- Ai meu Deus. - soltei o ar.

- Ta gostando? - perguntou, enquando apertava o botão me fazendo ter espasmos.

Não consegui responder. Então ele me beijou, deixando o peso de seu corpo cair sobre o meu enquanto o aparelho vibrava dentro de meu corpo.

Então, Jefferson se levantou e pegou outra bebida. Puxou uma cadeira e se recostou.

Ali, relaxado, segurou o controle e começou a apertar sem piedade. Seus apertos eram ritmados, cada um me fazendo contorcer e gemer. Eu estava só na cama, nu, a disposição e a exposição dele, que me assistia com grande interesse enquanto se deliciava.

Não conseguia resistir a intensidade daquele olhar, vendo eu gemer a cada espasmo, nu, vulnerável, entregue.

Ele apertou mais. Teve um momento em que ele segurou o botão e não parou até eu implorar

Doeu, mas isso me deixou mais excitado que nunca e ele fez ne novo.

Gemi alto, de forma manhosa. Odiei aquilo, pois adiava como minha voz afinava quando eu sentia tanto prazer.

- Isso, Patrick - incentivou - pode gemer. O quarto é nosso.

Ele então fez algo que me assustou de inicio. Puxou do bolso o celular e apontou em minha direção.

- Vou filmar - anunciou.

- Mas... - ia protestar, e foi wuando ele apertou com força o botão me calando a boca em mais um espasmos.

- Fique tranquilo. É para meu acervo pessoal. Não tenho com o que ganhar fazendo difamando ninguém. - e apontou bem oara meu rosto - agora geme pra mim - pediu com aquele tom de ordem delicada

E apertou novamente. O prazer de estar sendo exposto daquela maneira, vulnerável, nu diante de um homem totalmente vestido.o aparelho vibrava em meu ânus. Meu pau começava a babar involuntariamente. Jefferson sequer me tocava e conseguia me deixar louco.

Ele não parava de apontar a camera ora mim, olhando diretamente em meus olhos e me deixando acuado, impedido de protestar. Não conseguia fazer nada. Até que desisti de lutar.

E eu gemi. Gemi e me contorci. A cama já estava bagunçada aquela altura e eu só ansiava pelo momento em que ele largaria aqueles aparelhos , viria e me enfiaria aquele pau até eu gozar. Queria pedir que ele tirasse as roupas e ficasse comigo. Que me fodesse a seu bel prazer, me usasse... Mas não conseguia. O prazer que aquele momento me causada era tão intenso e ímpar que eu não conseguia simplesmente me ver abrindo mão dele. Mesmo que pela perspectiva de ser fodido

O choque em meu ânus, a maneira como ele brincava comigo, controlando meu prazer com tamanha precisão.

Não sei quanto tempo fiquei gemendo pra ele, servindo-lhe de distração.

Então ele levantou. Largou o celular e o controle. Meu corpo doia de tanto se contorcer. Eu suava a bicas e estava exausto. Ele sentou ao meu lado e acariciou meu rosto, tirando o cabelo molhado de minha testa.

- Obrigado por isso. Nunca ninguém se deixou tão a disposição pra mim antes.

Eu apenas sorri. Também estava feliz em lhe dar aquilo.

E foi quando sua mão deslizou pelo meu corpo Quando sua mão desceu e alisou, este estava tão sensível que o pouco controle que eu ainda tinha foi-se embora.

Eu comecei a gozar descontroladamente, tamanha a sensibilidade em meu pau ereto.

Gemi, gritei, chorei, enquanto meu pau vertia leite e sujava tuda a cama. Ele o agarrava com força, como se espremesse até a última gota.

Lá se foi minha última energia.

Jefferson me olhava encantado, como se tivesse visto algo único como a explosão de um vulcão.

- Nossa! - exclamou, admirando a sujeira que meu gozo provocou.

E foi então que aconteceu. Acho que de tão intenso que foi o gozo, maior ainda toi o revés. Veio forte, como efeito de uma ressaca. Entenda, doutor, eu não estava arrependido, nem me sentindo violado, embora minha atitude tenha deixado parecer isso.

Era que eu simplesmente estava cheio de vergonha. Como quando fazemos ou falamos algo por impulso. Algo que nos era necessário, que nós fez bem, mas que vai contra nossa natureza.

A maneira como me coloquei a disposição dele, a maneira como simplesmente fiquei ali, gemendo para ele ver, como se estivesse me masturbando pra ele ou algo assim... Foi... Foi inesquecível. Mas agora que eu tinha gozado, fiquei em desespero. Não conseguia o encarar com medo de ele me julgar. Fiquei em pânico, com falta de ar.

Levantei e pedi para ir embora, enquanto catava minhas roupas as pressas. Jefferson, apesar de suspreso, não fez objeções. Creio que no fundo ele entendia o que eu passava.

O que eu agradeci imensamente. Pois se tinha uma coisa que havia ficado claro aquela noite, é que eu não era bom em dizer "não" pra ele.

Jefferson me olhou com paciência e empatia. Viu em meu rosto que eu não estava em condições de ali permanecer e não se sentiu ofendido com isso. Ofereceu me levar em casa e não se surpreendeu quando eu recusei. Então pediu um Uber para mim e não aceitou que eu pagasse. Antes de nos despedirmor ele parou diante de mim e pareceu lutar para falar algo.

- O que foi? - fiquei preocupado.

- Desculpa. É que eu não sei como dizer isso - e sorriu sem graça, coçando a cabeça - é que você esqueceu de tirar o... - e fez um gesto com o dedo - tá dentro de você ainda.

E justo quando imaginei que não poderia me sentir mais humilhado, eu tive de tirar as calças para devolver o brinquedo dele.

Ele não riu, embora a situação pudesse ser cômica de seu ponto de vista, tão pouco falou qualquer coisa que pudesse piorar minha situação. Peguei o carro e fui pra casa.

La, tirei as roupas e cai na água fria.

Deitei, mas não consegui dormir. Meu corpo ainda pegava fogo. Minha mente ainda me levava para aquele quarto. Se eu fechasse os olhos, era capaz de ver Jefferson me olhando, me avaliando.

Acabei tendo de me masturbar mais duas vezes, tentando loucamente repetir as sensações que tive no quarto dele, me arrependendo amargamente por ter saido de lá, ainda mais da forma covarde que fiz.

*.

Patrick ainda estava eufórico quando terminou a narrativa. Minhas suspeitas iniciais começaram a desaparecer ao final daquele relato. E fiquei curioso para saber o real motivo que o havia trazido ao meu consultório.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 35 estrelas.
Incentive Fmendes a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Então ele tava triste pq perdeu o dom dele hm...

0 0
Foto de perfil genérica

Somos dois velhos e a última razão que nos traria à CDC seria a procura de prazer ou estímulo sexual. Mas no fim desta leitura, que não conseguimos interromper sentimo-nos como o PatricK. Completamente vencidos pelo tesão que você nos provocou mesmo sem ser este o nosso objectivo e até contra a nossa vontade. Noutros contos seus sentimo-nos sempre do lado de fora, como expectadores de cenas demasiado irreais para mexer connosco. Desta vez você levou-nos diretamente para a cama completamente vergados pelo erotismo da sua narrativa. Ainda bem que não nos conhecemos pessoalmente. Nós sentiríamos uma vergonha enorme diante de si. Nunca tivéramos esta sensação de perigo face ao seu poder. Desconcertante.

1 0
Este comentário não está disponível