(Mais de ano que publiquei a primeira parte deste conto. A continuação ficou esquecida, mas a promessa de contar o que aconteceu depois, naquele paraíso, me obrigou moralmente (ou imoralmente, tanto faz) a vir aqui, cumprir o prometido. Acho que você deve ir lá atrás e ler a primeira parte (ou reler, se já leu), para entender melhor esta. Se estiver com preguiça, tudo bem, posso resumir: fui passar um final de semana no sítio do meu irmão, e a partir do sábado à tarde eu tive o lugar só pra mim, pois ele e a esposa voltaram para a cidade. Ao tomar um banho numa nascente d’água, no meio do bananal, deparei-me com uma deliciosa pica, embaixo da bica. Era Josuel, um cafuçu que mora nas redondezas, tomando banho sem roupa. Desnudei-me e acabou rolando uns amassos; fiz-lhe também um competente boquete; ao sair, disse-lhe que estaria sozinho na casa. O que aconteceu depois eu conto agora.)
*** *** ***
Pela trilha, no meio do mato, de volta para a casa, meu coração ia aos pulos, minha rola rígida balançava também, dentro de minha bermuda folgada; meu cu piscava de desejo de ter aquele rapaz enfiado por dentro dele. Ainda estava bem vivo, em minha boca, o delicioso gosto de seu sêmen; eu repassava centenas de vezes, no cérebro a deliciosa cena vivida há pouco.
Ao chegar, o sol já havia se posto, e uma lua amarelecida se projetava, por detrás da floresta. Ruídos, sons e algazarras da natureza enchiam o ar. Comi uma fatia de torta de abacaxi – estava dos deuses – e um copo de limonada bem gelada. Meu corpo estava num frenesi incontido. Será que Josuel atenderia meu convite? O que aquele caipira seria capaz de fazer, sexualmente? Perguntas que me rondavam até quando me dirigi ao banheiro, para me deliciar com um demorado banho quente.
Ao baixar a bermuda, a rola saltitou e pinotou – estava impulsiva, a danada. Controlei minha ânsia de me punhetar. Queria guardar todo meu tesão para o rapazinho; somente se ele farrapasse é que minhas mãos me arrancariam gemidos noturnos de gozo, à luz da lua.
Tomei banho, passando o sabonete duas vezes no corpo. Eu me sentia fresco e pronto para receber meu inusitado visitante. Perfumei-me todo – eu estava irresistível. No enorme espelho da sala, parei e me observei: “Eu me pegava!” – pensei, com olhos gulosos para minha bunda, e a pica novamente pulsando para o alto.
Servi-me de uma taça de vinho tinto seco, apaguei a luz e me acomodei na confortável rede, na varanda, sentindo a brisa da noite, enquanto o luar se derramava por todo o terreiro e envolvia também meu corpo. A lua já alteara e fora perdendo sua forte luminosidade amarelada, assumindo o prateado que deveria atravessar a noite-madrugada. Eu construía na cabeça o que diria quando ele chegasse, imaginava frases de efeito e planejava gestos estrategicamente arquitetados para enlouquece-lo...
Balançando-me na rede, acariciado pelo vento, tomado pelo vinho, cochilei...
Acordei, de sobressalto, com palmas na porteira da casa. Levou alguns segundos para eu tomar pé da situação. Seria algum vizinho? E eu estava sem roupa... Seria Josuel? Na semiescuridão, mal divisava um vulto, que esperava minha resposta.
– Quem é?
– É Josuel!
Meu coração deu uma disparada e senti como um soco no estômago, mas acho que minha voz saiu o mais firme que consegui:
– Ah, pode entrar.
Quando ele assomou na entrada da varanda, meu olhar se derramou por sobre aquele corpo lindo. Estava lindo, deveras. Camiseta sem mangas, cavada e uma bermuda florida vestiam aquela preciosidade. Notei-lhe certa inquietude ao me perceber, por entre a penumbra, sem roupa, deitado na rede. Antes que se assustasse ou dissesse algo, procurei deixa-lo à vontade.
– Meu amigo, numa noite dessa é um pecado ficar vestido, não acha?
Sorriu meio sem jeito, e, sem dizer uma palavra, livrou-se rapidamente da camiseta e baixou a bermuda, liberando um pau já em ponto de bala. Nada do que eu ensaiara mentalmente deu pra fazer. Nenhuma conversa preparatória, nenhum movimento de sedução. Não precisava. Nossos corpos gritavam de desejo um pelo outro.
