Eu percebia agora um certo amadurecimento de minha parte. Acho que eu estava ficando mais calejada com aqueles meus conflitos internos. Chegava a me orgulhar de uma possível nova postura. Inconscientemente tentava encontrar uma saída que me possibilitasse ceder àquele vício com alguma organização, para que nunca fosse pega e acabasse com aqueles conflitos internos de vez. Acho que inconscientemente foi por isso que saí de lá sem responder ao homem. Não queria um amante. Não queria alguém com algum vínculo como o Seu Fernando ou como poderia estar começando com o homem da padaria. Lembro que eu havia decidido que ia corresponder sim aos olhares dos coroas que tanto me olhavam, até seduzi-los um pouco, e depois ver que força eles exerceriam sobre mim para com relação àquelas minhas sensações, para, enfim, eu escolheria dar ou não. Não daria pra ninguém descobrir. Eu pensei, se meu marido nunca descobriu sem eu me organizar como deveria, me organizando então... Apesar que eu também reparava que quando o olhar me fisgava de verdade me deixava sem possibilidade de refletir muito, eu ficava fraca e não tinha volta, não tinha organização... Bom, era uma decisão que enterrava a santa de vez e eu, a mulher mais madura administraria com inteligência a puta. Pronto! Mas para alcançar essa inteligência era preciso uma força que talvez eu não tivesse mesmo. Sei lá! Meu estado de ser confuso e contraditório continuava... Quando eu caía entregue, trêmula, fraca, era assim que eu tinha que ser levada e comida. Mas o senhor mulato do metrô tinha sido muito bom nisso. Falou quando desejou, calou quando quis, e olhou como devia, e me teve como pôde. As lembranças dele ainda me provocavam prazer. E aquele meu novo posicionamento mais livre parecia que me deixava mais pronta, em um constante cio, feito uma égua reprodutora. Então era inevitável que as recentes lembranças do olhar do homem já começassem a me dar aquela coisinha de me deixar fraca, mole de novo... Eu não queria um amante, algum vínculo, mas queria ir com ele de novo... E não demorou dois dias para que a puta levantasse mole e molhada lembrando do olhar do homem. Que eu sabia tão fácil de encontrar. Eu não queria repetir, mas a fraqueza daquele dia não quis me dar tempo pra encontrar outro. A puta quando cismava era urgente, e mais uma vez com ele não o tornaria um amante...
Em frente ao espelhão do quarto, decidi pelo vestidinho azul. Não era muito decotado e curto pra ir assim até a estação? Não sei. Mas pensar no homem me vendo com ele foi o suficiente pra me amolecer mais e ir com ele mesmo. Era de seda pura e batia um pouco acima da metade das coxas no comprimento. O decote nos seios dificultava mesmo o uso de sutiã. Porque tornaria o sutiã muito visível e eu achava feio. Ele mesmo tinha o formato do sutiã na altura dos seios. Recatada no caminho até a calçada onde havia o encontrado da última vez, não demorou muito, o homem era pontual, e dessa vez pareceu ter me visto antes de eu vê-lo. Nossa! Como ele já vinha me comendo com os olhos. Mas naquele seu olhar daquele dia havia algo mais que eu não soube decifrar, mas que me deixou mais excitada ainda. E outra coisa, ele ficou o tempo todo mudo dessa vez. Só sorriu aquele sorriso que me passava confiança e me conduziu pelo braço até ao estranho lugar como naquele dia.
A mesma escadinha, o mesmo lugar. O mesmo pauzão descomunal duro sendo posto pra fora, mas atitudes bem diferentes da parte dele... Brusco! Cheio de repentes. Não houve um carinho, um beijo. Ele simplesmente me virou com certa brutalidade de costas pra ele imprensando meu rosto contra parede, e aí sim, começou a falar sem parar. –Você já deve ter dado esse cuMeio em desespero fiz que não com a cabeça tentando me desvencilhar, mas ele era forte e surpreendentemente ágil. –Duvido! Puta desse jeito? Só que agora você vai ter um dono, além de um marido corno. Putas têm que ter dono!Quando eu me dei conta meu vestido já estava todo pra cima nas minhas costas, com ele me pegando pela cintura pra empinar minha bunda mais pra trás e encostando a cabeça gigantesca na entrada do meu ânus, puxando a calcinha pro lado enquanto cuspia. Olha, o que eu vou tentar descrever para os senhores é simplesmente indescritível. Não sei como! Simplesmente não sei como, mas em questão de segundos a cabeça já estava entrando e eu berrando com a boca quase beijando a parede. Eu não sabia como, mas ele entrava mais com aquela coisa. Era uma dor profunda, minha visão ficava levemente turva, eu pedia pra ele parar enquanto eu perdia as forças pra tentar empurrá-lo, quando ele bateu no meu rosto e na minha bunda gritando, me enchendo de um medo jamais sentido. –Fica quieta, porra! Quieta sua puta!E diante de minha apavorada obediência, ele entrava mais fazendo-me sentir quase todo dentro de mim sem dó, parecendo que a cabeça ia alcançar meu coração. Era uma coisa rasgando, rompendo, abrindo... Com muito medo eu já não gritava, só gemia um uuuuuu interminável de dor, tremendo do pavor de que ele pudesse me matar. Senti um dedão tocar firme meu clitóris enquanto ele me puxava mais pra si e uma onda de prazer profundo começou a se juntar à dor intensa e ele mexeu mais forte, começando a fuder meu até então virgem ânus, sem piedade, parecendo somente pensar no seu exclusivo prazer, enquanto batia com força em minha bunda quando podia, me xingando o tempo todo. Porém, contudo, conseguindo não desmaiar, como que pendurada pela bunda no seu pinto gigante, um tsunami de prazer pareceu levar todo resquício de dor e desmaio. Reunindo forças gemi e chorei alto, aos berros, como nunca! Meu corpo todo tremia, balançava freneticamente por conta própria. Nunca imaginei que um orgasmo naquelas condições seria possível, e muito menos que seria o maior de todos da minha vida! Quando ele começou a gozar no meu cu, eu já começava a descer pela parede não me aguentando de pé. Não apaguei totalmente, mas não conseguia nem alcançar a cama, nem ficar de pé. Deitei de bruços como pude num tapete empoeirado e pus meu rosto sobre meus braços fechando os olhos e ficando alguns minutos divagando entre as estrelas, enquanto meu cu latejava escorrendo gotas de sangue misturadas a esperma. Passados não mais do que cinco minutos abri os olhos ao sentir a aproximação de algo junto aos meus lábios. Era o pé direito descalço dele. –Beija , puta, beija. --- E com o prazer misturado ao medo eu beijei uma, duas, três, e passei a língua notando a aprovação dele. Aos poucos fui me sentando para lamber também o enorme pinto amolecido dele e olhar para os olhos dele, e senti aquele olhar de dono que nunca havia sentido de um homem e tremi. Daí em diante sim eu ia aprender verdadeiramente o que era ser uma puta. Instalava-se um novo vício que me escravizaria àquele homem para sempre. Eu era assim, e assim me transformei...