Suzana jamais entendeu o motivo, mas desde que entrou na faculdade, foi como se um mundo novo se abrisse pra ela, exótico, ainda que familiar…
Nas aulas, fez amizades com as meninas, mas nenhuma realmente útil, fora a parte o Pépe, que conhecia da época do colégio, mas com quem não trocava mais que cumprimentos, afinal, ser vista com o nerdinho não faria bem à sua imagem.
Quanto aos amantes… bem, ela e Dr. Rhudson passaram a se ver cada vez menos, até que, por volta de março, percebeu que já estava há duas semanas vivendo só dos presentinhos que havia acumulado e mesmo assim o médico não respondia suas ligações, já Ramon, seu antigo patrão, estava noivo agora… não que isso o tivesse atrapalhado antes, mas o anúncio público do casório teve algum efeito na consciência dele.
Sem opções, Su saiu umas duas vezes com Ewerton, mas se recusou a transar com ele, agora que não estavam mais namorando, o que diminuiu muito o quanto podia lucrar com ele.
E Eduardo? Esse nem se classificava como “amante”. Edu sim era o popular e riquinho da turma, mas parecia não dar bola pra ela em público, apesar de nenhuma das garotas escapar das brincadeiras de duplo sentido dele e de uma e outra troca sugestiva de olhares.
Suzana entrou em Abril na seca, começando a ficar preocupada… o bastante para jogar uns olhares pro Pépe, garoto bom, classe média alta, simpático e virgem com certeza: um alvo fácil... mas só o encarou pelo tempo que precisou pra se tocar de merda que isso seria, e foi justo quando surgiu a oportunidade de se aventurar na despedida de solteiro de Ramon.
Mas como não podia deixar de ser, nem nisso ela deu sorte. A festinha dele rolou exatamente no dia em que Rhudson tentou marcar um revival com ela, deixando-a numa difícil decisão entre seus amantes favoritos… mas no fim, a despedida de solteiro do Ramón pagava melhor.
Ah, como ele gostava duma sacanagem! Não dava pra entender porque resolveu casar, e poxa, ela não se queixaria de participar de mais festinhas como aquela na suíte master… Ela mesma apostava que o sujeito nunca tinha passado tão bem na vida e foi uma senhora tirada de atraso pra sua pobre xotinha, praticamente virgem de novo após a longa abstenção.
Mas a brincadeira deu no que deu: uma bocetinha vermelhinha de tanta ação e uma bolsa cheinha de grana.
E mais nada.
Por mais umas loooongas semanas.
Onde é que o Rhudson foi parar?? E o filho da mãe do Eduardo? Sério que não ia fazer nada mesmo, agora que tava namorando? Ela o julgou bem mais cachorro que isso… que desperdício de homem!
Bom, de uma forma ou de outra, ficou nisso até o tempo dos seminários, quando, por algum motivo, terminaram ela e Pépe no mesmo grupo que ele para falar qualquer coisa sobre o urbanismo das capitais brasileiras, trabalho típico de começo de faculdade, sobre o qual ninguém liga muito e nem espanta que tenham logo marcado uma baladinha depois do trabalho, mesmo porque, logo ficou claro que Pépe levaria a coisa toda nas costas.
Porra, uma festinha universitária cairia bem, hein??
Trajando um casaquinho jeans, leggings brancas e um top preto, Su achou que chegou cedo, um pouco mais do que pretendia, e Eduardo a recebeu todo cheiroso, bem vestido como sempre, ela até se arrepiou com o toque firme de sua forte na cintura (putz, estava ficando tempo demais sozinha entre um macho e outro!), mas o barulho na cozinha logo deixou claro que ela havia realmente sido uma das últimas a chegar.
Edu recolheu seu casaco e lhe perguntou com aquela voz forte que há tempos não se dirigia a ela se não queria beber algo, já que todos já haviam começado, e quando ela aceitou um copo d’água, ele riu, galante, oferecendo algo “mais forte” que isso, no que ela se tocou que a galera já estava bebendo enquanto os nerds do grupo faziam o trabalho, sendo dispensada para junto dos outros com um tapa incisivo na bunda.
Sério. Ninguém estava preocupado com NADA.