Queria me jogar com tudo sobre ele, mas preferi segurar a onda um pouco. Convidei-o para dividir a rede comigo. Ele estava muito cheiroso, cheiro de homem do mato que se cuida. Ofereci-lhe um gole do vinho que bebericava. Depois de tomar, depositou o copo com cuidado sobre uma cadeira e ficamos os dois, em silêncio, observando a lua, os dois cacetes sobressaindo-se acima de nossos corpos, que sentiam a temperatura férvida um do outro, encostados que estavam.
De repente, senti sua mão deslizando por sobre minha rola, que se fez ainda mais rígida. Imitei-lhe o gesto e passei a acariciar seu pau. Duas mãos amigas se punhetando, enquanto nossos olhos acompanhavam a lua prateada e as estrelas brilhantes no céu escuro. Desviei o olhar para seu rosto, no mesmo momento em que ele se virou para mim, e nossas bocas ficaram a milímetros. Como uma coreografia ensaiada, as mãos largaram os paus e começaram a acariciar o rosto um do outro. Um beijo quente, línguas violavam nossos espaços, eu me coloquei em cima do seu corpo e nos roçávamos com enorme prazer, nossas rolas imprensadas entre nossos corpos.
Foi quando ouvi fortes palmas na porteira da casa. A claridade da lua não me permitia divisar quem chamava, mas meu corpo e as circunstâncias confirmavam que só poderia ser meu convidado. Meio aturdido, como quando se acorda assim, de repente, saí da rede – não sem alguma dificuldade de me equilibrar – arrumei minimamente o calção, procurando organizar a rola dura dentro dele, e desci para receber a visita.
Josuel estava simplesmente lindo, sob o luar. Mais vestido do que me aparecera no sonho de há pouco, mas não menos tesudo. Abri o cadeado, fi-lo entrar e o recebi abrindo os braços. Ele correspondeu ao abraço. Estava cheiroso, sim. No tempo que estivemos nos braços um do outro – mais tempo do que o de um abraço normal –, senti sua rola se mexendo, e ele, com certeza, deve ter percebido a minha rocha também.
Fomos subindo, de volta à varanda, trocando palavras triviais, sobre o tempo, sobre a lua... Chegando à porta da casa, servi-lhe uma taça de vinho, voltei à rede, enquanto ele se acomodava numa confortável cadeira, de frente para mim. Ficamos algum tempo bebericando e conversando, trocando impressões sobre os mais diversos e aleatórios assuntos.
Eu não sabia exatamente como chegar ao assunto que justificava aquele encontro. Nem parecia que tínhamos nos agarrado há poucas horas e, portanto, sabíamos o que tínhamos vindo fazer ali. Ele parecia alheio ao acontecimento da bica e se comportava como uma visita comum, como se fosse qualquer dos outros vizinhos. Apenas seus furtivos olhares, que eu conseguia captar, na semiescuridão, explorando meu corpo, minha pica sob o calção, me traziam de volta ao propósito daquele encontro.
Não sei se o vinho, se os hormônios ou se a noite estava realmente quente, flagrei-lhe se abanando rapidamente. Aproveitei a deixa:
– Está com calor? Se quiser, pode ficar à vontade.
– Com licença! – falou um Josuel meio tímido, enquanto tirava a camiseta. Os mamilos estavam rígidos, dava para ver.
Para encorajá-lo, e fingindo naturalidade, me remexi na rede, e retirei meu calção. Minha pica vadiou no ar. Ele baixou sua bermuda, mas deixou a cueca, armada pelo rígido pau dentro dela. Enquanto nos despíamos, conversávamos sobre assuntos triviais, como a fazer parecer ser aquele desnudamento algo completamente normal. É como se tirássemos nossas meias e sapatos, enquanto dialogávamos sobre amenidades.
Foi quando ele pediu água. Disse que estava sedento e o vinho havia acirrado a sede. Levantei-me e fui buscar um copo d’água, na cozinha. Fiquei imaginando se ele acompanhava com os olhos o rebolado que eu procurava imprimir a minha bunda, ao caminhar.