Dentre os meninos, viu JP e Lucas, outros dos riquinhos da turma com quem ele passou a andar recentemente, e de menina achou uma das gêmeas japonesas brincando e falando alto com eles, além da Aline, uma menina bonitinha, a que mais tinha cara de novinha da calourada, e estava mais contida num canto, embora igualmente com um copo na mão. Quanto a gêmea quietinha, ela devia estar por ali, em algum lugar naquele show de apartamento.
Putz, o lugar era lindo mesmo, a mobília caríssima, e as bebidas de marcas que ela só via nos restaurantes que ia com o chefe ou Rhudson.... A mulherada devia abrir as pernas fácil pra ele, e Su achou dificílimo ignorar toda fanfarra para se enfiar no quarto com Pépe, PARA FAZER O TRABALHO, mantendo a capa de boa moça, enquanto a galera ficava na sacanagem lá fora, apesar de ter levado com ela seu drink.
Pépe foi educado e bobinho como sempre, atrapalhando-se com as palavras e fingindo não estar louco por um decote dela ou reparando no seu bumbum volumoso quando a via andar pelo quarto…
-Pê, se tu quer tanto assim ver, por que não tenta pedir?
O gordinho conseguiu o feito de engasgar no seco.
Foi hilário.
-Hahaha! Calma, migo! É só que cê tá me olhando muito! Muito tempo na seca, é?- e lá fora, a galera ria alto na maior putaria.
-Eu… diria que sim…- É. Um “Sim” bastava no lugar de um “Sou virgem”, né? Por outro lado, brincar não tira pedaço, tira?
-Sabe que eu também?- Pépe apertou os lábios, nervoso -Devo estar só teia de aranha lá embaixo.
-Não… eu duvido…- mais gritos de diversão, estes das meninas.
-Credo, Pê, é assim que tu pensa de mim? Que eu vivo ficando com qualquer um por aí? Faz tempo que eu não dou um beijo!
-NÃO! Eu só…- ela precisou rir alto pra ele entender que era brincadeira -Ah, claro… eu só quis dizer que no teu caso… só pode ser por opção. Você é um sonho!
-Opção, é?- Su terminou seu drink e pôs o copo ao lado da tela do PC, permitindo que ele desse uma boa olhada no seu decote -Talvez eu esteja mesmo esperando pelo cara certo… você também não tá?- outra vez não foi humanamente possível compreender que diabo ele tentava falar com a língua presa de nervoso… o que era muito fofo! -Hmm… pelo jeito tem mesmo alguém especial em mente, hein?- Su aproveitou para sentar ao lado dele, lhe esfregando o braço: -Fala pra mim quem é!- claro que ela sabia, haha!
-Bom… a gente se dá bem, não dá? Digo… eu e você….- mas olha a coragem desse punheteiro!!
-Noossa!- o sorriso dela transbordava maldade: -Há quanto tempo que eu queria ouvir isso!- desde que ele a brechou na igrejinha com o namorado? É. Não tem muita coisa mais sexy que um punheteiro gordinho te espiando na intimidade -A gente já tá no quarto, agora é só pular na cama!- e apesar de todo veneno transbordando das palavras, Pépe ainda congelou por um segundo antes de entender que ela não falava sério.
-Haha, porra, Su! Que susto…- ele ficou MUITO sem graça.
-É o seguinte, Pê: não importa de QUEM tu é afim, se tu não fizer nada, nada vai acontecer.
-Ah, Su, é mais difícil pros homens… não é como seu eu pudesse só chegar numa garota e perguntar se ela quer transar…
-Tenta. eu ADORARIA ver isso!- e dessas vez ambos riram, divertindo-se -Mas antes, ter alguma experiência não faz mal a ninguém… -Sério, tu deveria tentar se soltar mais. Às vezes... sonhos se realizam.
E num movimento totalmente contrário a isso, Suzana lhe indicou a tela do PC, agora apagada pela falta de ação, no que tornaram a fazer o trabalho, ainda que num clima bem mais leve que antes.
Por volta das onze da noite, as meninas começaram a se arrumar pra tal festinha e Pépe se despediu, tendo encaminhado a parte escrita e finalizado os slides, agora com assuntos muito mais importantes para pensar... foi quando ela terminou dividindo outro drinque com Eduardo na bela sacada do apartamento, com uma deslumbrante vista da cidade.