Ao retornar com a água, minhas pernas quase fraquejaram. Josuel estava de pé, escorado no murinho da varanda, sem a cueca, olhando (ou fingindo olhar) para a mata. Naquela posição, o seu cu se projetava e se mostrava piscando convidativamente. Minha rola alcançou o nível máximo de ereção. Dirigi-me até ele, encostei-me em suas costas, procurando acomodar meu mastro entre suas pernas, enquanto lhe entregava o copo, que ele sorveu bem devagar, olhando para os pirilampos que acendiam no meio do mato.
Eu sentia o quente de seu corpo e roçava de leve em suas costas. Ele também se movimentava quase imperceptivelmente. Quando ele pôs o copo sobre o muro da varanda, comecei a cheirar e mordiscar sua nuca. Ele se arrepiava e gemia... Cheguei ao seu ouvido, mordi de leve o lóbulo e sussurrei:
– Posso entrar? – a cabeça da minha pica a roçar-lhe a entrada do cu.
– Precisa ser com cuidado...
Então fui me abaixando, passeando minha língua pela sua coluna vertebral. Ele se remexia. Ao chegar à bunda, separei as nádegas com as mãos, expondo completamente o furinho e comecei a chupar, a passar a minha língua e empurrando-a até onde alcançava. Josuel gemia gostoso e rebolava a bunda na minha cara.
Quando julguei devidamente lubrificado, fui me levantando, aprumei minha pica naquele buraco e fui entrando. A princípio houve certa resistência, mas redobrei meus carinhos, lambia-lhe o pescoço, enquanto ele se arrepiava e se remexia, e eu aproveitava para ir ganhando terreno. Em pouco tempo estava completamente dentro dele. Comecei a estocar com carinho, enquanto alisava-lhe a rola, também rígida. Quando sentia que poderíamos gozar, eu dava um tempo...
Retirei-me dele e o convidei para entrarmos. Guiei-o puxando-o pelo pau duro, entramos no quarto e nos jogamos na cama. Beijamo-nos com avidez, enquanto nossos corpos, elétricos, roçavam-se com furor. Em determinado momento, senti sua pica perto da minha boca e pude, mais uma vez, experimentar aquela vara deliciosa. Mamei com gosto, até senti-la pronta para me comer.
Então virei-me e me ofereci àquele deus da natureza. Senti sua pica explorando minha bunda e entrando no meu cu. Não foi com o carinho e no ritmo tranquilo com que lhe penetrei – e ainda bem que meu cu já se encontrava elástico e lubrificado o bastante para receber mastros até maiores e mais grossos, de forma que pude sentir todo o prazer do mundo, enquanto ele me socava e me dizia um monte de safadezinhas boas no ouvido.
Até que sua pica engrossou, junto com a voz, que virou grunhidos lancinantes, e enquanto eu sentia jatos líquidos dentro de mim, ele mordia meu pescoço e rugia obscenidades. Meu macho gozava feliz. Que loucura gostosa!
Josuel retirou-se do meu cu, arfando de cansado, deitou-se ao meu lado, segurando minha mão, entrelaçando os dedos, como um casalzinho de namorados. Achei tão fofo! Com a outra mão, acariciava meu cacete duríssimo. Logo ele se recuperou e aproximando-se, recolheu minha pica com sua boca, passando a chupá-la com avidez. Eu estava a ponto de esporrar, e parece que ele pressentiu isso, pois largou-a e se pôs por cima de mim, aprumando minha pica no seu cu – e foi sentando, bem devagar.
Como já estava arreganhado pela penetração anterior, ele logo começou a cavalgar sobre mim. Os músculos das coxas apareciam em relevo, mostrando o esforço do corpo subindo e descendo. Sua rola, ainda semidura, balançava-se a minha frente, enchendo-me de mais tesão, enquanto ele subia e descia o cu no meu pau.
Senti que iria gozar. Devo ter feito uma cara muito safada, pois ele deu uma acelerada nos movimentos, depois parou, com a minha rola toda enterrada no seu cu, e passou a rebolar sensualmente. Eu não sei onde aquele caipira conseguira desenvolver tantas técnicas sexuais assim – nem eu estava interessado em descobrir isso agora, que sentia os raios do gozo se aproximando e meu vulcão acabou por explodir em seu interior, uma vez, outra vez e outras. Meu corpo se contorcia freneticamente e sem controle. Os jatos de porra jorravam em profusão de minha pica e cobriam minha mão, enquanto eu urrava de tesão. Aos últimos suspiros ejetados de minha rola, minha respiração apressada, meu coração descompassado, fechei os olhos imaginando como teria sido maravilhoso se Josuel tivesse vindo...