É. Se dependesse da lábia e do dinheiro, esse gostoso devia pegar geral mesmo, nem ela fazia ideia de como veio parar lá fora com ele ou onde os outros se enfiaram naquela hora: Trocar a companhia de Pépe pela dele… bom, era da água morna pro vinho.
Pépe era divertido de brincar, mas sem nenhum perigo, Eduardo porém…
Gente, imagina só transar com essa vista!
Su se pegou fantasiando, bebericando um copo de whisky enquanto quaisquer pensamentos sobre Pépe desapareciam no fundo de sua mente. Ao longe viu ainda um outdoor estampando a imagem de uma linda morena de olhos verdes, entre as luzes dos clubes do centro.
Aquela era a namorada do Edu.
-Senta aqui, vai- ele a convidou pro seu colo, na única cadeira do ambiente -Mordo não… só se tu quiser- onde os meninos tinham se metido? Ora, era óbvio: ele os tinha dispensado, preparando-se para finalmente investir nela.
-Sentar aonde?- ela se fez de desentendida enquanto ele lhe apresentava o colo, já com a rola marcando a calça justinha dele.
Suzana sorriu, aconchegando-se nele, copo nas mãos, pernas cruzadas deliberadamente devagar, bumbum macio posicionado e disponível.
Chegaram a conversar qualquer coisa sobre o que ela jamais se lembraria, ele com o rosto encostado no decote dela, ela o tempo todo ciente da rola dura cutucando seu bumbum… não demorou nadinha para eles se beijarem, Eduardo prontamente lhe apalpando os seios, sensíveis ao frio do anel de compromisso dele, depois alisando a bocetinha por cima da legging, no que forçou o top dela para baixo:
-Olha, não sei você, Su, mas antes de morder, eu costumo chupar- e o atrevido caiu de boca no peito dela. Caramba, ela ficou até nervosa! Os chupões faziam barulho e os meninos logo ali, o que só aumentava o tesão, junto ao medo da galera os pegar no flagra, mas claro que uma parte dela sabia que era tudo planejado, nada daria errado se ela seguisse as deixas dele.
-Não faz assim que eu fico louca de vontade de te chupar todinho, Du…- mais tarde ela poria a culpa na bebida, diria que era fraca e ficaria tudo bem entre eles, de quebra, ainda o deixaria doidinho por ela se caprichasse no servicinho.
-E o quê tá te impedindo?- o negócio era o psicológico, mexer com a mente dele mesmo: todo homem fica burro quando o sangue desce pro pau, no caso dele, um cacete grande e duro que ela agarrou forte por cima da calça.
-É que não sei se tu tá preparado pra provar da minha boquinha- imaginem a carinha de safada dela inclinando-se pra ele! -Eu adoro chupar um pau- Su soprou em seu ouvido -Principalmente um assim, igual o teu... todo durinho pra mim- então desgrudou da orelha dele e balançou o rosto afirmativamente, olhos nos olhos dele -Aham... seu cachorro…- mãozinha no peito muscuoloso dele, lábios no ouvido oposto -Quero sentir vc doidinho... me dá esse pau pra mim chupar, dá, dá ele todinho pra mim…- e foi deslizando do colo dele pro chão -Pede pra mim que eu te dou a mamada mais gostosa da tua vida!
Ironicamente, foi Eduardo quem abriu as pernas pra ela, que começou a massageá-las por cima da calça, sem tornar a mexer no pau duro dele.
-Tô te deixando excitado?- ela mordeu o lábio inferior, lembrando-se dos tempos de novinha -Eu AMO chupar um pau… se deixar passou um dia inteiro só nisso- exagerou -Sabe que quando eu tinha uns 15 anos…- ela passou a mão na rola dele longamente, sentindo também o calor da bebida no peito -Eu namorava com um garotinho e ele operou de apêndice, e eu comecei a pesquisar vídeo…- nisso ela também começou a correr com as unhas na rola grossa do sujeito -Não podia transar, né? Então boquete! Aí eu comecei a aprender... - e também a abrir a braguilha da calça dele -Eu fico toda molhada chupando… e eu gosto: gosto de ver o cara se contorcendo… se segurando… eu amo!- Ok. ISSO era a bebida falando pelos cotovelos...
-Chupa- Finalmente. Suzana. Caloura de direito, ninfetinha delicada, a popular da escola... outra vez, seu trabalho era obedecer. Terminando de abrir o zíper dele, ela baixou a cueca, segura que não seriam interrompidos, e levemente ciente de que ele devia ter feito o mesmo com as outras meninas naquela mesma varanda paradisíaca.
O negócio era se destacar.
-Hhummm... hmmm…- Su praticamente ronronava com a cabecinha da rola dele entre os lábios, as mãozinhas de veludo habituando-se à tora grossa que ele trazia entre as pernas, incomparavelmente maior que seus machos antigos -Aaahh, smack! Slurp, Slurp, Slurp!- um beijo de língua na rola e as primeiras chupadas logo mostraram a experiência da menina -Ai, que delícia! Não resisto a um pau assim!
Mas ao contrário do que dizia, Su ficava só beijando, usando bem os lábios e a língua, mas apenas na porção superior do pau, sem forçar ou acelerar o boquete, balançando os peitos que ele logo agarrou, sem desgrudar a boca da pica em momento algum, deixando a glande totalmente grudenta de baba.
Ewerton pirava quando fazia isso.
Eduardo não estava realmente impressionado.
Incomodada com a falta de reação dele, Su decidiu passar o próprio indicador na língua, lubrificando-o, para então mexer com ele no mamilo direito, sempre ronronando enquanto esfregava a glande molhadinha dele nos lábios.
Ganhou dele um sorriso, mas nada de mais.
Suzana abriu bem a boca, abocanhando-o toda apaixonada, mas jamais arriscando uma garganta profunda, atenta somente à primeira metade da pica, desmanchando-se numa melequeira de saliva e pré gozo, do jeitinho que Dr. Rhudson mais amava de gozar pra ela.
Decidida, Su cuspiu nas próprias mãos e as esfregou, espalhando toda saliva entre a palma e os dedos, para só então, sem a menor pressa, masturba-lo com ambas as mãos. O médico costumava se desmanchar na hora nas mãozinhas dela… Com um indício de brilho no olhar, Eduardo lhe agarrou pelos cabelos, mas não forçou nada. Intrigada, Suzana ficou só admirando a pica com a pele puxada ao limite para trás:
-Olha que duro que ele tá…- o filho da puta tava fingindo, se segurando… tinha que estar! Logo ela já o punhetava com bem mais firmeza, uma mão no sobe e desce, outra lhe acariciando o saco -Olha como tá…- uma punheta bem apertada e bem curtinha, focando bem a glande -Doido pra gozar pra mim- nem Ramon resistia quando ela fazia assim!
Agora sim, não tinha como disfarçar aquela engolida que ele deu, o pulso subindo, a firmeza de suas mãos...
Mas ao invés de acelerar, ela faz o contrário, tornando a punheta-lo bem devagar com as ambas as mãos, lhe dando um tempo para recuperar o fôlego... mas só um pouco, alternando as velocidades para mantê-o no limite do prazer, depois puxando para cima, melecando-o todo e cuspindo em suas mãos para mantê-lo bem lubrificado com saliva quentinha
Eduardo estava aos poucos caindo na dela, só precisava fazê-lo esquecer a namorada, ou talvez nem isso: fiel ele não era, com toda certeza! Por outro lado, não faria mal ser a titular...
Quando ficou claro que ele já nem conseguia raciocinar direito e que todo seu sangue estava encarcerado na rola, Suzana se inclinou meio de lado e abriu as pernas, apenas para atormentá-lo com a visão da sua boceta, totalmente marcada na legging, enquanto apertava mais a punheta:
-Aaahh, safado… trouxe camisinha?- ela gemeu ao senti-lo pulsar nas mãos -Delicia... Quer me comer um pouco antes da festa?- ahh… a festa… a noite ia ser MUITO boa!
E ele finalmente abriu o tipo de sorriso que ela esperava, enfeitiçado por seus charmes, contudo, ao invés de se dirigir para ela, Eduardo ergueu o rosto e disse aos amigos que os esperavam na sala, já prontos pra balada:
-Podem ir, galera. É só dar o meu nome que tá tudo certo já- Suzana congelou na hora -Hoje vou ficar por aqui mesmo.
Tinha conseguido o macho.
Mas pelo jeito, sua capa de santinha não duraria muito...
Hmmm.... será que tinha mesmo?